Até lhes partir os dentes.
Pode parecer excessivamente
agressivo, mas é a expressão que me veio à cabeça no final do jogo. Não no
sentido literal da expressão e muito menos em jeito de resposta aos impropérios
que mais uma vez se ouviram ao FC Porto no D. Afonso Henriques. Isso já nem
vale a pena. A estupidez não precisa de descrição, muito menos de publicidade.
É que este Vitória de Guimarães
entrou contra o FC Porto com o dorso arqueado, pêlo eriçado, pupilas dilatadas,
espumando da boca, mostrando os dentes e com uma vontade raivosa de ferrar.
Direi até, com uma vontade incontrolada de parar o FC Porto. Parece que esse
desiderato dá acesso a algum prémio que vai para lá do sucesso desportivo, tal
a quantidade de equipas que entram nos jogos contra o FC Porto desta forma. Uma
voracidade por canelas bem superior à voracidade pela bola.
Mas ontem, o FC Porto vestiu a
farda número um. Abordou o jogo de forma perfeita. Tacticamente sublime,
tecnicamente inatingível para este Vitória de Guimarães e emocionalmente focado
na vitória e não no Vitória. A cada lance de perigo eminente e, sobretudo, a
cada golo, era mais um dente que se partia na boca espumante do adversário.
Quatro golos, quatro caninos a voar. Partidos não ao soco, mas com uma
demonstração de alto gabarito de ciência dentária aplicada ao mundo da bola.
Sempre sem anestesia e sempre sem sangramento. Talento demasiado.
A vontade de ferrar persistiu até
ao fim, sublinhado pelas palmas finais do público caseiro, mas uma boca
desdentada já não serve para ferrar. É este o mérito enorme do FC Porto de
ontem. Não se perdeu na agressividade alheia, meteu muito futebol em campo e
vergou o adversário à impotência. Impotentes em parar o FC Porto e incapazes de
morder.
Vítor Pereira introduz uma única
alteração no onze inicial. A lesão de Defour abre a porta da titularidade a
Izmaylov. É uma alteração que dá ao FC Porto maior capacidade de controlo de
jogo a meio campo. O futebol escorregadio de Izmaylov, naquele jeito de jogador
que está ali e nem parece que vá fazer grande coisa, mas depois faz, ajudou a
rendilhar ainda mais o futebol a meio campo do FC Porto. A incerteza dos
movimentos interiores e exteriores de Izmaylov, juntamente com um meio campo
portista em plena produtividade, fizeram com que o meio campo do Vitória de
Guimarães levasse o jogo inteiro sem perceber o que raio se passava, que nem a
bola viam. Corriam que nem doidos e entravam duro, mas a bola seguia, de pé
para pé, sempre uns bons decímetros à frente dos esforços raivosos do meio
campo do Vitória. E quando, finalmente, o Vitória de Guimarães encontrava a
bola, Fernando ganhava 5 metros de altura e outros tantos de largura. Sem
espaço e com pressão alta do meio campo portista, o Vitória de Guimarães era
forçado a jogar directo para o pinheiro Guineense que tinha plantado lá na
frente.
O FC Porto volta a ter uma
entrada poderosa no jogo, varrendo logo o Vitória de Guimarães do meio campo e
não dando hipóteses ao adversário de ousar construir o ataque. É um bom hábito
que se vem revelando nos últimos jogos.
Logo aos três minutos, fica o
primeiro aviso. Livre muito bem cobrado por Moutinho no flanco direito, com um
cruzamento tenso, mas Mangala e Lucho, isolados e sem marcação, ao segundo
poste, ficam a milímetros de desviar para golo. Ao minuto 7, grande jogada do
meio campo do FC Porto e desmarcação perfeita de Lucho, mas o lance é
interrompido pela marcação de fora de jogo. Erro crasso do auxiliar, que na
primeira parte assinalou, erradamente, mais dois fora de jogo. Um hábito que
também se perpétua nos últimos jogos.
Ao minuto 11, Jackson é lançado
no flanco esquerdo, entra na área, mas o ângulo de remate é reduzido e o perigo
passa. Começa aqui a avalancha que leva ao primeiro golo. Dois minutos depois,
Varela é lançado na direita, tabela com Lucho e remata forte e colocado para
defesa apertada de Douglas para canto. A ameaça adensa-se e do canto, cobrado
por Moutinho, surge o golo. Cruzamento tenso de Moutinho para o coração da área
e Mangala, qual guindaste (isso mesmo!), totalmente suspenso no ar e vários
palmos acima do seu adversário, roda no ar para cabecear ao ângulo contrário! É
um golo que não cansa ver. É uma brutidade pelo desempenho atlético e técnico.
