Depois de mais uma exibição de gala o FC Porto recebe neste domingo os algarvios do Olhanense, procurando desta feita continuar na senda dos triunfos e mais do que isso liderar o campeonato, contabilizando por momento melhor saldo de golos marcados e sofridos comparativamente ao Benfica.
O Olhanense vive períodos complicados no que à composição do plantel diz respeito, sendo que desde algumas jornadas a esta parte nem consegue colocar sete jogadores no banco de suplentes, ainda na semana passada na preparação para o jogo com a Académica (terminou empatado a zero golos), o treinador Manuel Cajuda teve somente 16 jogadores disponíveis, incluindo três juniores que desde algum tempo fazem parte integral do plantel algarvio.
Lesões e jogadores na CAN fizeram com que este mês de Janeiro fosse terrível para o clube, a juntar a tudo isto o experiente Manuel Cajuda veio substituir no comando técnico o treinador Sérgio Conceição que após diversas ameaças de bater com a porta finalmente concretizou esse intento.
Com a eliminação de Cabo Verde na Taça das Nações Africanas o trio formado por Babanco, David Silva e Djaniny já poderão ser opções para este embate no Dragão, estando em dúvida para este jogo os lesionados Fernando Alexandre, Nuno Piloto, Abdi e Yontcha (é crível que pelo menos um elemento desse lote recupere a tempo).
Apesar do onze que entrou em campo no desafio diante da Académica ter dado conta do recado (o Olhanense só pecou na finalização), com os regressos de determinados jogadores, certamente alguns vão ter entrada directa na equipa uma vez que o técnico foi obrigado a diversas adaptações e agora finalmente terá elementos sobretudo na linha da frente que estão rotinados nessa posição.
O 4-2-3-1 é intocável e sem contar com os jogadores que se encontram actualmente lesionados (um Fernando Alexandre ou Abdi seriam garantidamente titulares), o quarteto defensivo a ser delineado deverá passar mais uma vez pela adaptação do central Nuno Reis ao lado direito da defesa, regressando possivelmente Babanco à lateral esquerda (mais uma adaptação e neste caso Jander regressaria ao seu posto no meio-campo), apostando na dupla de centrais formada pelo jovem André Micael e o experiente Maurício, contando na baliza com o brasileiro Bracalli, jogador emprestado pelo FC Porto.
Do meio-campo para a frente existem diversas soluções que o treinador poderá concretizar (depois de tantas dificuldades, finalmente tem opções), podendo manter o polivalente Vasco Fernandes ao lado de Tiago Terroso a funcionar como duplo-pivot, ou então abdicar de Vasco Fernandes e fazer subir no terreno Jander para a posição onde rende mais, jogando à frente desta dupla o capitão Rui Duarte, que atravessa um bom momento de forma.
No sector ofensivo, Targino e Evandro Brandão têm sido sistematicamente utilizados (um sobre a ala e outro no meio), faltando saber quem jogará no outro flanco, existindo alguns candidatos, como David Silva, Luís Filipe (antes de ser lateral a sua carreira tinha sido feita precisamente nesta posição), e claro está se Abdi recuperar da lesão será uma arma apontada à baliza portista. De realçar que o veterano Djalmir depois de ter terminado a carreira no final da época passada regressou à competição em Janeiro e até ao momento tem sido apenas suplente utilizado.
O treinador Vítor Pereira já sabe de antemão que não pode contar com Defour e James, acrescentando o facto do brasileiro Kléber rumar ao Palmeiras por empréstimo. Atendendo à qualidade que a equipa tem evidenciado nestes últimos desafios o normal será manter o onze que defrontou o Vitória de Guimarães.
De referir que estas duas equipas já se defrontaram em uma ocasião esta temporada, com o FC Porto a vencer no Estádio do Algarve por 3-2 naquele que foi o último encontro de Hulk com a camisola dos dragões contribuindo com um golo juntamente com os colombianos James e Jackson, enquanto na Olhanense Abdi e Targino fizeram o gosto ao pé.
Por: Dragão Orgulhoso
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