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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Enjaular a pantera na alcatifa





Segunda é dia de derby! Volvidos seis anos o duelo entre dragões e axadrezados está de volta ao Bessa, com o FC Porto a defrontar o Boavista, num encontro respeitante à 22ªjornada, isto quando o FC Porto procura manter a senda de triunfos na Liga, enquanto a equipa do Boavista luta para evitar a descida.

Devido a questões administrativas, o Boavista carimbou o regresso à Primeira Liga, passando do terceiro para o primeiro escalão. Uma subida demasiado grande, fazendo com que o plantel tivesse sido totalmente remodelado, registando mais de 20 entradas, onde grande parte desses reforços não possuem qualquer experiência a este nível.
Volvidos 21 jogos, o Boavista contabiliza seis vitórias, três empates e 12 derrotas, sendo que nos desafios realizados no Estádio do Bessa, o conjunto boavisteiro apresenta um saldo de cinco vitórias, um empate e quatro derrotas.

Atendendo às boas respostas dadas nestes últimos jogos, poucas mexidas deverão existir. O português Mika vai conferindo segurança entre os postes, jogando à sua frente a dupla constituída pelo Carlos Santos e o jovem brasileiro Philipe Sampaio – atenção a este central! Nas laterais, o João Dias é um dos poucos atletas que apresentam já alguma rodagem no escalão principal, ele que em último caso poderá ser opção no centro da defesa, destacando-se essencialmente nas tarefas defensivas, enquanto o lateral esquerdo Afonso Figueiredo tem sido uma das boas surpresas da Liga, aproveitando a ausência por lesão do brasileiro Anderson Correia.

 Sobre o meio-campo, a formação axadrezada terá uma baixa de peso, neste caso Tengarrinha – expulso no desafio diante da Académica – promovendo desta feita o regresso do nigeriano Reuben Gabriel ao onze, jogador que tem sido indiscutível na equipa orientada por Petit, contudo, uma lesão fez com que tivesse estado indisponível da competição algumas semanas, regressando às convocatórias no último fim-de-semana, não estando ainda de todo no seu melhor em termos físicos. Ao seu lado irá surgir, Idris para a luta do meio-campo, um atleta que não é propriamente muito dotado no plano técnico, fazendo da luta e combatividade as suas principais armas.

Com um meio-campo mais propício ao jogo musculado, o terceiro elemento que preenche a zona intermédia deverá dar outro tipo de toque no momento da construção ofensiva, sendo expectável a utilização do experiente Marek Cech. Numa primeira instância podia-se pensar que o eslovaco viria para ocupar um lugar no lado esquerdo da defesa, no entanto, tem jogado em terrenos mais adiantados, algo que não é propriamente um jogador para ele, que assim reencontrará a sua ex-equipa, ele que esteve três épocas ligadas ao FC Porto, sagrando-se campeão em todas elas.

Ofensivamente o Boavista é uma das equipas que maiores limitações vem apresentando nesta Liga, tendo dificuldades em chegar às zonas de decisão com movimentações colectivas através de futebol apoiado, optando sistematicamente pelo recurso ao jogo directo, aproveitando a estampa física do nigeriano Uchebo (trabalha imenso sem bola), surgindo como principal referência ofensiva da equipa, que deverá ter nas alas os velocistas Brito e Zé Manuel, se bem que o ganês Quincy surge como alternativa.
No jogo realizado entre estas duas equipas na primeira volta do campeonato, o marcador registou um surpreendente 0-0. Diga-se que foi um encontro bastante atípico a todos os níveis, começando pelo estado do terreno que esteve por momentos impraticável, uma expulsão precoce e desacerto na hora de finalizar.
Apesar de ter estado maioritariamente em superioridade numérica, o Boavista limitou-se a defender, apresentando ao longo dos 90 minutos um bloco baixo, com linhas muitas juntas, dificultando sobretudo o jogo interior da nossa equipa.

Para este desafio frente ao Boavista, é de prever algumas mexidas na equipa inicial, até porque quatro dos habituais titulares estarão indisponíveis. Assim sendo, Ricardo Pereira, José Ángel, Rúben Neves e Evandro/Quintero deverão entrar de início, existindo igualmente expectativa no regresso à titularidade de Ricardo Quaresma, ele que entrou muito bem no desafio perante os suíços do Basileia.

