quarta-feira, 30 de maio de 2012

Glórias do Passado, Penta: No domínio dos deuses


Continuando a nossa viagem pela historia:





Cinco títulos em igual número de épocas é feito único no futebol português, é o escrever em linhas de ouro a mais brilhante página de história desde que em Portugal existe futebol organizado. Se na época passada (1997/98) chegar ao Tetra – e tal valeu reeditar o feito mítico do Sporting dos Cinco Violinos – significou o ultrapassar do sonho, o Penta entra no domínio dos deuses. Nesta altura, um olhar atento para o futebol português, com as suas convulsões, contradições e virtudes, leva-nos a concluir que será mais fácil o FC Porto chegar ao Hexa do que ver o seu Penta igualado. Dar fio à estrela será, em princípio, mais viável do que lançar uma nova e a concorrência permitir que voe tão alto como a Azul e Branca.





Bobby Robson iniciou a caminhada para aquilo que parecia impossível, pois ele próprio chegara às Antas para “safar” uma época iniciada por Ivic e que se afigurava desastrosa desde que, no pós-25 de Abril, os Portistas passaram a discutir ponto a ponto os títulos nacionais. Após dois anos e meio de Azul e Branco – meio ano a recuperar a imagem e os jogadores e os dois seguintes a erguer o troféu de campeão, Robson mudou-se para o azul-grenã, do Barcelona.

O futebol português vivia um momento de euforia, com uma honrosa presença no Euro’96. Terminada a aventura da selecção, Pinto da Costa atravessou-se no caminho do seleccionador e António Oliveira passou a ser o treinador do FC Porto. Ou seja, o responsável pela conquista do Tricampeonato, já de si um feito ímpar no historial do clube. Apesar de nunca ter sido um bem-amado, António Oliveira conseguiu o Tri e o Tetra, abdicando no final da época, depois de ter juntado a Taça de Portugal ao Título de 1997/98.
Fernando Santos foi o eleito para continuar a campanha rumo ao sonho maior. Tetra tinha sido o Sporting no tempo dos violinos, que se calhar não eram cinco, mas sim onze, sendo que cinco deles eram Stradivarius, como disse alguém com a memória comparativa de quem os viu actuar.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Os Mais e os Menos do Campeonato (CRONICA)


O meu topo e fundo da Liga Zon-Sagres






Após ter terminado a liga profissional de futebol 2011/2012, entendi por bem fazer uma análise mais cuidada e apreciativa sobre os acontecimentos do biénio findo, quer em termos do que de melhor a mesma nos presenteou, quer também, no que concerne ao que dela se possa retirar de menor valia ou valor negativo, em termos estritamente coletivos e também individuais.




NO TOPO:

Þ       Em primeiro lugar, e apesar de não ter sido um ano de nos encher os olhos pelo futebol praticado, o FCP, por ter sido o legítimo vencedor da Liga, terá que ter sempre um lugar de destaque no panorama nacional, no entanto, e apesar de usufruir da conquista de mais um campeonato, não o conseguiu com a naturalidade que lhe tem sido apanágio e habitual, no seu já longo historial de uma forma mais que evidente, mas antes por saber aproveitar estrategicamente e mais uma vez os erros, as fraquezas e as lacunas de uma época mal definida e preparada pelo seu rival de sempre, o SLB. 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Retrospectiva do ano de basquetebol 2011/12








Ganhámos Taça de Portugal, Taça da Liga e a Supertaça. Estaria a ser incoerente se dissesse que estas conquistas igualam o valor do campeonato. Não igualam, disfarçam.

Ficamos em 1º na fase regular do campeonato, o que nos deu a vantagem do possível 5º jogo se realizar em nossa casa, o que se veio a cumprir.
Infelizmente, muito infelizmente meus amigos, falhamos o Bi. Mais do que isso perdemos o troféu para o nosso pior rival. 






Primeiramente, referir que chegámos à final com menos ritmo que o adversário. O CAB desistiu, nós ficámos sem competir e os outros com um sorriso de orelha a orelha – e eles têm-nas grandes, atenção.

Em 5 jogos, perder 2 em casa é fatal. É a morte do artista, não há volta a dar. Mas uma coisa é facto: Eles, individualmente, são melhores. 
Isto pode ser explicado e compreendido com a disparidade de orçamentos. O deles é de, aproximadamente, 2.5 milhões de euros; por contrapartida o nosso é de 0.5 milhões. 5, CINCO, vezes maior. Explica muita coisa.

Explica porque é que eles conseguem ter o Betinho, o Scott e o Doliboa na mesma equipa. Explica porque é que nós temos o Reggie (que é esforçado e bom atleta, mas não faz a diferença como o Ted Scott), enquanto no ano passado tínhamos a máquina que era o Ogirri. Quanto ao Rob, apesar de não ser o Terrell, eu gosto dele e foi dos nossos melhores nesta finalíssima.

