domingo, 29 de abril de 2012

BICAMPEÕES!!!




Por: Rabah Madjer

Liga Zon Sagres, 28ª jornada: Marítimo 0 - 2 FC Porto (CRÓNICA e VÍDEO)








Mais três pontos e já só falta o ponto final na questão. Era esta a missão para a Madeira e é com a missão cumprida que de lá saímos.

Não foi um jogo que perpetuará na nossa memória, mas foi um jogo controlado pelo FC Porto na vasta maioria da sua extensão. A única excepção ao nosso domínio aconteceu no segundo quarto de hora da segunda parte. Só não resolvemos a questão mais cedo por falta de capacidade concretizadora e por inépcia táctica.





Vítor Pereira deixa Janko no banco e coloca Varela no onze inicial. Fernando também regressa ao onze inicial por troca com Defour. O FC Porto ganha presença física e táctica a meio campo, ganha velocidade e aceleração no último terço do terreno, mas perde capacidade de fixação do seu ataque sem um 9 definido.

Mas mais importante que estas alterações no onze inicial e suas consequências tácticas seria a abordagem ao jogo. Aí a equipa responde à altura. 

sábado, 28 de abril de 2012

Andebol, Fase Final, 7ª Jornada: Águas Santas 25-30 FC Porto (CRÓNICA)


TETRA CAMPEÕES!!


No Pavilhão do Águas Santas voltou a fazer-se magia...








Com o FC Porto a sagrar-se pela quarta vez consecutiva CAMPEÃO NACIONAL, alcançando desta feita o TETRA, pela segunda vez no seu historial, fruto de uma vitória sobre o Águas por 30-25, carimbando desde logo a questão do título, mesmo faltando ainda três jogos para o seu final.





Este jogo pode ser dividido em duas partes, ou seja, uns primeiros 30 minutos com duas equipas a discutir "taco a taco" o encontro, apesar de uma ligeira supremacia do FC Porto, no entanto poderá considerar-se justo que na primeira parte, a vantagem fosse apenas de dois golos a favor dos campeões nacionais (15-13).

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Futebol Internacional: O antídoto para travar a hegemonia do Barcelona.








Como é costume e tradicional dizer-se na vida terráquea, ou do que dela conhecemos, tudo terá um princípio um meio e um fim, e em termos estritamente futebolísticos, também não deixará de ser assim entendido por todos nós, pelo menos no que toca aos entendidos e amantes do nosso desporto-rei, o futebol aquém e além-mar plantado.









Tal e qual como tem acontecido há vários anos em Portugal, em que o FCP tem cometido a proeza de ter a hegemonia do desporto, não só em termos futebolísticos, mas também nas modalidades de pavilhão onde já conseguiu mesmo o pleno, ganhando em todas as modalidades em que participou, o Barcelona em Espanha e durante largos anos no que concerne ao futebol, também tem vindo a conseguir uma hegemonia sustentada num círculo ou projeto próprio, consubstanciado e alicerçado na formação e estilo de jogo próprio de todas as suas camadas jovens, tendo ainda neste momento no seio da sua equipa de futebol, a base ou o esqueleto da estrutura com que a seleção espanhola conseguiu o seu maior desiderato de sempre, tendo sido campeã mundial com todo o mérito, e ser considerada por muitos como a melhor seleção do momento, tal e qual como é também considerado o clube catalão.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Hóquei em patins, Taça de Portugal 1/32 Final: FC Porto 2 - 4 Oliveirense (Crónica)




Depois da desilusão que foi a derrota com a AA Espinho para o campeonato no passado sábado e por consequecia, a descida ao segundo lugar na tabela classificativa, a nossa equipa de hóquei em patins voltou a claudicar e de que maneira, sendo afastado da Taça de Portugal diante da Oliveirense por 4-2, naquela que foi a primeira derrota no seu pavilhão perante equipas portuguesas em jogos oficiais, sendo que o único desaire tinha ocorrido no campeonato da época passada,onde os Dragões cederam um empate na recepção ao Candelária.






A Oliveirense apresentou-se muito bem neste jogo, mostrando boa organização em todas as vertentes do jogo, pautando-se pelo rigor defensivo e saido muito rápido para o contra-ataque e ataque rápido, tendo como grande destaque na turma de Oliveira de Azemeis, o veterano Tó Silva, que apontou os quatro golos da sua equipa e com isto acabou por ser fundamental na passagem à próxima ronda.


Quem nos sucederá na UEFA Europa League?


Será desta vez que o SCP deixará de ser o clube do “Quase”?







Se a memória não me falhar nem me atraiçoar, penso poder dizer que a última vez que o Sporting Clube de Portugal conquistou um título de campeão nacional de futebol, para júbilo e satisfação dos seus apaziguados adeptos, cada vez mais sedentos de vitórias, foi no ano da graça de 2002. 







Para além disso, na época de 2004/05 depois de ter conseguido o mais difícil, que foi chegar à final da Taça UEFA que se realizou no seu próprio estádio, mais uma vez não teve arte nem engenho para aproveitar condições únicas e ótimas para conseguir o seu desiderato, perdendo ingloriamente a final para o CSKA de Moscovo em pleno estádio de Alvalade por 3 bolas a 1, com enorme pesar dos seus sócios e adeptos.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O Papagaio Guarín.



Pela boca morre o peixe...


Antes do mais quero dizer que não sou um patriota, que não me revejo nas políticas deste pais, antes do mais assumo-me como um regionalista para quem a pátria se chama Porto.

Em dia em que se celebra a liberdade de opinião desmistifiquemos uma.


Guarín:







Depois de épocas de intermitências onde mais que dar que falar pelas valências técnicas, falava-se nas perdas acumuladas com a compra de  Guarin e da perda no negocio de Paulo Machado.

Balanceado e à boleia de uma época de sonho, Guarín dispara para 13 ou 14 jogos ao nível do geral da equipa e materializa em conjunto com esta um desiderato de sonho, sucedendo-se entrevistas, e rasgados elogios às vitorias conquistadas.