O Vitória de Guimarães tenta
aumentar ainda mais os índices de agressividade, mas é o FC Porto que continua
a apertar o ferrolho no aspecto táctico e técnico do jogo. Aos 17 minutos, mais
um desmarcação de Jackson e mais um fora de jogo mal assinalado. Dois minutos
depois, Izmaylov rebenta a linha defensiva do Vitória de Guimarães com um passe
magistral para a diagonal de Jackson (miraculosamente, não foi assinalado fora
de jogo!). Jackson avança sobre a área vimaranense descaído para a esquerda do
ataque e remata em arco, mas Douglas responde em grande altura e desvia para
canto.
Ao minuto 29, Jackson volta a rondar
a baliza a baliza de Douglas. É servido por Lucho, mas o remate sai fraco. Ao
minuto 37, nova investida de Jackson, mas Douglas torna a desviar o remate para
canto. Este “carteiro” tocou três vezes, chegava a hora de distribuir postais.
Do canto, sai o primeiro postal ilustrado. Moutinho volta a cobrar tenso e
Jackson é avassalador para Freire e Douglas. Embalado, antecipando-se à
marcação, cabeceando de baixo para cima e colocando rente ao poste, Jackson
fuzila a baliza do Vitória de Guimarães. Mais um golaço e mais uma demonstração
de qualidade insuperável para o Vitória de Guimarães.
A primeira parte estava arrumada.
Assim como o Vitória de Guimarães, embora ainda houvessem alguns dentes a
extrair. Como fez questão de mostrar Barrientos a Moutinho, numa agressão não
sancionada com vermelho directo e já para lá da linha de fundo.
A segunda parte é um decalque da
primeira, embora mais sórdida por parte do FC Porto. A qualidade de jogo foi
ainda mais transbordante, o que permitiu ao FC Porto dar-se ao luxo de testar
um novo sistema de jogo nos minutos finais em Guimarães!
O Vitória de Guimarães ainda
tenta dar algum sinal de vida no início da segunda parte, mas o pulso estava
fraco e nem perigo causou. Aos 51 minutos, o FC Porto revela sua estratégia
para a segunda parte: continuar a dominar a meio campo e lançar-se perigo no
ataque, sobretudo por jogo flanqueado. O FC Porto recupera a bola a meio campo,
Varela serve Danilo, mas o lateral não é incisivo e o lance perde-se.
Ao minuto 56 salta mais um canino
ao Vitória de Guimarães. É uma jogada espantosa. Fernando recupera a bola,
avança sobre o meio campo do Vitória de Guimarães, vence a linha de meio campo,
encosta no meio campo defensivo vimaranense e mete um passe picado vertical
para a desmarcação de Jackson (por favor!!! Mostrem isto aos meninos da nossa
formação! Como aguentar uma marcação, como rodar e arrancar no momento certo e como
abrir a linha de passe! É uma aula sobre futebol em 3 segundos!).
Tamanha é a
oferta, que Jackson não podia desperdiçar. Encara Douglas e com toda a calma
atira a contar. Há um pormenor delicioso neste golo. A bola picada por Fernando
ao bater no chão recua devido ao efeito da rotação que a bola leva. Jackson,
num primeiro instante, é surpreendido (até trava ligeiramente o seu movimento),
mas depois o seu pé é como uma colher que vai buscar a bola atrás, para a meter
perfeita para o remate na próxima passada.
Só este detalhe define a excelência
do ponta de lança que temos.
Como o 3-0 o Vitória de Guimarães
desespera. Primeiro, os adeptos. Para o banco do FC Porto chovem objectos e
Acácio Valentim é atingido perto da vista. Para lá dos petardos e das cadeiras
eternamente voadoras em Guimarães, espera-se mão pesada da liga. Haverá
coragem?
