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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

FC Porto 0 - 1 Zenit - Herrera, Kalin(K)adas e Italianices


Retirado de: Fotos da Curva
Uma noite chuvosa recebeu os jogadores e os cerca de 30.000 adeptos nas bancadas. Chuvosa mas nunca pensaríamos uma noite cheia de fenómenos. Uma noite onde se esperaria ver 11 brilhantes jogadores de azul e branco, Hulk, um bobi e mais 9 desgraçados a serem atingidos por um temporal diferente... Vimos algo que não era expectável. De azul e branco vimos lutadores e corajosos. Foram é apenas 10 quase desde inicio. Vimos Hulk e também o Bobi e mais 9 a fazer número. Esperávamos é só um árbitro principal. Foram dois. Um rigoroso que durou 5 minutos, um distraído o resto do tempo. 

Vamos à nossa equipa. A defesa era a esperada, Danilo, Mangala, Otamendi e Alex Sandro. O meio-campo uma meia surpresa, entrava Herrera para acompanhar Fernando e Lucho. O ataque com Licá e Josué a apoiar Jackson.

O Porto entrou bem, com vontade de levar o jogo para a defensiva contrária. Herrera, um pouco mais à frente de Fernando dando a ideia de uma ligeira alteração táctica que já se vinha pedindo. não podemos ter a certeza, 5 minutos é pouco para se ter certezas. 5 minutos? Porquê só 5?

Contemos então a história. O nosso clube atacava, um jogador do Zenit recupera a bola e endossa-a a Hulk. Este no estilo característico, galga metros atrás de metros. Herrera, cometeu um erro, deixou-o embalar. Depois teve de fazer falta. Cartão amarelo, nada a dizer. Livre. barreira formada, o mesmo Herrera, ávido por agarrar a oportunidade adianta-se um metro e bloqueia a bola. O primeiro árbitro, o rigoroso, expulsa-o. Indignação. Porquê tanta rigidez de critérios? Ainda este fim-de-semana vi esta situação em dois jogos. Nenhum deu amarelo, apenas admoestação verbal. Estaríamos na presença de um árbitro que apitaria tudo assim, ia distribuir cartões?


Um pequeno intervalo no desenrolar do jogo para falar de Herrera. Ingenuidade? Certamente que sim. Não castigaremos é um jovem que nos pode é vir a ser muito útil e que foi uma grande aposta. Confesso que vejo neste mexicano um futuro craque, acredito muito nele. Chamaremos a isto dores de crescimento...

Expulsão no início do jogo? E agora mister Paulo Fonseca? A opção foi transformar o 4231 ou 41131 num 432. Recua Josué com a dupla missão destruir e criar. Lucho recua uns metros. Lá na frente Jackson e Licá. A Jackson foi pedido uma maior amplitude de movimentos. Ele sabe o que fazer, soube cair no flancos, soube dar-se ao jogo sem deixar de ser a referência. resultou, esta hoje abnegada equipa continuou à procura de ser feliz. Bem a reagir o nosso técnico, soube mudar as peças do seu xadrez.

De regresso ao jogo, um público do Dragão em ebulição, ao ver a equipa na mesma toada esperava para continuar a ver o 1º árbitro no outro meio campo. Mas puff, um fenómeno deu-se. Sem ninguém reparar esse árbitro foi substituído por um sósia, um tal de complacente e irritante... Este 2º árbitro surgiu logo aos 12 minutos. Falta igual à do nosso mexicano, cometida por Ansaldi. O cartão ficou no bolso. Italianices deste senhor certamente... Já as teve no passado.

Retirado de: Fotos da Curva
A nossa equipa adaptou-se bem a esta nova situação de jogo. Estava por cima, não dava mostras de ter sentido a falta de um jogador. Fez uma boa primeira parte. Também sejamos honestos. Éramos apenas dez em campo, eles dependiam de 1 para criar perigo. Quando assim é consegue-se equilibrar.

Analisemos a nossa equipa. Fernando, o polvo dominava o meio campo. Cortes fantásticos, controlo absoluto da sua área de acção, bem na entrega. Sublime. Josué ainda conseguia  nesta altura cumprir o papel desgastante a que foi obrigado. Soubemos não recuar em demasia nesta fase. 

Tivemos as nossas oportunidades. Um livre de Josué, um lindo remate de Lucho a ir ao poste e na recarga Licá a não conseguir emendar. Mangala de cabeça depois de um canto. Licá ainda a tentar a jogada individual mas a não conseguir acertar na baliza. Eles também as tiveram, por Hulk claro...

