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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

sábado, 4 de outubro de 2014

Dizem que GR do Benfica tem lesão crónica nas costas - Ajudamos na cura...

Julio César tem lesão crônica nas costas, diz jornal português

Recém-contratado pelo Benfica, o goleiro Júlio César poderá ficar um tempo fora dos gramados. Segundo informações divulgadas na edição deste sábado do jornal português A Bola, o goleiro estaria sofrendo com um problema crônico nas costas. As dores na região lombar são um tormento para o brasileiro há 11 anos.

De acordo com a publicação, as dores pioraram consideravelmente na última semana, tendo limitado a movimentação do jogador na partida contra o Bayer Leverkusen (ALE), na quarta-feira. Na derrota do Benfica por 3 a 1, o brasileiro falhou no primeiro gol ao rebater um chute fácil no pé do atacante Kiessling.

A reportagem diz que as dores sentidas por Julio César são tão fortes que o jogador vem tendo problemas até para dirigir.


Como solidariedade deixamos uma proposta de cura:

Por: Tribuna Portista

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Assobios com pipocas a acompanhar

#FCPorto #Dragão14 #Assobios #Pipoqueiros #Adeptos 

É com grande desgosto que falo disto, mas é apenas mais uma coisa que envolve o nosso clube, cada vez mais presente num estádio que todas (ou quase todas) as pessoas que entram lá consideram como uma 2ª casa.



Vamos nos situar no Porto-Lille da última terça-feira. Um dos jogos mais importantes da época como todos sabiam, sejam eles portistas ou não.
Toda a gente sabia.
Toda a comunicação social sabia.
Não é por acaso que andam extremamente preocupados com o que gastamos ou deixamos de gastar (curioso que quem gastou mais, para já, não foi o nosso clube). Não é por acaso que a nossa exibição em Paços foi tão criticada e acabamos por ser o clube dos três principais favoritos a ter a vitória mais tranquila.

E, por último, não é por acaso que para eles parecia que quem estava a discutir a eliminatória era o FC Quaresma e não o FC Porto.

Mas com este treinador não há abébias. Se ele pudesse dizer aos jornalistas “preocupa-te com o teu clube que joga amanhã (hipoteticamente falando)” não tenho dúvidas que ele diria. Mas já se sabe, dois pesos, duas medidas. Se ele dissesse isso apanhava a soma dos dias (semanas?) de castigo que o treinador dos outros já merecia por toda a panóplia de confusões em que já esteve envolvido.

Eles só querem arranjar conflito, enfraquecer-nos porque sabem que estamos fortes!

Mais um motivo para ter orgulho do clube que apoiamos! Porque esta mesquinhice jornaleira, esta azia constante na televisão só nos faz ficar mais fortes, mais unidos por um objetivo comum que é sempre o mesmo, GANHAR. TRIUNFAR. CONQUISTAR.

Nós temos que cerrar fileiras e apoiar com todas as forças a nossa equipa.
Os dividendos tiram-se no final.
Espera, será que é mesmo assim em todo o estádio?

Flashback para o melhor período do Lille. A nossa saída com bola não estava a resultar, estávamos a ser pressionados pela defesa. Parem o relógio, vamos analisar com o público se pode comportar e as consequências nos jogadores.

  1)      Público assobia por não estarmos a conseguir sair com bola. Jogadores percebem isso, ficam um pouco mais nervosos e suscetíveis a cometer mais erros. Ou será que ouvirem os assobios ganham poderes mágicos e, por exemplo, o Maicon decide fintar toda a gente, sentar o Enyeama e finalizar de calcanhar? Bolas esta é difícil.


  2)      Público aplaude os jogadores do Porto quando têm a bola e apupa o Lille quando estão em posse. Os nossos jogadores ganham confiança, percebem que o público está com eles e conseguem aos poucos crescer no jogo sempre com a batuta do treinador que, na onda dos incentivos da bancada, vai dando instruções para o relvado de modo a corrigir alguns erros. Os aplausos não vêm com a opção do Lionel Maicon.
  
Façam a vossa escolha que eu já fiz a minha desde que me ensinaram o que significa ser adepto do Porto.
  
Vamos passar para o momento em que se ouviu a segunda sinfonia de assobios.
O treinador decide que para o lugar do Casemiro vai entrar o Ricardo Pereira, não o Ricardo Quaresma.

O coro de pardais levanta-se indignado, queria ver trivelas e não um rapaz esforçado que ia dar tudo para não descompensar a equipa depois da saída do único médio de características mais defensivas. E só não foi mais sonoro porque alguns deles engasgaram-se em pipocas quando viram o Ricardo tirar o colete.

Mas o que é isto?
O FC Porto é maior que qualquer treinador e do que qualquer treinador! Os jogadores passam e os adeptos ficam! Pelo menos os verdadeiros!

Qual é a diferença entre a comunicação social verde e vermelha que referi anteriormente e estes “portistas” que em vez de aplaudir a saída do Casemiro (que grande jogo!) e a entrada do sempre útil e talentoso Ricardo, começam a assobiar a escolha do nosso treinador?

A intencionalidade de ferir o FC Porto (e não o FC Quaresma) é igual entre o que se sucedeu na 3ª substituição e, por exemplo, a crónica pós-jogo do Maisfutebol.

 Mas vamos passar do específico para o genérico.
Afinal o que pretendem os pardais com o assobio?

Eles dizem do alto do seu ramo: “Se calhar, se assobiar eles perceberão que não estão a jogar nada e a situação pode mudar. Eu não paguei o bilhete para ver passes na defesa, mas sim futebol espetáculo 90 minutos sem parar.”
A 1ª frase é o que todos dizem, a 2ª é o que eles verdadeiramente querem dizer.

Se consideram o Dragão a vossa segunda casa, também assobiam na primeira quando o jantar não sai tão bom ou têm que fazer tarefas domésticas? Voltamos à primária e ao porquê de não se poder riscar nas mesas da escola.

Querem que eu dê uma alternativa aos pardais?

Usem essa vontade que têm para assobiar quando se justifica, nos momentos em que o adversário está em posse e depois festejem a nossa recuperação de bola como se tratasse de um lance de perigo.
Assobiem a equipa de arbitragem!

Não querem fazer isto? Ok, então não façam nada. Roam as unhas, pintem a manta no vosso lugar, mas deixem a interação com o relvado para quem está lá para AJUDAR A EQUIPA.
Assobiar para a frente é pior que assobiar para o lado!
  