Eis que a gloria é um facto e o ego de Guarín cresce na mesma proporção.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Dois Homens, Uma Mentira.



A semana passada comemoramos 30 anos de Presidência do HOMEM que perdurará para sempre na memória dos portistas.






Os que hoje tem 12, 15 anos e vivem futebol lembrar-se-ão daqui a 70 anos que o melhor Presidente de sempre da história do Desporto em Portugal foi Pinto da Costa.

Os que hoje acham que o Porto está suficientemente sedimentado para sobreviver incólume à saída de Pinto da Costa reconhecerão daqui a 10, 20 anos que estavam errados e que só temos hipótese de manter o sucesso que até aqui tivemos se o Porto se souber manter como uma escola de princípios, escola de comportamentos, de ideais.




Já que estou inspirado vou mais além.

É fundamental que a juventude que viverá o Porto daqui a 10, 20 anos tenha uma educação que respeite os valores do passado.

Para os portistas mais atentos que não leiam este texto na diagonal não passou despercebida a minha desinspiração.

Algumas das frases que acima deixei são plagiadas. Apesar de respeitarem fielmente o que penso foram objecto do famoso copy/paste.


Aqui chegados vou para o título da crónica e para os dois homens que deixaram a sua homenagem na Revista Dragões.

Depois de confessar a minha desinspiração que me leva a copiar frases de outros tenho também que admitir que me engano e sou enganável com facilidade.

Enganei-me quando após o jogo com o City no Dragão comecei a levantar a bandeira branca com o texto aqui escrito denominado “Fim da Ilusão”. Não devia ter abandonado a ilusão e me entregado apenas à fé irracional. O BI que está muito mais perto prova o meu erro.

Enganado fui por um destes 2 Homens. Julgo que não fui o único e que junto a mim estarão a grande maioria dos portistas.

Dentro dessa imensa maioria de enganados apercebo-me que faço parte de uma pequena minoria. 
Aquela que considera que a Escola de Princípios, escola de comportamentos e de ideais é mesmo importante para que a criação do sucesso absoluto dos 30 anos de Pinto da Costa se perpetue. 


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Andebol, fase final, 6ª jornada, FC Porto 24-24 Vitalis-Madeira SAD (Crónica)








Aconteceu uma "mini-surpresa" no Dragão Caixa, com o FC Porto a empatar a 24 golos diante do Madeira SAD, sendo que este desaire vem premiar uma segunda parte de qualidade do adversário, após uns primeiros 30 minutos, nos quais o FC Porto foi claramente superior, levando de vencida por 13-8.






Apesar de nos últimos instantes da partida terem sido algo polémicos, uma vez que no último ataque do FC Porto existe um livre de sete metros por marcar sobre o Pedro Spínola e depois o golo apontado pelo Nuno Silva sobre a hora, residiu a dúvida se jogaram mais um/dois segundos a mais, no entanto não foi por aí que o jogo deu empate e há que realçar a excelente segunda parte do Madeira SAD e o sistema defensivo proporcionado pelo Paulo Fidalgo, passando a defender no segundo tempo, um 5:1, rapidamente transformado em 3:2:1, a verdade é que o FC Porto não se conseguiu adaptar às dificuldades impostas pelo adversário e como tal não foi de estranhar que na segunda parte tenha apenas concretizado 11 golos, contra 16 golos por parte do Madeira SAD.


Hóquei em patins, Campeonato, 22ª Jornada: AA Espinho 8 - 4 FC Porto (Crónica)






O impensável aconteceu em Espinho, com o FC Porto a sair derrotado no confronto diante da AA Espinho por 8-4, baixando para a segunda posição na tabela classificativa, uma vez que o Benfica aproveitou o deslize dos decacampeões e regressou assim à liderança, numa altura crucial do campeonato onde estamos a sete jornadas do terminus onde  ainda há muito por decidir, o FC Porto ainda vai defrontar o Benfica, portanto continua a depender exclusivamente de si para renovar o título de campeão e somar então o seu 11º campeonato consecutivo.





No FC Porto, os marcadores dos golos estiveram a cargo do Pedro Gil, Gonçalo Suíssas, Reinaldo Ventura e Tiago Santos, enquanto na AA Espinho, curiosamente os quatro marcadores dos golos bisaram na partida, neste caso o João Pinto, Miguel Sousa, André Pinto e o Frederico Saraiva.


Basquetebol, Play-off, quartos de final, 3º Jogo: Vitória de Guimarães 65-69 FC Porto (Crónica)








Apesar de ter realizado mais uma exibição algo irregular, a verdade é que a nossa equipa conseguiu o objectivo número um para esta eliminatória, ou seja, levou de vencida o Vitória de Guimarães, desta feita por 69-65, alcançando o apuramento para as meias-finais dos playoff da Liga, tendo como próximo adversário a equipa do CAB Madeira, que derrotou igualmente por 3-0 o Barreirense.






Quanto ao jogo em si, o Vitória de Guimarães foi superior à nossa equipa em três dos quatro períodos de jogo, no entanto, o que fez mesmo a diferença foi o período no qual o FC Porto foi mais forte e de que maneira, uma vez que no terceiro período obteve um resultado de 23-10 e aí foi o momento chave do encontro.

Apesar de tudo, é preciso realçar, que o FC Porto foi a melhor equipa, seja no jogo interior como exterior, ficando um pouco aquém nos lances-livres. 


domingo, 22 de abril de 2012

Futebol, Liga Zon Sagres: FCPorto 3-0 Beira Mar (CRÓNICA)

Mais um passo decisivo rumo ao título.






O que nos dá esta vitória é a manutenção de uma margem de conforto para enfrentar os próximos dois jogos de maior grau de dificuldade e condena qualquer tropeção de quem vem atrás de nós à “morte do artista”. Veremos quanto tempo resistirão com essa espada de Dâmocles sobre as suas cabeças.

