domingo, 30 de setembro de 2012

Segunda Liga: FC Porto B 1 - 1 Penafiel: E o enguiço não quebra



Na manhã deste domingo jogou-se mais uma jornada no Estádio Municipal Jorge Sampaio, casa do FC Porto B, que culminou com mais um empate do FC Porto "B".




O jogo terminou empatado a a uma bola perante num jogo em que a igualdade acabou por ser o resultado mais justo, no entanto é de frisar que assistimos a um encontro com pouca qualidade, muito faltoso e poucas situações de finalização tanto de um lado como do outro, valendo o golo obtido pelo médio Sérgio Oliveira, um golaço de encher qualquer estádio.



Foi um onze cheio de novidades que o FC Porto teve hoje no ínicio da partida, jogando com seis jogadores da equipa principal (entre eles o Iturbe), contudo nem isso foi suficiente para levar a melhor sobre o adversário, que assumiu uma postura mais de contensão e apesar de ser uma equipa que gosta de ter posse e assumir o jogo, optou por baixar o seu bloco e assim a equipa deriense optou por um comportamento expectante perante uns  dragões tiveram mais bola.

Acima de tudo faltou objectividade à equipa da casa no último terço e neste aspecto quer Kelvin ou Iturbe nunca conseguiram expandir todo o seu futebol, faltando velocidade sobre as alas de forma a desequilibrar o reduto contrário.

O Penafiel acabou por apresentar o onze previsível, registando somente uma novidade na equipa inicial, neste caso a troca de ponta de lança, entrando Mbala para o lugar de Romeu Torres.

A turma visitante foi a primeira chegar ao golo, num tento precedido de fora de jogo logo um lance irregular apontado por Mbala, correspondendo de cabeça a um cruzamento na direita por parte de Diogo Viana. 

O FC Porto "B" sentiu sempre dificuldades em reagir e exceptuando um cabeceamento do Abdoulaye na cobrança de um canto, não se viu a nossa equipa a criar perigo e o Penafiel apesar de menor fulgor ofensivo teve três oportunidades, nas quais Fabiano interceptou da melhor maneira.

Ainda não foi desta que o FC Porto venceu no seu reduto e mais do que isso, preocupa a perfomance apresentada ao longo dos 90 minutos e falta de ligação existente entre sectores. 

Continua existir muito trabalho pela frente a ser efectuado, no entanto não tenho dúvidas que o futuro será risonho e será importante continuar existir este contributo por parte de atletas da equipa principal. 


ANÁLISES INDIVIDUAIS:


Fabiano - Acabou por ser determinante na conquista do empate, efectuou três excelentes intervenções.

David Bruno - Nunca se conseguiu impor sobre o flanco direito, tendo algumas dificuldades na defesa e não deu profundidade no apoio ao ataque. Ia marcando um auto-golo na parte final.

Abdoulaye - Exibição ao nível do que tem feito ao serviço da equipa "B".

Mangala - Defensivamente cumpriu quase na perfeição, mas nos passes longos esteve muito mal.

Quiño - Um ou outro bom rasgo individual, mas esperava mais.

Mikel - Sacrificado ainda durante o primeiro tempo em virtude da desvantagem no marcador.

Pedro Moreira - Neste jogo envergou a braçadeira de capitão e acabou por realizar uma boa exibição em termos tácticos,apesar de não conseguindo pegar no jogo nos momentos de transição ou construção de ataque.

Tozé - Um pouco à imagem de Pedro Moreira nos momentos de posse de bola.

Kelvin - Quando tentou explorar situações individuais as coisas não correram bem. Exibição bastante apagada.

Dellatorre - Sem apoio, teve que baixar inúmeras vezes no terreno.

Iturbe - Grande expectativa em seu redor, mas esteve uns furos abaixo do que pode e deve produzir. Registo um bom remate no primeiro tempo para uma boa defesa de Coelho, mas depois disso praticamente as suas acções foram nulas.

Sérgio Oliveira - Marcou certamente o golo da jornada! É pena a sua tamanha irregularidade.


Vion - Sentiu as mesmas dificuldades que o Dellatorre.

Fábio Martins - Última cartada lançada pelo técnico Rui Gomes e sem qualquer efeito prático.


Ficha do Jogo:

FC Porto-Penafiel, 1-1
Segunda Liga, 8.ª jornada
Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)
Assistentes: Alexandre freitas, Bruno Rodrigues
4.º árbitro: André Dias

FC PORTO: Fabiano; David Bruno, Abdoulaye, Mangala, Quiñones; Mikel, Pedro Moreira; Tozé, Iturbe, Kelvin e Dellatorre.
Substituições: Mikel por Sérgio Oliveira (35m), Dellatorre por Vion (64m), Tozé por Fábio Martins (82m).
Não utilizados: Elói, Tiago Ferreira, Edu e Frederic.
Treinador: Rui Gomes


PENAFIEL: Coelho, Gabriel, Fábio Ervões, Leomar, Joel, Ferreira, Robson, Aldair, Rafa, Diogo Viana e Mbala. 

Substituições: Diogo Viana por Pedro Coronas (73m), Ferreira por Sérgio Organista (85m), Robson por Pedro Santos (87m).
Não utilizados: Nuno Santos, Pedrinha, Elísio e Romeu Torres.
Treinador: Miguel Leal

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Mbala (12m), Sérgio Oliveira (76m)
Amarelos: Joel (32m), Rafa (35m), Pedro Moreira (39m), Abdoulaye (45m), Aldair (59m e 69m), Tozé (67m), Fábio Ervões (72m), Sérgio Oliveira (83m)
Vermelho: Aldair (69m)




Por: Dragão Orgulhoso

Rio Ave 2 - 2 FC Porto - O Cabresto



Um cabresto que custou mais dois pontos. 


O FC Porto é uma equipa submetida a um cabresto espinhense que tolhe o potencial da equipa. Uma canga táctica de quem vive amarrado a um futebol menor, de quem tem medo da sua própria equipa e do seu potencial. Desengane-se quem pense que o FC Porto perdeu 2 pontos ontem à noite. Não foi ontem que o processo começou. Foi logo na ressaca da vitória doméstica frente ao Beira-Mar, com exibição de gala de um 10. 



Enquanto o mundo portista (e para lá dele!) ainda saboreava o aroma do futebol criativo após uma noite com quatro golos, Vítor Pereira aplica a canga espinhense sobre a equipa, logo na conferência de imprensa após o jogo. Alto e bom som. James a 10? Vítor Pereira é taxativo: “Se virem quando joga como extremo, ele está grande parte do seu tempo ao centro. É claro para mim que, jogando com ele a 10 e apenas dois médios, perdemos consistência. Haverá jogos em que precisaremos disso, mas não estou muito inclinado a mexer no miolo e satisfazer aqueles que acham que o James, jogando a 10, é muito mais jogador.



A dinâmica do meio está muito bem assimilada e dá-me gosto de ver o meio-campo assim.”. Onde Sir Bobby Robson chorava um por passe preciso, onde 90% dos bons treinadores davam couro e cabelo para ter magia, Vítor Pereira refuta, nega, exclui e diaboliza! Não está aqui para satisfazer vontades de ignorantes que acham que James é mais jogador a 10. Pobres diabos!, era mais o que faltava. Assim mesmo, na cara e 10 minutos depois de ganhar um jogo por 4-0 muito à custa de tal medonha invenção.

Não admira, pois, que a primeira coisa a anunciar após a vitória do FC Porto frente ao Beira-Mar fosse o retorno ao garrote táctico no futebol ofensivo do FC Porto. Mas não se ficou por aqui! Na conferência de imprensa de antevisão do jogo em Vila do Conde, Vítor Pereira vai mais longe: “James não pode ter liberdade total porque da liberdade total vem a desorganização. Quero uma equipa com bom jogo, jogo atractivo mas equilibrado. O James, jogando por dentro ou por fora, acrescenta-nos sempre qualidade.”. É aqui que se percebe a raiz do seu gravíssimo problema. Para Vítor Pereira, James no centro é desorganização. Não no adversário, mas na sua própria equipa!!! Tal declaração é, para mim, uma total INCOMPATIBILIDADE com o cargo de treinador do FC Porto. Que o treinador do Espinho o afirme, lamento, mas aceito. Aceito que alguém que vive imerso num futebol menor, mais musculado que refinado, tenha manifesta má vontade em libertar a sua equipa.