Engraçado que nas redes sociais toda a gente fica apaixonada pelas molduras humanas na casa do Dortmund e Liverpool, mas parte da nossa massa associativa faz exatamente o contrário do que tanto aprecia nesses estádios, quando têm a hipótese de ser protagonistas (sim, eu quando ouço o Lopetegui a dizer que NÓS queremos ser protagonistas penso sempre em jogadores + adeptos).
  
Espero seriamente que esta tendência se perca e que os pardais continuem a ir ao Dragão de corpo e alma e não a pensarem se vão pedir pipocas tamanho médio ou grande.

Não vejo mal nenhum em ir ao bar pedir as pipocas. Desde que não sejam para acompanhar os assobios.

Porto!


Por: Dragão 14

domingo, 17 de agosto de 2014

O Mercado de Transferências vs Talentos Perdidos








Em princípio poderá até não haver uma correlação direta de forças entre os dois títulos em epígrafe, todavia, perante o que se tem passado no panorama nacional e internacional com estes dois temas, resolvi por bem fazer os seguintes considerandos para uma eventual discussão neste painel sobre estes assuntos:




1.     Quanto ao que concerne ao primeiro título, “mercado de transferências”, o que será que faltará para as instâncias responsáveis da UEFA e os clubes em geral se reunirem e se organizarem em conjunto, no sentido de estipularem uma data única para o fecho do mercado, acabando de vez com esta situação bipartida e anómala que só confunde e prejudica a maior parte dos clubes, em detrimento de um favoritismo isolado e injustificado para uma pequena parcela de clubes?

2.     Não seria mais prático, coerente e racional para todos os clubes europeus, saberem de antemão com o que podem ou não contar no seio dos seus plantéis, antes do início dos seus campeonatos, e não terem surpresas desagradáveis no último dia do mercado de transferências, sem terem depois tempo e possibilidade de retocarem as suas equipas?

3.     O que estará então por detrás de toda esta polémica decisão? Qual será a razão principal de os clubes lesados ainda não se terem unido para tentarem resolver entre si um problema que a todos diz respeito, que escamotiamente e hipocritamente todos se queixam, e se tem arrastado no tempo e que só os prejudica?

4.     Quanto ao segundo tema, “talentos perdidos”, também se me oferece dizer que, quer queiram ou não, por mais que tentem adiar esta situação, mais tarde ou mais cedo os clubes vendedores, como os nossos denominados de “três grandes”, se quiserem continuar a competir diretamente com os grandes colossos económicos europeus, aparecendo continuamente ou fugazmente em finais europeias, não terão outra alternativa do que apostar definitivamente nos talentosos jogadores que têm formado nas suas academias, e para que isso seja uma pura realidade, só têm que lhes dar as oportunidades que eles precisam e justificam, mesmo que por qualquer razão de início não o demonstrem, pois, só o tempo, a perseverança e o trabalho contínuo em campo é que conseguirá trazer bons resultados.

5.    Se fizermos uma análise mais aturada e rebuscada, facilmente encontraremos enormes talentos de jogadores portugueses que se perderam no tempo, e que mais tarde poderiam trazer enormes mais-valias aos clubes que os formaram, sendo que lamentavelmente alguns deles foram transacionados por verbas irrisórias para o talento nato que patenteavam, ou até simplesmente dispensados dos seus clubes de origem, apresentando-se de imediato em bom nível noutras ligas mais poderosas com excelentes performances, demonstrando desde logo que se lhes tivessem dado as oportunidades necessárias, poderiam ser agora figuras preponderantes no seu país natal, e talvez a própria seleção nacional não tivesse tantas dificuldades para encontrar jogadores para certas posições carenciadas.

6.    O problema é que os clubes continuam numa linha de estratégia desportiva errática, a apostar em jogadores de outras paragens, que muitas vezes nem de perto nem de longe, fazem a diferença para melhor do que aqueles que temos por cá, sendo claro que muito do que está em jogo e tem obstaculizado a inversão desta problemática, são os interesses pessoais de dirigentes e empresários que só pensam nas comissões sobre as transferências desses mesmos jogadores, em detrimento da aposta no produto nacional que já demontrou que tem qualidade. 

Por fim, e como diria a voz do famigerado Big Brother, “É tudo por agora”, ficando eu a aguardar as vossas sábias análises e os demais comentários sobre os temas em apreço.

Por: Natachas

domingo, 6 de julho de 2014

Licá: O puto da serra de Montemuro.


O Homem e o seu percurso:






Nas serranias de Montemuro, a aldeia de Lamelas celebra o nascimento de Luís Carlos. “Batizado” pela madrinha de Licá, o menino que vive a 50 metros do campo de futebol da aldeia não resiste ao bichinho da bola. Já o pai havia sido um jogador no futebol distrital de Viseu e o irmão mais velho chegaria à formação do Boavista. O início de Licá é mais humilde, mas a sua carreira é uma progressão surpreendente.







Começa na formação de um pequeno clube de Castro Daire: O Crasto. Licá vai fazendo a sua formação, subindo os escalões etários e demonstrando sempre que está à frente dos seus companheiros. É um começo humilde e distante dos grandes centros de formação, mas após o primeiro ano de juniores, o seu talento já não passava incógnito, Licá brilhava demais. Tanto que levava ao colo o pequeno clube e acaba a época como campeão distrital de juniores. Um feito! O Social Lamas (clube já extinto de Lamas de Moledo – Castro Daire), que participava na III divisão nacional, aposta no “puto” do Crasto para a sua linha ofensiva. Voando pelo pelado fora, Licá responde ao desafio e torna-se a vedeta da equipa, ainda com idade de júnior. 

Nem decorrem 6 meses e os interessados vão-se somando. A ascensão de Licá é vertiginosa e, de repente, está em Lyon a fazer testes no campeão francês! Licá é aprovado nos testes e o Lyon mostra-se interessado na sua contratação, mas temendo dar o passo maior que a perna, Licá recusa afastar-se tanto das serranias de Montemuro. Acaba a época no Social Lamas, mas a saída é inevitável. São muitos os clubes da primeira e segunda liga que acorrem a Lamas de Moledo para verem o talento de Castro Daire. A corrida é ganha pela Académica e o conforto da proximidade ao berço está assegurado.