Por: Dragão Orgulhoso

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Primeira Liga, 5ª Jornada: FC Porto 0 - 0 Boavista FC; STCP e outras coisas...

 #FCPorto #Boavista



O que vai contar para a história é o resultado final, mas é importante referir que este Porto até a jogar com 9 é superior ao Boavista. 
82-18% de posse de bola com 10 é ridículo.

Tudo o que não seja jogar com 11 condiciona o nosso plano de jogo.
Condiciona a nossa pressão alta, condiciona a forma como criamos desequilíbrios, condiciona a nossa ocupação de espaços.
Não impede. Condiciona.

O que significa que nós íamos continuar a criar oportunidades. Só que como o número das mesmas ia diminuir, a nossa eficácia tinha que subir numa relação inversamente proporcional com as chances criadas. Fica penoso contar o número de oportunidades criadas pré ou pós condicionamento.

Antes do jogo reinava a impaciência para o jogo poder começar.
Chuva? Isso é para meninos, dizíamos nós antes do jogo.
Queríamos era ver a bola rolar, para vermos o Porto cumprir, pelo menos, os requisitos mínimos e ganhar ao Boavista.
Pena que o relvado na única jogada em que interferiu com o normal funcionamento do jogo foi para nos negar o 1-0...

Começa o jogo com o Porto sempre na mó de cima.  
O momento alto antes do condicionamento foi claramente o lance em que o relvado impede ao Brahimi de festejar o golo que já tinha marcado mentalmente.
Mas as aproximações à área axadrezada eram constantes e adivinhava-se o golo a qualquer instante.

Até que chega o momento em que o árbitro vê um momento para brilhar.
Falta junto à linha lateral, com alguma impetuosidade, mas amarelo todos os dias.
Mas o árbitro, que nem o auxiliar em Guimarães que assinala o penalty ao Jackson (eufórico a abanar a bandeira), vai a trotear para o Maicon sem dúvidas nenhumas e exibe o cartão vermelho. A janela de oportunidade era esta. Tinha que a aproveitar.


Curioso que noutro relvado a equipa da casa estava a perder 1-0 e o jogador fulcral deles agride um atleta adversário e nem falta é assinalada. Siga a marinha.

O Boavista não dá problemas de maior, por isso continuamos com o mesmo plano de jogo, com o Rúben a vir buscar mais atrás e Marcano (grande jogo!) como único central no papel.

Continuávamos a criar perigo e eles a tentar fazer desesperadamente qualquer coisa com a bola. Não dava, tinham que jogar para o 0-0. Aguentar 75 minutos um Porto condicionado. 

Chega o intervalo. Evandro sai, Casemiro entra.
Dar mais liberdade ao Rúben e baixar o Casemiro. 

Não compreendo... Já se viu que Ruben, Casemiro e Herrera não conseguem jogar simultaneamente, perde-se aquela zona mais avançada do meio campo que o Evandro ocupa tão bem. Se é para tirar o Evandro metia o Quintero, nunca o Casemiro. Se eles não incomodam para quê tirar o Ruben de companhia do Marcano? Não gostei.

Eu nem tinha tirado o Evandro, é jogador para que quando tivéssemos que arriscar mais, baixar um pouco no terreno para não descompensar totalmente a equipa e era uma substituição poupada.

O Porto continua a viver de lateralizações de jogo, sempre procurando o talento do Tello e do Brahimi. Continuamos a criar boas oportunidades de golo, mas o resultado continua 0-0. Se desse para ganhar apenas 5-0 ao Bate Borisov e aproveitar um golo daquele jogo para este domingo chuvoso..

Sai Tello, entra Quaresma. Compreendo.

O espanhol estava a perder muitas bolas, já não conseguia ligar bem o jogo com o lateral e o Quaresma podia dar algo de novo à equipa, frescura no último terça e qualidade nos cruzamentos. 
Faltava era alguém para fazer companhia ao Jackson. 
Já não precisávamos do Herrera,  visto que agora eram só bolas nas laterais e cruzamentos para a área, até porque a bola queimava nos pés dos jogadores do Boavista e tudo o que era 2ª bola para nós era como mel. 

O Aboubakar tinha que entrar neste jogo, quer fosse para dar luta nas bolas aéreas ou para libertar mais o Jackson da marcação. 
É verdade que parece muita gente no ataque a jogar com 10, mas quando o nosso adversário não quer passar do meio campo..