Depois, na equipa técnica, o
desespero é igualmente galopante, sobretudo perante a qualidade transbordante
do FC Porto. Rui Vitória, apercebe-se, por fim, que o meio campo do Vitória de
Guimarães não tem unhas para este FC Porto, por mais que a equipa corra atrás
das canelas portistas. Decide retirar Barrientos do bolso de Fernando e colocar
Crivellaro. O destino de Crivellaro foi o mesmo, já se sabia. A segunda
substituição é miserável. Retira Alex, recua Ricardo para lateral e coloca
André em campo para correr atrás dos criativos do FC Porto. O Vitória de
Guimarães abdica de tentar buscar um golo e reforça a táctica mais vista contra
o FC Porto: o autocarro.
É chegada a vez de Vítor Pereira
mexer no jogo. Com o 3-0 no marcador e perante o abdicar do Vitória de
Guimarães de chegar ao golo, mas não às canelas portistas, cabia rodar plantel.
Protege Izmaylov e Lucho, dando uma oportunidade a Sebá e Castro. O FC Porto
ganha nova ânimo e atira-se ao último canino que restava na boca adversária.
Aos 73 minutos, o FC Porto chega
ao quarto golo. Jogada construída no flanco esquerdo, entre Varela e Alex
Sandro. O lateral portista a transportar a bola para o ataque e a libertar no
momento certo para a entrada de Varela no flanco esquerdo. Em dia de
aniversário, Varela dá como prenda um “nó” daqueles a Tiago Rodrigues, corta
para dentro e centra na perfeição para cabeça de Jackson. Sobre a arte da fuga
de Jackson a Freire, pouco mais há para dizer. É (re)ver o golo. Com a posição
ganha, bastou encaminhar a bola para o golo. Prémio mais que merecido, este
quarto canino. Castigo mais que justo para quem abdica do jogo.
Já com um Vitória de Guimarães totalmente
desdentado, Vítor Pereira coloca Liedson em jogo. Quando se pensava que haveria
algum descanso para Jackson, Vítor Pereira retira Moutinho. Uma oportunidade de
testar em jogo uma nova abordagem táctica: Liedson e Jackson juntos no ataque.
O FC Porto continuou produtivo e
ameaçou a mão cheia por duas vezes. Primeiro, mais um desmarcação de Jackson,
com Douglas a aguentar a queda e com o Cha-Cha-Cha a tentar servir Liedson para
a sua estreia a marcar. Liedson ainda atira, mas a bola esbarra num defesa do
Vitória de Guimarães. Depois, no minuto 80, mais uma desmarcação primorosa de
Jackson, com Paulo Oliveira a cortar no último momento. Foi por pouco!
O FC Porto sai de Guimarães com
um jogo fabuloso e uma vitória estrondosa. Pode parecer superlativo, mas o jogo
que o FC Porto fez em Guimarães foi impressionante e em todos os aspectos do
jogo. A atitude mental da equipa foi o mais impressionou. Nem por um instante
desviou o olhar da baliza do Vitória de Guimarães. Fosse por tentativa
adversária de correr atrás de tudo o que fosse azul ou por mexidas estruturais
na equipa, nunca o FC Porto deixou de ameaçar mais um golo.
É interessante ver como estas
equipas que entram com tudo frente ao FC Porto, mas frente a outra equipa,
rebolam e mostram o ventre, de patas para cima, língua de fora e rabinho a
abanar. Porque será?
Por fim, bom trabalho nas bolas
paradas ofensivas do FC Porto. Parabéns a Vítor Pereira.
Análises Individuais:
Helton – Volto a perguntar, pelo
segundo jogo consecutivo, esteve em campo? Sim, esteve. Vi-o a levar uns
encostos valentes. Porrada, portanto.
Danilo – Está bem melhor que no
início da época. No plano defensivo esteve excelente, faltou-lhe maior
capacidade de romper pelo flanco e mais acerto na hora da decisão.
Alex Sandro – Mais uma jogatana
danada. Ricardo não o fez suar e no ataque foi sempre perigoso. Tecnicamente é
um jogador soberbo. Falta-lhe um pouco mais de intensidade e é um jogador de
nível mundial.
Otamendi – Fora o pequeno lapso
no lance sobre Baldé, onde leva amarelo, fez um jogo perfeito. Senhorial.
Mangala – Um muro! Lá atrás era
tudo dele. Destaco o corte aos 40 minutos de jogo. Brutal. No ataque,
participou no ataque aéreo ao Castelo, com o primeiro golo que é um assombro.
Fernando – É um craque. Jogador
raro que tem qualidade em tudo. A assistência que faz para o terceiro golo do
FC Porto atesta bem que não é o “mau passador” que muitas vezes o tentam
pintar. Engoliu o meio campo vimaranense e ainda lançou o ataque. Um 6 moderno
e com capacidade para levar a equipa para a frente.