Em Coimbra e perante as exigências do futebol profissional, Licá amarga com a sua condição de promessa vindo da III divisão nacional e paga a factura da sua formação no futebol amador. Mal chega a Coimbra é recolocado, quase de imediato, no satélite Tourizense, na IIB nacional. A época em Touriz confirma as qualidades do talento da Serra de Montemuro, é titularíssimo e soma boas exibições. Retorna à Académica, na temporada seguinte, já com Domingos no comando da Briosa. Domingos aprecia o talento, dá-lhe espaço, mas a concorrência é feroz. Lito e Sougou preenchem os flancos e pouco sobra para Licá. Ainda assim, cumpre 9 jogos na liga (só dois a titular), marca o seu primeiro golo na primeira liga e estreia-se nas selecções nacionais, no escalão de Sub-21.



Na época seguinte, Rogério Gonçalves substitui Domingos no comando técnico da Académica. Licá volta a ser opção, mas uma lesão afasta-o por 3 meses da equipa. Retorna à equipa, já com André Villas-Boas no comando da Briosa e ganha o seu espaço. No entanto, após um ano de escassa utilização e meia época quase perdida por lesão, Licá é emprestado ao Trofense até ao final da temporada. Degrau a degrau, Licá vai subindo a escada dos escalões profissionais. Na segunda liga, Licá ganha o seu espaço e torna-se peça fundamental no Trofense, terminando a temporada a titular e marcando golos. 

Nova época e novo timoneiro em Coimbra, desta vez, Jorge Costa. Com o forte interesse do Trofense em renovar o empréstimo e ainda sem espaço em Coimbra, Licá volta à Trofa. A época teve altos e baixos e, mais uma vez, uma lesão arreliadora atrapalhou, mas o final de temporada forte despertou apetites de quem tem olho aguçado. Licá cumprira o seu último ano de contracto com a Académica e perante o desinteresse na sua renovação, o director desportivo do Estoril não deixa passar a oportunidade de atrair talento para a sua equipa a custo zero.


Marco Silva percebera o potencial do talento de Montemuro. No clube da linha, Licá explode, em especial, quando Marco Silva passa de director desportivo para treinador. A maturação do talento, bem como a orientação técnica dando-lhe as directrizes que faltaram na sua formação, fazem com que acabe a época com 29 jogos a titular na segunda liga e 12 golos marcados. Mais importante, é o jogador eleito revelação da segunda liga e é o jogador mais determinante na subida de divisão com margem confortável do Estoril, uma raridade neste campeonato. Licá estava, agora, de volta ao palco maior do futebol nacional. Subiu a escada toda do futebol nacional. Dos distritais aos grandes palcos, por vezes recuando um degrau, mas é uma subida a pulso.




Surgia agora um novo desafio a Licá. Confirmaria ele, na primeira liga, o que tinha feito pelo Estoril na segunda liga? Estava-mos perante o talento que entusiasmara o Lyon e levava olheiros a Castro Daire? Ou teria sido um fogacho num escalão secundário? Trinta jogos a titular, 6 golos marcados e eleito pela crítica como uma das revelações do campeonato. A resposta é eloquente. O FC Porto, sagaz, não deixa escapar o talento das serranias de Montemuro.


A análise ao Jogador:

Tecnicamente evoluído, Licá é um jogador muito rápido e incisivo. Com um jogo muito vertical, é um extremo ou segundo avançado que garante muito caudal ofensivo. Prefere partir do flanco esquerdo em diagonal, mas é desenvolto em qualquer corredor do ataque.

É, hoje, um jogador maduro e conhecedor do seu papel colectivo na equipa. Venceu essa meta com o seu crescimento no Estoril. Até aí, Licá jogava muito sozinho, habituado que estava ver o seu talento a fazer a diferença nos escalões secundários do futebol nacional. O seu empenho no momento defensivo e sua leitura táctica do jogo forma aprimoradas, tornando-o num jogador mais competitivo.




A chegada ao FC Porto apresenta mais um desafio. Licá tornou-se um jogador muito fiável e de uma constância exibicional assinalável. Mais ponderado e lúcido no seu jogo, Licá não pode perder o medo de arriscar e “partir para cima” para ser uma opção séria no FC Porto. É nesse equilíbrio entre o jogador selvagem que galgava os pelados dos distritais e o jogador mais sóbrio que se tornou no Estoril que Licá encontrará o seu espaço no FC Porto. No fundo, manter o olho no trabalho, mas nunca perder o medo de arriscar. Uma coisa é certa, dedicação e humildade estão garantidas. Ingredientes básicos num plantel que tudo pretende ganhar.






Por: Breogán

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Beto!

#FCPorto #Beto #LigaEuropa

Gigante!
Gigante
Tod’um percurso épico
Do clube da capital!
E na capa desse “jornal”
O herói chama-se Beto!

Um pequeno David
Qu’ostentand’a sua funda
Sozinho contr’a “rotunda”
Tomou Benfica e Carnide!

E o gigante da capital
Campeão dos “Filisteus”
Na luta contr’os “Judeus”
Enfrentou-o em luta letal

E tendo-se por favorito
Na sua maior corpulência
E de dois anos d’experiência
Em finais d’alto gabarito

Avançou sobr’o “anão”
De peso quase irrelevante
E num grito tonitroante
Proclamava-se Campeão!

E nisto dizia “trinta-e-três”
Para ostentar o currículo
De vitórias com’o grego Pirro
Como se fôra grande palmarés!?

Se não se soubesse a história
Dos tempos dos Inocêncios
Esses dignatários propensos
A tod’a vantagem compulsória

Ainda ficava impressionado
O nosso “pequeno” guardião
Que fazendo uso da sua mão
Deixou o gigante derribado!

O gigante tinha pés-de-barro
Não passava dum falso ídolo
E nessa soberba temido:
Campeão dos tempos do fado!

E que fadado nessa vida
De campeão do velho regime
Em oito finais, o mesmo filme:
A derrota era merecida!

E o nosso pequeno guerreiro
Moldado nas batalhas a norte
Da pequenez tornou-se forte
Por Espanha se fez pioneiro!

Mas gozado na sua estatura
Pouco mais qu’um e oitenta
Jesus outra frase inventa:
Um guardião precisa d’altura!

Mas o “pequeno” fez-se erecto
Chegando mais longe, mais alto
Parando penaltis num salto
E a Taça nas luvas do Beto!


Por: Joker

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Egos...

#FCPorto #PauloFonseca #treinadorFCPorto

O Filósofo
O Filósofo

E o aluno voltou
Ao banco da escola
E no exame da tola
O seu ego brilhou

Um texte brilhante
Perant’o caso prático
O assunto temático?
A filosofia de Kant!

