Vinham confiantes, soberbosNo valor do seu plantelToda uma esquadra “infiel”Em gritarias e berros!Que tinham muito poderNa sua gestão das guerrasVárias frentes, várias terrasPr’a conquistar com saber!E chegados nesse encantoEm Portucale acamparam!Por isso a Allah rezaramNesse sagrado manto!Queriam um Marco, um sinalUma orientação divinaUma arbitragem cristalina Qu’os deixasse na final!E Allah compreensivoPor essa horda suplicante Bem enviou um aspiranteA ir a Meca ou ao castigo!Pois sentind’as vagas cristãsQue desenfreadas volviamQue nisto já se benziam!?Soldados, Califas e Imãs!E aí a soberba amainouDepois do choque da luta!Ah, foi uma bela disputa…A guerra ainda não acabou!E salvos no gongo da sorteO Imã de cabelo brancoSuou as estopinhas d’espantoAo ver de tão perto a morte!E no regresso à MesquitaA fé estava vacilante!O Imã no seu turbanteJá se questiona da conquista…Será que vai sucederTudo com’o ano passado?Que c’o tudo quase conquistadoNo final só restou o haver?O Imã faz o chamamentoÉ hora pois, d’ir rezar!A horda volt’a titubearVirá por lá outro advento?E reza-se com mais convicção A devoção é total e séria!?A época quer-se de total glóriaE não qu’acabe no Ramadão!…