 Ser o treinador do FC Porto a vir a terreiro recusar ser a espora que atiça o potencial do FC Porto, mas querer ser o freio nos dentes que trava o ímpeto é surreal!

Segue-se uma convocatória onde ratifica tudo o que havia declarado. Sabendo que a força do futebol do Rio Ave está nos flancos, Vítor Pereira leva ao estádio dos Arcos dois extremos - Varela e Atsu – sublinhando a opção de devolver James ao cabresto do flanco. Assim sim!, a equipa fica organizada. Assim sim!, ficamos com um 4-3-3 perfeitamente funcionante, com dois “rompedores” nos flancos e um “alimentador” do futebol ofensivo pelo centro. Se bem pensou, melhor fez. O 11 inicial em Vila do Conde é o culminar do processo iniciado após o apito final frente ao Beira-Mar. Cabresto em James e canga na equipa.

O jogo foi o reflexo das opções de Vítor Pereira. O Rio Ave, assustado com os 4 golos que levou em Braga, entra receoso do FC Porto. Mesmo deste FC Porto com o jugo no cachaço. O FC Porto tem o domínio da partida, mais reverencialmente consentido que conquistado. O primeiro lance de perigo até é do Rio Ave, aos 15 minutos de jogo, com João Tomás de cabeça a obrigar Helton a defender. O jogo arrasta-se e não há forma da equipa deitar a canga ao chão. 





Aos 21 minutos Lucho mata um contra-ataque que poderia ser perigoso com um cruzamento transviado e Moutinho remata com algum perigo, quatro minutos depois. É isto o futebol organizado de Vítor Pereira. Até que chega o minuto 34. James é liberto do seu cabresto e vem cobrar um livre frontal. A execução é tremenda, mas Oblak vai buscar a bola quando toda a gente já gritava golo, mas, felizmente, na recarga Miguel Lopes faz justiça à cobrança superior de James e dá vantagem ao FC Porto. 




Só com vantagem no marcador e com o Rio Ave obrigado a entrar no jogo é que o FC Porto conseguiu jogar melhor. Os últimos 10 minutos da primeira parte foram os mais suportáveis. Nos últimos dois minutos da primeira parte o FC Porto consegue duas oportunidades. A primeira, por um rasgo de Atsu com James a desperdiçar, para depois, Miguel Lopes cruzar com perigo para a área e ninguém a conseguir corresponder. E pronto. Foi este o futebol organizado e dinâmico, brilhantemente arquitectado e anotado no caderninho.

Para a segunda parte, a canga manteve-se no cachaço da equipa e o cabresto em James. Quem aproveitou foi o Rio Ave. Nada tinham a perder frente ao Espinho, digo, frente ao FC Porto. Reconheço, aqui, a honestidade da equipa do Rio Ave. Entre o recomeço da segunda parte e o minuto 55 deixa três sérios avisos ao FC Porto. Primeiro, num fora-de-jogo mal assinalado a João Tomás. Depois, é Tarantini a rematar ligeiramente ao lado. Por fim, Edimar, sem oposição, sobe pelo flanco até às proximidades da pequena área do FC Porto e cruza rasteiro. Por muito pouco Tarantini não chega para a emenda. A cavalgada de Edimar não é fruto do acaso. É o castigo justo à pseudo-organização táctica de Vítor Pereira. Quando um lateral ofensivo como Edimar não tem um extremo com que se preocupar, porque passa a vida a tentar fugir para onde devia jogar, é abrir um corredor à folia Vilacondense.

Não foi por falta de aviso, de facto. Aliás, Vítor Pereira responde (quase) logo. Ainda fica 10 minutos a cozinhar em lume brando, quase como quem ainda tenta ver se a maré passa. Mas o Rio Ave já tinha perdido o “respeito” à organização táctica de Vítor Pereira. A resposta de Vítor Pereira é lastimável. Tira Atsu e mete Varela. Não muda nada, mas podia ser que Varela entrasse mais inspirado que Atsu. Lucho não é o farol de Alexandria como é James no futebol ofensivo do FC Porto pelo centro, mas é uma luz de navegação. O que faz Vítor Pereira é deixar a equipa às escuras na saída para o ataque. Cega. Tirar Lucho e meter Fernando, com um 0-1 tremido no placar, um Rio Ave já sem respeito e com 25 minutos ainda pela frente, é medonho! É condenar a equipa ao pontapé para frente. Ao “chuta lá para a frente, pode ser que alguém a apanhe!”. Quanto mais o Vítor Pereira acabrunhava a equipa, mais Nuno agradecia e desmultiplicava o Rio Ave para frente. À substituição espinhense de Vítor Pereira, que se limitou a trocar de canga para uma ainda mais pesada, Nuno mexe no seu meio campo, devolve o seu melhor médio ao centro e mete um extremo em campo.

James ainda tenta salvar a mão de quem lhe põe o cabresto. Soltando-se das suas amarras, vem ao centro e tenta mostrar a Vítor Pereira que é ali! Pena foi que a barra da baliza dos Arcos tenha negado o seu intento. Será que Vítor Pereira tomou semelhante arrojo como uma clara e intolerável tentativa de destabilização da sua organização?

O Rio Ave crescia e o FC Porto definhava. Já estava mau, mas em breve seria pior. Maicon num desleixo intolerável perde para Tarantini. Este entra na área, desfaz-se de Defour como se nada fosse e iguala a partida. Não nos tinha já avisado?!





A resposta do FC Porto é o desespero de Vítor Pereira. De repente cai em si. Afinal isto é o FC Porto, mesmo de roxo funerário! Olha para o banco e percebe que se esqueceu de um extremo no Porto. Não tem forma ou maneira de devolver James a 10? Não tem? Tem! Bastava meter Danilo num flanco e derivar James para o centro. Mas Vítor Pereira não é treinador para isso, nem daqui a 100 anos! O seu tractor, à espinho, só tem duas velocidades: ou tudo para frente, ou tudo para trás. 





Mais que duas mudanças é uma confusão inexpugnável. Como qualquer treinador básico a treinar um grande, pensa que o pior que lhe pode acontecer é ser acusado de não ter tentado ir buscar a vitória. Vai daí, salta Kléber para jogo e sai Defour. Reorganizar? Reagrupar? Voltar a ganhar o meio campo? Criar jogo para ter oportunidades? Quem tem tempo para isso! Em frente, à carga! Para cima deles! Tudo lá para frente! Chutem isso lá para a frente!

Resultado deste desespero? O 2-1 para o Rio Ave! Com mais um brinde e sem oposição, Tarantini inspirado mete na gaveta de Helton. É aqui que entra o assomo de honestidade de Vítor Pereira no final do jogo. O que aconteceu? “Isso queria eu saber o que é que aconteceu! Gostava de saber porquê que a equipa não entrou…”. Também gostaria muito que soubesses, mas não sabes. Não sabes, nem vais saber. Nunca! É um filme já visto.

O que restava ao FC Porto? Revolta. Coração. Dignidade. Nuno não cabia em si de felicidade com a vantagem. Para quem tinha sido sovado em Braga, isto era um sonho. Começa a ter medo de perder tão preciosa vantagem e começa a pensar “à Vítor Pereira”. À medida que Nuno recua o Rio Ave, o FC Porto ganha espaço para respirar. Jackson mandou à fava a táctica e o isolamento a quem foi condenado pela canga aplicada à equipa. Tentou, primeiro, num remate de longe descaído para o flanco, depois, fez o golo do empate após centro de Miguel Lopes (o flanqueador dada a ausência de Varela) e ainda foi a tempo de tirar a reviravolta da cabeça de Kléber.