Nas ideias inatas
Qu’o Paulo possui
O seu ego intui
Respostas exactas!

O problema da época
Esteve no ego alheio
Qu’o seu estava cheio
Da sua dialética!

E a razão mais pura
Nessa crítica, acerta!
No ego, a descoberta
Dessa triste figura!

E nessa filosofia
Da mais pura razão
Eis a justificação
Duma época vazia!

Por: Joker

terça-feira, 6 de maio de 2014

Lope!

#FCPorto #Espanha #Lopetegui #Barcelona #Madrid #treinadorFCPorto



Quisera um Lope de Vega
Pr’a me sentir inspirado
No seu valor declamado
Nesta cantiga de “Bodega”

E nos acordes d’Espanha
Há um nome que me segue
Não é Lope, é Lopetegui!
O Poeta que s’estranha…

É qu’a língua soa rara
Num acento quase basco!?
É esta cantiga um fiasco
Ou uma ode se prepara?

Não é poeta conhecido
Como Vega ou Cervantes
Não tem versos gigantes
Ou de métrica é sabido!

Consta qu’o seu sucesso
Assenta em pequenas estrofes
Que resultam em grandes odes
O qu’em Espanha soa a texto!

E em dois versos menores
Conseguiu essa grã feito
Mundialmente aceite
P’los poetas amadores!

Ser o poeta europeu
De maiores credenciais
Em duas pequenas finais
As quais apenas…venceu!

Daí não se s’entender
Esta aposta de risco!
Por um poeta arisco
Que levou a vida a…defender!?

E depois da época horrenda
Numa poesia atroz
A q’ueste poeta deu voz
Vêm-nos d’Espanha a prebenda?

De lá nem bom vento
Quanto mais a poesia?
Não era Camões qu’escrevia
Mudam-se as vontades, muda-se o tempo?

Por isso que poética
A qu’o futuro nos trará?
Ventos d’Espanha, pr’a já
Numa cantiga profética?

Por: Joker

sábado, 19 de abril de 2014

Esperança…

#FCPorto #Benfica #Futebol #Desporto #Joker



E o que sucede
Depois deste jogo
Nada de novo!
O qu’o precede:

Uma nova equipa
Com jovens em curso
Perdidos sem Lucho
No qu’a experiência obriga!

E pode formar-se
Um grande conjunto
Com tacto e talento
Tudo pode ligar-se!

E há jogadores
Que só podem crescer
Nesta época aprender
Que não são os maiores!?

Só com esforço e’ntrega
Se pode criar!
E no futuro equipar
Esse símbolo por regra!

Vejo potencial
Em jogadores como Reyes
No Josué, que com leis
Pode dar outro igual!

Vejo um oito no Herrera
Com potência e fôlego
Que perdendo por trôpego
Bem limado, prospera!

E tenho esperanças
Qu’o Carlos Eduardo
Tenh’o futebol perfumado
Que lho vi, sem ânsias!

E os dois laterais
Só precisam de treino!
Dum líder de pleno
Qu’os não torne banais!

Temos um gigante
Na nossa baliza!
O que prodigaliza
Pr’a equipa o bastante!

Temos ponta-de-lança
E substituto à altura!
O Ghillas augura
Tod’a a minha confiança!

Se perdermos o Fernando
Baqueamos no trinco!
E o Defour nã’o desminto
Não é o diabo nem santo!

Por isso precisamos
D’alguma experiência
E do Jackson, coerência!
E que ficando, lucramos!

Pois é atentar
Na experiência d’outros
Que não cedendo, por lucros
Lá ficaram a lucrar!

É claro que não temos
No nosso plantel
Um Luisão, no papel
De capitão, ao menos…

Ou um Cardoso
Que não sendo certo
Tem-se por “correcto”
E largos anos de uso!

E há mais exemplos
De jogadores com tempo:
O Gaitán, o Enzo…
E de recursos amplos!

E nós c’o Mangala
Como capitão!
O qu’espelh’a razão
Do qu’ainda nos falha!

Por isso há deter
Alguma paciência
Pr’a deixar carência
E a equipa crescer!

O que lá nos falta
É a atitude!
Alguém qu’os molde
Como pêras em calda!

E lhes adocique
Esse gosto amargo
E da derrota, o trago
Da vitória fique!

Por isso acredito
Qu’este interregno
Não foi o inferno
Mas simples castigo!

Pois foi rude o golpe
De perdermos a fio
Jogadores com brio
Por troca c’o dote!

E nisto ainda vencemos
Os outros em casa!
Sem dúvidas da raça
E com golos a menos…

Há que reformular!
Pois nele há presença
De talento e esperança…
Já só falta acabar!…


Por: Joker

terça-feira, 25 de março de 2014

Andebol: FC Porto 33 - 24 Águas Santas - Excelente exibição

#FCPorto #Andebol #Portugal #AguasSantas 







O FC Porto recebeu e venceu esta noite o Águas Santas em jogo da 3ª jornada da fase final que estava em atraso. Com este resultou-se está isolado na liderança e em perfeitas condições de alcançar o ambicionado e inédito hexa. Faltam 7 jogos, 7 finais...





Este jogo estava em atraso devido à participação da equipa visitante na Challenge. Conseguiram o apuramento para as meias finais, parabéns para eles. De referir que alguns jogadores estiveram no pavilhão do Águas Santas nesse jogo. Se fossem outros o gesto era noticiado e elogiado. No nosso caso foi quase ignorado. 

Apesar desta manifestação de desportivismo havia umas contas a ajustar com este adversário. Após mais de 80 jogos invencíveis no nosso Dragãozinho eles venceram-nos no jogo da fase regular. Não estava esquecido...

Para este jogo não contamos com Belmiro e Daymaro. De resto na máxima força. E apenas focados nesta competição. Bem diferente do outro jogo...

Obradovic começou com a defesa em 6*0 como habitualmente. O adversário também defendia neste esquema mas com algumas diferenças. Eles saíam mais na pressão quando a nossa 1ª linha recebia a bola de forma a tentar minorar os estragos que o nosso central e laterais pudessem fazer.

Foi um início equilibrado. João Ferraz abriu o marcador e Gilberto marcou o 1º de muitos golos logo a seguir. Contudo estávamos a cometer algumas falhas defensivas e não conseguíamos uma vantagem. Assim, ao final dos primeiros 5 minutos registava-se um empate a 2.