O nulo ao intervalo era mais penalizador para nós. Pela atitude, pelo rigor táctico, pela disciplina merecíamos ir em vantagem. O público no Dragão sabe disso. Os assobios ao intervalo não foram para a equipa, mas sim para um senhor que equipava de vermelho e que andava pelo relvado. Hoje os adeptos mostraram que estão com a equipa, prova disso os aplausos finais...



Logo após o reinicio a substituição que se previa. Sai Licá, entra Varela. Uma alteração que se adivinhava e com toda a lógica. 

O Porto do bom futebol ainda se viu nestes primeiros minutos. Ainda havia pernas. Varela, recém entrado e fresquinho tem uma boa arrancada pela direita, passa pelos adversários que lhe surgem e remata de pé esquerdo. Foi ao lado e Jackson chegou uns centésimos de segundo atrasado para o desvio.

Porém no minuto seguinte começou uma nova tendência, a melhoria dos russos e um gradual descer das nossas linhas defensivas. Uma (mais uma nestes últimos meses) desatenção de Otamendi a proporcionar uma arrancada de Hulk. Helton opôs-se com mestria. Uma grande defesa. 

Nesta altura víamos Josué a começar a emperrar. A vontade estava lá, o talento igual, mas as pernas já não obedeciam. O mesmo acontecia com Lucho. Já começava a baixar-se e a ajeitar as meias no fim de cada jogada. No nosso meio-campo restáva-nos Fernando que continuava imperial.

Sentia-se que talvez fosse melhor refrescar o meio campo, dava sinais de fadiga. O Zenit apercebia-se disso e começou a subir, a fazer-nos correr e a trocar a bola a toda a largura até chegar a Hulk. Não criaram, além da supracitada situação, muito mais perigo, apenas de bolas paradas tentadas pelo hoje adversário. Contudo chegou chegou para nos encolhermos. Spalleti, ia trocando as suas peças de ataque. Primeiro troca por troca do seu elemento criativo mais apagado. Depois o forçar completo, um médio por um avançado centro.

Paulo Fonseca resolveu tirar Josué e fazer entrar Defour. Precisávamos dele, um para de pernas fresco naquela zona. Melhoramos, mesmo que o belga não tenha estado brilhante. prova disso foi outro remate aos ferros, agora à trave. Varela em mais uma jogada a mostrar boa técnica. 

Era noite de fenómenos lembram-se? Pois então, depois de alguns minutos a sofrer, encolhidos no nosso canto, de rastos porque não dizê-lo, conseguimos colocar a equipa russa em sobressalto. Além da jogada de Varela, mais uma de Alex Sandro e outra de Defour fizeram-nos sorrir. Costuma-se dizer que depois da tempestande vem a bonança. Nós soubemos passar a tempestade, enfrentá-la, saber resistir. não veio a bonança. Chegou outra tempestade, com efeitos piores. Os russos marcaram. 

O treinador já estava tinha Ghilas pronto para entrar há uns minutos, já estava junto à linha quanto o golo surgiu. Obviamente teria de entrar agora. Saiu Lucho, furioso com esta má fortuna da equipa. Ele também deu tudo. 

Era a fase do desepero, como dizíamos em míudos do "chuveirinho". Uma, duas, três... Carregar, carregar. Apenas coração em campo. Um par de suspiros e de levar as mãos à cabeça. Ghillas de cabeça em mais um remate, varela em mais uma tentativa.

Nós só tínhamos coração, o 2 ºárbitro estava virado para a Kalinka. Quis bailar ao som russo. Levou-me a sentir pena da mãe dele, certamente a senhora não tem culpa e foi muitas vezes falada nas bancadas do nosso estádio. Uma das vezes, com o público já fartinho dele, transforma uma lesão do guardião numa falta. Ele não tinha marcado, a jogada ia prosseguir. Interrompeu, bem, a jogada para ser assistido. Mas era bola nossa, não deles. Que interessa? Ele queria era sair dali e dançar: Kalinka, kalinka...

Apito final. Agora quem vier, "morre". Quem vem é o Sporting. Temos de vencer, dê lá por onde der. Domingo todos ao Dragão, todos somos poucos após uma derrota. É altura de união. 


Retirado de: Fotos da Curva

Análise individuais:

Helton: Seguro qb. Ainda provocou aquele suster de respiração com os pés. Como sempre até hoje saiu bem. A defesa na 2ª parte foi formidavel.