Nos jogos fora, somam-se dois empates e uma vitória por 2-3.

Não haverá mudanças. Ainda para mais, com o respaldo do título do ano passado. Mas há um problema. E tem nome. Isto é um FC Porto com canga. Que pesa um brutalidade no nosso pescoço e que nos puxa para a mediocridade de um futebol menor, onde os Rio Aves e Gil Vicentes desta vida, se organizados e ousados, podem causar-nos mossa.

Não há quem deite a canga ao chão? Não há quem tire o cabresto a James?

Maldito espinho cravado no FC Porto!

Para quem disse que não ia ser anjinho, não podia ser mais papudo. Então um penalti daqueles passa sem um reparo? Não se diz nada?

Como se não bastasse, ainda tivemos um árbitro vista grossa. Será que este foi tomar café ao estabelecimento do Devesa Neto?




Análises Individuais:

Helton – Sem hipóteses nos golos. Tentou comandar desde o seu posto.

Miguel Lopes – É possível dizer que jogou mal com um golo marcado e uma assistência? Ofensivamente, esteve muito bem. Defensivamente, voltou a revelar uma irritante inconstância. Das duas uma, ou quer afirmar-se e mete o aço que metia a defender quando jogava no Braga, ou não pense que é só a atacar que vai bater Danilo aos pontos. Uma coisa é certa, é injusto crucificar laterais quando não têm extremos que auxiliem ou que puxem jogo pelo flanco. Muito menos o é, quando há um 6 de remendo que tenta fazer pela vida.

Alex Sandro – Fez um jogo mais consistente que Miguel Lopes mas com menos pontos áureos. Está a ficar um excelente lateral, infelizmente, sem acompanhamento pelo seu flanco, na maior parte do tempo. Hoje revelou uma tremideira resultante do engasganço da equipa.

Maicon – É imperdoável perder a bola para Tarantini daquela forma. É uma nódoa que não sai, por mais que se lave. Para um central do seu nível é uma vergonha. Que faça o seu exame de consciência e que jamais se repita uma coisa daquelas. Não interessa se o público assobia uma bola para o mato. Não sabem para mais. Aquilo é que não!

Otamendi – Foi um jogo à Otamendi e um jogo para Otamendi. Com a desorganização do FC Porto quem iria sobressair seria o rei do carrinho e do corte louco no limite. Foi um jogo à Otamendi, porque por cada grande corte na loucura do momento, dava uma bola de graça a alguém. Só para Tarantini foram duas ofertas. Uma deu golo, o segundo golo, a outra passou perto. Uma montanha russa exibicional. Ora nos píncaros, ora nos fundos, tudo separado por rampas abissais.

Defour – Não é um 6. Já se sabia. Ontem provou-se, uma vez mais. Quando não há Fernando, que remédio há? Mas quando há, não vale a pena invocar pastilhas, chicletes, gomas e afins. Bem sei que o FC Porto sofre os dois golos com Fernando em campo e a 6. Mas isso deveu-se à brilhante organização, à espinho, de Vítor Pereira para defender o 0-1 a 25 minutos do fim. Defour não tem capacidade para empurrar o meio campo do FC Porto para a frente. Viu-se essa incapacidade na primeira parte. Como não tem o raio de acção de um 6. Não varre de flanco a flanco. Patética a forma como Tarantini o enxota no lance do primeiro golo.

Moutinho – Um jogo bem abaixo das suas capacidades. O arranque de temporada está a ser bem morno. Tem uma desculpa, o meio campo não tem estrutura e não há extremos para darem amplitude à equipa. Mas está bem longe do que sabe.

Lucho – Esforça-se para ser a luz criativa da equipa e tenta não atrapalhar James quando este aparece no meio. No meio de todo este processo o futebol de Lucho perde-se. Não estava a ser um jogador inspirado, mas sem Lucho a equipa ficou cega. Vítor Pereira conseguiu apagar a frágil chama da criatividade do meio campo do FC Porto. Conseguiu tirar Lucho da equipa e não devolver James ao seu lugar! Brilhante! Bota espinho nisso!

James – Já sabia que ia levar com o cabresto. Já sabia que ia fazer mais um jogo em que não seria nem carne nem peixe. Mais um jogo em que o maior talento do futebol português foi desaproveitado. Só mais um, de muitos mais. Brilhante cobrança de um livre directo que permite a Miguel Lopes inaugurar o marcador.

Atsu – Mais um jogo a roçar o fraco, mas ainda assim, conseguiu duas arrancadas onde explanou o seu talento. Está na hora de passar o testemunho. Kelvin e Iturbe merecem uma oportunidade de mostrar serviço. Quanto a Atsu, precisa de espaço para não se perder. Continuar a insistir é queimar um talento.

Jackson – Vítima do jugo táctico que Vítor Pereira colocou na equipa. Não há ponta de lança que sobreviva a um futebol tão primário. Não há extremos, não há quem chegue a ele do meio campo, nem a equipa pressiona alto! Revoltou-se e ainda resgatou um golo.
É caso para dizer que Jackson é ponta de lança a mais para este espinho! Já podia estar a outro nível, mas o espinho não deixa.


Varela – Mais um entrada patética e inocente em campo. Fez mais Ukra, que treinou à parte durante a pré-época no Dragão, no Rio Ave que Varela no FC Porto, que até renovou! Patético!

Fernando – O jogo partiu e não foi capaz de juntar os cacos. A equipa não conseguia sair e tentava ele sair. Até pelo flanco tentou subir. Percebe-se que os jogadores querem subir de nível. Percebe-se que eles são como um motor a gritar pelo condutor meter a próxima mudança. Mas este condutor? Este quer um tractor! Ou para trás, ou para a frente!

Kléber – Entrou para o “Valha-nos Deus!”. Teve o golo na cabeça, mas Jackson tirou-lhe no último momento.


O que disseram os intervenientes:

“Fomos pouco agressivos na segunda parte”

Vítor Pereira

“Fundamentalmente depois de chegarmos à vantagem, deixamos cair um bocadinho a concentração, adormecemos um bocadinho o jogo e, nomeadamente na segunda parte, nas bolas divididas fomos pouco agressivos, não fizemos a circulação que devíamos fazer e acabamos por ser penalizados, e bem. Depois fomos atrás do prejuízo e conseguimos o empate, que é um mal menor, mas fundamentalmente pelo que produzimos nesta segunda parte não merecemos mais”.

“O que eu vi foi depois de estarmos em vantagem, uma entrada na segunda parte pouco agressiva, pouco intensa, a circular pouco a bola e a sermos penalizados. Acabamos por chegar ao 2-2, defrontamos uma boa equipa, mas fomos nós que nos colocamos à mercê do Rio Ave”.

“Pretendia voltar a ter o controlo do jogo, a ter bola, voltar a ter agressividade, porque não estávamos a ter agressividade no meio, mas não foi pelas substituições, porque o jogo já não estava a dar o que queríamos dele”.

Miguel Lopes

“Na primeira parte controlamos bem o jogo, mas na segunda parte baixamos o ritmo e isso não pode acontecer. Acordámos a tempo e evitamos a derrota, mas queríamos ganhar. Somos uma excelente equipa e um excelente grupo e isto só nos vai dar força para o próximo jogo”.