O marcador continuava a mostrar um empate aos 10 minutos (5 - 5).

Além disso e apesar de estarmos em vantagem numérica sofremos 2 golos em ataques consecutivos o que permitiu uma vantagem de 2 golos ao visitante (6 - 8). Obradovic estava furioso com a eficácia defensiva e pediu um desconto de tempo.

O nosso treinador queria mais ritmo e procedeu a alterações na defesa, começamos a defender em 3*2*1. Resultou. Fomos mais intensos, mais pró-activos nos aspectos defensivos. Além disso Gilberto estava numa daquelas noites de mão quente. Basta referir que 4 dos nossos 6 golos iniciais foram dele. Esteve em grande forma hoje. E como faz falta um Gilberto assim para os próximos jogos...

Melhoramos muito neste período. Tanto que a meio do primeiro tempo já estávamos na frente (9 - 8). A primeira vantagem superiro a 1 golo surgiu pouco depois com o 11 - 9. Com eficácia defensiva e o ataque a manter-se com elevados indices de concretização a distância ia paulatinamente crescendo. 

Aos 20 minutos o marcador já mostrava um 13 - 10.

Ao intervalo a diferença era já de 6 golos (20 - 14). Uns excelentes 15 minutos finais que nos deixavam muito bem encaminhados para mais uma vitória...

O excelente desempenho continuou nos primeiros minutos. Ao fim dos primeiros 5 minutos a diferença era já de 9 golos (24 - 15). Spínola, que tinha começado o jogo no banco destacou-se com 3 golos neste período.

Estava praticamente ganho. Somos melhores, estávamos mais frescos, vencíamos por 9. Obradovic aproveitou e começou a rodar os jogadores. Entram os pontas Hugo Santos e Sarmento. Para a 1ª linha tinha entrado Hugo Rosário. Alexis, que já tinha estado no 1º tempo mantinha-se. Uma equipa quase nova portanto.

A descompressão era já evidente. Soubemos lidar com ocasionais momentos de desconcentração com mestria. A distância nunca desceu dos 6 golos. Se eles se aproximavam nós aumentávamos novamente o ritmo e entrava alguém para isso (Gilberto entrava e marcava, Wilson estava a ter movimentos fantásticos, Ferraz estava igualmente acertado).

A 15 minutos do final o resultado era uns confortáveis 26 - 19.

Ainda havia espaço para mais jovens. Nuno Carvalhais e Miguel martins também entraram. Uma nota para este último. Cresce a cada jogo. Hoje esteve atento na defesa e no ataque mostrou todo o seu talento numa entrada aos 6 metros em que "partiu" os rins ao defesa antes de marcar...

No final 33 - 24. Jogo tranquilo e uma amostra que a equipa está a carburar. Nada está ganho, ainda falta lutar muito. Contudo, temos motivos para estar confiantes.

A arbitragem foi mediana. O jogo foi fácil mas nem sempre acertaram. Uma ou outra exclusão errada contra nós. Um jogador do Águas Santas viu igualmente um vermelho ainda na 1ª parte sem que nada se justificasse. Exclusão de 2 minutos apenas. 

No próximo sábado novo jogo no Dragãozinho. Recebemos o ABC. Precisamos de vencer para ficar mais perto do título. Com o nosso apio torna-se mais fácil. Todos ao Caixa. 


Ficha do Jogo:

FC Porto Vitalis-Águas Santas, 33-24
Andebol 1, fase final, 3.ª jornada
25 de Março de 2014
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Daniel Freitas e César Carvalho

FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (g.r.), Gilberto Duarte (11), João Ferraz (6), Tiago Rocha (1), Ricardo Moreira (cap., 4), Mick Schubert (1) e Wilson Davyes (6)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.), Pedro Spínola (3), Alexis Hernandez, Hugo Santos, Miguel Sarmento, Hugo Rosário, Nuno Carvalhais e Miguel Martins (1)
Treinador: Ljubomir Obradovic

ÁGUAS SANTAS: Telmo Ferreira (g.r.), Joel Rodrigues (2), Pedro Cruz (4), Bosko Bjelanovic (3), Juan Couto (cap., 1), Eduardo Salgado (1) e Mário Lourenço (1)
Jogaram ainda: Nuno Roque (6), Jorge Sousa (3), Mário Oliveira (1), Pedro Vieira, João Baltazar (2), Miguel Vieira e Tiago Rodrigues
Treinador: Paulo Faria

Ao intervalo: 20-14
Disciplina: cartão vermelho a Nuno Roque (27m)
Por: Paulinho Santos

quinta-feira, 6 de março de 2014

Hóquei em Patins: Turquel 1 - 5 FC Porto

Prova superada com mérito

  O FC Porto visitou esta noite o sempre difícil pavilhão do Turquel. Não se esperava um jogo fácil mas acabou por ser menos complicado que o previsto. Com esta vitória estamos isolados no 2º lugar a apenas 3 pontos da liderança.

 Tal como tínhamos previsto na crónica do último jogo a situação de Pedro Moreira ainda não estaria resolvida. Às entidades competentes não interessa resolver, logo nada de licença desportiva para o nosso jogador. É o 2º jogo que está impedido sem ninguém perceber bem o porquê desta situação.

Assim, Tó Neves repetiu o 5 da jornada passada.


 Logo a abrir os comandados de Tó Neves mostraram ao que iam, duas boas oportunidades. A 1ª por Jorge Silva logo nos segundos iniciais e pouco depois Hélder Nunes a ficar isolado depois de uma saída rápida para o ataque.

 Uma boa entrada que viria a dar frutos logo ao 3º minuto. Ainda de muito longe, Ricardo Barreiros atira forte e a meia altura. Golo! Estava aberto o marcador...

 Assistíamos a um hóquei rápido da nossa equipa. Sempre que tal se proporcionava contra-ataques rápidos que iam criando perigo para a baliza dos visitados. Se não dava para ensaiar uma jogada rápida, maturidade da nossa equipa a parar o jogo e a rodar a bola para o ataque planeado. Defensivamente estávamos igualmente superiores. Uma pressão mais alta, defesa mais subida a contrastar coma do Turquel, quase sempre a defender perto da sua área. Assim, o domínio era nosso, chegávamos com mais frequência a zonas de concretização e em situação mais vantajosa que o adversário.

 O Turquel, empurrado pelo seu fervoroso público, não baixava a guarda e aos poucos começou a colocar Edo Bosch à prova. O nosso guardião respondia com a mestria de sempre, um muro autêntico...