A 2ª parte foi uma monotonia do Porto tentar jogar futebol e do Boavista tentar não jogar futebol. 

Os dias em que lutamos contra estas adversidades não vão acabar, resta saber como lutar contra elas.
E hoje o Lopetegui podia ter tentado quebrar a monotonia de forma diferente. Claro que não era seguro que a bola entrava, mas as possibilidades disso acontecer poderiam ter sido maiores.



Destaques individuais:

Andrés Fernandez - Tivesse jogado o Fabiano e o "outcome" era igual. Espectador. No fim da 1ª parte teve um pequeno calafrio, a rever.

Danilo - Deu a habitual profundidade, mas teve que se conter quando os médios se balanceavam para a frente no momento da transição atacante.

Marcano - Grande exibição na estreia. Deu a segurança necessária à defesa para jogarmos virados para o ataque sem muitas atenções redobradas na defesa.

Maicon - A fazer uma exibição normal até ao lance do cartão amarelo. Vermelho, desculpem. Falta desnecessária mesmo assim.

José Angel - Cada vez melhor. Cruza sempre com critério, dá muita profundidade à equipa e defensivamente é muito seguro. Precisa de aprender com o Alex aquela finta curta para ganhar o 1vs1 a atacar.

Ruben - Antes do condicionamento, quase marcava um golaço. Tentou sempre dar critério à nossa saída de bola e foi desaparecendo na 2ª parte quando o nosso jogo raramente passava pela parte mais ofensiva do meio campo.

Herrera - Gostei até ao ponto na 2ª parte em que começou a falhar tudo o que era passe. Deveria ter saído para entrar o Aboubakar e não o Adrían.
Deu muita à equipa, lutou muito e foi mais um para virar o flanco de jogo para tentar criar desequilíbrios nas alas. Bom passe para o falhanço do Tello.

Evandro - Mais em foco antes do condicionamento como é óbvio. Para mim não deveria ter saído, jogador muito útil que sabe compreende os momentos do jogo.
Menos tracção a trás que o Casemiro, mas não era isso que o jogo estava a pedir.

Brahimi - Muito interventivo, mas sempre com 3 ou mais jogadores em cima dele. Tem uma técnica descomunal e tentou desequilibrar sempre que conseguiu. 
O motor já estava a dar as últimas a partir dos 75 minutos, mas se há alguém que de um momento para o outro faz com em vez de chuva caia um golo do céu, esse alguém é ele.

Tello - Tentou desequilibrar, sempre a dar largura à equipa mas não fez um jogo muito conseguido. Algo trapalhão e a perder muitas bolas ainda teve nos pés a oportunidade do jogo. Dias melhores chegarão. 

Jackson - Outro lutador. Quase que marcava em pelo menos 3 ocasiões (2 cantos e remate de pé esquerdo), esteve à espera do amigo dos Camarões que acabou por não vir.


Casemiro - Cumpriu. Recuperou algumas bolas e tentou ser o 1º homem a construir jogo. Mas gostei mais do Ruben no seu papel na 1ª parte.

Quaresma - Entrou muito aplaudido, mas não fez mais do que o Tello.

Adrian - Não teve influência, mas também o jogo não pedia um jogador 




Ficha do Jogo:

Primeira Liga, 5ª Jornada, 
Domingo, 21 de Setembro de 2014
Estádio do Dragão
Assistência: 31,209

Árbitro: Jorge Ferreira (Braga)
Assistentes: Inácio Pereira e Jorge Oliveira
Quarto Árbitro: Hugo Pacheco

FC Porto: Andrés Fernández, Danilo, Maicon, Mercano e José Angel; Rúben Neves, Herrera (Adrián, 82) e Evandro (Casemiro, 45); Brahimi, Jackson e Tello (Quaresma, 74).
Suplentes não utilizados: Fabiano; Martins Indi, Quintero e Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui

Boavista F.C.: Mica; João Dias, Luís Rocha, Philipe Sampaio e Carlos Santos (Brito, 27); Tengarrinha, Anderson Carvalho e Miguel Cid (Wei Shihao, 63); Beckeles, Zé Manel (Yoro Ly,89) e Anderson Correia.
Suplentes não utilizados: mamadou ba, Fary, Diego Lima e Idris.
Treinador: Petit

Disciplina: Cartões amarelos: Mica, Lucas Rocha, Carlos Santos, Tengarrinha, MiguelCid, Zé Manel e Wei Shiao para a equipa do Boavista.
Cartão vermelho: Maicon do FC Porto



Por: Dragão 14

sábado, 20 de setembro de 2014

Operação enjaular a pantera!