Mas sabem o que não explica? A nossa garra, a nossa força e o nosso carácter!
Quem estava à espera de ganharmos de forma tão categórica no pavilhão da Luz quando eles já queriam fazer a festa? Os nossos atletas são enormes, a nossa instituição diferente para melhor e do pouco pão que eles comem, não aproveitam nenhum, nem para futuras construções. Deitam tudo a perder, apesar de ganharem. 

Vou falar mais especificamente do último jogo, porque como sabem foi o mais emotivo dos 5 e foi aqui que se decidiu tudo. No Caixa, neste pavilhão reluzente de adeptos fervorosos a torcer pela sua equipa, tentando levá-los ao caminho da vitória. Com espírito e cultura de basquetebol, sabem o que estão a ver, o que está mal e o que está bem. Comercialmente falando, os antros estão no Sul. Aqui, no Norte, apoia-se do primeiro ao último segundo, estejamos a ganhar ou a perder.

Aplaude-se o brio, a coragem, enfim, o espectáculo!

domingo, 27 de maio de 2012

Hóquei em patins, Campeonato, 27ª Jornada: Gulpilhares 4 - 6 FC Porto



"Hat-trick" de Reinaldo mantém Dragões no rumo do título









O FC Porto Império Bonança bateu este sábado o Gulpilhares, por 4-6, e mantém-se assim na luta pelo 11.º título consecutivo. Neste encontro da 27.ª jornada do campeonato nacional, Reinaldo Ventura foi mais uma vez decisivo, ao apontar três golos, dois deles na primeira parte. Ao intervalo, os Dragões venciam por 0-4, o que lhes dava praticamente a certeza da vitória, num terreno difícil.







A entrada de rompante dos azuis e brancos deu frutos com dois tentos madrugadores, de Caio e Reinaldo, nos três primeiros minutos. Já no término da primeira parte, Reinaldo Ventura (20m) e Gonçalo Suíssas (24m) aumentaram a contagem. No segundo tempo, assistiu-se a uma reacção da equipa da casa, que ainda assim nunca se conseguiu colocar a um golo de distância dos decacampeões nacionais. Marcaram, pelo FC Porto, Pedro Gil (2-5, aos 17m) e Reinaldo Ventura (3-6, aos 21m).

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Comunicado do FC Porto sobre os incidentes ocorridos no Dragão Caixa.



Os burros e a mudança







1- Um leitor aproveitou um dos raros momentos de satisfação para ler o que outros lhe escreveram, o que em si mesmo já não é notícia. Há pormenores que importa realçar, como o “orgulho, admiração e agradecimento” pelos gestos e insultos de um seu funcionário, o que é elucidativo do carácter do leitor e consiste no mais forte apelo à violência no desporto de que há memória em Portugal.







2 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que só tiram a cabeça da toca de vez em quando e que nunca são capazes de dar a cara nas repetidas derrotas.

3 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que se deixam levar por textos a fingir de anjos e arcanjos, enquanto o passivo dos nove anos de gestão do leitor galopou dos 83,9 para mais de 400 milhões de euros.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Basquetebol, Playoffs Final, jogo 5. FC Porto 53 - 56 SL Benfica (CRONICA)



Desilusão...será esta a palavra indicada para o dia de hoje!









No jogo da "negra" e no qual tudo se decidia, quem vencesse sagrava-se campeão nacional, o FC Porto saiu derrotado por 56-53, não conseguindo alcançar o bicampeonato, numa exibição menos conseguida por parte da equipa liderada pelo espanhol Moncho López, sobretudo no segundo período, onde a nossa equipa converteu apenas QUATRO pontos e todos eles através de LL. Esses segundos 10 minutos da partida, marcaram claramente o desfecho do marcador.










O Benfica esteve quase sempre na frente do resultado, exceptuando nos primeiros instantes do primeiro período, e como tal acaba por ser um triunfo justo da turma visitante, se bem que também não rubricaram uma exibição por aí além, sobretudo em termos ofensivos, mas a verdade é que no final dos 40 minutos, acabaram por vencer.

Partida em que o americano Gregory Stempin foi considerado MVP, contabilizando 16 pontos e 12 ressaltos (duplo-duplo), seguindo-se do também americano Rob Johnson (10 pontos e 12 ressaltos).

Quanto aos visitantes, o Ted Scott esteve em evidência, ele que apontou 14 pontos e oito ressaltos, sendo assim o elemento mais cotado da sua equipa neste jogo.