 Já diz o ditado que quem não marca arrisca-se a sofrer e felizmente verificou-se isso. Jorge Silva a marcar o 2º aos 14 minutos.

 No minuto seguinte nova ocasião soberana. Azul para Tiago Rafael após falta dura sobre Caio. Livre directo para nós que o próprio caio ia tentar converter. Não marcou, a bola saiu ligeiramente por cima. Mas estávamos em situação de power play e nos 2 minutos correspondentes ao azul atacamos em força a baliza do Turquel. Os visitados com alguma sorte conseguiram voltar a estar em igualdade de jogadores sem sofrer golo...

 Com a ausência de Pedro Moreira e o regresso de Reinaldo ainda à procura da sua melhor forma após paragem longa, a rotação de Tó Neves foi mais tardia do que habitual. Faltavam apenas 5 minutos para o intervalo quando vimos as primeiras (e únicas) substituições do primeiro tempo. Entraram Vitor Hugo e Reinaldo para o lugar de Caio e Jorge Silva.

 Ao intervalo 2 - 0 com vantagem parao nosso emblema. Um bom resultado mas ainda longe de estar resolvido.

O nosso mister manteve em ringue os mesmos jogadores que terminaram a primeira parte.

O Turquel não desistia e logo no recomeço a 3ª bola aos nossos postes.

Foi apenas um susto. Em campo estava um Porto maduro, sem se expor defensivamente com o habitual esquema mas a defender mais recuado que no principio do jogo. Sem correr perigo, o jogo estava dominado. Procurávamos igualmente ataques mais pausados, com o habitual carrossel a funcionar de forma quase perfeita.

Aos 8 minutos a estratégia deu frutos. Jogada de Reinaldo, a passar por trás da baliza e a assistir primorosamente Vitor Hugo. Este, com a baliza escancarada após o movimento do nosso camisola 66 a fazer o mais fácil. Golo! 0 - 3.

Vitor Hugo gostou e quis repetir, não é o 2º melhor marcador da equipa por acaso. No minuto a seguir bisou. Desta vez na conclusão de uma saída mais rápida para o ataque. 0 - 4. Grande resultado!

O Turquel estava sem ideias para combater o domínio azul e branco. Nem o desconto de tempo pedido pelo seu treinador mudou o cariz do jogo. Era uma questão de manter o nível e deixar o relógio correr. Fizémo-lo sem sobressaltos de maior.

O jogo estava a correr de feição e melhor ficou quando a 4 minutos do fim Jorge Silva marcou. nos últimos jogos tínhamos mostrado ineficácia nos lances de bola parada. O nosso atacante quis mostrar que já passou. Sofreu falta para penalti e na cobrança atirou sem hipóteses para o guardião adversário. 0 - 5. Muito bem!

O Tuarquel ainda conseguiu reduzir a 2 minutos do fim. Foi um lance fortuito mas a equipa visitada até que merecia o seu tento de honra. Mas só um golo que Edo ainda fez questão de defender um livre directo (azul para Reinaldo) no minuto final.


Apito final. Mais um obstáculo ultrapassado. Com todo o mérito. Estamos na luta...




Equipa e marcadores:

Equipa inicial: Edo Bosch (gr), Hélder Nunes, Caio, Ricardo Barreiros (1) e Jorge Silva (2).
Jogaram ainda: Tiago Losna , Vítor Hugo (2) e Reinaldo Ventura


Por: Paulinho Santos

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Hóquei em Patins: OC Barcelos 3 - 3 FC Porto

Má fase

O FC Porto visitou hoje sempre dificil pavilhão do Barcelos em jogo a contar para a 17ª jornada do campeonato nacional. Estivemos lá em Junho e trouxemos a Taça de Portugal. Hoje queríamos "apenas" uma vitória. Não se esperava que fosse fácil, este é um pavilhão sempre complicado, mesmo este barcelos não sendo o Barcelos de outros tempos. Não ganhamos e vimos o Valongo afastar-se mais um pouco, já que ganhou em Braga. Nada está perdido, dependemos exclusivamente de nós, mas esta fase má tem de terminar já.

Cerca de 100/150 adeptos nossos deslocaram-se a Barcelos dispostos a lutar pelo emblema. Mesmo em minoria fizeram-se ouvir durante todo o tempo.

Tó Neves ainda não arriscou Reinaldo no 5 inicial. A forma ainda não será a melhor pelo que começar no banco não foi uma surpresa.

Entramos a dominar mas sem dispor de claras ocasiões de golo. Muitos remates mas sobretudo de meia distância ou com pressão defensiva. A primeira clara chance de golo surgiu apenas perto dos 7 minutos. Jorge Silva inicia e conclui um contra-ataque de 3 para 2. Contudo atira ao poste.





A partir desta jogada o jogo abriu. Nós íamos acumulando remates atrás de remates, alguns em posição privilegiada. Apenas nos faltava eficácia na finalização. Para ser o mais isento possível convém referir que o Barcelos nesta altura também teve as suas oportunidades. Esteve bem Edo nesta fase, sempre muito atento.





O ansiado golo surgiu aos 14 minutos. Saída rápida para o ataque por jorge Silva, bem ao seu estilo, tabela com Caio e já perto da baliza desvia para golo. 0 - 1 finalmente. Já era merecido.

Logo após o golo, entra Hélder Nunes para o lugar de Caio. Uma troca habitual.


O Barcelos tentava sair em ataques rápidos e apanhar a equipa de Tó Neves desprotegida. Não estavam a marcar mas o perigo rondava, tivemos algumas falhas nas compensações defensivas depois de bloqueios.

A 5 minutos do intervalo quase o nosso 2º. Pedro Moreira, sobre a direita e já dentro da área, remata e o guardião da equipa minhota defende. A bola sobra para Caio que remata. Nova defesa. Algum azar e alguma intranquilidade.

Por esta altura já Vitor Hugo e Reinaldo tinham entrado em ringue.

Até ao intervalo mais nenhuma nota de registo. Íamos para o balneário com uma vantagem miníma.

O recomeço da 2ª parte foi desastrosa para o nosso emblema. cerca de 30 segundos jogados nesta etapa complementar e já sofríamos o empate. Um golo estranho, Edo parece mal batido, a bola passou por baixo do nosso guarda-redes.

Fomos atrás de outro golo, encostamos o Barcelos para o seu campo. Eles estavam a defender muito atrás, quase enfiados na sua área. Nós, pelo contrário, tentávamos cada vez cedo a recuperação.