É uma vitória decisiva nesta tortuosa caminhada e é isso que devemos extrair deste jogo. Ganhamos e temos o nosso objectivo cada vez mais próximo. Preparar o que aí vem com a determinação e tranquilidade que o nosso avanço nos dá.






O jogo do FC Porto tem um nítido contraste entre o futebol praticado na primeira e na segunda parte. É bem verdade que o Beira-Mar foi perdendo gás e desagregando-se no meio campo com o decorrer do jogo, mas a evolução no jogo do FC Porto também impôs essa erosão ao Beira-Mar.

O FC Porto apresenta o mesmo meio campo que apresentou em Braga, mesmo com Fernando já recuperado. Vítor Pereira só faz duas alterações no onze, devolvendo a titularidade a Janko e colocando Alex Sandro no lugar do castigado Álvaro. O Beira-Mar coloca-se do mesmo modo que todas as equipas mais pequenas que causaram problemas no Dragão: linha defensiva recuada, dois “trincos” estacionados em frente à defesa, um criativo “defensivo” e três  jogadores prontos para saírem em contra-ataque.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Faltam 4 jogos (Crónica e Vídeo)



Quatro Jogos: Quem sonharia que pudéssemos estar como realmente estamos?







Poderá não ser até ao lavar dos cestos, mas isto ainda não são favas contadas. O querer e a ambição não podem ser interrompidos porque na mesma jornada quase que eliminamos os dois concorrentes directos pelo título. Não podem e não vão ser.

Somos a equipa mais forte. Citando o outro: “Em circunstâncias normais vamos ser campeões, e em circunstâncias anormais também vamos ser campeões.”

Matematicamente falando, há espaço para erros. Mas, o futebol é incerto e instável. Por isso e como nós só jogamos para ganhar, é ganhar os 4 jogos. Sem espinhas.







O primeiro apesar de teoricamente parecer o mais fácil, pode ser o mais difícil.
Espero que a nossa equipa tenha aprendido com os erros do jogo com a Briosa depois da vitória contra os Apagados.

Ganhamos um jogo difícil? SIM.
Podemos relaxar? NÃO.



quinta-feira, 19 de abril de 2012

AQUI FICA A NOSSA HOMENAGEM E OS NOSSOS PARABÉNS AO MELHOR PRESIDENTE DE TODOS OS TEMPOS










Bem se sabe o que custa para ultrapassar o irracional do sentir emotivo como é o clubismo. Sobretudo, de forma pública e contra corrente do pensar tacanho da maioria que o rodeia. O que fez Fernando Martins foi mais que superar o seu clubismo para reconhecer os méritos do seu antigo rival. Foi um atestado de imbecilidade a todos os que perante a evidência a tentam diminuir, desvalorizar e até ignorar.










"Gostaria de lhe dar um forte abraço neste seu aniversário de presidência, mas infelizmente estou doente e a minha filha também faz anos nesse dia. Pinto da Costa é um grande homem, um amigo a quem tenho de agradecer por tudo que deu ao futebol. As rivalidades não são tudo e só lamento que agora não seja como no nosso tempo, em que éramos impecáveis uns com os outros..."                                                                                                  
Fernando Martins


SÓ É PENTA QUEM PODE: Seis no total, os restantes três!!

DRULOVIC (11/09/1968)

Total de jogos: 146 - Completos: 76 – Incompletos: 70
Tempo de jogos: 11 016 minutos – Média por jogo: 75,4
Golos: 21
Cartões: 11 Amarelos; 0 Duplo Amarelo e 0 vermelho.


O BOM COMPANHEIRO






Haja quem finalize, que as preocupações com o fabrico dos lances de golo podem ser entregues, quase em exclusivo, a Drulovic. Chamam-lhe o”senhor Assistências”, podiam chamar-lhe o “Bom Companheiro”, tal a forma como cria para os outros brilharem. Porque não é um goleador e, como costuma dizer, só tem uma oportunidade de golo por jogo, que pode ou não marcar. E ninguém consegue cem por cento de eficácia.

A solidariedade é um dos seus atributos – e de que outra forma poderia ser tão gentil com os seus companheiros? -, seja na vida privada seja no relvado. Jardel deve-lhe muitos golos, como antes ficou a dever-lhe Domingos e, amanhã, será outro qualquer, se Jardel sair. O génio de Drulovic é mesmo assim, capaz de pegar na bola, ultrapassar os adversários que lhe saírem ao caminho e, no momento exacto, descobrir a via por onde passará a bola dirigida ao companheiro que a desviará para dentro da baliza.




quarta-feira, 18 de abril de 2012

Hóquei em patins, Campeonato, 22ª Jornada: FC Porto 11- 2 Valongo (Crónica)









Perante 721 espectadores, o FC Porto recebeu e venceu o Valongo por 11-2, regressando desta forma à liderança, passando a ter mais dois pontos em relação ao Benfica.

O FC Porto entrou muito forte na partida, fazendo desde os primeiros segundos grande pressão sobre o portador da bola e rapidamente cercava-se junto da baliza do espanhol David Arellano, que se exibiu em grande nível.









Se o Valongo foi para o intervalo a perder por 3-1, muito se deveu à exibição do seu guarda-redes e não só, também à sorte, uma vez que em três ocasiões, os dragões atiraram ao poste e além do mais, o Reinaldo desperdiçou um livre directo.


Os Magníficos: Os Primeiros três.



