sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A semana das Modalidades

#Basquetebol #HóqueiemPatins

BASQUETEBOL


Após entrada com a “mão direita” na Proliga – triunfo por 70-48 diante dos açorianos do Terceira Basket – a equipa da Dragon Force desloca-se neste domingo à Figueira da Foz, tendo como adversário o Casino Ginásio.

A equipa figueirense é um dos históricos da modalidade, no entanto, devido a dificuldades financeiras apresenta-se no segundo escalão, partindo para esta temporada com ambição de alcançar uma das duas vagas de acesso à Liga e para tal é destacar a entrada do extremo Bruno Costa (esteve um ano sem jogar) e a permanência de jogadores que certamente serão importantes no decorrer da época, como são os casos: José Costa, Pedro Marques, Joaquim Soares, Marco Gonçalves e Josimar Vieira.
Na ronda inaugural, o Ginásio deslocou-se à Tapadinha e levou a melhor sobre o Atlético, vencendo por 69-54, com o poste Marco Gonçalves a ser eleito o MVP da partida, autor de 18 pontos e 12 ressaltos (duplo-duplo). 

Nos dragões, a equipa liderada pelo espanhol Moncho López surge na máxima força, partindo para este jogo com a ambição de angariar mais dois pontos de forma a continuar na liderança da prova.


HÓQUEI




Este sábado é dia de Liga Europeia, no qual, o FC Porto desloca-se até França para defrontar a equipa do La Vendéenne em jogo a contar para a 2ªjornada do grupo D da competição. Na primeira jornada, o FC Porto bateu os italianos do Valdagno por 6-2, enquanto os franceses do La Vendéenne saiu derrotado diante do Vendrell  por 4-3, proporcionando excelente réplica ao conjunto espanhol.

A nível interno, as coisas não tem corrido bem ao La Vendéenne, somando até ao momento 8 pontos, fruto de duas vitórias, dois empates e duas derrotas. No último jogo realizado para o Nationale 1 Elite, o conjunto francês empatou a duas bolas frente ao Ploufragan, numa Liga que é liderada pelas formações do Mérignac e Quevert, ambas com 15 pontos.

Destacar no La Vendéenne o capitão Edu Fernandez e o goleador de serviço, neste caso o Borja López. Apesar de estarmos somente a caminho da segunda jornada, um triunfo do FC Porto poderá permitir aos comandados de Tó Neves ficarem bem posicionados para o apuramento aos quartos de final da Liga Europeia.


Por: Dragão Orgulhoso

Pormaiores

#FCPorto #Assobios #vencer #Lopetegui

Aproveitando a boleia da luta constante e importante contra os assobios (no mundo informático são os chamados insultos fáceis), vou tentar demonstrar uma maneira de contornar este obstáculo de tentar apontar erros à nossa equipa sem a prejudicar indiretamente.  


Criticar construtivamente, tentar descortinar alguns pormenores que melhorados se podem tornar “pormaiores.”

O próprio treinador confessa que a equipa tem que crescer em certos aspetos, o que é óbvio e está à vista de todos. Daqueles que cantam e daqueles que não respeitam a frase do mês do nosso clube. “Enquanto se canta, não se assobia”.

Uma frase simples e pragmática, mas transversal a tudo o que se tem passado. Na mouche.

Mas vamos ao que interessa:


1) Melhorar na transição ofensiva quando a outra equipa está a pressionar alto:

É notório que o Fabiano joga curto se os centrais não forem pressionados ou, caso contrário, bate a bola em profundidade para a zona do Jackson.
A verdade é que muitas vezes ao jogador a bola em direção à linha para Maicon/Marcano ou Indi faltam linhas de passe ao central em questão e este ou chuta para a frente fazendo o papel do guarda-redes ou mete o lateral numa situação complicada, visto que afunilando o jogo para um lado do campo na nossa defesa sob pressão o Danilo/Alex muitas vezes não tem tempo para decidir e tem que continuar a saga de passes arriscados ou então e, uma vez mais, chutar para a frente. Esta situação já aconteceu múltiplas vezes nos jogos em que estamos a ter mais dificuldades para sair.

Podemos nos comprometer a tentar sair a jogar sob pressão com passes que exigem máxima precisão e foco? Claro! É para isso que servem os treinos e já se notou que este é um dos pilares de jogo do Lopetegui.

Mas quanto esta situação não se aperfeiçoar (já tivemos a nossa conta de golos sofridos por erros mais que evitáveis) é natural que se ultrapasse esta parte da transição com um passe para a frente em direção ao Jackson. Os jogadores não podem ficar presos na impossibilidade de chutar para a frente e preferirem falhar um passe curto para o meio!
Só que o Fabiano também tem que fazer um pouco de premeditação ou ser aconselhado previamente pelo nosso treinador.
Se cada vez que se passa ao Maicon (quando estamos a pressão do adversário é alta) este executa o tal passe direto, porque não fazer isso o Fabiano 5 segundos antes quando teve todo o tempo do mundo? É que os riscos do passe sair torto quando o central é abafado são muito maiores e além disso coloca a defesa algo desposicionada.

Engane-se quem acha que em Arouca houve melhorias nesta situação. Como já foi descrito na crónica do jogo, o Pedro Emanuel é que não quis pressionar alto.