Danilo: Seguro perante o Bobi e quem caía na sua zona. A atacar falhou discernimento, alguns maus passes e uma tentativas de mudança de flanco que resultaram em perdas de bola. Mesmo assim, nota positiva.

Otamendi: Aquela falha foi grave. Não foi a 1ª esta época, esperemos que seja a última. Teve alguns problemas com Hulk e deixou escapar o avançado russo no golo.

Mangala: Seguro, no seu estilo habitual. Rápido, cheio de força. Um bom jogo.

Alex Sandro: Não está tão incisivo nas suas incursões ao ataque como já o vimos fazer. Sofreu com o pouco apoio que teve por estarmos com 10, o flanco era todo para ele. Bateu-se bem e só teve problemas quando Hulk se fixou no seu posto.

Fernando: MVP. O polvo. O porto de abrigo da equipa. Cortou tudo. Posicionou-se sempre bem. Comandou o meio campo e nunca foi visivel o cansaço. Esteve bem até a distribuir, ramente falhou um passe e até tentou empurrar a equipa para a frente.

Herrera: Ingénuo. Até parecia que ia fazer um bom jogo, teve boas intervenções iniciais. Depois estragou tudo. Não tem de se deixar afectar, tem é de não deixar que volte a acontecer.

Lucho: Um bom jogo. Soube perceber que teria de ser mais presente no meio campo e tudo fez para ligar sectores. Conseguiu com excelência no nosso melhor período. Caíu de rendimento na segunda parte devido a fadiga. 

Josué: Entrou com uma missão. desde cedo passou para outra. Nunca se deu por batido, soube apoiar Fernando e tentou sair a jogar. Foi bem substítuido, já não estava a render como rendeu durante os primeiros 60 minutos.

Licá: Importante tacticamente, na cobertura de espaços e na postura esteve impecável. Hoje precisávamos de mais Licá como jogador ofensivo e aí foi inconsequente. Bem substituído  

Jackson: Uma missão de sacrificio. Foi o avançado referência e teve de ser mais que isso. Atirou-se à sua missão, até defender perto da área foi. Não teve oportunidades para fazer o que melhor sabe, marcar. Não por culpa dele.

Varela: Uma boa entrada. tentou ser mais efectivo no apoio a Jackson. Soube segurar a bola e criar perigo. As jogadas mais perigosas de toda a segunda parte foram dele. Rematou à trave, para fora e para defesa. Só faltou o golo.

Defour: Não fez melhor que Josué mas foi importante a sua presença naquela fase, conseguimos estancar o perigo.

Ghilas: Ia entrar com o jogo empatado, entrou já a perder. Não teve hipóteses de brilhar mas ainda tentou o golo de cabeça. 



FICHA DE JOGO:

FC Porto-Zenit, 0-1
Liga dos Campeões, grupo G, terceira jornada
22 de Outubro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.109 espectadores

Árbitro: Paolo Tagliavento (Itália)
Assistentes: Mauro Tonolini e Lorenzo Manganelli
Quarto árbitro: Alessandro Giallatini
Assistentes adicionais: Paolo Mazzoleni e Paolo Valeri

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Herrera e Lucho (cap.); Josué, Jackson Martínez e Licá
Substituições: Licá por Varela (53m), Josué por Defour (75m) e Lucho por Ghilas (86m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Quintero e Ricardo
Treinador: Paulo Fonseca

ZENIT: Lodygin; Ansaldi, Neto, Lombaerts (cap.) e Smolnikov; Shatov, Fayzulin e Shirokov; Arshavin, Hulk e Danny
Substituições: Arshavin por Zyryanov (65m), Shirokov por Kerzhakov (73m) e Smolnikov por Criscito (80m)
Não utilizados: Vasyutin, Hubocan, Bystrov e Tymoshchuk
Treinador: Luciano Spalletti

Ao intervalo: 0-0
Marcador: Kerzhakov (85m)
Cartões amarelos: Herrera (5m e 6m), Fayzulin (36m), Shirokov (42m), Lucho (72m), Jackson (74m) e Neto (90+4m)
Cartão vermelho: Herrera (6m)


Por: Paulinho Santos

domingo, 11 de agosto de 2013

FC Porto 3 - 0 Vitória Guimarães - Primeiro troféu da época

Começar a ganhar





Pela quinta vez consecutiva entrámos na nova época a ganhar a Supertaça. É já um hábito do nosso clube e que nos dá sempre um enorme prazer vencer. É o primeiro troféu desta época que se espera de sucesso.