De registar como nota a vergonhosa atitude policial, que carregou contra adeptos, (senhoras, crianças e deficientes) que nada mais faziam senão ovacionar Nuno Marçal e ver o que acontecia no lado contrário do pavilhão.



terça-feira, 22 de maio de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTRAS VITÓRIAS, OUTROS HERÓIS: Quem foram os atletas (68!) jogadores que contribuíram para o PENTA? Os Defesas.



SECRETÁRIO


















Tempo útil: 9585’ - Jogos: 106 - Épocas: 94/95, 95/96, 97/98 e 98/99 – Golos: 5
Só faltou o TRI. Não foi totalmente feliz no Real Madrid e o FC Porto voltou a abrir-lhe as portas. Chegou na época passada (97/98), a tempo ainda de participar em 19 jogos, sempre a lateral direito, depois de ter sido, com Bobby Robson ao leme, utilizado várias vezes no meio-campo. Exibiu-se este ano (98/99), ao seu melhor nível e foi decisivo na vitória do Penta.


NELSON

Tempo útil: 131’ - Jogos: 2 - Épocas: 98/99 – Golos: 0
O FC Porto precisava de um lateral que “afrontasse” Secretário e, quando necessário, Fernando Mendes. Fez, por isso, regressar Nelson do futebol inglês, numa aposta que se revelaria infeliz. Não porque o defesa falhasse nas oportunidades que lhe foram dadas, simplesmente porque Fernando Santos nem sequer teve oportunidade para o chamar. Uma série de lesões marcou uma época negra para o internacional português.


JORGE COSTA

























segunda-feira, 21 de maio de 2012

AS ESCOLHAS DE PAULO BENTO, E AS MINHAS (CRÓNICA)









Com toda a legitimidade que lhe é devida por direito próprio como selecionador nacional, Paulo Bento deu a conhecer a todos os portugueses e a quem o quis ouvir, os 23 eleitos para o próximo europeu de futebol na Polónia e Ucrânia.

Como não podia deixar de ser, logo após alguns minutos da divulgação em directo da convocatória, começaram logo a ser debuxados alguns comentários de aceitação controversa e contraditória, tendo em conta algumas opções do selecionador nacional que sob pena de melhor opinião, poderão ser pouco condizentes com certas vontades e justificações técnicas e táticas do cidadão comum.









Na minha qualidade de pessoa atenta a estas situações desportivas sempre de ordem discutível e por vezes de difícil justificação, entendo que a convocatória de Paulo Bento de uma forma geral foi elaborada com o rigor que se esperava, justificada de uma forma clara e assumida com a frontalidade que o caracteriza, no que concerne a tomadas de decisão anteriores, muito ao jeito do nosso selecionador nacional, todavia, nestas coisas de escolhas limitadas haverá sempre lugar a certas injustiças ou mesmo esquecimentos, tendo bem patente o rendimento de certos jogadores convocados em relação a outros que ficaram de fora das opções de Paulo Bento.

domingo, 20 de maio de 2012

Basquetebol, Playoffs Final, jogo 4. SL Benfica 65 - 74 FC Porto (CRÓNICA)






Sem margem para erro a com a lição estudada dos anteriores combates, a equipa do FC Porto entrou em campo determinada a ganhar o jogo.

Com grande espírito solidário e de superação, tomou conta dos acontecimentos, controlando e dominando o marcador desde inicio. Aniquilando defensivamente as principais armas do adversário.





Mesmo com o limitar de Stempin cedo de mais ( aos três minutos de jogo já tinha alcançado as 3 faltas) o FC Porto, nada temerário, recorreu ao banco e ia contrariando todas as tentativas do adversário em se superiorizar no marcador. Mostrando forte espírito de campeão.

Viria o intervalo e já dominávamos o marcador por 32-30.

FUTEBOL, Juvenis Sub17, Campeonato Nacional, Fase Final: FC Porto 5 - 2 V. Guimarães (CRÓNICA)



Caminho tortuoso até à vitória total. Um jogo épico, onde uma torrente de contrariedades não desgastaram a teimosia de uma equipa em ser campeã.





O adversário chegou a comandar o resultado do jogo por 0-2. Um golo contra a corrente do jogo e, um minuto depois, outro golo é oferecido. Do lado do FC Porto, contavam-se já inúmeros fora de jogo mal tirados (um deles a anular um golo limpo), um festival de bolas no ferro e falhanços no ataque final à baliza vitoriana. O FC Porto a jogar e o adversário a marcar. Até que Graça, a 3 minutos do intervalo, coloca alguma esperança no resultado e reduz para 1-2, com um golo de bandeira. Um golo que soltou a equipa e amedrontou o adversário.