2) Passe direto efetuado, Jackson luta a bola no ar.
Há que ganhar a 2ª bola, aproximar linhas e fazer subir o bloco!
Muitas vezes vejo o avançado colombiano ganhar a bola no ar só para esta ir parar a um adversário.

Eu sei que a transição direta não é a nossa área de conforto, apesar disso porque não tentar ganhar uns valentes metros no campo em vez de entregar simplesmente a bola à outra equipa?
A rever.


3) Rotatividade. Aqui há que relativizar.
Uma coisa é rodar 1 ou 2 jogadores, outra é rodar meia equipa num jogo da taça contra um dos nossos rivais.
Uma coisa é trocar dois jogadores no ataque, outra é trocar dois na defesa.

O treinador possui um plantel vasto e muito capaz, por isso é normal que mude jogadores em determinadas posições atendendo às dificuldades do adversário e ao que cada jogador pode oferecer. E o Lopetegui parece que já começou a definir um 11 base em que faz alterações pontuais.

Debruço-me agora sobre a rotatividade de táticas.

O nosso modelo supostamente é o 4-3-3 que dentro do campo parece mais um 4-1-1-3-1. Casemiro e Herrera numa linha que atravessa as duas balizas e não as duas bancadas centrais e Quintero/Brahimi mais perto do Jackson.
É este sistema que andamos a melhorar nos treinos, que os jogadores andam a aprender a sentirem-se confortáveis.
Claro que tem que haver plano B e até C.
Pode é dar mau resultado usar qualquer um destes planos quando a tática principal ainda não está refinada. E já deu.

Mais uma vez relativizar. Uma coisa é ter diferentes táticas no reportório, outra é colocar jogadores em posições que não lhes são familiares só para jogar numa determinada maneira. Não quero pensar que Óliver a médio esquerdo e Quintero a médio direito, como aconteceu no jogo da taça, é um plano para longo-prazo.

 Não sou apologista que se mude a tática conforme o adversário. Prefiro que eles mudem por nossa causa, é bom sinal.
  
Vou citar o meu colega Walter Casagrande:

“Não é Ruben, Maicon, Oliver ou Brahimi que têm a palavra. É Lopetegui.”


Temos agora uma série de 3 jogos complicados, é importante continuar no rumo das vitórias já contra o Nacional. É preciso acrescentar confiança ao nosso talento.
De preferência com um apoio incondicional do estádio.
Vão ver que dessa maneira se torna muito mais fácil melhorar em todos os aspetos.


Porto!

Por: Dragão 14

“O melhor do mundo”

#benfica #Jesus #FCPorto #Joker


Não foi seleccionado
Mas é o melhor do mundo!
De Portugal oriundo…
Onde tem brilhado!

Venceu dois campeonatos
Algumas taças da Liga!
Uma Taça antiga…
Grandes resultados!

Por isso contesta
A não nomeação…
O homem tem razão!
Faça-se outra festa!

Faça-se nomeado
O Jesus treinador
Do ano, o melhor…
Já galardoado!

Pois até venceu
Dois ceptros no burgo
O qu’em seis é uso
Nos quatro que perdeu!?

Mas se só num ano
Por tudo cá venceu!
E s’a final perdeu
Num duplo engano…

Merecia o título
Pois até foi roubado!
Em futebol jogado
Venceu novo capítulo!

Mas na Liga Europa
Que na dos Campeões
Só lá viu razões
Pr’a nova derrota…

Em cinco participações
Só uma tentativa
Aos quartos como equipa!
Nas outras, desilusões…

Por isso merece
Por equiparação
A nomeação! (pois)
Quem sabe nunca esquece…

E se se comparar
C’os outros nomeados
Bem-aventurados!?
Só pode ser a brincar!

S’o catedrático
Até no salário
S’equipara no erário!
Há erro didático!

É melhor qu’o Conte
Pois qu’o venceu!
E nisso mereceu
A nomeação à frente!?

É uma injustiça
Que não se nomeie
Alguém que semeie
No campo, a polícia?

Por bom comportamento
Ou por remissão
Vali’a nomeação!
P’lo seu cumprimento!

Ou pela modéstia
Nos campos, indistinta
Onde aquela pinta
Se viu como réstia…

Por mostrar os dedos
Por dançar o Vira!?
Que ninguém o retira
Desses mesmos erros?

Ou pelo Inglês
Em que bem s’expressa…
Como lírica peça
Lida em Português?

Quero “acarditar”
Que nisto há cabala!
Que no jogo ou na fala
Jesus merecia ganhar!


Por: Joker

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Estandarte

#benfica #Árbitros #braga #FCPorto


Naquela pedra
Se fez um Estádio!
E pr’a nosso gáudio
Essa terra medra!

Era depósito
Do velho bafio
E nesse vazio
Se criou propósito!

E um novo clube
S’ergueu na pedreira
Como terra primeira
Nesse piso rude…

Sem a servidão
Do velho passado
Tão acostumado
À “instituição”!

Que há revelia
Da própria edilidade…
Era tanta a bondade
Quand’a recebia…

Que como seu aio
O Braga se via
E o benfica vencia
No Primeiro de Maio!

As coisas mudaram
Na composição!
E a vermelhidão
Do Axa, limparam!

É um novo ar
Que lá se respira
E o Braga aspira
A outro lugar!

Também foi o túnel
Que os alertou!
Que por lá se cavou
O amigo (in)fiel!