Esta noite em Aveiro, perante um estádio lotado, Paulo Fonseca optou por escalar apenas um dos reforços para titular. A defesa foi a a esperada. No meio campo, a acompanhar Fernando estava Defour. Lucho mais uma vez a 10 no apoio a Jackson. A maior dúvida era quem acompanharia Varela numa das alas. O escolhido foi Licá.

A primeira nota de relevo no jogo foi a que desejávamos. Uns minutos de estudo mútuo e no primeiro ataque digno de registo, golo nosso. Aos 5 minutos já em vantagem, excelente. O marcador? Licá, a meia surpresa do treinador. Uma aposta em cheio.

Falemos do golo porque é reveladora do estilo de jogo que pretende Paulo Fonseca e das suas ideias. O treinador está a tentar que tenhamos um jogo mais objectivo, mais rápido a chegar a zona de finalização e criar assim mais chances de golo. O nosso golo inaugural é a prática dessa ideia. Um lançamento lateral, supostamente inofensivo, falha do defesa adversário na intercepção, Lucho bem a encontrar o espaço para cruzar e Licá a finalizar.

Ficou demonstrada a razão da escolha deste debutante no plantel para o 11 inicial. Licá é um jogador objectivo, que consegue chegar rápido a zonas de finalização através de diagonais. Com um extremo "puro" do outro lado que sabe cruzar era pedido alguém que conseguisse esse movimento. Uma escolha que se revelou acertada.

Mesmo com a madrugadora vantagem nada mudava. Queríamos dominar o jogo e fizemos por isso. Com um bom jogo exterior sobretudo pelo flanco direito com as subidas de Fucile e as combinações entre Varela e Lucho era expectável o avolumar da vantagem devido às oportunidades criadas.

Não foi preciso esperar muito. O cronómetro mostrava 17 minutos. Mais uma jogada pela direita, mais um cruzamento, desta vez de Varela e Jackson a surgir entre os dois centrais vitorianos e a cabecear como era suposto. De cima para baixo, com força e para o ângulo inferior. Um golaço. Sem hipóteses de defesa.

A equipa estava bem tanto no marcador como na exibição. Era um jogo de uma direcção só. O nosso meio campo pressionava com acerto e mantinha-se bem posicionado. Os extremos recuavam e ajudavam na pressão. A defesa lidava com facilidades com um avançado que pareceu ainda muito ingénuo nas suas movimentações.

Ofensivamente víamos os laterais a subirem muito e a propósito. O tão falado duplo pivot a começar a dar frutos. Um mais fixo e mais preocupado com a estabilidade da equipa - Fernando - e outro com mais liberdade na transição ofensiva, Defour. Lucho, que se manteve a 10, a cair entre linhas e a encontar com mestria espaços para si e para entradas dos colegas. Uns extremos com papéis diferentes. Um extremo a ir à linha como Varela e Licá com com mais movimentos diagonais.

Com esta vantagem confortável e com tamanho dominio, o jogo entrou num impasse. Nós não tínhamos de forçar, não precisávamos de arriscar. Sendo assim, mantivemo-nos seguros a gerir o ritmo de jogo e à procura de alguma falha na defensiva contrária para continuar a criar perigo.

Foi numa dessas falhas defnsivas que fizemos o nosso terceiro golo. Já muito perto do intervalo, el comandante a marcar. Novamente depois de um cruzamento da direita (Fucile agora), falha do guarda-redes a sair e Lucho a marcar de pé esquerdo.

Ao intervalo sentia-se que o jogo estava quase ganho, bastava ser inteligente na gestão.

Essa foi precisamente a palavra chave deste segundo tempo. Gestão. Foi o que fizemos, gerimos com muito à vontade a posse de bola, o ritmo que nos interessava e gerimos o cansaço.

A posse era nossa, já que rapidamente a recuperávamos quando a perdíamos. O ritmo baixou obviamente. Estamos no inicio da época, dispunhamos de um resultado confortavel, era óbvio que não manteríamos o ritmo. E gerimos o cansaço. Varela foi o primeiro a sair, entrou Josué para a extrema esquerda, à passagem dos 60 minutos. Saía um extremo que corria com bola e entrava um médio que é forte a manter-nos com a posse da mesma com a sua qualidade técnica. Dez minutos depois, sai um já cansado Licá e entra o adorado Kelvin. Por fim sai Defour e entra Quintero. O belga irá à selecção e teve uma actuação desgastante e Quintero está a mostrar que será uma mais valia, precisa de minutos.

