Em jogo da 18ª jornada o FC Porto visitou e venceu
confortavelmente o Belenenses, mantendo desta forma a vantagem de 1 ponto sobre
o 2º classificado a duas jornadas do fim desta 1ª fase.
Num jogo tão desiquilibrado, os únicos minutos de excepção
foram os primeiros. Neste período o Beleneses conseguia responder com golos aos
nossos tentos. Aos 7 minutos o resultado era um empate a 4. A partir daí o
dominio dos tetracampeões foi total. Com a defesa em bom nível, com os
guarda-redes portistas em bom plano (já lá iremos) e com as já tradicionais
saídas rápidas o fosso no resultado começou a avolumar-se. A meio da primeira
parte a distância era já de 4 golos (6 - 10). Eles falhavam, estavam lentos a
tacar e a recuperar e nós aproveitávamos. Para perceber a importância do
contra-ataque nesta 1ª parte, basta dizer que 7 dos 16 golos que tínhamos
marcado foi nesta situação de jogo. Ao intervalo a diferença de 4 golos (12
-16) era pouco para o produzido, mas já transmitia tranquilidade. Destaque
nesta 1ª parte para os 100% de aproveitamento de Elias Nogueira (3 em 3) e 56%
de defesas de Hugo Laurentino. Spínola também em bom plano.
A entrada para a 2ª metade deste encontro pode ser decrita
apenas numa palavra: massacre. Alfredo Quintana estava intransponivel. Tudo o
que era defensável, parou. Tudo. A defesa estava excepcional. Perdemos a conta
aos blocos que conseguimos e às intercepções efectuadas. No ataque, tudo
continuava a ser ouro sobre azul, os contra-ataques sucediam-se e o
aproveitamento era quase total. Tudo corria tão bem que nos primeiros 15
minutos sofremos apenas 2 golos. O marcador nesta altura mostrava 11 golos de
diferença. Estava ganho e mais que ganho. Excelente, tudo executado a um ritmo
elevado e com uma capacidade técnica do melhor que se vê em Portugal. Demasiada
diferença para um adversário mais fraco e ainda por cima com algumas
baixas.
Era de supor algum relaxamento para o final do jogo e de
facto houve. O surpreendente é que durou meia dúzia de minutos. E mais
surpreendente ainda é que a diferença de golos nunca baixou dos 10, mesmo na
nossa menos boa fase (era crime chamar má fase a algum período da nossa equipa
neste jogo).
Os últimos minutos, com a equipa lisboeta já derrotada, e
com a tradicional mistura dos consagrados e mais novos em campo, ainda
dilatamos mais o resultado. Terminou 17 - 32. Apenas números, mas reveladores
da superioridade.
Acerca desta integração dos benjamins, os adeptos e sócios
portistas só podem mostrar satisfação. Obradovic tem dado muitos minutos, os
mais velhos apoiam-nos e procuram-nos amíude para assumirem o jogo e mais
importante ainda, os míudos correspondem. Parabéns a eles. Nuno Carvalhais,
Sérgio Rola, o ainda júnior de 1º ano Belmiro começam a dar garantias de
sucesso continuado.
Os destaques numa partida desta são dificeis de atribuir.
Todos estiveram em bom plano. Spínola e Tiago Rocha (que craque) mostraram
pontaria afinada. Elias igual e ainda tem a honra de ter marcado a cada remate
efectuado. Mas seria injusto não referir os nossos guarda redes. Tanto Hugo
Laurentino como Quintana foram uns autênticos heróis na baliza. Ambos com
indíces de aproveitamento acima dos 50%.
No próximo sábado, na penúltima jornada desta fase, o FC
Porto recebe o Sporting da Horta e espera-se nova boa exibição dos nossos
atletas. Apareçam, eles merecem o nosso apoio.
Por: Paulinho Santos.
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