E como se lembra
Hoje, esses tempos
Felizes momentos…
O povo tem têmpera!

E vindos que são
De novo, os amigos
Já s’erguem postigos!
Túneis, é que não!

E o povo já clama
P’las mães de esses
Em bocas soezes
Gritadas p’la fama!?

Com’os tempos mudam!
S’há quem o diria
Qu’o benfica perdia…
E que Deus os acudam!

É muita a raiva
Que por lá ficou…
Que quem o adjudicou
Sabia-o de saibra!

É dura a pedra
Do estádio do Braga!
Quem fura é que paga
O túnel e a rega!

Ainda se tentou
Suavizar-se o encontro
Qu’o Marco de pronto
Tão bem ajuizou…

Escondendo as faltas
Fazendo vista grossa…
Qu’ao Estádio nem mossa!
E o benfica de gatas!…

Também se percebe
Era jogo Europeu!
E o grande apogeu
É quando não perde!

Por isso o Jorge
Lá fez prognóstico…
E nem de propósito
A vitória lhe foge!

O Braga Europeu
Mesmo sem o ser
Já dá que fazer…
E o benfica perdeu!

Há novo baluarte
Nos estádios a norte!
Na Pedreira, o forte
Em Braga, o estandarte!

Já à venda na Amazon

Por: Joker


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Liberalidades

#Sporting #benfica #Joker #FCPorto




Condenaram o Visconde!
Dezassete meses suspenso…
Isto é um atrevimento!
O sporting está a monte?

Isto prova corrupção
P’la quantia em depósito?
Não foi de propósito…
Não há crime sem intenção!

Um Visconde não erra
E nunca comete delito…
E se lá entra em conflito
É porque a justiça é cega!

Por crimes de peculato?
Por aliciamento ao árbitro?
Nunca se lhes viu por hábito
A corrupção como acto!?

Mesmo de pistola em punho
Nos tempos da outra senhora
Onde então como agora
A coação era um aprumo!

Por isso a instituição
Está acima do dirigente
S’o fez foi indiferente
Pois agiu sem delegação!

O clube não pode pagar
Por actos de suborno!
Qu’um dirigente sem dono
Foss’o sorting conotar!?

Era só vice-presidente
Um cargo sem responsabilidade
O que nos valh’a verdade
O torna quase indigente!

O dinheiro não tem cheiro
É inefável no trato
E um crime de peculato
É de funcionário alheio…

O homem é um polícia
Daí, a presunção:
Se fosse um qualquer dragão
Era razão pr’á notícia!

Isso não faz história
Ver um Visconde a burlar
Num livro par’as contar
Ou um filme para memória!

Daí este normalidade
Pelo clube do Visconde
Ser condenado lá longe
Por tráfico d’insularidade?

Não me façam de parvo
Ó apóstolos da moral!
Q’uisto ninguém lev’a mal:
Não influenciou o resultado!

Nisto só há uma verdade
Corrupto, só o clube do norte!
O sporting não se dá à morte
E o Cristóvão está em liberdade!



Por: Joker

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

sporting 2 - 2 FC Porto - Pontos perdidos com boa exibição


O FC Porto deslocou-se ontem a Mafra para defrontar o Sporting em jogo a contar para a 4ª jornada do Campeonato Nacional. Não se esperavam facilidades e os prognósticos confirmaram-se. 



Trouxemos apenas um empate, um mal menor. Este resultado permitiu-nos juntar aos líderes, lugar que partilhamos com Barcelos e uma equipazita que equipa de vermelho.

O adversário investiu muito para esta época. Talvez não sejam já candidatos ao títulos mas serão sem dúvida os mais fortes numa 2ª linha de favoritos. Basta ver os resultados anteriores. Venceram o Valongo e perderam por um golo na Luz num jogo com bastante polémica.

O jogo começou com grande ritmo, muito intenso de parte a parte. Os 2 conjuntos a procurarem vantagem, embora com tácticas bem distintas. O Porto a tentar assumir desde logo o controlo do jogo, tal como gosta e a pressionar alto. O Sporting com uma defesa muito baixa e a tentar lançar contra-ataques. Se o conseguisse lançar atacavam sempre apenas com os 2 da frente. Se não o conseguissem trocavam a bola até muito perto do limite dos 45 segundos.

A 1ª grande oportunidade do encontro pertenceu-nos. Rafa a tentar marcar mas o seu antigo colega no Valongo defendeu em cima da linha. O Sporting respondeu num contra-ataque em que conseguiram ficar 2 para 2. 

O jogo continuava vivo e acumulamos algumas faltas neste inicio. Ainda nem 8 minutos de jogo tinham passado quando fizemos a nossa 5ª falta. Era preciso ter cuidado para não ficarmos perto da 10º falta e consequente livre directo. 

Tó Neves queria mais do que este empate na frente e mudou mais cedo que o habitual. Rafa não estava tão inspirado como habitualmente e o nosso técnico rapidamente colocou Jorge Silva no seu lugar.

Esta troca aconteceu num momento mau para a nossa equipa. Tinha acabado de fazer a substituição e logo na jogada seguinte o adversário consegue sair para um contra-ataque concluído com um desvio de André Moreira à boca da baliza de Nelson Filipe. 1 - 0 para eles aos 9 minutos de jogo.