SÓ É PENTA QUEM PODE

Passaram cinco anos, entraram e saíram jogadores – uns mais importantes do que outros, como é óbvio – mas há um “clube” que se mantém, o clube do Penta. No Tetra eram sete, ao Penta só chegaram seis, porque Rui Jorge foi para o Sporting, trocado por Peixe. Da meia dúzia de sobreviventes só cinco o foram em termos efectivos, pois Folha apenas jogou treze minutos do último título, frente ao Rio Ave, na primeira jornada da época. Aloísio, Jorge Costa, Drulovic, Paulinho e Rui Barros jogaram em todas as épocas, numas mais do que noutras, consoante as filosofias de jogo aplicadas e o estado físico de cada um.
Aloísio e Drulovic foram os mais constantes, raramente passando pelo banco ou pelo departamento médico, ao passo que Jorge Costa se viu forçado a entremear a titularidade com as operações aos joelhos (três) a que foi submetido durante a caminhada para o Penta. Paulinho só não esteve sempre em acção na primeira época de Robson e na segunda volta do Penta, mas tem a particularidade de quase nunca ser substituído. Ou está ou não está. Senão atente-se no facto de ter participado em menos 15 jogos do que Drulovic e de ter estado mais 1149 minutos do que o jugoslavo, ou seja, o equivalente a 12,7 jogos(!).
Rui Barros foi sempre importante no esquema de treinadores, ainda que poucas vezes fosse titular indiscutível. É um trabalhador, um jogador de colectivo com uma disponibilidade e uma coragem ímpares. Um senhor.


ALOÍSIO (16/08/1963)


Total de jogos: 148 - Completos: 128 – Incompletos. 20
Tempo de jogos: 13 662 minutos – Média por jogo: 91,6
Golos: 9
Cartões: 31 Amarelos; 0 Duplo Amarelo e 0 vermelho.


SETE EM NOVEMBRO




Acabou a época em grande forma como se fosse um rapaz de vinte e poucos anos, acabadinho de contratar ao Barcelona dois anos depois de ter sido vice-campeão olímpico em Seul, ao serviço da selecção canarinha. Cruyff “enamorou-se” das suas qualidades, mas pouco depois preferiu trocá-lo pelo compatriota – será um vício holandês?... – Ronald Koeman. Artur Jorge, que tinha pedido o internacional brasileiro Júlio César, achou óptimo poder substitui-lo por Aloísio, uma vez que a Juventus se tinha atravessado no negócio. Desde que chegou às Antas, Aloísio nunca deixou de marcar pontos positivos. Como jogador e como homem. Desiludidos terão ficado os que o viram “sobreviver” a vários companheiros de sector  e lhe auguravam um fim próximo.




terça-feira, 17 de abril de 2012

Dualidade de critérios dos árbitros de futebol, a propósito de quê?











Aconteça o que acontecer, altere-se o que se entender, ou simplesmente se vá no caminho de se inventar novas e melhores regras, em termos de polémica de casos de arbitragem, teremos sempre nos meios de comunicação social e em tudo que envolva os árbitros e as suas decisões, um retrato de desagrado permanente, de controvérsia obsessiva, de visão parcial e doentia e de dualidade de interpretação dos lances julgados de capitais, ou que poderão, eventualamente, alterar o rumo dos acontecimentos de qualquer resultado final num jogo de futebol.









Nestas circunstâncias, deparamo-nos todas as semanas pelos palcos do mundo da bola, com decisões de arbitragem erradas umas vezes, e por outro lado, com decisões ajustadas e em conformidade com as imagens que os lances nos proporcionam, todavia, para os amantes do futebol, e essencialmente, para os fervorosos adeptos de cada clube, cada lance terá sempre uma explicação diretamente conjugada com os seus próprios interesses e cores, raramente havendo lugar a julgamentos imparciais ou despidos das camisolas que os seus jogadores trajam.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Basquetebol, Playoffs, 4ºs final, jogo 2. FC Porto 78 - 70 V. Guimarães









Ao segundo jogo, mais uma vitória para o FC Porto, desta feita por 78-70 o que permite aos campeões nacionais em título estar a um triunfo de seguir para as meias-finais, sendo que o vencedor desta eliminatória, terá como adversário o vencedor do jogo que opõe o Barreirense ao CAB Madeira, na qual a turma madeirense leva uma vantagem de 2-0.







Contrariamente ao que se passou no primeiro jogo, assistimos a um encontro com melhor qualidade a nível técnico e por isso não estranhou o melhoramento de determinados jogadores na eficácia de lançamento e digamos que o FC Porto em 40 minutos, somente no terceiro período quebrou e foi inferior ao adversário,  o Vitória de Guimarães na entrada dos últimos dez minutos, encontrava-se na frente do marcador, no entanto um quarto período com qualidade por parte dos dragões, vieram trazer justiça e fazer gala a uma boa exibição, sobretudo na defesa, como se sabe, um dos pontos mais fortes e bem trabalhados por Moncho Lopez..


domingo, 15 de abril de 2012

Andebol, Sporting 21 - 33 FC Porto






Para a última jornada da primeira volta, o FC Porto deslocou-se ao Pavilhão Casal Vistoso e venceu de forma clara o Sporting, por 33-21, naquela que foi para mim a melhor exibição da temporada da nossa equipa, continuando assim isolado na liderança, com mais seis pontos do que o actual segundo classificado, neste caso o Benfica.






Como vem sendo hábito nestes últimos jogos, o FC Porto entrou com uma primeira linha formada pelo Gilberto, Wilson e Spínola e nos primeiros 20 minutos o encontro como seria de esperar revelou um grande equilíbrio, com golos de parada e resposta de parte a parte, no entanto nos últimos minutos da primeira parte, o FC Porto conseguiu obter uma boa vantagem no marcador, fruto de uma defesa bastante agressiva e contando para não variar com um Hugo Laurentino em bom nível, a nossa equipa mesmo em algumas situações de inferioridade numérica conseguiu dar-se muito bem, seja no plano defensivo como ofensivo e não surpreendeu minimamente ter chegado ao intervalo com uma vantagem de quatro golos, neste caso 15-11.



Hóquei em Patins, Liga Europeia, grupo C, sexta jornada: FC Porto Império Bonança 10 - 4 Genève






Se existem vitórias com sabor a derrota, esta foi claramente uma delas, em virtude da nossa equipa ter vencido os suiços do Geneve por 10-4, no entanto com o triunfo do Liceo sobre o Valdagno por 4-3, o FC Porto ficou no terceiro lugar do seu grupo e assim não conseguiu o apuramento para final 8 da competição, infelizmente um dos grandes objectivos da nossa equipa ficou precocemente perdido, contudo há que moralizar as "tropas", até porque temos um campeonato e uma taça para vencer e como tal, temos muito a ganhar esta temporada.





