Segunda parte de sonho
O FC Porto visitou e venceu o rival Sporting por , após uma
magnífica segunda parte, continuando assim a depender de si para reconquistar o
título de campeão.
Com uma entrada atípica e intranquila, os Dragões entraram
em campo praticamente em desvantagem, com um golo sofrido logo aos 3 minutos. A
equipa mostrava-se intranquila e com dificuldades no processo ofensivo. Talvez
por isso Tó Neves fez entrar cedo Vitor Hugo para tentar aproveitar o seu bom
jogo interior.
No entanto, mesmo com esta entrada e com um notório adiantamento
da nossa defesa, continuavam as dificuldades em entrar na defensiva adversária.
Com a agravante de concedermos espaço para contra-ataques que não tiveram
maiores consequência devido ao brilhantismo de Edo. Foi um péssimo período da
nossa equipa esta primeira metade da 1ª parte, com muitas precipitações e erros
individuais.
Aos poucos a equipa foi-se reencontrando. Tivemos
oportunidades para igualar mas o guarda-redes adversário ia adiando o golo
portista. Já com o jogo mais estabilizado embora ainda incaracterístico,
Reinaldo Ventura falhou um penalti e 2 minutos depois Ricardo Barreiros viu um
golo anulado por levantar o stick. E já sabemos que quem não marca, arrisca-se
a sofrer, contra a corrente do jogo sofremos o 2º golo. Até ao intervalo o jogo
não mudou. A nossa equipa continuava a atacar mais mas falhava na última hora,
que inclui um novo penalti falhado, este por Jorge Silva.
Um pouco injusta esta desvantagem de 2 golos ao intervalo,
mas de facto a equipa não esteve bem. Preocupante o facto de nos últimos 3
jogos termos sofrido golos cedo e termos praticamente entrado sempre a
perder.
A 2ª parte foi totalmente diferente, sobretudo os 10 minutos
iniciais. Entramos a 100 à hora, agressivos e com vontade de mudar o resultado.
Ricardo Barreiros ainda falhou um livre directo a punir a 10ª falta do
adversário (nós já a tinhamos atingido no 1º tempo) antes da reviravolta. E
bastou um minuto para o conseguirmos. Jorge Silva a marcar e Ricardo Barreiros
segundos depois a igualar.
A igualdade não nos interessava e a equipa sabia-o.
Continuou rápida e incisiva, dominando todos os parâmetros do jogo e ia
avolumando oportunidades. Finalmente, numa jogada individual depois de passar
por trás da baliza, Pedro Moreira lá conseguiu garantir a primeira vantagem
para a equipa portista. Este golo teve o condão de baralhar a equipa
adversária, o que aproveitámos sem qualquer receio. Ricardo Barreiros por duas
vezes e Vitor Hugo ampliaram ainda mais a vantagem.
Foram 10 minutos de sonho dos nossos atletas. Um parcial de
6 - 0 neste período. Espetacular. Sentia-se que o jogo já não fugia.
Nem o 6- 3 momentâneo (penalti e azul para Barreiros) mudou
essa ideia. Faltavam 10 minutos e já não nos expunhamos em demasia e era a
nossa vez de aproveitar o espaço concedido pelo adiantamento da equipa
adversária. Vitor Hugo voltou a marcar, após recuperar a bola e colocou de novo
a vantagem em 4 golos (7 - 3). Em inferioridade numérica após novo azul ainda
sofreríamos mais um golo. Mas, tal como se verificou antes, Vitor Hugo estava
decidido a manter a diferença em 4 golos e completou o seu hat-trick e encerrou
o marcador.
Ainda teríamos direito a nova penalidade e, tal como as
anteriores, falhamos. A rever estas falhas. Já não é a primeira vez esta época
que tal sucede.
Destaques individuais para Hélder Nunes, importante a sua
actuação no pior momento, Ricardo Barreiros e Vitor Hugo ambos com 3 golos
marcados. Edo Bosch esteve ao seu nível, ou seja impressionante.
Arbitragem ao nível das anteriores.
Equipa e marcadores:
Treinador: Tó Neves
Equipa inicial: Edo
Bosch (gr), Pedro Moreira (1), Reinaldo Ventura, Ricardo Barreiros (3) e Jorge
Silva (1)
Jogaram ainda: Vítor Hugo (3) e Hélder Nunes.
Sem comentários:
Enviar um comentário