O nosso conjunto começou de imediato a tentar o empate. os remates sucediam-se, sobretudo de meia e longa distância, devido às dificuldades que o bloco muito baixo da equipa adversária criava. Não demorou muito a consegui-lo e da maneira menos previsivel, dentro da grande área e num ataque rápido. Saída rápida de Caio e Jorge Silva a finalizar. GOLO! Voltava tudo à estaca 0.

Estávamos superiores e só não conseguimos a vantagem devido à boa exibição de Girão. 

Pese as inúmeras oportunidades nossas e para ser justo, algumas flagrantes do rival bem paradas por nelson Filipe o resultado não sofreu alteração até ao intervalo. Uma boa primeira parte de hóquei a mercer mais golos...

A equipa do Sporting saiu muito atrasada dos balneários. Fosse ao contrário e já estava na calha um novo comunicado...

A nossa equipa entrou bem em campo, por cima do adversário e a tentar colocar-se em vantagem. O adversário começava a ficar carregado com faltas, logo no 1º minuto fez a 8ª. Num jogo tão fechado, tão táctico as bolas paradas podiam ser uma solução. Atingiram a 9ª falta a 21 minutos do fim. Podia ter sido marcada a 10ª logo a seguir, num toque de Poka na cara de Hélder Nunes mas os árbitros não entenderam ser motivo para tal. 

Mesmo com o maior assédio à baliza adversária a bola teimava em não entrar. Acabamos mesmo por sofrer nós à passagem do 10º minuto. 

Foi um golo sofrido com culpas nossas. Tínhamos recuperado a bola e íamos sair para o ataque. Passe mal efectuado e perdemos a bola ainda no nosso meio campo. Eles atacaram rápido a baliza e João Pinto marcou. Um remake de algumas falhas que temos tido no futebol, agora no hóquei...

Era preciso reagir, faltavam 15 minutos. Ainda havia tempo para dar a volta ao jogo. 

Tal como aconteceu na 1ª parte não demoramos muito a regair, um par de minutos apenas. Caio, à meia volta a atirar junto ao poste mais perto a bater Girão. GOLO! Ainda estávamos a meio desta segunda parte, era possivel ganhar. Já merecíamos até, dominávamos completamente o jogo... Eles mal rematavam nesta fase.

Estávamos a falhar apenas na hora de atirar à baliza. E não faltaram ocasiões para festejar. Umas vezes Girão defendia, noutras a bola passava muito perto, noutras o azar acompanhava a bola. Num contra-ataque concluído Por Jorge Silva a bola foi ao poste quando o guarda-redes já tinha caído e aberto o ângulo. 

A 10ª falta do Sporting também tardava em surgir. Há longos minutos que tinham 9 faltas. Houve duas ou 3 situações em que tal podia ter acontecido. Contudo apenas a 3 minutos do fim ela foi marcada.

Reinaldo, que até então não tinha saído do banco ia entrar para bater o livre directo. Na jornada anterior já o tinha feito com sucesso. O capitão opta por rematar logo. Remate forte e colocado mas Girão defende. Reinaldo recupera a bola e tenta recarga. Nova defesa. Jorge Silva, em grande velocidade surge para um 3º remate mas a bola é parada novamente pelo guarda-redes. Incrivel!

Chega o fim do jogo. Empate a 2. Um resultado penalizador para nós, criamos inúmeras chances para vencer. É verdade também que o adversário teve mérito, vão ser muito dificeis de bater no seu campo. O Valongo por exemplo foi lá goleado...

Mesmo com este empate há considerações positivas a retirar. Opinião meramente pessoal mas parece-me a equipa mais segura e compacta nestes anos de Tó Neves. Temos defendido muito bem e raramente concedemos o que o adversário quer, contra-ataques em vantagem numérica. Há aqui trabalho a ser bem feito o que abre boas perspectivas para o futuro. 

Uma última nota para a dupla de arbitragem. Podemos discutir uma ou outra situação que nos daria o livre directo pela 10ª falta mais cedo. Todavia, pelo que já temos sofrido com arbitragem nos últimos tempos esta foi uma exibição exemplar dos irmãos Pinto. Fosse sempre assim...


FICHA DE JOGO

Sporting-FC Porto Fidelidade, 2-2
Campeonato nacional, 4.ª jornada
26 de Outubro de 2014
Pavilhão do SC Livramento, em Mafra

Árbitros: Joaquim Pinto e José Pinto (Porto)

SPORTING: André Girão (g.r.); Ricardo Figueira (cap.), André Moreira, João Pinto e Tiago Losna
Jogaram ainda: Carlos Martins, André Pimenta, Daniel Oliveira
Treinador: Nuno Lopes

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.); Pedro Moreira, Ricardo Barreiros, Caio e Rafa
Jogaram ainda: Jorge Silva, Hélder Nunes, Vítor Hugo e Reinaldo ventura (cap.)
Treinador: Tó Neves

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: André Moreira (10m), Jorge Silva (12m), João Pinto (36m), Caio (38m)


Por: Paulinho Santos

domingo, 26 de outubro de 2014

Segunda Liga; 11ª Jornada: FC Porto B 2 - 0 Freamunde


O Porto B recebeu e bateu este Domingo o líder Freamunde por 2 bolas a 0.

A equipa portista voltou a apresentar um onze recheado de caras da equipa principal: Ricardo na baliza, Reys no centro da defesa, Campaña no meio campo e Kelvin e Ricardo nas alas.