O jogo em si, digamos que o resultado foi um pouco enganador, pelo facto da excelente réplica proporcionada pelo Geneve, sendo que ao intervalo, o FC Porto vencia apenas por 2-0, com os suiços a mostrarem uma boa agressividade na defesa e sempre que possível espreitavam o contra-ataque, algo em que nos primeiros 25 minutos tiveram algumas dificuldades.


sábado, 14 de abril de 2012

Basquetebol, Playoffs, Quartos-de-final, Jogo 1: FC Porto-V. Guimarães, 77-59 (Crónica)








Tiveram início esta sexta-feira os playoffs da Liga, na qual o FC Porto entrou com a "mão direita", batendo o Vitória de Guimarães por 77-59, iniciando então da melhor forma estes quartos de final da Liga.








Quanto ao jogo em si, assistimos a duas partes distintas, isto é, uma primeira parte (primeiro e segundo período) muito fraca em termos técnicos, com diversos erros de parte a parte e além de termos assistido a poucos pontos, claramente as defesas superiorizaram-se aos ataques e durante os primeiros 20 minutos, o jogo esteve bastante equilibrado o que naturalmente muito se deveu há perfomance discreta apresentada pela nossa equipa, e como tal o Vitória de Guimarães sem protagonizar uma exibição por aí além, conseguiu no primeiro tempo lutar taco a taco pelo resultado, que só terminou com sete pontos de diferença ao intervalo, em virtude do Carlos Andrade (excelente exibição!) ter concretizado dois triplos consecutivos nos últimos segundos.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

O GUARDA-REDES E OS TEIMOSOS




Os três treinadores que conduziram o FC Porto à conquista dos CINCO campeonato, que hoje enchem as mãos dos Portistas, utilizaram 68 jogadores.




 Os mais teimosos, ou seja, aqueles que “insistiram” em jogar sempre, foram Aloísio e Drulovic. Indiscutíveis com Bobby Robson, cedo conquistaram as boas graças de António Oliveira, fazendo o mesmo com Fernando Santos, que ainda chegou a “sentar” o central brasileiro. Nada de significativo, porque a forma física nunca foi problema e a bola não tem idade. Aloísio pode já não correr como o fazia em épocas anteriores, mas o seu refinado conhecimento do futebol permite-lhe ler a cabeça dos adversários e adivinhar os lances, continuando a impor a sua classe com segurança. Para além disso, sabe que mais do que correr desnecessariamente é fazer correr a bola. Então desde o regresso de Vítor Baía às Antas, a produção deste internacional brasileiro subiu de forma espectacular.




Problema maior para o FC Porto durante dois anos e meio foi a ressaca da criação de um insubstituível. Ainda por cima guarda-redes. Com a saída de Baía para Barcelona, passaram pelas redes Portistas: Wozniak, Eriksson, Silvino, Rui Correia e Kralj. Nenhum servia, apesar de durante esse período a equipa continuar a somar títulos ao palmarés. Porque a vida não corria de feição ao guardião da Selecção Nacional na capital da Catalunha e a baliza das Antas continuava “assombrada”, Pinto da Costa negociou o regresso a casa de Vítor Baía. Para sossego de quase todos – menos de Rui Correia e Costinha, claro – e mesmo o “fantasma”meteu uma férias, pelo menos até se saber se no final da próxima época, quando terminar o período de empréstimo, o FC Porto tem hipóteses de comprar o passe ao Barcelona ou tem de voltar a montar acampamento no reino do Azul e Branco.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Andebol, Campeonato Nacional, fase final, 4ª Jornada, FC Porto Vitalis 24 - 22 Benfica






Num jogo aguardado com grande expectativa e que podia definir muita coisa no que ao título diz respeito, o FC Porto alcançou uma excelente vitória no Dragão Caixa, vencendo o Benfica por 24-22 (ao intervalo os tricampeões perdiam por 11-10), num encontro que como se esperava pautou e muito pelo equilíbrio, até porque do outro lado estava um adversário que possui um excelente plantel e inclusive tem um orçamento superior ao FC Porto, mas que dentro do campo, ano após ano, a nossa equipa tem revelado uma superioridade a todos os níveis e neste jogo é justo referir, o excelente ambiente vivido no Dragão Caixa, com os adeptos do nosso clube a servirem claramente de "oitavo jogador", um elemento fundamental em jogos com esta dificuldade.




Se no Benfica, os inevitáveis Carlos Carneiro e Ricardo Candeias (sobretudo pela primeira parte) foram os jogadores mais inconformados da sua equipa, já no FC Porto, naturalmente destaco a ENORME exibição do Hugo Laurentino, onde mais uma vez esteve tremendo e revelou-se decisivo na conquista dos três pontos. Um aparte...o que ele precisa de fazer mais para voltar a ser chamado com regularidade à selecção?

E a história continua a fazer-se: CHAMEM-LHE TREINADOR (1998/99)


CHAMEM-LHE TREINADOR


Discutia-se a hipótese de Fernando Santos poder ser treinador de campo ou adjunto de um seleccionador nacional a nomear e Pinto da Costa, numa entrevista televisiva, mostrou a sua discordância relativamente a essa hipótese, pois entendia que o treinador do Estrela da Amadora devia ser, isso sim, candidato a seleccionador nacional. Quando este episódio ocorreu, António Oliveira conduzia os destinos do FC Porto, não se suspeitando, sequer, que no final da temporada, a segunda ao serviço do clube das Antas, estaria de saída.