Como se explica a primeira parte ingrata do FC Porto e a sua segunda parte tão avassaladora? Mais que o amontoar de contrariedades (quer por culpas próprias, quer por culpas alheias), a verdade é que o meio campo do FC Porto dominava tecnicamente a partida, mas não tinha a dinâmica necessária para se impor na luta a meio campo e “matar” a criatividade do adversário. Sentia-se a ausência do seu habitual 6 – Vítor Andrade – e Helinho encontrava tempo e espaço para acossar a defensiva portista com as suas aberturas. É o golo de Graça que deprime o meio campo do adversário e catapulta o FC Porto para o jogo.

Basquetebol, Playoffs, Final, jogo 3. SL Benfica 67 - 66 FC Porto









No terceiro jogo deste playoff o FC Porto apresentava-se no pavilhão da luz disposto a vencer o Benfica e desde logo garantir o mais cedo possível a decisão do campeonato para o Dragão Caixa.







Apesar de entrar em campo com um Stempin, o melhor jogador da equipa lesionado, com extrema dificuldade em lutar de igual para igual, a equipa entrou bem no jogo, solta, alegre, discutindo o resultado com o adversário numa toada de parada e resposta até ao segundo período. O qual terminou com o resultado em 33-26.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTRAS VITÓRIAS, OUTROS HERÓIS: Quem foram os atletas (68!) jogadores que contribuíram para o PENTA? Os Defesas.


Os Defesas:


JOÃO PINTO
























Tempo útil: 4610’ - Jogos: 56 - Épocas: 94/95, 95/96 e 96/97 - Golos: 0
Depois da conquista do TRI, viu o TETRA da bancada, pois já era treinador da equipa de juniores, mas o seu nome estará sempre associado à história do FC Porto, clube a que se encontra ligado há mais de vinte anos. Esteve sempre nos grandes momentos do futebol Portista: na final da Taça dos Campeões Europeus como capitão em Viena (1987), na vitória da Taça Intercontinental, em Tóquio, como titular (1988), e nos dois jogos da Supertaça Europeia (contra o Ajax, em 1988). O seu palmarés interno é igualmente impressionante: 9 campeonatos, Taças de Portugal e 6 Supertaças. É (era) o mais internacional jogador português. Mais de 400 jogos ao serviço do FC Porto.



BUTOROVIC


Tempo útil: 514’ - Jogos: 9 - Épocas: 96/97 e 97/98 - Golos: 0
O croata que o FC Porto foi contratar ao Hajduk Split, decorria a temporada de 1996/97, não estabilizou na equipa. Na época de estreia fez apenas 3 jogos e na seguinte assinou o livro de presenças por seis vezes. A sua velocidade e o seu remate – pormenores que revelou ao serviço do Split – não chegaram a ter confirmação ao serviço dos Dragões. Mudou-se para o Vitesse, da Holanda.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTRAS VITÓRIAS, OUTROS HERÓIS: Quem foram os atletas (68!) jogadores que contribuíram para o PENTA



Os Guarda Redes:


SILVINO


















Tempo útil: 906’ - Jogos: 12 - Épocas: 95/96 e 96/97 - Golos sofridos: 6

Foi tricampeão aos 38 anos, porque sempre teve uma força interior impressionante. Quando fracturou a clavícula no estádio da Luz, na época 1995/96, deram-no como acabado. Silvino disse sempre que não.
Na época seguinte, começou por não ser inscrito, mas nunca fez contra vapor. Trabalhou e o seu nome voltou a constar no “dossier” de operacionais. Acabou a temporada a titular (fez 12 jogos). O seu nome também está ligado ao PENTA.


HILÁRIO
















Tempo útil: 1997’ - Jogos: 21 - Épocas: 96/97 e 97/98 - Golos sofridos: 19
Foi um ícone na primeira época de António Oliveira (1996/97), para melhor, quando na estreia, no estádio de Alvalade, e para o pior, depois da derrota em Manchester. Voltou a jogar na temporada seguinte mas acabaria, no início desta temporada (1998/99), emprestado ao Estrela da Amadora, onde fez uma excelente época. Continua uma reserva para as balizas do FC Porto.


terça-feira, 15 de maio de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTRAS VITÓRIAS, OUTROS HERÓIS: SAD, MUDAR TUDO E FICAR NA MESMA (CRÓNICA)






Recordem-se as palavras dos criadores e diga-se, hoje, que a FC Porto, Futebol, SAD consolidou um êxito anunciado. A polémica (que antecedeu e teve continuidade) da constituição de uma empresa, com interesses iminentemente comerciais, para gerir o futebol dos dragões, não acabou mas está demasiado esbatida para merecer atenção de facto. A realidade é quase uma cópia das previsões que Pinto da Costa fizera quando assumiu a presidência do Conselho de Administração, garantindo, então, que nada mudaria; quando muito ao rigor da gestão então já em vigor no clube poderia ser aperfeiçoado. De resto, em termos desportivos, nada, rigorosamente nada sofreria alteração…