#FCPorto #Boavista #Derby

Domingo é dia de derby! Volvidos seis anos o duelo entre dragões e axadrezados está de volta, com o FC Porto a receber o Boavista, num encontro respeitante à 5ªjornada, isto quando o FC Porto procura manter-se num dos lugares da frente, enquanto a equipa do Boavista luta para evitar a descida.


Devido a questões administrativas, o Boavista carimbou o regresso à Primeira Liga, passando do terceiro para o primeiro escalão. Uma subida demasiado grande, fazendo com que o plantel tivesse sido totalmente remodelado, registando mais de 20 entradas, onde grande parte desses reforços não possuem qualquer experiência a este nível.

Volvidos quatro jogos, o Boavista contabiliza uma vitória e três derrotas, sendo que dois desses três desaires, a turma liderada por Petit acabou por sair goleada – Braga e Vila do Conde – fazendo com o que seu percurso fora de portas seja até ao momento bastante negativo.

O primeiro triunfo da formação axadrezada ocorreu na terceira jornada, levando a melhor sobre a Académica por uma bola a zero, com o golo do Boavista a ser apontado pelo ganês Ofori na própria baliza, após combinação do Brito com o lateral Anderson Correia. A nível de organização ofensiva, o Boavista tem revelado inúmeras dificuldades e nos quatro desafios até ao momento efectuados no campeonato, poucas são as situações que constroem para finalizar e inclusive no jogo com a Académica, o sector ofensivo voltou apresentar dificuldades nos últimos metros do terreno.

Devido a castigos e lesões, o técnico Petit ainda nunca conseguiu repetir o mesmo onze, sendo expectável voltar a proceder a uma ou outra alteração no embate do Estádio do Dragão, uma vez que o extremo Brito e o ponta de lança Pouga estão em dúvida devido a lesão. Caso não recuperem dos respectivos problemas físicos, o experiente Quincy Owusu poderá ser a surpresa a ser lançada no desafio, contudo, o chinês Wei Shihao – pode actuar tanto nas alas como no centro do ataque – poderá ser premiado pela excelente entrada no encontro contra a Académica e assim ser “lançado às feras”, seja para o lugar do Brito ou mesmo do Pouga, mas tudo claro está irá depender da recuperação ou não desses dois atletas.

Atendendo à boa resposta dada neste último jogo, poucas mexidas deverão existir. O português Mika surgiu no lugar do argentino Daniel Monllor e deverá manter o lugar entre os postes, jogando à sua frente a dupla constituída pelo Carlos Santos e o jovem brasileiro Philipe Sampaio – atenção a este central! Nas laterais, o João Dias é um dos poucos atletas que apresentam já alguma rodagem no escalão principal, ele que em último caso poderá ser opção no centro da defesa, destacando-se essencialmente nas tarefas defensivas, enquanto o lateral esquerdo Anderson Correia tem estado em bom plano até ao momento, apresentando uma boa disponibilidade física.

Sobre o meio-campo, a dupla Tengarrinha – de momento o jogador mais regular da equipa em termos exibicionais – e Anderson Carvalho asseguram músculo e equilíbrio, não arriscando muito a nível de construção, algo que estará mais a cargo do "jovem" José Manuel, jogando sobre a direita do ataque o internacional Beckeles (pode jogar igualmente por dentro), na esquerda Brito e na frente  Pouga – no caso destes dois jogadores, serão soluções apenas se recuperem das lesões. 
Após empate no reduto do Vitória de Guimarães – numa arbitragem habilidosa do trio formado por Paulo Baptista – o FC Porto procura desta feita regressar aos triunfos na Liga, sendo que a primeira resposta dada não podia ter sido melhor, ao golear de forma expressiva o BATE Borisov por 6-0, naquela que foi a ronda inaugural da fase de grupos da Liga dos Campeões, num encontro onde mais uma vez o “mágico” Brahimi soube espalhar magia dentro das quatro linhas, ele que atravessa um excelente momento de forma.

Para este desafio frente ao Boavista, são de prever algumas mexidas na equipa inicial, sendo que a rotação tem sido uma prática comum desde a chegada de Julen Lopetegui ao comando técnico do FC Porto e assim sendo pelo menos nesta fase será sempre complicado prever o onze exacto a ser lançado pelo treinador espanhol.