FICHA DE JOGO:

Liga, quinta jornada
29 de Setembro de 2012
Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde

Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio
Quarto árbitro: Nuno Roque

RIO AVE: Oblak; Lionn, Marcelo, Nivaldo e Edimar; Tarantini, Wires e Filipe Augusto; Braga, João Tomás e Esmael.
Substituições: Wires por Ukra (68m), Filipe Augusto por André Vilas Boas (86m) e Esmael por Vítor Gomes (90m)
Não utilizados: Ederson, Jeferson, Diego e Del Valle
Treinador: Nuno Espírito Santo

FC PORTO: Helton (cap.); Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e Lucho; James, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Lucho por Fernando (64m), Atsu por Varela (64m) e Defour por Kleber (83m)
Não utilizados: Fabiano, Danilo, Castro e Mangala
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Miguel Lopes (33m), Tarantini (78m e 85m) e Jackson Martínez (89m)
Cartão amarelo: Wires (11m), Braga (66m), Varela (69m), Tarantini (90+1m)




Por: Breogán

Andebol: FC Porto 32 - 29 ABC (Crónica)


Uma vitória arrancada a ferros!

Foi desta forma que o FC Porto levou de vencida um ABC de peito feito por 32 -29, ABC que entrou no Dragão caixa com vontade de discutir o jogo taco a taco e até ao fim.





A turma Minhota entrou em campo com grande vigor em contra-ciclo com um FC Porto adormecido, nos primeiros dez minutos concretizou apenas um golo, e a deixar o adversário ir liderando o marcador, com um jogo algo trapalhão ( Tiago Rocha faz muita falta a esta equipa), o FC Porto ia complicando o que deveria tornar fácil e a equipa de Carlos Resende ia aproveitando que as falhas defensivas quer as falhas ofensivas da equipa da casa com destaque para José Coelho.




Na segunda parte Obradovic  resolveu mudar tacticamente e o resultado surtiu os frutos pretendidos, se um pivot fixo o FC Porto materializando o contra-ataque de forma mais efectiva que na primeira metade do encontro, o que se revelaria decisivo.

Com Pedro Spinola em grande destaque a turma Azul e Branca, mostrava outros argumentos e outra assertividade, como corolário lógico da mais valia individual e da alteração táctica deu-se a reviravolta, e o acelerar do jogo que viria a ser materializado no marcador com a maior vantagem na Partida, 27-21.

Quando parecia embalada a equipa da casa voltou a adormecer e permitiu que o adversário recuperasse e ficasse apenas com uma diferença no marcador de dois tentos.

Até ao fim seria gerir o resultado, num jogo em que os corações bateram bem forte e que felizmente o susto não virou pesadelo.


Por: Rabah Madjer

Segunda Liga: FC Porto B vs Penafiel (Antevisão)




Neste domingo, o FC Porto "B" recebe o Penafiel após ter obtido o primeiro triunfo nesta competição depois de ter levado a melhor sobre a equipa secundária do Vitória de Guimarães por uma bola a zero (golo apontado pelo central Abdoulaye), tendo um adversário complicado pela frente, até porque o Penafiel possui um bom plantel e sem dúvida é uma das equipas que vão claramente lutar pelos primeiros lugares nesta Segunda Liga, ocupando actualmente a quinta posição com 13 pontos (quatro vitórias, um empate e duas derrotas).

O Penafiel tem praticado um bom futebol nesta competição, sendo que por norma o treinador Miguel Leal tem solidificado a sua equipa num 4-3-3 (meio-campo com um trinco e dois médios interiores) e nestas primeiras jornadas jogadores como Gabriel, Ferreira, Rafa, Robson (está em dúvida para este jogo contra a nossa equipa) e o Aldair (muita atenção a este extremo!) tem estado em evidência e incluindo o brasileiro Robson é de prever em termos de onze os laterais Gabriel e Joel Neves sobre a direita e esquerda respectivamente, estando à frente do guardião Coelho a dupla constituída pelo Fábio Ervões e Thiago Pereira.

Sobre o meio-campo Ferreira a ser o elemento mais recuado, estando como interiores o Robson (caso não esteja apto, o Sérgio Organista poderá ser opção), Rafa (excelente jogador). Quanto ao ataque, o irrequieto Aldair surge como indiscutível, surgindo seja no lado esquerdo ou na direita, assim como o ex-portista Diogo Viana e o ponta de lança Romeu Torres.

Quanto ao FC Porto "B", a lista de convocados não é conhecida e existe expectativa sobre utilização de jogadores oriundos da equipa principal como por exemplo Abdoulaye, Kelvin e quem sabe o internacional argentino Iturbe, o que aumentaria e de que maneira a qualidade da nossa equipa e mesmo caso não haja Iturbe, as soluções possíveis também agradam e apesar do Penafiel ter qualidade (sobretudo do meio-campo para a frente), é possível discutir os três pontos neste desafio e sem dúvida uma vitória iria dar ainda mais tranquilidade a uma equipa que precisa destes momentos de forma a subir na tabela classificativa.


Antevisão do Treinador:

“Já nos sentimos mais confortáveis”







Rui Gomes esteve esta sexta-feira perante a comunicação social para antever o encontro entre o FC Porto B e o Penafiel, da oitava jornada da Segunda Liga, um jogo agendado para as 11h00 de domingo, no Estádio de Pedroso. Para o técnico dos Dragões, a vitória da última ronda trouxe a confiança e a tranquilidade necessárias para que a equipa entre numa espiral de bons resultados.








Equilíbrio é nota predominante
“A serenidade que a vitória dá deixa-nos mais satisfeitos do que quando não ganhamos, mas, por outro lado, não nos dá garantias do que quer que seja. Cada jogo será sempre uma ‘guerra’ e sabemos que vai ser sempre bastante difícil. Há um nivelamento muito grande entre todas as equipas desta liga. Pelo menos é aquilo que eu sinto, aquilo que eu observei nestas primeiras jornadas. Não será por acaso que nós, ao longo destas sete jornadas, tivemos um jogo em que realmente perdemos de forma desnivelada, um jogo em que actuámos mais de 80 minutos com menos uma unidade e, em todos os outros, terminámos empatados ou houve uma vitória tangencial.”

Mais próximos do nível desejado
“Neste momento estamos mais tranquilos e mais alegres, bem-dispostos e confiantes, mas não temos, por isso, qualquer garantia de que o próximo jogo seja absolutamente perfeito. Temos é mais condições de nos aproximarmos daquilo que penso ser o nosso nível competitivo. Já nos sentimos mais confortáveis nesta competição.”

Triunfo em Guimarães “teve equipa”
“Termos marcado primeiro foi uma grande vantagem. Em jogos assim equilibrados isso é importante. A partir desse momento, o V. Guimarães tomou mais iniciativa, quis chegar logo ao empate e, eventualmente, à vitória e aí fomos extremamente solidários. Praticamente não consentimos oportunidades e apresentamo-nos bastante coesos e muito sólidos ao longo de todo o jogo. Não conseguimos ainda demonstrar a qualidade de jogo que queríamos mas, lá está, isso virá com o tempo e com esta confiança que os melhores resultados trarão.”

Erros são esmiuçados diariamente
“Temos identificado todos os erros que cometemos. Identificamos e analisamos, mas na realidade do momento, no contexto de jogo, por vezes não somos capazes de nos impedir de os cometer. Isso também é normal, porque temos uma equipa muito jovem e ainda um pouco imatura, mas estamos a trabalhar, a corrigir e a aprender a contornar essas situações.”

Adversário não vai trazer surpresas
“Acho que vamos ter um Penafiel à semelhança de muitas outras equipas que já defrontámos, um Penafiel a assumir uma postura de espera, com um bloco baixo, contando com o nosso erro. Vão esperar pelo momento em que possam ter uma oportunidade de transição rápida, porque têm jogadores rápidos na frente e vão querer tirar partido dessa situação e, quem sabe, de alguma impaciência da nossa parte. Nós queremos, obviamente, assumir o jogo e cometer o menor número de erros possível, sobretudo em zonas que nos comprometam, porque é precisamente disso que o nosso adversário vai estar à espera.”
(Antevisão do treinador fonte: www.fcporto.pt)


Por: Dragão Orgulhoso

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ANDEBOL: FC Porto - ABC (Antevisão)









Neste sábado o FC Porto recebe o ABC, num encontro relativo à quarta jornada do campeonato nacional da 1ª Divisão em andebol, isto após os tetracampeões terem sido derrotados na ronda anterior diante do Benfica, contando nesta altura com duas vitórias e uma derrota, tal como o ABC.