Hoje, é fácil dizer que o presente é igual ao passado. A conquista do PENTA começou antes do advento da SAD e materializou-se já com o Conselho de administração instalado na Torre das Antas. A sede de vitórias é a mesma e os negócios, se diferem, são sobretudo produto dos tempos, nada garantindo que não fossem feitos noutras circunstâncias. Ou seja, as mudanças são visíveis, ao nível das estruturas e da própria gestão, mas, em termos desportivos, está tudo na mesma. E se é certo que, nos momentos piores, os adeptos gostam de apontar o dedo à Torre, para fazer acusações extravasando o desalento de quem não está habituado a perder, não o é menos que exactamente os mesmos adeptos vibram e festejam com o mesmo sentimento do passado os triunfos da equipa de futebol. E gritam FC Porto.
Obviamente!

NEGÓCIOS DE MILHÕES COM VÍTOR BAÍA NO VAIVÉM

segunda-feira, 14 de maio de 2012

BASQUETEBOL, Campeonato Nacional, Playoffs jogo 2: FC Porto 80 - 82 SL Benfica (CRÓNICA)


Prolongamento bateu no aro







A final está empatada. Ao segundo jogo no Dragão, o FC Porto Ferpinta cedeu uma derrota (80-82), que Carlos Andrade quase evitou no último segundo, depois de uma recuperação fantástica acelerada por quatro triplos consecutivos. Mas é o parcial (14-31) do segundo período que serve de primeira razão para o desaire, que obriga o campeão a vencer um dos dois jogos na Luz.






Depois da vitória da véspera, os Dragões pareciam determinados a conquistar uma vantagem decisiva na discussão do título, mesmo contando apenas pontualmente com Greg Stempin, condicionado por uma lesão no cotovelo, depois de ter sido o melhor marcador do encontro de sábado, com 26 pontos.

domingo, 13 de maio de 2012

FUTEBOL: Campeonato nacional, 30.ª jornada: Rio Ave 2 - 5 FC Porto (CRÓNICA)








Uma exibição de campeão no fim de festa e dois patinhos feios armados em cisnes. Um FC Porto competente e talentoso acaba o campeonato totalmente dominador e os números atestam a nossa superioridade.

CAMPEÕES!!! BICAMPEÕES!!!







Mais que um jogo de festa, este foi o primeiro jogo da próxima época, tantas são as ilações que se podem tirar deste encontro para as batalhas que aí vêm.

O FC Porto apresenta-se neste jogo com um onze inicial renovado. Justo prémio para quem trabalhou durante a época e ficou na sombra; consolação para os saíram do onze inicial e oportunidade para os que se despedem.






A baliza é entregue a Bracalli. Na defesa, Rolando e Álvaro voltam à titularidade e Danilo e Mangala têm a oportunidade de afinar a mira para a temporada que se avizinha. No meio campo, Defour volta a assumir a posição 6 (desenrasca, mas não é solução) e James volta a fazer 45 minutos na sua posição (25 jogos após os 45 minutos de antologia frente ao Zenit no Dragão! 25 jogos depois!!!). No ataque, Varela dá continuidade à sua titularidade e é acompanhado por dois jogadores muito mal amados: Djalma e Kléber.





BASQUETEBOL, Final dos Playoffs jogo1: FC Porto 77 - 71 SL Benfica (CRÓNICA)


Campeão abre a final a ganhar









O campeão entrou a vencer na final dos playoffs. E a revelar, por várias vezes, capacidade para quebrar a barreira dos 10 pontos de vantagem. Ficou-se pela ameaça e por uma exibição minimamente equilibrada, que bastou para bater o Benfica (77-71). Domingo, no segundo jogo, os mesmos intérpretes prosseguem a discussão do título. De novo no Dragão Caixa, a partir das 19h15.











Final é assim mesmo: intensa, tal qual a defesa portista no primeiro período, fase em que o vencedor da fase regular não permitiu mais do que a conversão de 12 pontos ao adversário, num curioso contraste com o desempenho de João Santos. Em menos de sete minutos de utilização no quarto inicial, o extremo dos Dragões somou 10 pontos, em consequência de uma exibição que era, até então, absolutamente eficaz e selada com um triplo ao som da buzina.

ANDEBOL: SL Benfica 27 - 28 FC Porto


Tetracampeões vencem na Luz






A superioridade total do FC Porto Vitalis no andebol nacional voltou a sentir-se na tarde deste sábado, em que os portistas venceram no terreno do Benfica por 27-28. Após o triunfo neste encontro da nona e penúltima jornada do Andebol 1, o FC Porto tem apenas que receber o Sporting, na última festa da temporada; se não perder, completa a fase final com um registo invicto.