Num jogo de sentido único, o Porto B dominou toda a partida. Ainda assim, na primeira parte encontrou algumas dificuldades para ultrapassar o muro do Freamunde. A primeira oportunidade de golo apenas apareceu aos

27 minutos, depois de uma bela jogada de Ricardo a descobrir Francisco na área. No entanto, o cabeceamento sai fraco.

O Porto B tinha uma posse de bola avassaladora, mas criar perigo junto da baliza do Freamunde era mais complicado, faltando alguma criatividade no último passe.

Foi preciso esperar pelos 43 minutos para ver nova oportunidade. Com Kelvin a desperdiçar solto na área.

O intervalo foi bom conselheiro e a equipa portista entrou na segunda parte bem mais agressiva. Tiago Rodrigues e Ricardo foram os principais protagonistas ao criarem várias jogadas de perigo.

No entanto, o golo chegou de bola parada. Na sequência de um canto, o central Lichnovsky ataca bem a bola e marca o primeiro da partida.

Entretanto a entrada de Kayembe em jogo estimula ainda mais o jogo ofensivo do Porto B, que sem grande surpresa chega ao segundo golo.
Cruzamento de Kayembe pela esquerda e Tiago Rodrigues solto de marcação confirma a vitória portista.

Até final, o Porto teve mais algumas oportunidades de golo, mas falhou na finalização.

Uma vitória justa e natural da melhor equipa em campo.



Análise individual:

Ricardo: Pouco teve de fazer. Com os pés não esteve feliz.

David Bruno: Sem trabalho na defesa, tentou apoiar o ataque mas sem grande fulgor.

Lichnovski: Boa exibição coroada com um golo.

Reys: Complicou o que era simples e podia ter corrido mal.

Rafa: Algo desinspirado no ataque. Não teve trabalho na defesa.

Campaña: Começou com um passe errado, mas logo se recompôs. Traz uma serenidade e maturidade à equipa muito apreciadas.

Francisco Ramos: Uma boa 1ª parte, acabou por cair de rendimento na 2ª.

Tiago Rodrigues: Melhor em campo. Foi incansável tanto nas recuperações defensivas como no início do processo ofensivo. Foi ele o cérebro da equipa e acabou por marcar um golo merecido.

Kelvin: Trapalhão. Não fez um jogo feliz, embora esforçado.

Ricardo: O principal agitador na frente. Várias jogadas pela direita a criar perigo.

Ivo: Muito esforçado, mas só quando saiu da vigilância dos centrais do Freamunde criou perigo. Importante nas diagonais para as alas.


Kayembe: Mexeu com o jogo. Fez o cruzamento para o segundo golo e acrescentou velocidade.

Fred: Entrou tímido, mas melhorou com o tempo e acabou em bom plano.

Tomás: Sem tempo para qualquer registo.


FICHA DE JOGO
FC Porto B-Freamunde , 2-0
Segunda Liga, 12.ª jornada
26 de Outubro de 2014
Estádio do Pedroso, em Vilna Nova de Gaia
Árbitro: Rui Costa (Porto)

FC PORTO B: Ricardo, David Bruno, Lichnovsky, Reyes, Rafa, Campaña, Ricardo Pereira, Tiago Rodrigues, Francisco Ramos, Kelvin e Ivo.
Substituições: Rafa por Kayembe (58m), David Bruno por Frederic (74m), e Francisco Ramos por Tomás (89m)
Não utilizados: Kadú, João Graça, Siemann e Pité
Treinador: Luís Castro

FREAMUNDE: Marco, Bruno Santos, Monteiro, Luís Pedro, Huguinho, Barbosa, Jô, Robson, Toni, Fausto e Ansumane.
Substituições: Toni por Tiago Cintra (63m), Huguinho por Rui Rainho (67m) e Bruno Santos por Dallly (76m)
Não utilizados: Jorge Baptista, Lio, Tiago Leão e Hugo Lopes
Treinador: Filipe Rocha

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Igor Lichnovsky (61m) e Tiago Rodrigues (69m)
Disciplina: cartão amarelo para Toni (29m), Lichnovksy (31m), Campaña (55m), Rui Rainho (73m), Monteiro(76m) e Jô (78m).

Por: Prodígio 

1ª Liga; 8ª Jornada; FC Arouca 0 - 5 FC Porto: RESPIRAR

#FCPorto #Arouca #JacksonMartines



O jogo de hoje deu espaço para a equipa respirar. Finalmente.

Tem sido um inicio de época sempre duro.

Este foi o 14.º jogo e os primeiros 13 foram sempre jogos de tensão e stress.

2 jogos com o Sporting, 5 jogos de Champions, 1 jogo com o Braga, 1 jogo em Guimarães.

Os 4 de grau de dificuldade mais reduzido complicaram-se de uma forma ou de outra. A visita a Paços de Ferreira, o catennacio de xadrez, a tensão do 1.º jogo de campeonato só resolvida no final da partida e o Moreirense que aguentou mais de 1 hora o 0-0.

Nós, portugueses, não estamos habituados a ter uma sequência de jogos tão nervosos em que tudo se parece jogar em pequenos pormenores.

Hoje foi importante respirar. Deu gosto olhar para o banco, para os adeptos e para as caras dos jogadores e ver que todos nós precisavamos disto.