Para a terceira jornada, o ABC recebeu e venceu o Fafe por 31-24, permitindo a subida ao sexto lugar da tabela classificativa.

O lateral José Pedro Coelho acabou por ser o melhor marcador da turma bracarense com nove golos apontados, logo a seguido de Sérgio Caniço com quatro tentos.

O ABC não procedeu a muitas alterações em termos de plantel, mesmo ao nível de entradas é de registar apenas o regresso do lateral Hugo Rocha, proveniente do Sporting, regressando desta feita a um clube que bem conhece, destacando-se como um bom defensor.

Quanto ao FC Porto não poderá ainda contar com o contributo do internacional Tiago Rocha, abrindo assim caminho à utilização fixa do Daymaro Salina, que não atravessa um bom momento de forma, apesar de ser um jogador que já mostrou bons pormenores na época passada e não duvidando que seja de novo uma mais valia neste plantel. 


Por: Dragão Orgulhoso

Parabéns Campeão FC Porto por mais um Aniversário.


A paixão do capitão




Lucho Gonzalez sempre foi um jogador carismático. Logo na sua primeira época em Portugal chegou a capitão do F.C. Porto. Cedo se tornou um ídolo, quer pela sua classe em campo, quer pela sua enorme dedicação ao clube. Nunca foi atrás de frases feitas, de declarações de amor que fazem capas de jornais, mas agiu sempre com esse amor ao clube.






Na semana passada tivemos mais uma prova do caracter do nosso capitão, do seu enorme profissionalismo e dedicação ao clube que representa. Poucas horas depois de ter recebido a notícia da morte do seu pai, fez questão de entrar em campo e jogar pelo seu clube. Não só jogou, como marcou e foi dos melhores em campo, se não o melhor. Isto num jogo em que recuperou definitivamente a braçadeira de capitão, depois da saída de Hulk para o Zenit.





Mais uma prova da sua enorme dedicação ao clube que voltou em Janeiro deste ano, por vontade própria, e com o qual conquistou o seu quinto titulo português… em cinco possíveis!

Perante isto, apenas resta dizer: obrigado Capitão!

Por: Eddie the Head

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Rio Ave - FC Porto ( Antevisão)







Após a goleada sobre o Beira-Mar por 4-0, o FC Porto desloca-se este sábado  em jogo a contar para a  5ª jornada, a Vila do Conde e ao estádio dos Arcos para defrontar o Rio Ave local que se encontra na 13ª posição e que vem de uma derrota por números expressivos no terreno do SC Braga.






O jogo será ser transmitido pela Sporttv 1 às 20:30h : ( transmissão do jogo aqui).


Antevisão:

Num terreno sempre difícil, geralmente bastante ventoso, o FC Porto assume-se claramente como favorito à vitória neste jogo.

Com Fernando recuperado e Lucho de volta aos treinos após regresso do seu país natal onde se deslocou pelos motivos sobejamente conhecidos, Vítor Pereira conta com todos os habituais titulares para este jogo.

Depois da boa conta de si que o 11 que defrontou a turma de Aveiro deu, persistem duas dúvidas na equipa a apresentar inicialmente, apostará V. Pereira na mesma equipa que iniciou o jogo do Dragão ou efectuará alguma alteração?

Ora bem em meu entender e olhando a factos passados, creio existirá uma alteração na equipa, que passará pela troca de James por Lucho no centro do terreno, dando Atsu lugar a James na faixa esquerda do ataque Azul e Branco.

Estando Fernando a sair de lesão, portanto sem ritmo competitivo, aposto na manutenção de Defour na posição 6, ele que tão boa conta de si vem dando e que se constitui até uma agradável surpresa na posição.

Quanto ao Rio Ave que tem como novidade principal para esta temporada a alteração no comando técnico técnica, o carismático Carlos Brito deu lugar ao ambicioso Nuno Espírito Santo, e em relação à época passada teve como principais baixas as perdas de Atsu e kelvin, que estavam como se sabe emprestados pelo nosso clube, sendo a equipa reforçada por alguns jovens brasileiros que se apresentam como boas promessas. Mantendo-se como ambição para a temporada uma classificação na primeira metade da tabela classificativa.

A turma dos Arcos deverá apresentar-se num 4-1-2-1-2, e apostará por certo no mesmo 11 que iniciou o jogo com o Braga, com a troca de Nivaldo ( Castigado) pelo Peruano Rodriguez.

Assim na baliza jogará o Esloveno Oblak, um dos bons valores do campeonato português apesar da sua juventude, na defesa Lionn na direita e Edimar na eaquerda ocuparão as laterais, a defesa que completar-se-à no centro com o já citado Rodriguez e Marcelo.

Será o regresso do Peruano ao 11 depois de uma época praticamente em branco motivada por sucessivas lesões que culminaram com a sua dispensa do Sporting.

No meio-campo como pivot mais defensivo jogará Tarantini e como médios centro Wires e Diogo Lopes.

Como médio mais ofensivo teremos Filipe Augusto ( um jovem com bastante potencial, internacional sub21 Brasileiro).

No ataque o experiente Braga fará dupla com Ismael (um jovem promissor) numa dupla de ataque sem posições definidas e aberta no terreno de jogo.

Prognosticamos tal como dissemos de início um jogo complicado, com o Rio Ave a procurar defender bem e a sair em rápidos contra-ataques, mas nada que um FC Porto competente e ambicioso não consiga vencer.


 Antevisão do Treinador:

"É preciso provar que somos mais fortes"

Vítor Pereira antecipou esta quinta-feira a visita ao Rio Ave, onde diz ser preciso mostrar "qualidade" e "concentração" e mostrar que o FC Porto é mais forte, porque "é bom estar na frente", mas o objectivo é "aumentar a vantagem para os rivais".

Há a ideia generalizada que esta equipa pode ser melhor do que no ano passado, o que acha?

As épocas têm características diferentes, um grupo diferente, mais jovem, com mais irreverência, alegria, mas eu também pretendo fundamentalmente que seja um grupo adulto na forma como aborda todos os jogos. A mensagem clara que queremos passar aos adversário é que o FC Porto deste ano quer ser um FC Porto competente, sério, adulto na abordagem de todos os jogos.

O Rio Ave tem oscilado entre uma vitória em Alvalade e uma goleada em Braga…

Esta oscilação provavelmente tem a ver com o formar de uma equipa nova, com o transmitir de ideias novas do seu treinador. O Rio Ave no seu melhor pode criar grandes dificuldades, porque é bem organizado defensivamente e a sair em transições rápidas, o que pode criar problemas a qualquer equipa. A outra face do Rio Ave foi evidenciada neste jogo com o Braga, com algumas dificuldades ainda, sob condições de desvantagem, que eu acredito ser fruto do processo de assimilação de ideias novas.

A posição em que jogou James é uma dor de cabeça na preparação deste jogo?

James é um jogador com qualidade a jogar mais por fora ou mais por dento. O que ele tem da parte do seu treinador é liberdade que lhe permita potenciar todas as suas qualidades de decisão e técnicas, que são muitas. Não pode ter liberdade total porque isso é a desorganização. Eu quero uma equipa competente, virada para o golo, com bom jogo, com bom toque, mas um jogo também equilibrado. O James acrescenta-nos sempre essa qualidade.

Está satisfeito com a resposta que a equipa deu após saída de Hulk?