A primeira parte foi totalmente dominada pelos Dragões, que exibiram toda a sua classe num Pavilhão da Luz bastante despido. O FC Porto vencia por 4-6 aos oito minutos, 6-11 aos 14, 10-16 aos 20 e 11-19 aos 25. Ao intervalo, a vantagem azul e branca era de sete tentos (13-20).

sábado, 12 de maio de 2012

O CAMPEÃO DO NOVO MILÉNIO











Poderá até não ser importante de louvar ou por em ênfase por direito próprio, para aquele padrão de pessoas pouco ligadas aos números das estatísticas ou da própria história desportiva, ou até, sonegado propositadamente para desviar as atenções para outros quadrantes menos pessimistas, por alguma massa adepta de clubes rivais devido à falta de resultados desportivos, mas o Futebol Clube do Porto, queira-se ou não dar-lhe o real valor e o que a marca Porto como clube já representa neste momento em termos nacionais e europeus, é incontestavelmente o campeão do novo milénio no que concerne a títulos conquistados, que segundo o que pude apurar em alguma imprensa pouco notada pertencia ao Lyon em França.








E se a tudo isto, juntarmos ainda o novo galardão do seu eterno impulsionador e mentor, JNPC, como presidente no ativo com mais títulos de futebol conquistados à face da terra (26 em 30), ficamos ainda com uma visão muito mais realista e abrangente da hegemonia do FCP, não só como um clube estritamente ligado ao futebol, mas também na sua essência eclética por via das suas conquistas nas várias modalidades de pavilhão, e um digno embaixador de todos os portugueses por esse mundo fora aquém e além-mar.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O que falta (CRÓNICA)









No futebol pouco ou nada falta para decidir para os nossos lados. Provavelmente, o Hulk quer discutir a Bola de Prata, mas vai ser difícil. Deixá-los entreter com isso.

Isso não significa que a época está terminada para o Futebol Clube do Porto. Falando das 4 modalidades principais, 2 já estão com a situação praticamente arrumada.







Já falei do futebol, onde foi um ano de luta, mas sempre com muito querer, muita garra, muita coragem e onde o mais forte sobreviveu. Nós sabemos, não interessa eles não saberem. Ainda bem que não sabem, é sinal que para o ano estão outra vez com a mesma única taça nas mãos e com as mesmas desculpas esfarrapadas que ano após ano usam (ao menos podiam ser originais!).
A outra modalidade onde já cumprimos a nossa tarefa é o andebol. Ganhamos o campeonato, fizemos o tetra. Fomos sem dúvida a melhor equipa nacional e só a derrota na final da Taça com o Sporting ofusca um pouco mais uma época com sucesso.

Para o ano é entrar de vez na Champions. Temos qualidade mais que suficiente para estar presente na fase de grupos. É sempre por um chavelho, mas temos que estar confiantes que este vai ser O Ano. A Europa também merece ver-nos jogar, já é altura.


Falta, por isso, o hóquei e o basquetebol.

Falemos primeiramente dos decacampeões. 

terça-feira, 8 de maio de 2012

SABOR A BI! (CRÓNICA)










Foi muito bom. O sabor do bicampeonato é definido por quem o vive e não por quem pela enésima vez o vê como espectador.

Este foi dos que soube melhor. Sofrido, batalhado, conquistado e merecido. Muito merecido.







Quem alega que foi o Benfica que perdeu o campeonato e não o Porto que o conquistou esquece-se que após Barcelos fomos ganhar à Luz, à Choupana, a Braga e aos Barreiros. Para chegar onde chegamos e saborear o que ganhamos fizemos na 2ª volta o pleno com os clubes da primeira metade da tabela. 100% de Vitórias!

Dado? Nem por sombras. Conquistado!


Depois da conquista veio a festa. Festa da conquista no Domingo e a festa da Glória no Sábado. Gostei da festa, gostei da alegria, gostei da comoção e gostei da dimensão do mundo portista que saiu às ruas.

Apesar de ser uma excelente alfinetada para os rivais é bom que nunca pensemos que ganhar um título é uma banalidade. Não é.



Por muitos que se repitam é bom ver que o SABOR não muda.

Depois da festa vem o balanço. O balanço de quem perde é por norma feito através da culpabilização de agentes externos. Árbitros, velocidade do vento, ovos no Cesto A em vez de serem chocados no Cesto B, estado do Relvado, sorte/azar na calendarização.

Tudo é feito mais a pensar na desculpabilização da época que terminou do que na preparação da que vem aí.

É mais importante demonstrar que a derrota de hoje é uma meia-vitória do que em planear a vitória de amanhã. Esse espirito impregnado como uma Carraça nas mentes benfiquistas costuma dar-nos a pole position para êxitos futuros. O meu sincero Obrigado.