Pedro Emanuel ajudou-nos a dar esse oxigénio. O Arouca jogou à Arouca contra equipa grande sem ligar muito à especificidade da equipa grande que ia encontrar pela frente.

Se o bloco baixo resultou, travou e fez desesperar Braga, Sporting e até Benfica (aos 74 minutos estava 0-0) então este é o nosso modelo. Em equipa que trava grande não se mexe.

O Porto joga com a mesma configuração tactica de 3ª feira apenas com uma alteração nos interpretes: Marcano por Maicon.

O jogo começa algo nervoso pelo nosso lado. Os nervos tinham pouca razão de ser porque o Arouca, deliberadamente, dava espaço para Casemiro, Herrera e a zona defensiva trocar a bola.

Como o Karma é tramado Marcano resolve dar o brinde habitual, desta vez sem que o opositor estivesse a fazer grande pressão. Aí Fabiano mostra o que é redes de equipa grande.

O Porto recompõe-se e como o Arouca deixa que se chegue com facilidade ao seu meio-campo defensivo surge a oportunidade de ver  o jogo interior do Porto a funcionar.

Herrera ao encontrão, Brahimi mais por dentro e Quintero com a batuta. O relvado do Arouca protege blocos mais altos. Dificilmente uma transição ofensiva rápida consegue ganhar metros porque a bola rola pior e mais dificil é sprintar.

O Porto invade e tricota à entrada da área. Jackson desce um par de metros e mostra como um Ponta de Lança longe da grande área pode ser participativo, descomplicar e oxigenar o jogo ofensivo de uma equipa.

Tudo isto podia ser filosofia se não existisse Quintero. Ter meia distância é fundamental para o jogo ofensivo de qualquer equipa. O golo tem laivos de sorte mas a sorte parece ser vizinha de porta de certos génios da bola.

As deambulações e trocas posicionais de Brahimi e Quintero parecem desestabilizar o adversário. Foi assim 3ª feira e é assim hoje. Tello fica lá no seu mundo e Herrera tem que sair do seu mundo para que tudo funcione. Ter tanto talento em espaços tão curtos faz com que os coelhos possam sair com facilidade, mesmo sem cartola.

Baliú deixa Brahimi virar e adeus. Jackson faz o movimento e empurra para o 2.º golo.

Só está 2-0 mas a equipa já se soltou. Sente que merece respirar, que já chega de conduzir sem poupar combustível e liberta-se. Num canto Casemiro mostra que é perigoso no jogo aéreo e o 3-0 já lá canta.

A história da 2ª parte é a da liberdade que a equipa merece. Fabiano e Quaresma somam pontos e Aboubakar marca o ponto.

Lopetegui teve o descanso que merecia e Pedro Emanuel pagou o preço que custou muitas preocupações ao basco.

Um jogo joga-se com os pontos fortes e fracos próprios mas jamais se deve deixar de olhar para o adversário e ser demasiado umbiguista.

Dar meio-relvado de barato ao Porto deu descanso ao terror de construção e deixou que os talentos ofensivos semeassem o pânico no meio-relvado que sobrou.

Já merecíamos respirar.



Análises Individuais

Fabiano – Na primeira parte fez uma grande defesa que impediu que o dia de respiro fosse adiado para o futuro.
Na 2ª parte mostrou a Roberto que sabe jogar com as mãos e com os pés.
Começou a época com uma titularidade à Artur e uma espada em cima da cabeça. Ao primeiro frango arrumaria.
Está a caminhar para a titularidade à Patricio em que não há frango que o tire da capoeira.

Danilo  - A imagem do jogo é vê-lo no fim dos 90 minutos, com a cara de quem tinha empatado 0-0, já sem camisola mas com a braçadeira.
Fez um jogo competente e sério e teve no braço algo que merece há muito.

Bruno Martins Indi  - É, ou parece ser, o melhor central do Porto. Teria sido um jogo ao nivel habitual se não fosse ultrapassado à Playstation num lance que fez lembrar o golo do Bilbao.
Aí valeu-lhe Marcano na dobra.

Marcano  - Nos primeiros 10 minutos parecia querer levar a equipa para os maus caminhos mas Fabiano salvou-lhe a face. Recompôs-se, a equipa brilhou na frente e a imagem que ficou no fim não foi tão baça.

Alex Sandro – Para além de seguro atrás, na 1ª parte fez parte do carrossel Quintero, Brahimi para a condução do jogo pela ala esquerda.  Na 2ª parte esteve mais pela defesa e teve tempo para desligar o botão de concentração e criar perigo para a sua baliza com 2 passes disparatados.
Precisa de mais rodagem e menos rotatitividade. Minutos para ganhar embalo e chegar ao melhor nivel.

Casemiro – Deixou de querer ser protagonista e foi à flash no fim do jogo. Eis a prova de que menos é mais. Disputou menos bolas mas ficou mais vezes entre o adversário e a baliza ou a linha de passe. Médio defensivo não tem que ir sempre à luta. Basta que dê tempo aos seus companheiros para recuperar ou lhes dê descanso para desequilibrar lá à frente.
Tem que aproveitar a boa onda da chamada ao escrete, estabilizar emocionalmente e melhorar a agilidade.
Bom golo e bom jogo.