Quando no final da campanha que levou à conquista do Tetra, António Oliveira resolveu interromper a sua ligação aos Dragões, Pinto da Costa mostrou o quanto havia sido sincero uns meses antes. De uma forma tão coerente quanto inesperada, o presidente do FC Porto apostou em Fernando Santos para dar mais um importantíssimo passo no enriquecimento da história do clube: a conquista do Penta. A nação portista ficou reticente. Que diabo, o clube tinha acabado de conquistar dois títulos adornados por clichés regionalistas e pro-regionalização e agora entregava a equipa a um homem do sul, um “mouro”, que ainda por cima era sócio do Benfica com as cotas em dia pelo menos até à data das eleições no clube da Luz, porque a televisão mostrou-o na altura em que foi votar.



O crédito do presidente junto da massa associativa contribuiu para que tudo corresse bem desde o início. A capacidade de trabalho demonstrada pelo técnico e a persistência na implantação das suas ideias – a equipa joga mesmo ao ataque e em 4-3-3 tanto em casa como fora – levaram a massa anónima a aceitá-lo, primeiro, para o adoptar depois. O engenheiro, o “inginheiro”, melhor dizendo, passou a ser um deles. É certo que nem tudo foram rosas no percurso rumo ao Penta e houve mesmo alturas de alguma exaltação. E se não caiu bem que tivesse razões de queixa efectivas da arbitragem de Lucílio Baptista (!) na derrota em Aveiro (2ª jornada) e não verberasse a actuação do juiz, a eliminação da Taça d Portugal, em casa, frente ao Torreense levou mesmo uma faixa de adeptos a pedirem a cabeça do treinador. Homem de carácter, no dia seguinte enfrentou os que o contestavam e… ganhou mais um naipe de adeptos e apoiantes incondicionais. Para trás ficou a frustração do não apuramento para a fase seguinte da Liga dos Campeões, numa prova marcada pela falta de sorte, porque a série acabou por revelar-se mais acessível do que o previsto quando o sorteio ditou como adversários o Ajax, o Olympiakos e o Croácia Zagrebe. Mas a equipa vivia ainda uma fase de aprendizagem e apesar de toda a gente correr sem regatear esforços, havia ocasiões em que não o fazia na direcção correcta. O tempo ajudou a limar arestas e a manifestação de força das últimas jornadas do campeonato provou que o caminho foi sempre o correcto, mas qualquer processo de aprendizagem tem etapas a cumprir.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Continuando a viajar pela historia: Entrevista a Jorge Nuno Pinto da Costa (Oito dias após a conquista do 5º título consecutivo ) ao jornal "PÚBLICO"




“NUNCA MAIS SE CONSEGUIRÁ TANTO”









Pinto da Costa gosta mesmo de Fernando Santos. Afirma-se “admirador do homem” e “fã incondicional do treinador”, que quer ver nas Antas até final do seu próprio mandato. Em tempo de balanço, o presidente do FC Porto olha para trás, realçando os 11 campeonatos de futebol conquistados nos últimos 15 anos, mas enumera com gosto especial, os muitos títulos acumulados nesta época, em várias modalidades. “Em termos desportivos atrevo-me a dizer que nunca mais ninguém conseguirá tanto”, refere nesta entrevista, antes de sublinhar que não “estar obcecados pelo hexa”, porque “senão isto nunca mais acaba”.










Pergunta – O que disse a Fernando Santos quando o abraçou nos corredores de Alvalade?
Pinto da Costa – Absolutamente nada. Depois de sabermos que éramos campeões, encontrámo-nos naquele momento e trocámos o tal abraço. Não dissemos uma única palavra. Nem era preciso. De certeza que o Eng.º Fernando Santos sabe tudo o que eu tinha para lhe dizer e eu sei tudo o que ele gostaria de me dito.

P. – Por que diz que Fernando Santos é a melhor pessoa do mundo? Nunca tinha dito nada assim sobre outro treinador…
PC – O que eu disse é que ele é das melhores pessoas que conheci no mundo do futebol. Já simpatizava muito com ele e ainda passei a simpatizar muito mais quando o conheci. Encontrávamos-nos muitas vezes nos jogos em que ele dirigia o Estrela e houve sempre duas coisas que admirei: em primeiro lugar a sua postura, antes, durante e depois dos jogos, e fosse qual fosse o resultado; em segundo, a forma como dirigia as equipas, com planteis nitidamente inferiores aos dos principais clubes. Fosse em casa ou não, as suas equipas dificultavam sempre ao máximo os objectivos dos adversários. Num dos últimos campeonatos que vencemos, veio aqui empatar a zero e venceu-nos depois por 2-1, numa época em que foi empatar a Alvalade e à Luz, com óptimas exibições. Após António Oliveira ter deixado claro que não continuava, muita gente veio-me recomendar treinadores. Fernando Santos não tentou minimamente posicionar-se para o comando técnico do FC Porto.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ainda a menina dos nossos olhos em termos Nacionais: REVIVER O PENTA.


MOMENTOS DA ÉPOCA DO PENTA

Vítor Baía é nome incontornável na escolha de momentos marcantes de uma temporada que teve momentos assim-assim, alguns quase dramáticos e outros de plena glória. A entrada de Fernando Santos no balneário das Antas marca, por todas as razões, o início de uma aventura que Pinto da Costa queria tão gloriosa quanto podia permitir a conquista de um feito inédito no futebol português: a conquista de um pentacampeonato. A escolha para a gestão da temporada recaiu no Engenheiro, que até demorou a encontrar as soluções ideais para pôr a “máquina” a funcionar. Faltou-lhe sempre uma peça essencial, falhada que foi a aposta em Kralj para a baliza. Ainda por cima, foi-lhe suprimida uma outra, Doriva, que se revelava também fundamental. Foi então que chegou a “jóia” mais valiosa: Vítor Baía. Ainda houve um percalço – a derrota em Guimarães -, mas não passou disso mesmo, porque o que se seguiu foi um passeio mais ou menos tranquilo em direcção ao PENTA.