Nós não temos como propósito fazer esquecer Hulk, temos como propósito apresentar qualidade, ganhar jogos. Não quero ver uma equipa de oscilações, uma equipa que não percebe a importância de um jogo como este, que é um jogo de importância fundamental para nós, porque antecede um para a Liga dos Campeões e outro que é um clássico. O Rio Ave é um jogo que determina os outros dois. Eles sabem isso e conto com jogadores habituados a uma competição interna muita grande, sabem que quem entrar menos concentrado corre o risco de perder o comboio. Se olharmos à nossa média de idades, muto baixa, podem ser jovens, mas têm de se adultos. É preciso entrar com mentalidade certa, preciso ter confiança no nosso trabalho e perceber que estes jogos ganham-se com níveis de concentração e trabalho muito altos.

Vamos entrar na 5.ª jornada e já há polémica com as arbitragens…

Eu entendo perfeitamente que é preciso um clima de tranquilidade para se trabalhar. Eu, pessoalmente, quando me sentir prejudicado vou fazer o reparo que entender fazer. Não vou ser um anjinho. Todas as semanas sou criticado, mesmo quando ganho, tenho de saber viver com isto. O problema dos outros não é meu, mas quando me sentir prejudicado vou fazer o reparo.

Faz distinção entre os árbitros internacionais e os não internacionais?

Não, é uma falsa questão, é como os treinadores experientes e os não experientes. Isso a mim não me diz rigorosamente nada.

Maicon dizia que há adversários que tentam atacar o FC Porto fora do campo, porque dentro não conseguem, referindo-se ao Benfica…

Sem abordar concretamente essa questão, porque não quero fazer comparações, quero é a minha equipa forte. Mais do que dizer temos de provar que somos mais competentes e que somos mais fortes. É preciso chegar ao Rio Ave e provar que somos mais fortes.

Após quatro jornadas já é líder isolado…

Queremos estar na frente, mas queremos mais ainda aumentar a vantagem para os nossos adversários. É bom estar na frente, mas melhor ainda é aumentar a vantagem que temos para os nossos adversários.


Lista de Convocados:

Helton, Fabiano, Danilo, Lucho, Maicon, Castro, João Moutinho, Jackson, James, Kléber, Miguel Lopes, Varela, Mangala, Fernando, Alex Sandro, Atsu e Otamendi e Defour

Por: Rabah Madjer

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ANDEBOL: SL Benfica 28 - 27 FC Porto (Crónica)



O jogo já se previa equilibrado e assim o foi do primeiro ao último segundo, mas pela segunda vez esta época, o Benfica voltou levar a melhor e bateu o FC Porto por 28-27.

Neste encontro que opôs frente a frente as duas melhores equipas portuguesas desta modalidade e como tal claramente um jogo de tripla.



O momento chave acabou por ser a seis segundos do final da partida quando o capitão Ricardo Moreira desperdiça uma ocasião soberba para empatar, não convertendo com êxito um livre de sete metros, com espanhol Vicente Álamo esteve em grande evidência ele que foi importante no triunfo encarnado (tal como  Cutura e o pivot José Costa), fez o que quis aos seis metros fruto de alguma passividade defensiva da nossa equipa na zona central e esse era um dos cuidados a requerer, bem como as acções individuais de Carlos Carneiro, que apesar de não ter sido figura de proa, realizou uma boa exibição.


Sem contar com o contributo do internacional português Tiago Rocha, o técnico Obradovic deu todo o tempo de jogo na posição de pivot ao cubano Daymaro Salina (não utilizou o esquema de colocar um falso pivot), voltando apostar na habitual primeira linha inicial (Gilberto, Wilson e Spínola) e na defesa Filipe Mota entrava para o lugar do Pedro Spínola. 

Infelizmente neste jogo tanto Laurentino como o Quintana não tiveram muitas oportunidades para brilhar.

O lateral esquerdo Gilberto Duarte voltou a ser o elemento a causar maiores desequilíbrios no ataque, sendo acompanhado em determinados momentos por Wilson Davyes e por João Ferraz (entrou muito bem na partida, mas por vezes exagera no timing do remate).

A nossa equipa teve muitas dificuldades em furar o 6:0 defensivo contrário e como tal não estranha ter usado e abusado dos remates aos nove metros, infelizmente com eficácia irregular.

Esta foi a primeira derrota dos dragões no campeonato, recebendo no próximo sábado o ABC, em jogo a contar para a quarta jornada, sendo de esperar o regresso às vitórias da equipa liderada pelo sérvio Obradovic.


Ficha do FC Porto:

FC Porto: Hugo Laurentino (g.r.), Gilberto Duarte (8), Wilson Davyes (6), Daymaro Salina (2), Elias Nogueira (3), Ricardo Moreira (2) e Pedro Spínola. Jogaram ainda Alfredo Quintana (g.r.), João Ferraz (5), Filipe Mota (1) e Hugo Rosário.


Por: Dragão Orgulhoso

Vitor Pereira ou a vitória da capacidade de evoluir.





Depois de um ano sofrível, onde em grande parte da época a equipa se arrastava com medo de si própria e amarrada a fantasmas do passado, muito por culpa também de alguns "senadores" que povoavam o plantel do FC Porto, alguns mais interessados no seu próprio ego que em jogar futebol, Álvaro Pereira foi um caso paradigmático, Rolando pelo que se percebe agora outro, só para dar dois exemplos, a SAD Azul e Branca aos poucos foi criando as condições necessárias para uma silenciosa e competente limpeza de balneário, ora vendendo as "ervas daninhas", ora chamando a terreiro líderes, dentro e fora de campo ( Lucho e Paulinho são exemplo), e qual o resultado ou que leituras podemos tirar?



Ora bem como efeito prático imediato, (e aí também temos que agradecer à inépcia e à incapacidade do supra-sumo da táctica de nome Jorge Jesus, que com as suas patetices deixou caminho aberto para o ultrapassar e  embalar da nossa equipa), fomos campeões, acto de gestão a valer pontos, face à contestação a SAD arriscou, manteve o factor de controvérsia, criou-lhe condições e ele nos momentos decisivos soube aguentar e  foi campeão.

Nova época começou e este ano o que temos?

Um treinador quiçá motivado pela apoio e confiança nele depositada, já com maior grau de coragem e mostrando outra capacidade, tanto a nível de discurso como na forma que coloca a equipa em campo.

Já não tem medo de arriscar, pese embora ainda não seja aquele treinador maduro, já com facilidade e nem precisamos de muita boa vontade para repararmos nesse factor, percebemos que a este nível de liderança também há evolução notória.

Os discursos para a comunicação Social já fluem, já não "tremelicam", indicador de uma maior à vontade, e de uma consciência que agora sim já é dono do lugar que ocupa por pleno direito e mérito, o fantasma da pessoa que o precedeu no cargo parece totalmente afastado e também aí se sente uma maior tranquilidade quando fala, já procura ser ele e não imitar o passado recente.

Apesar de ainda se sentir por parte de sócios e simpatizantes pelo nosso clube alguma duvida no ar, Vítor Pereira nas opções técnicas e tácticas vai actuando de modo lógico, encaixando as peças no seu sítio certo, exactamente o que pedimos e o que se pede a um bom treinador seja ele novato ou credenciado, não inventar.

Corolário lógico é a aposta de vários jovens no plantel, talvez tenha sido nos últimos anos ( quiçá também impulsionado pela almofada de segurança que as equipas B dão), o treinador que mais jovens mete no plantel principal, Kelvin, Atsu, Iturbe são exemplos da coragem de fazer um plantel com talento e jovem, coisas que outros treinadores mais bem amados e com maior "marketing" não tiveram a coragem de fazer ou em apostar.

Com os equilíbrios conseguidos na equipa, com a maturação de Maicon (maturação essa também da responsabilidade do treinador e dos seu ensinamentos) que possibilitou termos de novo um patrão defensivo, equilibrando o sector e tornando a nossa defesa compacta e pouco batida pelos adversários.

Face a real valia de Fabiano comprovada no estágio de pré-época, seguida da opção de dispensar um Bracalli que não correspondeu minimamente à aposta em si feita mas que seria o número dois do plantel, revela coragem de tomar decisões.