Herrera – Na fase mais complicada do jogo foi dos melhores do Porto. No transporte de bola, na pressão defensiva e na parceria com o Quintero.
Depois, quando todos se soltaram, baixou a rotação e teve um jogo mais calmo e de menor brilhantismo. Podia ter marcado um golo mas não foi prático e tentou sempre uma finta a mais.

 Quintero – Que saudades de um golo de fora da área sem ser de bola parada. Quando o pequeno génio joga sabemos que vai haver coelhos no ataque e tocas (buracos) na defesa.
Até agora os coelhos que têm saído da cartola compensam as tocas. Remates, passes de morte, combinações. Tudo.
Lopetegui gosta de jogadores bons de bola e Quintero tem tido mais minutos sequenciais do que teve desde que cá chegou.
Se a equipa acomodar a sua fragilidade defensiva ou se Quintero conseguir pôr uma pitada de intensidade adicional será incontornável no 11.

Brahimi – Quando Quintero é titular Brahimi sente-se como aquele português que está na China e ouve a sua língua mãe. Uma alegria, uma proximidade de quem sabe que aquele individuo tem com ele uma afinidade especial. Falam a mesma lingua, jogam o mesmo jogo e compreendem-se.
Na 1ª fase do jogo Brahimi ainda mostrou ao seu “compatriota” que domina outro dialecto. Foi dos melhores na pressão alta. Ele e Jackson.
Inventou um golo, semeou o pânico e sabe ser todo o terreno. Ajudar na defesa, desequilibrar no ataque e brilhar em tapetes ou batatais.

Jackson – A primeira parte de Jackson é um tratado. Até ao desbloquear do jogo descendo uns metros e jogando, pressionando e fazendo jogar. Depois, foi sempre incansável no esforço, insuperável na classe e matador na área. Grande jogo.

Tello –Quando o perfil do jogo é antipático para o Porto é simpático para Tello. Quando Sporting e Braga sobem o bloco e fazem pressão alta há metros para correr e Tello está nas suas sete quintas se fosse aposta do colectivo.
Quando o perfil do jogo é simpático para o Porto,  como hoje, Tello tem a linha de fundo mais perto e fica com menos possibilidades de explorar as 6 velocidades da sua caixa.
Esteve ausente mas conseguiu fazer 2 assistências para o golo o que impede que se diga que não cumpriu.


Quaresma – Deu-se mais ao jogo que Tello e aproveitou os minutos que Lopetegui lhe deu, o cansaço dos criativos do Porto e o desânimo da defesa do Arouca para marcar pontos.
Bons pormenores que culminam na tabela longa com Aboubakar.

Aboubakar – Cada minutinho que lhe cai nos braços é tratado como ouro.
Bate à porta da titularidade no trio da frente.
Bate porque pode jogar em qualquer lado. Bate porque pode substituir Tello e o Porto não perder velocidade. Bate porque pode fazer o que o Lopetegui já tentou fazer com Adrian.
Bate, porque se a rotatividade é para manter merece mais minutos.

 Adrian –Tinha espaço no ataque mas pouco tempo para brilhar. Não deu para muito.


Ficha de jogo:

1ª Liga; 8ª Jornada
FC Arouca 0 - 5 FC Porto
Sábado, 25 Outubro 2014 - 20:15
Competição: Primeira Liga
Estádio: Estádio Municipal de Arouca (TV: SportTV 1)

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: Nuno Pereira e Miguel Aguilar
Quarto Árbitro: André Moreira 

Arouca: Mauro Goicoechea;Iván Balliu, Diego Galo, Nuno Coelho, Luís Tinoco; Nelsinho (Rui Sampaio, 45), Bruno Amaro, David Simão; Artur Moreira (Nildo, 68), André Claro (Roberto, 45), Pintassilgo.     
Suplentes não utilizados: Rui Sacramento, Miguel Oliveira, Hugo Monteiro, Diallo
Treinador: Pedro Emanuel

FC Porto: Fabiano; Danilo, Marcano, Martins Indi, Alex Sandro; Casemiro, Herrera, Quintero (Adrian, 81); Cristian Tello (Quaresma, 61), Jackson Martínez (cap.) (Aboubakar, 75), Brahimi
Suplentes não utilizados: Andrés, Maicon, Rúben Neves e Oliver.
Treinador: Lopetegui

Disciplina: Cartões amaralos para Indi e Casemiro do lado do FC Porto e Baliu, Pintassilgo, Simão e Bruno Amaro do lado do Arouca.
Marcadores: Quintero (24), Jackson Martínez (26), Casemiro (39), Jackson Martínez (60) e Aboubakar (87')  


Por: Walter Casagrande

sábado, 25 de outubro de 2014

Bruno Rufia (Música)

#BrunodeCarvalho #Sporting #Joker


(Em homenagem a Rúben Blades e ao seu maravilhoso Panamá!)


Pela esquina do velho bairro vi-o passar,
c’o requebro que têm os bonitos ao caminhar,
as mãos sempre nos bolsos, d’aspecto normal
pr’a que não saibam em qual dos bolsos lev’o punhal!

Usa um chapéu de aba média e corte fino
E sapatilhas se for preciso fazer o pino
lentes escuras pr’a que não saibam qu’está a olhar
E um dente d’ouro que reluzente teima em brilhar!

A três quadras, naquela esquina uma mulher
Vai repassando aquela noite no seu viver
Entra no tasco e bebe um trago pr’a s’olvidar
qu’o dia está fraco e não há clientes pr’a trabalhar.