Moutinho – Mais uma grande
exibição. Duas assistências, com duas bolas paradas primorosamente
cobradas. Mas mais que isso, trabalho de
formiga naquele meio campo não deixou o Vitória de Guimarães entrar no jogo!
Lucho – Não esteve ao mesmo nível
que os seus colegas de sector, mas foi muito dinâmico. Revela um entrosamento
cada vez melhor com Jackson e leva a equipa para a frente.
Izmaylov – Tem aquele estilo que
parece que não sai dali grande coisa e, de repente, solta aquele passe, ou
aquela finta que tudo muda. Fez uma boa primeira parte, ajudando muito a dar
fluidez ao jogo a meio campo do FC Porto. Decaiu de produção na segunda parte,
o que era expectável pela sua condição física.
Varela – Parece que o “bom e
velho” Varela está de volta. Aquele Varela que tinha capacidade de decidir um
jogo, fazer a cabeça em água a um lateral ou distribuir jogo com preceito.
Excelente primeira parte, com muita profundidade dada ao flanco direito e no
flanco esquerdo, quando trocava com Izmaylov. Manteve o nível na segunda parte
e acaba com chave de ouro, com uma assistência para o quarto golo. O lance em
si revela o quanto Varela está melhor.
Jackson – Claro que é o melhor em
campo. Só pode. Não é injusto para Fernando, Mangala, Alex Sandro, Moutinho ou
Varela. É que os três golos que marca parecem quase um detalhe no jogo que fez.
Fernando empurra a equipa para a frente e Jackson puxa a equipa para a frente.
Um em cada ponta. É raríssimo ver um ponta de lança com tal omnipresença no
jogo da equipa. Quase como se o golo fosse mais um detalhe no seu trabalho. E é
um jogador com uma técnica assombrosa!
Castro – Boa entrada em jogo.
Manteve a fluidez no jogo. Está mais confiante e isso nota-se no seu jogo.
Sebá – Não teve o mesmo impacto
que Castro, mas não destoou da equipa.
Liedson – Quase marcava na
estreia. Percebeu ao que vem e foi interessante vê-lo em dupla com Jackson.
Análise dos Intervenientes:
Vítor Pereira:
«Foram quatro, podiam ter sido mais»
"Uma entrada muito forte no jogo, muita qualidade do princípio ao fim, com uma intensidade altíssima, circulámos a bola a toda a largura, com uma agressividade tremenda em relação à perda. Fizemos mais um bom jogo, num campo difícil, diante de uma adversário dificílimo. Foram quatro, podiam ter sido mais."
O F.C. Porto está no melhor momento?
Atingimos uma maturidade em termos de jogo com uma qualidade alta e, com a qualidade que os jogadores têm, jogam em qualquer campo, de qualquer forma. Não se vê grandes diferenças de qualidade, é uma questão de afinar.
Izmaylov foi titular, gostou do que viu?
- Claro que sim, o Izmaylov acrescenta, tem muita qualidade, trás qualidade técnica, está como peixe na água.
E Liedson?
É ganhar condição física, ligar-se com os colegas, acredito que nos vai ajudar muito.
Vai jogar mais vezes com Jackson?
Acredito que sim.
Jackson:
«Tive uma noite maravilhosa»
«Foi um bom jogo, uma partida muito completa defensiva e ofensivamente. Criámos ocasiões e tivemos sempre controlo da partida. Como avançado, quer-se sempre marcar, ajudar a equipa, a chegar à vitória. Tive uma noite maravilhosa, marcando os meus primeiros três golos num jogo em Portugal. Estou feliz. Buscámos melhorar as coisas. Liedson? Vejo muito bem, tive uma jogada em que podia ter feito o quarto golo, mas podia ter-lhe passado a bola.»
Alex:
«Não foi um bom jogo da nossa parte e foi um grande jogo do FC Porto, que abordou este desafio de forma que não é normal. Sabia que ia ser difícil e deu cem por cento. O FC Porto pressionou muito alto, nós não conseguimos sair. O FC Porto venceu justamente. O Vitória está de parabéns pelo que trabalhou, prova disso é o aplauso final dos adeptos. Como estava a dizer, temos de aprender e ninguém aprende sem bater com a cabeça na parede. Isto não vai mexer com a equipa. O Porto está para o campeonato português como o Barcelona está para o campeonato espanhol.»