Lista de Convocados: 

Fabiano, Andrés Fernández; Danilo, Martins Indi, Maicon Roque, Marcano, Casemiro, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez,  Quintero, Tello, Jose Ángel, Evandro, Herrera, Adrian, Ruben Neves, Aboubakar.


Por: Dragão Orgulhoso

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O ARTISTA

#FCPorto #benfica #jesus #joker


Que nunca faz nada
Nunca agrediu!
Qu’o Polícia não viu
Quando deu pancada!?

E agora no Bessa
Nem falou c’o árbitro
Qu’ele é catedrático
E nem dá conversa!

E se foi expulso
Foi por erro de facto
Ond’o bom do Marco
Presumiu o abuso!

Pois a interpelação
Do Jesus ao juiz
Só tinh’o cariz
De boa educação!

Pois queria agraciar
O seu bom trabalho
No momento falho…
Em qu’estav’a apitar!

Pois não vir’a jogada
Ond’o Jara caíra
E por tal não vira
Essa cacetada!

E fôra tão óbvio
De bradar aos céus!
Que Jesus c’os seus
Toma por seu opróbio!

E c’a maior lisura
Só lhe chamou “ladrão”
Sem esconder a mão
Nessa compostura!

Não s’entend’a razão
O juízo do árbitro
Ao ouvir “larápio”
Nessa confusão…

Nada que se conheça
No agir do “Mestre”
Sem acção agreste
Sobre tud’o que mexa!

Tem total presunção
Da maior inocência
Essa “Eminência”
Da boa criação!

E o ónus da prova
É pois invertido
Sobr’o sucedido…
Que é coisa nova!!

“In dubio pro reo”
Diz o Direito Romano
No céu ou neste plano
Em que Jesus nasceu!

Pois o desenlace
Dum novo processo
É o erro confesso
De não dar a outra face!


Por: Joker

terça-feira, 25 de junho de 2013

O ponta-de-lança!



Diz-se equidistante
Um Presidente de todos
Nessa Liga litigante
Intercede, pelos jogos

Que gosta de manipular
Como naquele resultado final
Invertendo o placar
No seu site institucional

O resultado empatado
Mostrava-se bem alterado
C’o triunfo encarnado
O seu desejo consumado?

Queria limpar o passado
Na votação da assembleia
Promovendo o condenado
À primeira, à boleia!

Sem definições financeiras
Compromissos de raiz
Largand’o Boavista, nas eiras
Para sobressair de cariz

Esquecendo-se do processo
Votado à revelia
Por desejo encarnado
Na reunião d’aleivosia

Quase tomando d’assalto
A sede da Federação
Decidiram o processo, por alto
Descendo o Boavista, de escalão

Na sede de Recurso do Costa
O peão-de-brega do regime
Suspendendo, sem resposta
O Presidente do clube sublime

Por suspeita de corrupção
Não provada judicialmente
Tomada a “justiça” na sua mão
Levou o Boavista à tangente

Pelo meio deu o campeonato
Ao seu clube arregimentado
Supendendo jogadores, no acto
Em claro benefício encarnado

E agora vem este ponta-de-lança
Proclamar a reabilitação
Do Boavista, co’uma esperança
Pr´o seu clube ser o campeão!

E se a coisa não vai por aí
Vai ao centro de poder
Interceder c’o seu jeito de Siri
Os direitos (televisivos) são o seu querer!

Não tanto por si ou outros emblemas
O seu interesse é bem claro
Quer o benfica sem problemas
Nesses direitos, o dinheiro é raro!

Pois a aposta foi muito alta
Pr’o clube das postas de pescada
E a parada vai ficar bem cara
Correndo o risco de ficar sem nada!

Por isso o ponta-de-lança
Anda a a ver se marca golos
É a sua última esperança
Do clube gerido por tolos!

Queriam monopolizar o mercado
Definir o seu e dos outros
Os outros recebiam o trocado
Eles recebiam os (L)ouros!

Agora têm a benfica TV
Para transmitir com “verdade”
Na luz vai ser o que se vê!
O exemplo maior da “liberdade”!

Nem o Colaço lá vai faltar
Nos seus comentários aziados
Se o benfica não voltar a ganhar
Contam c’os movimentos armados!