Aos 4 minutos esta superioridade deu resultado. Penalti sobre Caio por toque no patim direito. Reinaldo é chamado a cobrar. remata e golo. 1 - 2, novamente em vantagem.

Era a nossa melhor fase e 2 minutos depois festejamos novo golo. Uma boa jogada de Caio, a passar por trás da baliza e a passar atrasado para Barreiros. Este remata de primeira, cruzado e em força. Golo!!! 1 - 3.





O jogo estava mais vivo, os nossos atletas jogavam com mais velocidade e começavam a acertar mais frequentemente a saída para o ataque, o que nem sempre tinha acontecido até aí.





Um pouco contra a corrente de jogo o barcelos reduz. Mais um golo consentido. Remate cruzado, não muito forte e a bola entra no canto inferior direito da baliza de Edo.

Tó neves apostou em Hélder logo após o golo sofrido. Uma boa alteração, Hélder Nunes é um excelente defensor, trouxe qualidade nesta área. prova disso são os inúmeros cortes que foi colecionando.

O golpe de teatro para a nossa equipa deu-se a 7 minutos do fim. Foi a nossa 10ª falta. Pessoalmente fiquei com dúvidas mesmo após a repetição por isso benefício da dúvida para a dupla madeirense. Na cobrança o empate. 3 - 3.

Ainda tínhamos tempo para ganhar. Boa atitude dos nossos atletas, deram tudo. Procuraram (e mereciam) ser felizes. Foram para cima do barcelos. No minuto seguinte outra bola ao poste.

Faltavam 5 minutos e Reinaldo entra. Vamos lá capitão, mais um esforço.

A pressão sobre a bola era intensa, o barcelos mal conseguia sair. Ricardo Silva fazia uma grande exibição (nem nas bolas paradas tremeu como habitual). O Porto tentava ataques mais curtos, chegar rápido à baliza do barcelos.

A 1 minuto e meio do fim azul para um jogador do Barcelos. Decisão acertada. Reinaldo é chamado a converter o respectivo livre directo mas falha, o guardião adversário defendeu. Jogávamos em power play e tentamos. Uma, duas, três vezes. A bola não queria entrar. Tivemos uma ocasião soberana mesmo em cima do apito final.

A 14 segundos do fim penalti para nós. Uma tensão incrivel. O coração a bater rápido em todos os portistas. Era a última chance. Reinaldo novamente. Falhou de forma clara, a bola saiu a meia altura e directa ao corpo de Ricardo Silva.

Já não havia tempo para mais nada.

Podíamos e devíamos ter vencido. Nota-se alguma intranquilidade, não estamos habituados a estar em 2º e não estamos numa boa fase. Dependemos de nós. Queremos vencer, faremos tudo para tal. Venceremos. A começar já no próximo fim de semana na recepção aos Carvalhos. É proibido escorregar. Vitória obrigatória...



FICHA DE JOGO


Óquei de Barcelos-FC Porto Fidelidade, 3-3
Campeonato Nacional, 17.ª jornada
26 de Fevereiro de 2014
Pavilhão Municipal de Barcelos

Árbitros: Paulo Almeida e António Santos (Aveiro)

ÓQUEI DE BARCELOS: Ricardo Silva (g.r.), Luís Querido (cap.), Hugo Costa, José Pedro e João Marques
Jogaram ainda: José Braga, Pedro Mendes
Treinador: Paulo Freitas

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Ricardo Barreiros, Caio e Jorge Silva
Jogaram ainda: Hélder Nunes, Reinaldo Ventura (cap.), Vítor Hugo e Tiago Losna
Treinador: Tó Neves

Ao intervalo: 0-1

Marcadores: Jorge Silva (14m), José Braga (26m), Reinaldo Ventura (29m), Ricardo Barreiros (31m), Luís Querido (36m) e José Pedro (43m)


Por: Paulinho Santos

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Hóquei em Patins: FC Porto 2 - 2 AD Valongo

Ainda estamos a meio do campeonato...

Hoje o nosso Dragãozinho encheu. Não só de adeptos mas de ambição, garra, vontade de lutar pelo nosso emblema. Tínhamos a oportunidade de nos sagrarmos líderes isolados do campeonato. Não o conseguimos mas nada está perdido embora a equipa visitante tenha festejado como tal. Iniciamos agora a 2ª volta do campeonato, falta quase meia época. E nós estamos a 1 ponto, um mísero ponto. Muitos quilómetros ainda se patinará este ano...

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O FC Porto entrou em campo como esperado. A grande novidade estava no banco. Reinaldo estava lá. Certamente ainda não na melhor forma, mas clinicamente recuperado.






Foi um jogo alucinante. Um ritmo intenso, forte desde o início. Viril também, disputava-se cada lance no máximo, lutava-se por cada metro de campo. Para termos uma ideia de como efoi viril, basta referir que no primeiro minuto e meio foram marcadas 4 faltas.

Aos poucos a superioridade portista ia aparecendo. Girão estava numa noite sim e ia parando remate atrás de remate.

Aos 3 minutos o primeiro suster da respiração para os nossos adeptos. Penalti para o Valongo. Não duvido que tenha sido falta, até me parece uma decisão acertada, mas parece fora da área. Na cobrança do penalti, o jogador visitante atira ao lado.

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Nós também beneficiamos de um penalti logo depois. Entra Reinaldo para o cobrar. Um especialista nestes lances. Regressou e ia logo cobrar um penalti. Seria Reinaldo contra Girão. O nosso capitão olha para a baliza, atira e bola forte e colocada junto ao poste direito do guardião do Valongo. GOOOOLO! 1 - 0...






O hóquei continuava a ser jogado de uma forma fantástica, intenso como raramente se vê. A nossa equipa jogava a 100 à hora com saídas para o ataque a uma velocidade alucinante. Melhor que isso, fazia-o sem perder a consistência defensiva. O Valongo nesta altura sentia dificuldades em parar o nosso jogo e ia acumulando faltas. Eles, que procuravam acima de tudo garantir eficácia na sua defesa, mais profunda que o habitual.

Tó Neves começa a habitual rotação sensivelmente a meio da primeira parte. Sai Caio, entra Hélder Nunes.

Aos 14 minutos o jogo entra numa fase de grande emoção. Começa com um azul para Tiago Losna (entretanto tinha entrado). Uma palhaçada de João Souto...