Ainda assim ficamos a dever a nós próprios um resultado mais avolumado. Criamos algumas boas oportunidades mas, fruto da vantagem e da descontração, falhamos na concretização. Quisemos adornar os lances, dar aquele toque extra de classe às jogadas. Normal nessa fase do jogo.

Foi um jogo que soubemos tornar fácil. Deu-nos a 20ª Supertaça do palmarés e iniciamos a época da forma que mais gostamos. Vamos ao Campeonato agora.





Análises individuais:

Helton -  Não fez uma defesa. Mostrou atenção e segurança nas saídas aos cruzamentos.

Fucile - Sem trabalho defensivo que o preocupasse, aproveitou para massacrar o lateral adversário. Boas subidas e cruzamentos bem medidos.

Otamendi - O patrão da defesa. Disfarça a pouca velocidade com um impecavel posicionamento. Os cortes em carrinho tornaram-se a sua imagem de marca e resultam nas siuações em que os utiliza.

Mangala - Não o conseguiram superar pelo ar. Não o conseguiram em velocidade. Muito menos o conseguiram em força. Teve mais trabalho na 2ª parte mas não permitiu que nada passasse. Os avançados do Vitória vão ter pesadelos com ele hoje.

Alex Sandro - Menos afoito que Fucile, optou pela tranquilidade no seu flanco. Ainda assim registo para dois remates de longe e algumas boas subidas.

Fernando - Enquanto o jogo não esteve decidido foi o Fernando habitual. Contido nas subidas, garantiu o equilibrio na sua zona de acção. Foi importante nesse período. Com o jogo resolvido saiu mais da sua posição. Errou alguns passes.

Defour - Está a lutar pelo seu lugar na equipa. Entendeu bem o que lhe é pedido como elemnro mais solto do duplo pivot e executou-o bem. Mostrou dinamismo na transição ofensiva.

Lucho - Mostrou o que é ser um jogador inteligente. A forma como encontrou o espaço para desiquilibrar não está ao alcance de todos. Terminou mais recuado e mostrou já uma boa condição fisica. O MVP do jogo.

Varela - Sublime o cruzamento para o golo de Jackson. teve algumas jogadas interessantes pelo seu corredor e combinou bem com Fucile.

Licá - Reparte com Lucho a distinção de MVP. Um golo e muitas jogadas de perigo. Excelente a forma como aparecia na área em movimentações diagonais. Bons promenores técnicos. Não parecia que se estreava tamanha a confiança.

Jackson - É um regalo vê-lo a dominar uma bola. marcou num grande cabeceamento e integrou bem os movimentos ofensivos, ajudando ao enorme volume de jogo.

Josué - Posicionou-se sobre a esquerda e a sua técnica e qualidade de passe manteve-nos com uma boa gestão da posse.

Kelvin - Muito aplaudido, teve uma ou outra arrancada.

Quintero - Conseguiu em 10 minutos sacar um amarelo, rematar e tentar uma assistência. tem muito talento.


Equipa e marcadores:

Helton, Fucile, Otamendi, Mangala, Alex Sandro; Fernando, Defour (Quintero 76'), Lucho Gonzalez; Varela (Josué 62'), Licá (Kelvin 86') e Jackson Martínez.

Golos:

Licá (5'), Jackson Martínez (17'), Lucho Gonzalez (45').




Por: Paulinho Santos




sábado, 16 de março de 2013

O ADN Portista




Na antevisão do jogo da segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, em Málaga, Vítor Pereira referia, orgulhosamente, que a sua equipa tinha um ADN do qual não podia abdicar, assegurando que o conjunto portista não sabe jogar na expectativa, gostando sempre de dominar os jogos.

Se é verdade que a equipa tentou ser fiel a esse ADN durante o encontro, no final do mesmo o treinador não soube incorporar algo ainda mais importante: o ADN do clube.




Não faz parte do ADN do F.C. Porto desculpar derrotas com arbitragens.

Não faz parte do ADN do F.C. Porto desculpar derrotas com jogadores lesionados ou limitados fisicamente.

Não faz parte do ADN do F.C. Porto quase chorar na flash interview depois de um jogo.

Depois de uma noite negra como a passada no La Rosaleda e com o campeonato na fase decisiva, esperemos que o treinador e a equipa saibam, pelo menos, ser fieis ao ponto mais importante do ADN portista: nunca desistir.


Por: Eddie the Head
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