(1) - AS ESCOLHA DE FERNANDO SANTOS



Viviam-se os primórdios da temporada, delineando-se a planificação e escolhendo os nomes. Pinto da Costa foi taxativo, e apostou no risco: chamou para comandar o plantel Fernando Santos, um técnico que jamais liderara uma equipa com ambições tão elevadas. Gerou-se natural expectativa, ficando claro, logo nos primeiros dias, que o estilo do novo treinador representaria um corte radical com hábitos recentes, como a postura guerrilheira que António Oliveira antes impusera. Quinze dias de estágio em Viseu chegaram para se perceber que Fernando Santos não estava disposto a imitações e que pretendia impor o seu próprio estilo, mesmo correndo o risco de não agradar a muitos dos adeptos, habituados a uma postura de confronto quase permanente que lhes agradava. 



Além do mais, o plantel acabava de ser amputado de uma das suas peças principais, Sérgio Conceição – transferido para a Lázio – sem que a Administração da SAD se preocupasse com a escolha de um substituto, fora do plantel. Capucho, diziam, iria fazer esquecer o jogador da Lázio. Hoje, os responsáveis portistas podem dizer que ganharam as duas apostas: o técnico soube gerir e chegou ao título; Capucho assumiu as responsabilidades e emergiu como uma das estrelas da companhia.

domingo, 8 de abril de 2012

Liga Zon Sagres: Braga 0 - 1 FC Porto (Crónica e apreciações individuais)



Uma vitória à FC Porto. Paciente e eficiente. O FC Porto é assim, onde mais apregoam o tropeção, é onde passamos com maior distinção.




Em Braga o jogo começou a ser ganho antes do “árbitro surpresa” dar o apito inicial. Vítor Pereira soube encaixar as limitações que se impuseram para este jogo durante a semana, nomeadamente, a ausência de Fernando. Resistiu à tentação de jogar em duplo pivot, o que limitaria Moutinho na luta a meio campo e confiou em quem tinha de confiar para a posição 6: Defour. A continuidade do modelo de jogo foi o nosso primeiro passo para a vitória e a exibição de Defour um prémio à confiança demonstrada. Seguiu-se um segundo passo, que irá ser minorado e desprezado pela vasta maioria portista e mesmo que seja lembrado, será para ser criticado. A introdução de Kléber no onze inicial é determinante para plano de jogo. Com Kléber o ataque foi mais dinâmico, mais mexido e com mais trocas posicionais. O meio campo defensivo do Braga revelava visíveis dificuldades na marcação aos movimentos interiores de Hulk (sobretudo ele) e James, enquanto Kléber, sempre que podia, ia à luta de desgaste com os centrais bracarenses.



Quem ganhou mais com isto? O nosso meio campo, sobretudo no primeiro quarto de hora. Respirou melhor, ganhou balanço, ganhou tempo para ganhar confiança em si mesmo e quando o Braga, finalmente, assenta o seu jogo (já para lá da metade da primeira parte) já o meio campo do FC Porto estava consciencializado que tinha argumentos para ganhar esta guerra, mesmo com a ausência de Fernando.

Estas duas decisões pré-jogo são determinantes à vitória em Braga. Porque este Braga, que tombou para os lados da segunda circular há uma semana, lambeu as feridas e percebeu que a sua falta de arrojo foi a (auto)rasteira que os levou ao tombo (não vale a pena referir o “pode ser”!).






Não foi só o factor casa, o Braga apontou mesmo à jugular do FC Porto, percebendo que a única forma de se assumir candidato ao título é jogando como tal, mas a entrada em jogo do FC Porto é forte e trava o ímpeto bracarense. A linha avançada não dá descanso à defensiva do Braga e o meio campo portista ganha metros. É o FC Porto quem arranca por cima. Hulk dizima o lado esquerdo defensivo bracarense e Lucho, por duas vezes, não consegue materializar em golo o talento com que o Brasileiro desenhou os dois lances.
O FC Porto jogava e o Braga tentava organizar-se. Só no último terço da primeira parte é que o Braga estabiliza. Percebeu onde estava a brecha e atacou-a. É sempre pelo flanco de Álvaro que o Braga sobe à área do FC Porto e, por duas vezes, o perigo rondou.




sábado, 7 de abril de 2012

Basquetebol, 22ª Jornada Do Campeonato Nacional: FC Porto 97 - 61 Barreirense








Para a 22ª e última jornada da fase regular da Liga Portuguesa de Basquetebol, o FC Porto recebeu e venceu o Barreirense por 97-61, garantido o primeiro lugar e com isto terá como vantagem o factor casa nos playoff em todas as eliminatórias, algo que poderá ser decisivo, sobretudo perante adversários que possam evidenciar maior equilíbrio.






Foi uma vitória justa por parte do FC Porto e diga-se que a réplica dada pelo Barreirense durou cerca de 12/13 minutos, altura onde os dragões embalaram para uma vantagem algo confortável no marcador, gerindo a seu belo prazer na segunda parte (terceiro e quarto período).


sexta-feira, 6 de abril de 2012

"É o momento de colocar o clube acima de tudo e de todos"


Grande parte da época assumi-me crítico para com o treinador, raríssimas vezes me vi a concordar com as suas opções, respeito o homem, sempre respeitarei mas sempre critiquei a pouca ambição e o seu discurso enquanto treinador.

Independentemente do que por aí venha, amanhã temos um dia que pode ser o inicio de muita definição para estes cinco jogos que faltam,  um simples jogo com um adversário que muito a nossa custa e dos jogadores que lhes "oferecemos", entrou para a disputa a nível nacional dos troféus mais desejados por nós, ajudamos-os a crescer e pela segunda ou terceira vez temos neles o principal rival nos nossos objectivos.

É tempo de união e confluência de vontades, o titulo do texto escolhido para a antevisão por parte do nosso treinador e que em baixo reproduzimos é eloquente e traduz tudo:


"É o momento de colocar o clube acima de tudo e de todos"












O FC Porto desloca-se este sábado (20h30) ao terreno do terceiro classificado, o Sporting de Braga, em encontro da 26.ª jornada da Liga. Em conferência de imprensa, Vítor Pereira sublinha a necessidade de vencer a partida com outro dos candidatos ao título, mas prevê "um jogo competitivo". Os Dragões lideram a tabela classificativa e os três pontos são "fundamentais nesta altura decisiva da época".











quinta-feira, 5 de abril de 2012

Braga vs FC PORTO (Antevisão)



É um dos 5 jogos que nos faltam.