Livre directo para o Valongo. Edo, esse montro das balizas tapou todos os caminhos e defendeu. O público sentiu a importância e festejou, redobrou esforços, lutávamos com a equipa. Jogávamos com menos 1 mas nem se parecia. O perigo acontecia na baliza do Valongo. Barreiros, por exemplo, já com o guarda-redes fora do lance atirou ao poste.

Ainda com 15 segundos em inferioridade numérica eles cometem falta para azul. Agora íamos nós ter quase 2 minutos com mais um. E teríamos o livre directo correspondente. Reinaldo volta a entrar mas desta vez não conseguiu marcar.

Com mais um em campo, subimos no campo, começamos a defender junto à baliza adversária. Nesse período o Valongo comete a 10ª falta. Estavam decorridos 16 minutos e eles já tinham atingido as 10 faltas... Desta vez é Hélder Nunes que bate. Atirou ao poste (mais uma aos ferros!).

Já depois da entrada de Vitor Hugo, o Valongo alterou por uns momentos a sua estratégia. De inicio estavam a apostar em trocas de bola longas. Agora estavam num estilo mais directo, 2 atrás e passe imediato para os 2 da frente. Os comandados de Tó Neves mantinham-se como até ali, a circular sem nunca abdicar da velocidade...

A 1 minuto do intervalo o visitante atingia a 15ª falta. Depois de Reinaldo e Hélder Nunes agora ia ser Caio a tentar marcar. Girão defendeu novamente.

Chega o intervalo e 1 - 0 no marcador. Não tivéssemos nós falhado tanto em livres directos/penaltis e o resultado seria bem diferente. A rever.

A segunda parte inicia-se e ainda nem toda a gente tinha voltado ao seu lugar e Edo já fazia uma das suas defesas. Excelente.

O jogo continuava a sustentar-se no ritmo e na luta. Aí começa a brilhar Ricardo Barreiros. Só podia, um atleta no sentido literal da palavra sente-se como peixe na água perante um jogo mais fisico. Não está tudo a sair bem, mas fica a nota para este aspecto.

Aos 7 minutos uma má notícia. Cometemos a 10ª falta. Losna estava no ataque, entra na área e pressionado escorrega e vai contra o guarda redes. Livre directo para eles e o empate.

A superioridade portista do 1º tempo não se verificava nestes últimos 25 minutos. estava um jogo equilibrado, tenso, estávamos presos na teia defensiva dos forasteiros. A juntar a isso, a atracção pelos postes estava no auge. Em jogadas consecutivas Pedro Moreira conseguiu atirar ao poste em ambas...

Chegava novamente a altura de começar a mexer na equipa. Sai Hélder e Losna logo a seguir e entram Caio e Jorge Silva respectivamente. Nesta altura o 5 quye iniciou estava em campo para os últimos 10/11 minutos. Estava a resultar, subimos de rendimento...

No entanto, a 9 minutos do fim, nuvens negras sobre o Dragãozinho. Pedro Moreira recebe o azul. Não contesto o rigor da admoestação, mas contesto que tivemos lances destes ao contrário antes e nada foi marcado. No livre directo o 1 - 2.

Era altura dos adeptos darem um pouco mais. Apoio, incentivo, as claques a cantarem mais alto. Não íamos perder.

Tó Neves arrisca. Entra Reinaldo e sai Barreiros, já fatigado pela intensa luta que travou (era o único que se mantinha na 2ª parte). Logo na jogada inicial depois da troca Reinaldo atira ao poste... Já tinha perdido a conta às bolas no ferro, seriam 5 ou 6? Reinaldo tentava pegar no jogo e teve nova hipótese aos 19 minutos. Era a 20ª falta adversária. Mas infelizmente voltou a não marcar, Girão defendeu novamente.

Era o ensaio para o que se seguiria. Faltavam 4 minutos para o fim. Penalti (claro, por muito que o treinador adversário grite e ralhe). Novamente Reinaldo contra Girão. Reinaldo está concentrado, o público do Valongo ia insultando o nosso capitão e os nossos apoiavam-no... Reinaldo remate e GOLO! Golo, Golo! Careca ohoh..!

Tínhamos ainda uns minutos para ir atrás da vitória. Atirámo-nos a essa função. No minuto seguinte azul para o Valongo (igual ao de Pedro Moreira). Na marcação do livre directo Barreiros falhou. Ainda acertamos mais uma bola ao poste.

Final do jogo. 2 - 2. Ainda não foi hoje que subimos a líderes. É pena, mas ainda falta quase metade do campeonato.

foto1



Sim, não me enganei, quase metade do campeonato. Eu sei que quem visse a festa que o adversário fez pensava que eram campeões. Não são. Fizeram-me lembrar uns tipos que andaram a festejar na Madeira e acabaram ajoelhados... Ao menos esses festejaram a poucas jornadas do fim. Hoje festejou-se quando ainda faltam 14 jogos e há 1 ponto de diferença entre as equipas.




Entendo a euforia, são um clube a fazer uma grande época e não estão habituados a lutar pelo título. Estão eufóricos e é compreensivel. Todavia, festejar assim a meio da época é algo que nunca vi...

Quanto à nossa equipa, calma. fizemos por ganhar, esbarramos nos postes e falhamos nas bolas paradas. Ainda temos tudo para ganhar e sabemos que podemos ser os melhores. Vamos à luta com um breve interregno no próximo fim de semana em que visitamos o Barcelona. Um empate ou uma derrotapor menos de 4 golos e garantimos o 1º lugar do grupo. Se o conseguirmos um dos adversários poderá ser este mesmo Valongo (Liceo é a outra opção)...



FICHA DE JOGO

FC Porto Fidelidade-Valongo, 2-2
Campeonato Nacional, 15.ª jornada
19 de Fevereiro de 2014
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Rui Torres e Paulo Rainha (Minho)

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Caio, Ricardo Barreiros e Jorge Silva
Jogaram ainda: Reinaldo Ventura (cap.), Hélder Nunes, Tiago Losna, Vítor Hugo
Treinador: Tó Neves

VALONGO: Ângelo Girão (g.r.), Nuno Araújo, Telmo Pinto, Rafa e João Souto
Jogaram ainda: Hugo Azevedo, Miguel Viterbo (cap.), Henrique Magalhães, Nuno Rodrigues
Treinador: Paulo Pereira

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Reinaldo Ventura (6m e 46m), Rafa (32m e 42m)


Por: Paulinho Santos
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