E o balanço de quem ganha? Este ano é mais fácil.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

As imperecíveis trapalhadas do futebol português.

 





Quando tudo fazia prever que o campeonato da 1ª Liga Zon Sagres deste ano iria decorrer sem sobressaltos ou casos até ao final, eis como num ápice ou passe de mágica, aparece em cena mais umas trapalhadas muito comuns no nosso futebol, que mais uma vez nos coloca a todos nós portugueses, no topo dos países com mais situações polémicas e do foro do interesse pessoal e de circunstância, e não como se impunha, em torno do bem do futebol em geral, escrevendo-se mais uma página negra e vergonhosa, e que certamente ainda dará bastante polémica entre todos os agentes desportivos.





A três jornadas do fim do campeonato foi noticiado pelos órgãos de comunicação social e também confirmado por todos os seus intervenientes, que os jogadores do U. Leiria por razões que têm a ver com a falta de pagamento de vários salários em atraso, tinham apresentado um pré-aviso de greve, e se tinham desvinculado do clube em causa, originando uma confusão enorme na genuína classificação da 1ª Liga, com prejuízo legítimo para alguns clubes que sempre foram cumpridores com as suas obrigações salariais.

domingo, 6 de maio de 2012

FUTEBOL, Juvenis, Campeonato Nacional, Fase Final 4ª Jornada: FC Porto 2 - 0 Sporting (CRÓNICA)





Depois no dia anterior, a nossa equipa principal ter vencido o Sporting por duas bolas a zero, naquele que foi o jogo da festa pela conquista do bicampeonato, desta feita coube aos Juvenis, vencerem igualmente por 2-0, com os golos a surgirem na segunda parte, através do central Tomás Podstawski e do lateral esquerdo Rafa, este ultimo na sequência de um livre directo, exemplarmente cobrado.







Apesar do domínio por parte do FC Porto ao longo dos 80 minutos, a equipa orientada por Capucho, teve dificuldades em criar situações de perigo no último terço do adversário, sobretudo a partir dos 27 minutos do primeiro tempo, quando o Sporting viu-se reduzido a dez elementos, passando a equipa a defender com todos os jogadores atrás da linha da bola e não surpreendeu que os golos da nossa equipa tenham aparecido em lances de bola parada.



FUTEBOL, Campeonato Nacional, 29ª jornada: FC Porto 2 - 0 Sporting (CRÓNICA)









A festa e a consagração do bicampeão! A nossa festa! A alegria de quem não se rende. A vitória numa época atribulada, difícil e complicada, onde de tudo aconteceu e tudo teve que ser feito para conseguir-se manter a liderança técnica e a união do grupo. (bi) CAMPEÕES!!! NÓS SOMOS BI CAMPEÕES!!!!!!








O jogo foi uma fotografia exacta ao FC Porto desta temporada. Os seus defeitos e as suas virtudes foram bem explícitos neste jogo, perante um adversário que tinha que ganhar, mas que veio jogar ao Dragão na retranca. Vítor Pereira repete o onze que apresentou, na semana passada, no Funchal. Mais uma vez, Hulk a 9, James a extremo e Varela a titular. Chiclete?




De cabelos e barbas pintados, o FC Porto entra em festa no jogo e van Wolfswinkel assusta logo nos minutos iniciais. O FC Porto percebe a dica e sacode a festa para o fim do jogo. Seguem-se 15 minutos de domínio portista, um domínio que nunca foi intenso ou avassalador, mas que no qual ganhava todas as segundas bolas a meio campo (com Fernando e Moutinho em destaque) e com Hulk a procurar espaços para explodir em direcção à baliza.

O adversário foi-se fechando, jogando cada vez mais atrás e com a linha de meio campo cada vez mais em cima da sua linha defensiva. Com os espaços curtos no ataque do FC Porto, as dificuldades de construção começaram-se a evidenciar. Hulk não tinha espaço para embalar; James na faixa não joga nem um quarto do que pode render no centro; Varela com a sua inoperância não se revelava solução e Lucho não conseguia meter criatividade pelo centro do terreno. 



Andebol, Campeonato Nacional, fase final, 8ª jornada: FC Porto VITALIS 34- 24 ABC (CRÓNICA)













Na primeira partida do FC Porto Vitalis após sagrar-se tetracampeão nacional (o título foi assegurado em Águas Santas), os Dragões bateram o ABC por 34-24. O jogo foi uma espécie de resumo da época portista: defesa agressiva, ataques rápidos e alta rotação constante. O ABC, que nunca esteve na frente do marcador, não teve pedalada para acompanhar os azuis e brancos, que festejaram de novo o título.