Aposta em James a 10 ( outra das "exigências" dos adeptos) e que sempre que os jogos têm permitido é 
feita.As substituições que não raras vezes têm sido decisivas para o desfecho final dos jogos.






Um meio-campo alicerçado no PATRÃO Lucho que tem permitido por exemplo o crescimento tranquilo e silencioso de Defour, um ataque onde Jackson Martinez é aposta e dá cartas. Apostas correctas e que têm sido a base de toda a melhoria sentida desde a época passada.






Ou seja em todos os sectores da equipa existem melhores (e mais capazes) soluções face ao plantel passado.

São muitos os dados que levam a ver que a evolução, a maturação e o crescimento do treinador Vítor Pereira é factual. A humildade, a capacidade de trabalho, o espírito de sacrifício, juntando à consciência que teria que aprender, evoluir, para chegar a patamares maior consenso, tornam o treinador campeão hoje um treinador diferente, para melhor, do que era a época passada.

O resultado está lentamente a vir ao de cima, quer em futebol jogado (muito mais atractivo), que na forma como se apresenta aos jornalistas, e também e não menos importante, no silenciar lento mas consistente das criticas e dos críticos que lhe apontavam o dedo à mínima falha.

O processo de aprendizagem é contínuo, o caminho parece ser o mais certo, a caminhada parece segura, esperamos que a caminhada prossiga, que de uma vez por todas silencie as vozes criticas que ainda teimam em pairar nas bancadas a cada substituição, em cada opção que ainda é posta em causa muitas das vezes injustamente.

Quem sabe o nosso clube depois do sucesso e fama além fronteiras a potenciar jogadores, também não ganha a fama e proveito em formar jogadores, como em tudo no desporto podes ser que também neste patamar consigamos atingir a vanguarda.

Boa sorte Vítor, o caminho faz-se caminhando, a opção parece ser a mais correcta, a evolução parece-me digna de registo! Não pares!


Por: Rabah Madjer

O Paradigma das equipas B





Ao tomar conhecimento da reformulação do projeto das equipas B no atual panorama do futebol português, desde a primeira hora que fiquei com a sensação de que este modelo seria o mais apropriado e melhor alinhado com as necessidades reais, emergentes e específicas dos clubes e de todos os agentes desportivos associados a este novo projeto, todavia, também me parece que ainda haverá algumas condicionantes e erros de estratégia que poderão ser objeto de alguns acertos, que passarei a tentar evidenciar nas linhas seguintes, e que gostaria de ver aqui mais aprofundadas pelos leitores deste fórum.



Se o conceito da competitividade da 2ª. Liga não poderá ser posto em causa, por razões óbvias e contidas nos últimos campeonatos, em que quase todas as equipas se poderiam apresentar como candidatas à subida de divisão, o que só por si trará benefícios à própria prova e às equipas B, o mesmo não se poderá dizer com as opções ou escolhas dos clubes em termos dos jogadores utilizados nas equipas B.

Neste propósito, sempre entendi que as equipas B deveriam servir de trampolim ou rampa de lançamento para qualquer jogador, independentemente, deste ser oriundo da equipa de juniores ou mesmo estarmos na presença de qualquer jogador de primeiro plano que necessite de criar ritmo de jogo por as mais diversas razões. Sendo assim, não se entende muito bem as razões que estarão associadas por parte de alguns clubes, ao não utilizarem os seus ativos que não tenham sido objeto de convocação para a equipa principal numa determinada jornada da equipa B. 

No meu clube em particular, o FCP, e a meu ver bem, a sua equipa técnica e a SAD tem vindo paulatinamente a colocar em prática esta prerrogativa de opção, derivada do direito de estender esta possibilidade por todos os seus ativos pelas duas equipas ao dispor do clube, o que se estranha é que outras equipas não o façam de igual forma, e ao mesmo tempo continuem a se pronunciar e a lamentar sobre o mau aproveitamento dos ativos em geral enquanto jogadores de futebol, ou por outro lado se interroguem por que razão o FCP continua a ganhar mais vezes, o que na minha opinião se deve ao facto de pensar melhor, de atuar mais rápido e de ter um gabinete de prospeção de enorme qualidade. 

Neste enquadramento pode-se então formular algumas questões a saber:

Será só por opção das equipas técnicas? Ou será por os próprios jogadores se recusarem a jogar numa divisão inferior? Ou ainda, haverá alguma restrição nos seus contratos que impeça esta prática? Jogadores como Iturbe, Ola John e Viola, por exemplo, não necessitarão de jogar mais tempo para adquirirem ritmo de jogo, e assim poderem chegar mais depressa à equipa principal? Então por que não o fazem na prática esses clubes?

A não se confirmarem estas condições, ou outras que não estejam aqui consideradas, não me parece de modo algum boa política desportiva e de gestão dos seus ativos por parte desses clubes, pois desta forma se pode perder quanto a mim, a principal função e missão das equipas B, ou seja, proporcionar aos jogadores menos utilizados a possibilidade de criarem o seu próprio ritmo normal de jogo e com isso trazerem mais-valias, tanto para eles como para o clube que lhes paga.


Por: Natachas.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Andebol: SL Benfica - FC Porto (Antevisão)







Decorridas que estão apenas duas jornadas do inicio do campeonato nacional de Andebol e os tetracampeões nacionais têm já um jogo extremamente complicado pela frente, deslocando-se à Luz para defrontar o Benfica, jogo este que opõe as duas melhores equipas portuguesas e que nesta altura registam duas vitórias em outros tantos jogos realizados.






Na ronda inaugural, o Benfica recebeu e bateu o ABC por 29-22 ( de destacar os nove golos apontados pelo ex-portista Dario Andrade), sendo que na jornada seguinte defrontou o Fafe e voltou levar a melhor, desta feita por 33-29, num jogo em que o nível de concretização dos jogadores José Costa e Carlos Carneiro foram os elementos em maioresteve em evidência, com 10 e 9 golos respectivamente.

No FC Porto, a grande baixa prende-se com a lesão do pivot Tiago Rocha (que em breve estará apto), aumentando assim as dificuldades para este desafio. 

Estas duas equipas já se defrontaram esta temporada em jogo a contar para a meia-final da Supertaça, jogo em que o Benfica levou a melhor por 28-27.

Essencialmente o FC Porto terá que ter uma dinâmica forte do primeiro ao último minuto, procurando diversas variações nas movimentações da primeira linha e depois ser eficaz nos ataques rápidos e contra-ataques, até porque terá pela frente uma defesa agressiva (o Benfica tem colocado na zona central defensiva Inácio, Álvaro e Cutura), ofensivamente além do habitual Carlos Carneiro, esta temporada José Costa tem sido muito mais solicitado e será um jogador a ter especiais cuidados, ainda para mais com a nossa equipa a não contar com Tiago Rocha.


Por: Dragão Orgulhoso

Passatempo Ligas Europeias, Jornada 6





 Classificações após a Jornada 5:


Jogo 1: Schalke X Bayern Munique 2 (Vale 5 pontos)

Jogo 2: Rayo Vallecano X Real Madrid 2 (Vale 5 pontos)

Jogo 3: Udinese X AC Milan 1 (Vale 5 pontos)

Jogo 4: Manchester City X Arsenal X (Vale 5 pontos)

Jogo Mágico: Liverpool X Manchester United 2 (Vale 10 pontos)



Nome.....Pontos da JORNADA 5......Pontos TOTAIS...