E o dinheiro que vai jorrar?
Nas subscrições e na publicidade?
O Gigante vai finalmente acordar!
Milhões serão a sua (Alta) Fidelidade!

E nisto o ponta-de-lança vasculha
Nervoso, p’lo golinho da ordem
De cabeça, no seu jeito trafulha
Pois sente que, no desconto(s) se F****!



Por: Joker

sábado, 1 de dezembro de 2012

Juniores Sub19: FC Porto 9-2 Boavista






Os juniores do FC Porto fizeram este sábado jus à sua superioridade sobre o seu rival de sempre Boavista no derby da cidade invicta ao vencer a turma axadrezada por 9-2, resultado pouco comum no futebol de hoje em dia, mas que demonstra bem  o poderio da turma da casa face ao adversário.






Entrando em jogo disposto a resolvê-lo cedo, os comandados de Capucho chegaram aos golos com alguma naturalidade, atingindo-se o intervalo já com um confortável 3-0.

Na segunda parte e para gáudio de quem assistia à partida, pese embora o muito frio que se fazia sentir no complexo do Olival, aconteceram mais oito golos, coisa de espantar nos dias que correm.

Chegaria-se ao fim da partida com o resultado em 9-2 para a turma da casa, com destaque para o já inevitável André Silva autor de um POKER e para Fred que fez um hattrick. Francisco Ramos e Tomás marcariam os restantes golos da turma Azul e Branca.



Ficha do Jogo:

FC PORTO: Caio, Jorge Azevedo, Bruno Silva, Lansana Sagna, Luís Rafael, Tomás Podstawski, Diogo Belinha (Leandro Silva 59m), Francisco Ramos (Li Shuai 67m), Frederic Maciel, Ivo (Ricardo Costa int.) e André Silva.
Treinador: Nuno Capucho

BOAVISTA FC: Vicente, Bruno, Lucas (Cardoso 66m), Daniel Pinto, Pedro (Marc 50m), Rui Castro, Gouveia, Leo (Vieira int.), Augusto; Rúben, Nuno Pereira.
Treinador: Rudimar Garcia

Intervalo: 3-0

Marcadores: André Silva (18, 30, 68,81m), Francisco Ramos (35m), Tomás Podstawski (54m), Frederic Maciel (66, 70,87m); Nuno Pereira (51 m) e Rúben (72m).

Disciplina:
Cartões amarelos: Daniel Pinto (14m), Lucas (65m), Marc (76m) e Rúben (79m)


Por: Rabah Madjer

domingo, 2 de setembro de 2012

Juniores Sub19: Boavista FC 1 - 4 FC Porto (Crónica)



A equipa do FC Porto Sub19 deslocou-se este sábado ao reduto do grande rival do norte para vencer por uns concludentes 4-1.

Com um inicio de jogo lento o FC Porto foi tomando mesmo assim conta do jogo e acercando-se com perigo da baliza do Boavista.






Com um meio campo pressionante, assentando o seu jogo na posse e circulação de bola não foi de admirar que o primeiro golo chegasse logo aos 18 minutos de jogo de grande penalidade convertida por Ivo. Mesmo antes desse lance já o FC Porto por intermédio de Francisco tinha enviado a bola à trave da baliza defendida por Vicente.






Água mole em pedra dura tanto bate até que fura e aos 38 minutos de jogo o mesmo Ivo elevaria a contagem para 2-0 e constituía-se como a figura da equipa nesta primeira metade do encontro.

Na segunda metade do encontro e como é apanágio desta equipa de Capucho o FC Porto entrou muito forte e como prémio do seu melhor futebol aos 56 minutos de jogo André Silva colocaria o resultado nuns confortáveis 3-0 numa excelente jogada.

A equipa do Bessa esboçaria uma ténue reacção e aos 65m chegaria ao seu tento de honra de grande penalidade, num lance que valeria a expulsão do jovem portista Lima Pereira.

Aos 71 minutos o jovem axadrezado Rúben também veria o segundo amarelo e consequente vermelho e deixaria as equipas até aos fim a jogarem como 10 elementos cada.

Daí até ao fim o FC Porto controlou os acontecimentos, fio criando oportunidades e o quarto golo surgiria por intermédio do endiabrado Belinha após bela jogada individual.

Estava consumada a vitória por números expressivos e sempre motivadores para encarar a competição que aí vem, depois de um começo de campeonato algo periclitante.


Por: Rabah Madjer
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