O que muda? Dos 5 é o único contra um dos dois adversários directos. Torna-o mais importante, mais decisivo; mas não o quero considerar o jogo do título, pois acredito que este só se vai decidir numa das últimas duas jornadas. Jornada a jornada, luta a luta. 
Agora é na Pedreira.

Paremos de falar em coisas tão óbvias. Muito se fala em estratégias e em tentativas de compreender o adversário. Neste jogo, pela primeira vez, o Porto não tem que ter (o que não obriga ao contrário) iniciativa de jogo. Isto significa que vamos poder explorar mais e melhor os contra-ataques, as transições rápidas.

Vai ser um jogo em que nada pode falhar, ninguém pode falhar. Cada um a cumprir a sua função e, claro, muita entreajuda. 

No último jogo com pressão semelhante demos-nos muito bem. Foi uma jornada à parte, um jogo à parte, um Porto à parte!! É preciso que esse Porto saia da concha, porque, rapazes, só faltam 5 jogos! Um passo em falso e estamos fora.


Helton na baliza. Não poderia ser de outra forma. A nossa última barreira (por vezes, a mais eficaz).


Na defesa fazia uma alteração.






Álvaro por Alex Sandro. Custa mudar nesta altura do campeonato, mas também custa ver o nosso corredor esquerdo como uma auto-estrada para extremos e laterais rápidos, como são o Alan e o Miguel Lopes. Quem dá mais garantias nesta altura? Um upgrade nunca faz mal… Mas vai jogar o Palito, que vou apoiar desde o 1º minuto e esperar que não se lembre que correr não é só para a frente.






terça-feira, 3 de abril de 2012

Um ano sobre o apagão: falemos sobre Paineleiros.


Numa época onde somos atacados de todos os quadrantes, em que figuras distintas associadas ao nosso clube vão a programas de televisão, ou têm crónicas semanais em jornais pretensamente para defender uma causa, são semanalmente dos principais focos de desestabilização para o clube que lhes da dinheiro a ganhar a custa da sua "nobre sabedoria". 

Centre-mo-nos em duas:


Manuel Serrão:

Começamos à segunda-feira por um Manuel Serrão, ex-sócio do Benfica, que resolve dar um murro na mesa quando para o exterior mais convém o silêncio e a união.





Uma pessoa adulta, madura, que sabe estar sujeita às luzes da ribalta, que tem palco e audiência, que tem os ingredientes para ser comedido, que percebe que o inimigo cada vez mais cerra fileiras, via jornais, via tvs, para nos derrubar, sempre exercendo uma pressão extra, sempre buscando e rebuscando factos, muitos dos quais imaginários para incendiar e derrubar psicologicamente os nossos atletas e toldar a opinião de sócios e simpatizantes para os dividir.




Vem este nobre Sócio e resolve frente aos rivais e para felicidade destes dar um murro na mesa. Em que ajudou ou defendeu a causa que o leva ao programa? Por muito certas que tivessem sido as palavras proferidas, a revolta demonstrada que vantagens ou partidos tirou para o clube ou para ele dar semelhante tiro nos pés com o seu discurso inflamado?

Relembro ao Sr. Manuel Serrão que embora eu concorde em geral com o que ele disse, nunca o diria em palco e muito menos quando ainda vamos em primeiro em luta acesa pelo título em que no fim ainda podemos rir e muito.

Ter-se-á assumido maior portista, portista revoltado ou terá dado um imenso prazer aos rivais?



Miguel Sousa Tavares:

Alguém que gosta de falar, geralmente muito e sobre tudo, e também no que toca a futebol geralmente mal.

Para o Sr. Sousa Tavares nunca temos uma boa equipa, geralmente compramos por atacado e atletas de mau valor ou sofríveis, esses mesmos atletas que quando saem esse mesmo Sr. os eleva à categoria de heróis insubstituíveis e perdas irreparáveis.

Lendo a crónica dele foco-me apenas na referencia que faz a Sérgio Conceição, a quem aconselha a ter mais respeito pelo clube que o projetou, pelo seu passado e presente.







Ora não querendo exercer o papel de advogado de defesa de ninguém, relembro ao Sr. MST que Sérgio Conceição sempre foi um profissional exemplar ao serviço do nosso clube, que ajudou a conquistar títulos com a nossa camisola e que aquando da sua venda ainda deu um lucro ao clube nada desprezível mesmo considerando os valores praticados nas transferências hoje em dia. Um profissional que honrou todas as camisolas que vestiu e que deixou sempre um rasto de simpatia por onde passou, misturada com uma certa rebeldia mas isso são outros quinhentos...




Serve isto para lembrar ao Sr. MST que para escrevinhar essas linhas por acaso também estava a ser pago, por sinal por um dos principais inimigos do seu clube, que ali escreve como diz de camisola Azul e Branca vestida, que muitos Portistas só compram o dito pasquim para o ler. Perante isto talvez seja o caso de nas palavras que proferiu sobre o nosso ex-atleta também faça o favor a milhares de Portistas de se rever nelas.

Ele que não precisando ao que parece do mediatismo que o pasquim da queimada lhe oferece, nem nas alturas, como esta alias onde esta Terça-Feira aparece em manchete mais uma falta de respeito pelo FC Porto, ele bate a porta e resolve pregar em outra freguesia.

Assim andam os nossos "Doutos" Adeptos, felizmente não navegamos na Sicília e o nosso clube não se chama de Costa não sei das quantas.

Sendo por estas e por outras que não costumo ver programas de painel e quando vejo regra geral prefiro ver lagartos defenderam a nossa causa, lá dizia o outro à falta de melhor...


É caso para dizer apaguem as luzes às nossas tv´s quando dão estes programas e não leiam arautos da desgraça travestidos de Azul e Branco.






Por: Rabah Madjer
>