Hóquei em Patins, Campeonato Nacional 1ª Divisão, 25ª Jornada: Juv. Viana 6 - 7 FC Porto


FC Porto à Campeão garante vitória em Viana










Após estar a perder ao intervalo por 6-1, o FC Porto revive o episódio da época passada na Ilha do Pico, frente ao candelária, tendo desta vez a Juventude de Viana como adversário e enceta uma recuperação de outro mundo, à campeão, terminando o jogo a vencer por 7-6.






sexta-feira, 4 de maio de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTRAS VITÓRIAS, OUTROS HERÓIS: QUEM MARCOU O 1º GOLO DO PENTA? (CRÓNICA)


1º GOLO DO PENTA: RUI FILIPE









Quando no início da época 1994/95, o FC Porto deu o pontapé de saída, frente ao Sp. Braga, a primeira grande manifestação de alegria foi obra de Rui Filipe, que marcou o 1º golo da época, e da série do Penta.








Sete dias depois (28 de Agosto de 1994), Rui Filipe era vítima mortal de um acidente de viação, enlutando não só os Portistas como todo o futebol português. Tinha 26 anos e tudo para dar ao futebol, porque os seus recursos eram inegáveis. Centrocampista de talento – revelava agressividade, lucodez, boa leitura de jogo e razoável potência de remate -, Rui Filipe afirmara-se como herdeiro de André e preparava-se para comandar o meio-campo Portista na luta pela conquista do primeiro campeonato de Bobby Robson.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTRAS VITÓRIAS, OUTROS HERÓIS: OS DONOS DO GOLO.



Uma parte do estádio grita de alegria, a outra desespera; quem é o responsável? O goleador! A essência máxima do futebol é o momento em que a bola entra na baliza. Há outros instantes belos, como drible ou a grande defesa do guarda-redes, mas o facto que leva o público aos estádios é o golo! Não há campeões sem goleadores, e tão raros são os especialistas…





Revejam-se os méritos, estudem-se os processos, procurem-se as razões das conquistas do Pentacampeonato que entre elas, estarão sempre dois nomes: Domingos e Jardel. Primeiro o português, porque era da casa, comandou as duas primeiras sagas e justificou os méritos, com 44 golos e muita magia; depois, o brasileiro, não por ordem de talento mas pela ordem cronológica, porque Jardel é “bicho raro” da área, multiplicador de triunfos, coleccionador de esquemas, ortodoxos ou não, para bater os guarda-redes. Em três anos festejou 96 golos…






As comparações serão injustas para qualquer dos artistas. Porque são diferentes na forma de estar e jogar. A discrição fora dos relvados de Domingos contrasta com o espírito de samba de Jardel; o enfeite do português, no relvado, chega a ser tão eficaz como o remate de primeira do brasileiro. O que um tem o outro disfarça…

terça-feira, 1 de maio de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTRAS VITÓRIAS, OUTROS HERÓIS: 5 ÉPOCAS – 5 ESTRELAS.









Passaram cinco anos, emergiram cinco estrelas, ou melhor, cinco jogadores de cinco estrelas.







Vítor Baía, com defesas fabulosas ou uma postura intimidatória, foi herói no início e no fim da caminhada do Penta. Em 1994/95, sofreu apenas 15 golos, o que é extraordinário, e em 1998/99 regressou para fazer a segunda volta e dar à equipa a consistência de que necessitava.

A segunda época rumo ao Penta teve em Domingos o seu grão-mestre do golo, ele que na época seguinte seria substituído na liderança do ataque Portista por um brasileiro longilíneo chamado Jardel, que desde a chegada às Antas já marcou mais de uma centena de golos.

As épocas seguintes revelaram Sérgio Conceição – entretanto transferido para a Lázio, de Itália, por 1,4 milhões de contos (sete milhões de euros) – e Zahovic, que fez uma época fantástica e também poderia estar de saída.



VÍTOR BAÍA 1994/95





Chegou à baliza do FC Porto com 18 anos e aos 19 já era titular. A partir daí cimentou uma carreira de sucesso, que conheceu um hiato de um ano já esquecido com o regresso às Antas. O primeiro título da série que conduziu ao PENTA teve em Vítor Baía a mais cintilante das estrelas Portistas. Tendo jogado a época inteira, sofreu apenas quinze golos. Um feito notável que ficou a dever-se, em grande parte, - como mais tarde viria a provar… - às qualidades do guarda-redes. E por qualidades não pode entender-se apenas os reflexos, a elasticidade ou as muitas e complicadas defesas que fez, mas também – se calhar principalmente… - a sua inegável capacidade de liderança. Basta atentar no que se passou na época que agora termina (1998/99): desde que regressou às Antas, em Janeiro, não teve que fazer nenhuma verdadeira “defesa à Vítor Baía” e em meio campeonato foi o mais utilizado e o menos batido dos guarda-redes Portistas.




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