Um carro passa bem devagar pela avenida,
não tem marcas, mas todos sabem qu’é polícia. Mmm…
Bruno Rufia, mantém as mãos no seu lugar
olha e sorri, e o dente d’ouro volt’a brilhar.

Por lá caminha e pass’a vista d’esquina a esquina,
não se vê vivalma, está deserta tod’a avenida
Quando de repente aquela mulher lá sai do tasco
E Bruno Rufia apert’o punho dentr’o do casaco!

Olha pr’a um lado, olha pr’a outro e nada vê
e sem ruído, cruz’a rua nesse porquê
E do outro lado vê numa esquina, essa mulher
refilando pois não fez Euros para comer!

E enquanto caminha pela rua sac’o revólver,
essa mulher, e já o guarda pr’a que não estorve
Un trinta-e-oito “Smith & Wesson” do especial
Que leva acima, pr’a que a livre de tod’o mal.

E Bruno Rufia, punhal não mão, foi-lhe pr’a cima
C’o seu dente iluminando tod’a avenida,
que fácil!, enquanto ria, o punhal luzia sem compaixão
quando de repente soou um disparo com’um canhão!
PPPPPPUUUUUMMMMMM

E enquanto Bruno Rufia, caía ao solo vi’a mulher
que, de revolver na mão e de morte ferida, bem lhe dizia
“Eu que pensava: não é o meu dia, tanta porrada!’,
mas, Bruno Rufia, tu estás pior: não estás com nada!'”.

E acreditem, qu’havendo barulho, ninguém espreitou
Não houve curiosos, não houve perguntas, ninguém chorou
Tão só um bêbado que nos dois corpos, lá tropeçou
apanhou o revólver, o punhal, os euros e caminhou…

E tropeçando, lá foi cantando desafinado
a canção que aqui lhes trago:
a vida dá-te surpresas, surpresas dá-te a vida, ai Deus,
Bruno Rufia, assassino d’esquina,
quem com ferro mata, com ferro termina…



Por: Joker

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A Jornada das Modalidades

BASQUETEBOL


Neste fim-de-semana arranca mais um campeonato da Proliga, que conta com a participação do FC Porto Dragon Force, que defende assim o título alcançado na temporada passada numa final emocionante diante do Illiabum.

Para esta época, os dragões contam com dois reforços, ambos fortíssimos no jogo interior, como são os casos do António Monteiro e João Fernandes, que assim juntam-se ao João Torrie e Miguel Queiroz para as posições “4” e “5”. Do cinco base todos eles se mantiveram e como tal, atendendo à qualidade existente no plantel e observando as opções existentes nas restantes equipas que estão presentes nesta Proliga, a formação liderada pelo espanhol Moncho López surge como principal candidato ao título.

O primeiro adversário para a Dragon Force no campeonato será os açorianos do Terceira Basket, equipa que manteve praticamente todos os jogadores, reforçando-se apenas com o extremo Ricardo Mendes (ex-Angrabasket). Destacar no conjunto açoriano o americano Matthew Divine, atleta que vem de uma excelente temporada no Terceira e assume-se como principal figura e será claramente o jogador a requerer maiores cuidados, fruto da sua capacidade técnica e poderio na luta nas tabelas.

Atendendo aos recursos existentes numa e noutra equipa, a Dragon Force assume-se como principal favorita à conquista da vitória.


HÓQUEI EM PATINS



Depois de ter passado com distinção o “exame Oliveirense”, segue-se novo desafio extremamente exigente para o FC Porto, onde os comandados de Tó Neves defrontam em Mafra a equipa do Sporting, formação que esta temporada investiu de forma considerável no seu plantel, tendo desta vez como principal objectivo atingir um dos primeiros lugares do campeonato, contrariando a tendência passada, onde numa primeira instância tinham como objectivo de época a manutenção no escalão máximo nesta modalidade.

O Sporting está nesta altura a três pontos do FC Porto, somando dois triunfos e um desaire – ocorrido na ronda inaugural no Pavilhão da Luz – levando a melhor sobre o Valongo e mais recentemente “Os Tigres”.


Este renovado Sporting surge com ambições, reforçando-se com qualidade, começando na baliza onde o internacional português André Girão surge como uma das principais aquisições da temporada, ele que é considerado um dos melhores guarda-redes do mundo. A nível de reforços também destacar os ingressos de: Carlitos, Daniel Oliveira (irmão de Caio), João Pinto, Nicolas Fernandez e Tiago Santos (ex-FC Porto).

Além dessas aquisições de valor, a turma leonina manteve os principais activos da época anterior, sendo que o capitão Ricardo Figueira – esteve diversos anos ligado ao FC Porto – assume-se igualmente como mais-valia tanto nos momentos defensivos como ofensivos. É expectável termos um Sporting organizado, dando o assumir de jogo aos dragões, procurando depois em situações de contra-ataque/ataque rápido criar desequilíbrios, contando no plantel com jogadores competentes nessa vertente, sem esquecer os lances de bola parada, hoje em dia fulcrais na decisão de uma partida que esteja equilibrada.

Exceptuando a questão Edo Bosch, o FC Porto apresenta-se para este jogo como não podia deixar de ser na máxima força, isto quando atravessa um bom momento competitivo, tanto em termos de resultados, como em exibições propriamente ditas.


Por: Dragão Orgulhoso
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