Aragami - 25 pontos - 100 pontos
megan - 25 pontos - 100 pontos
3º Dark_Sorcerer - 20 pontos - 95 pontos
4º Fcpbex - 5 pontos - 85 pontos
5º Nuno - 20 pontos - 80 pontos
6º Trivialidades -15 pontos - 80 pontos
7º Kilkus 5 pontos - 70 pontos
8º untxi - 10 pontos - 70 pontos
9º tdcarlos - 10 pontos - 70 pontos
10º Paulinho Santos - 20 pontos - 70 pontos
11º Giovani 1980 - 20 pontos -70 pontos
12º Camisola 2 - 20 pontos - 70 pontos
13º Super Dragão - 20 pontos - 70 pontos
14º Matias 8 - 25 pontos - 70 pontos
15º Mokiev - 15 pontos - 65 pontos
16º Dragão girl - 20 pontos - 65 pontos
17º porto sempre - 20 pontos - 65 pontos
18º Dragão de Gaia - 0 pontos - 60 pontos
19º Dragao Lux - 5 pontos - 60 pontos
20º Ricpat - 10 pontos - 55 pontos
21º Ultra Dragon - 10 pontos - 55 pontos
22º Costinha - 15 pontos - 55 pontos
23º Timofte - 20 pontos - 55 pontos
24º Jardel 16 - 0 pontos - 50 pontos
25º VitorPT - 0 pontos - 45 pontos
26º nando - 10 pontos - 40 pontos
27º luacintilante - 0 pontos - 40 pontos
28º Lau 21 - 0 pontos - 35 pontos
29º fcporto - 0 pontos - 35 pontos
30º forte 26 - 0 pontos - 25 pontos
31º ssm - 0 pontos - 15 pontos
32º Kara Trace - 0 pontos - 10 pontos
33º baroni - 0 ponto - 10 pontos
34º Natachas - 0 pontos - 10 pontos
35º Ruben95 - 0 pontos - 10 pontos
36º veryligt - 0 pontos - 10 pontos
37º mafimeister - 0 pontos - 5 pontos


Nota Importante: Devem conferir os resultados e qualquer anomalia, não hesitem em enviar um email para forum@magicoporto.com. Devido ao tempo limitado, esta semana não haverá uma tabela feita em outros modos, mas brevemente estará disponível.


Vencedor ( Critérios):

a) Aquele que tiver mais pontos
b) Em caso de empate, o vencedor será aquele que tiver mais pontos na última jornada.
b) Caso continua o empate, o vencedor será pela ordem alfabética.


Toca a apostar!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Dragon Force: E a sua importância para a formação do clube.



Há dias, enquanto lia uma notícia sobre a criação de uma escola de guarda-redes inserida no projecto Dragon Force, dei por mim a pensar qual seria, neste momento, a importância da Dragon Force na realidade formativa do nosso Clube, ainda mais agora que a sua presença se limita cada vez menos ao Grande Porto.









Para começo de análise, convém referir que o projecto Dragon Force iniciou-se em Setembro de 2008 com a primeira Escola a abrir portas no Vitalis Park. Neste momento, e com a abertura de 4 novas Escolas em Vila Pouca de Aguiar, Leça, Régua e no Colégio do Rosário (Porto), são, ao todo, 14 escolas, distribuídas um pouco por todo o país.








Quem acompanha com relativa proximidade os escalões de formação rapidamente percebe que há alguns aspectos que saltam à vista no trabalho desenvolvido nas escolas Dragon Force. Em primeiro lugar, nota-se uma maneira de jogar transversal a todas as escolas e todos os escalões. Por vezes mecanizadas em demasia, as equipas DF fazem da posse de bola a sua prioridade, procurando criar à vontade entre o atleta e a bola. Uma forma de jogar similar aos escalões de formação do nosso Clube, embora limitada pela menor qualidade da generalidade dos seus executantes.

Quem vê de fora, como eu, fica com a clara sensação que o trabalho nas nossas Escolas é bem feito, mas há uma questão que assume especial importância: 

A Dragon Force é, efectivamente, uma fonte de talento para os nossos escalões de competição?

Embora não havendo um registo 100% fidedigno, os números que vamos tendo conhecimento ou que vamos vendo publicado em blogs e sites ligados a estas escolas parecem indicar que sim. Por exemplo, para a época 2011/2012, a DF Braga colocou nos escalões de competição do FC Porto 5 atletas. Números excelentes para uma zona onde os outros dois grandes costumam “pescar” com relativa frequência e uma zona fértil em talento.

 Mas será suficiente?

Procurando analisar mais a fundo, percebemos desde logo que há limitações no que diz respeito à detecção de talento nas zonas onde estão situadas as nossas Escolas. A mais clara prende-se com o facto de cada Escola não poder fazer a sua própria prospecção e não poder captar atletas de outros clubes para os seus quadros, estando limitada aos atletas que, por sua própria iniciativa, passam a integrar a Escola. Ora, se na zona do Grande Porto isto faz sentido, evitando que o Clube-Mãe e as várias Escolas DF sejam concorrentes entre si na prospecção, em outras zonas fora deste centro parece uma oportunidade perdida para sermos uma força dominadora. 





Parto do princípio que tal proibição aconteça para que se mantenha o espírito de uma verdadeira Escola de Futebol, não voltada unicamente para a competição e dando igual oportunidade a todos de poderem evoluir com o intuito de poderem chegar às equipas de competição. Tal espírito seria subvertido se as equipas de competição dessas Escolas fossem constituídas em grande parte por atletas que chegam directamente de outros clubes. Mas cortar por completo a possibilidade de ir buscar mais talento parece-me demasiado radical, e não seria descabido que houvesse, por exemplo, um número (reduzido) de vagas nessas equipas para atletas vindos de outros clubes.


Tal limitação leva-nos sempre a pensar até que ponto conseguimos ser competitivos tendo como única fonte de recrutamento a Escola em si. Daí ser importante fazer um levantamento dos resultados obtidos pelas Escolas na passada época (2011/2012) com as suas equipas de competição:
  

ESCOLA/ESCALÃO
SUB-15
SUB-13
SUB-12
SUB-11
SUB-10
BRAGA
NÃO TEM
NÃO TEM
CUSTÓIAS
NÃO TEM
NÃO TEM
NÃO TEM
ERMESINDE
NÃO TEM
NÃO TEM
GRIJÓ
NÃO TEM
NÃO TEM
NÃO TEM
VALADARES
NÃO TEM
NÃO TEM
NÃO TEM
VISEU
NÃO TEM
NÃO TEM
VITALIS PARK
NÃO TEM


Há 3 Escolas que devem servir como referência maior, por motivos óbvios: Braga, Viseu e Vitalis Park. Isto porque as restantes competem na zona do Clube-Mãe, com uma base de recrutamento menor, onde só a DF Vitalis Park consegue ter matéria para ser realmente competitiva. Em relação a Braga, é importante destacar que há apenas campeões de série, não havendo Fase Final em nenhum destes escalões. Referir também que não há campeonato específico de Sub-12, pelo que ambas as equipas de Infantis competiram no mesmo campeonato, apenas em séries diferentes.

Os resultados mostram-nos então que conseguimos ser competitivos acima de tudo nas Escolas fora do Grande Porto, onde é efectivamente mais importante sê-lo. Na próxima época, é provável que já tenhamos equipas de competição nas Escolas de Vila Pouca de Aguiar (através do SC Vila Pouca de Aguiar) e Régua (SC Régua), que nos permitirá avaliar ainda melhor a competitividade das nossas Escolas.

Tendo isto em conta, podemos então chegar à conclusão que, apostando-se também na prospecção para tornar ainda mais fortes as nossas equipas, seríamos capazes de “dominar” a formação nas zonas onde estão inseridas as nossas Escolas, o que levaria a que mais atletas procurassem a nossa Escola, aumentando a base de recrutamento e, por consequência, a qualidade das equipas (isto limitando-nos apenas à questão desportiva e esquecendo tudo o que são questões financeiras e de promoção de imagem, que seriam igualmente valorizadas).

Ainda assim, parece ser claramente positivo o trabalho desenvolvido pelas escolas Dragon Force, esperando que este trabalho se traduza em números no que diz respeito a jogadores colocados nos quadros competitivos do Clube, já que deve ser esse um dos principais propósitos destas Escolas, se não o principal.


Por: Skap
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