Ficha do Jogo:
V. Guimarães-FC Porto, 0-4
Liga, 17.ª jornada
2 de Fevereiro de 2013
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Assistência: 17.244 espectadores
Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Cristóvão Moniz e Sérgio Serrão
Quarto árbitro: Pedro Campos
V. GUIMARÃES: Douglas; Alex, Freire, Paulo Oliveira e Addy; Tiago Rodrigues e Siaka Bamba; Ricardo, Barrientos e Marco Matias; Amido Baldé
Substituições: Barrientos por Crivellaro (61m), Alex por André (61m) e Ricardo por Machis (80m)
Não utilizados: André Pereira, João Ribeiro, Jona e Josué
Treinador: Rui Vitória
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson e Izmaylov
Substituições: Lucho por Castro (70m) e Izmaylov por Sebá (70m) e João Moutinho por Liedson (76m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Abdoulaye e Tozé
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-2
Golos: Mangala (14m) e Jackson (36m, 56m e 72m)
Cartão amarelo: Varela (9m), Alex (35m), Barrientos (40m), Otamendi (65m)
Por: Breogán
6 comentários:
4-0 (ou seja, 0-4 porque foi em casa do Guimarães): Grande vitória, num concludente resultado de quatro golos sem resposta! Triunfo expressivo, este, num campo difícil, onde todos nós Portistas temíamos dificuldades e os adversários estavam esperançosos num desaire da nossa equipa… O que dá maior alegria e nos enche de satisfação.
Efetivamente a nossa equipa está a praticar um futebol atraente e frutuoso, curiosamente num período em que estamos sem alguns titulares, estando ausentes por lesão valores como James e Defour, mais o Atsu por estar na prova africana de seleções, e a equipa continua a dar boa resposta. Algo que acrescenta pontos por assim colocar mais pressão no clube do regime…
Outro aspeto importante a salientar é a veia goleadora da equipa e a marca alcançada por Jackson Martínez, autor de mais três golos, que com isso se distancia mais na lista dos goleadores. Lá terá a Liga e os jornais do regime de atribuir mais golos fantasmas, ou auto-golos de defesas, ao avançado do Benfica… para que a diferença não seja ainda maior e eventualmente tentem como quando, há algumas épocas atrás, prejudicaram o Falcao, tal como numa época ainda mais recuada tiraram o trofeu de goleador ao Domingos por essas manobras…
Um caso ainda de referir é o que se passa com as arbitragens, pois que neste jogo foram cortadas mais três jogadas de ataque e possível golo, perante três foras de jogo mal assinalados. O que tem sido uma constante, tal como quando com erros desses nos roubaram a possibilidade de vencermos na casa do clube do regime, vulgo luz apagada, recentemente. O que comprova que o F C Porto tem de ter uma equipa muitíssimo superior aos outros, para superar tudo, como está a acontecer, quando a nossa equipa joga à altura da estatura do clube e da própria equipa.
Para continuar… ok !!!
http://memoriaporto.blogspot.pt/
Foi um passeio à PORTO!! No entanto continuo "chateado" com o mister, penso que depois de 3 convocatórias onde incluiu o Tozé, poderia ter-lo utilizado pois já o vem merecendo. Mas pronto, nisto ele ainda fica aquém das expectativas...
TH
O VP como todos os treinadores só tem direito a 3 substituições...
Grande jogo.
Daqui para a frente só tenho sobretudo receio das arbitragens.
Aquele fiscal de linha na 1ªparte...
Venha daí o comentário ao jogo.
Vítor Pereira esta acrescentar um novo estilo de jogo do F.C.Porto, eu sempre tive paciência com ele, na época ele ainda estava a firmar se na equipa e sem falar que tinham jogadores indisciplinados...este que vemos e' o Vítor Pereira que o nosso Presidente vê e viu!
Mesmo com sono, com estes jogos a malta perdi o sono...e' tão agradável ver os jogos, ate sorris por uma finta e outra.
Realmente o F.C.PORTO esta para o campeonato Português o que o Barcelona esta para o Espanhol...
O Porto está para o campeonato português, como o Barcelona está para o espanhol...
Pena que os fiscais de linha não estejam para o campeonato portugu~es o que os fiscais-de-linha espanhois estão para o deles!!!!
que jogatana.
comentário ao jogo perfeito.
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