domingo, 30 de novembro de 2014

FC Porto - Rio Ave: Antevisão da Jornada

Após mais interrupção de campeonato devido a compromissos de selecção e Taça de Portugal, a Liga regressa neste fim-de-semana, com o FC Porto a receber no próximo domingo o Rio Ave para a 11ªjornada, procurando regressar aos triunfos a nível interno, depois do empate alcançado na Amoreira diante do Estoril.

O Rio Ave vem realizando um campeonato tranquilo até ao momento, ocupando a sétima posição com 17 pontos, estando em igualdade pontual com o Sporting. Na condição de visitante, o Rio Ave soma uma vitória, dois empates e duas derrotas, a última das quais na deslocação ao Estádio da Luz, perdendo somente pela margem mínima, apresentando bom rendimento em grande parte do encontro, sobretudo em termos de organização defensiva.

A equipa vila-condense, tal como os dragões esteve envolvido a meio da semana nas competições europeias. Pelo facto de matematicamente a turma orientada por Pedro Martins já não ter possibilidades de qualificar-se para a segunda fase da Liga Europa, fez com que poupasse alguns dos jogadores mais utilizados até ao momento, de forma a estarem completamente aptos a esta visita ao Dragão.

Estando a equipa distribuída em campo num 4-2-3-1, é expectável que o treinador do Rio Ave mantenha o núcleo duro no onze inicial. O Rio Ave é uma equipa combativa, que procura estar sempre com um bloco médio/alto de forma a dificultar as saídas de bola da equipa contrária, sendo que do meio-campo para a frente com alguns jogadores interessantes quer no plano técnico como ao nível da velocidade, fazendo com que seja uma equipa competente nas tarefas ofensivas sobretudo a partir do momento de transição ofensiva, contando com a capacidade de passe e visão de jogo do brasileiro Diego Lopes e as velocidades de Ukra e do Del Valle.

Entre os postes, o veterano Cássio regressar ao seu posto habitual, voltando com isto o jovem Ederson ao banco de suplentes. Na defesa, o Lionn volta a ser opção após ausência devido a lesão, ele que já inclusive titular no encontro da Liga Europa.

Contudo, na ausência deste, o Nuno Lopes cumpriu no lado direito da defesa e como tal, é igualmente um sério candidato a ocupar um lugar na equipa inicial. Quanto aos restantes elementos que compõem o sector defensivo vila-condense, Tiago Pinto está de pedra e cal na lateral esquerda, enquanto no centro da defesa, Marcelo e Vilas Boas, sendo que no caso do jogador português é uma adaptação ao lugar, até porque é médio de origem, contudo, as irregularidades evidenciada pelo Prince e pelo Roderick, faz com que mantenha o lugar.

Sobre o meio-campo, comparativamente ao jogo disputado em Kiev, Pedro Martins deverá mudar por completo o triângulo. Wakaso e o incansável Tarantini devem regressar aos seus postos , surgindo à frente do duplo-pivot o Diego Lopes, que no jogo contra o Dínamo foi substituído pelo Bressan. Na frente, Ukra e Hassan serão setas apontadas à baliza do FC Porto, restando uma vaga para uma das alas, sendo que Boateng, Del Valle e Zeegelaar apresentam-se como candidatos.

No FC Porto, o fundamental será mesmo regressar aos triunfos e se for possível pautada com uma exibição de qualidade. Para este desafio, será mais uma vez expectável que Julen Lopetegui proceda a mexidas no onze inicial, como por exemplo o regresso de Maicon ao centro da defesa e do espanhol Tello para o ataque. 

Por: Dragão Orgulhoso

sábado, 29 de novembro de 2014

FC PORTO B 3-2 ACADÉMICO DE VISEU


O Porto B recebeu e venceu este Sábado o Académico de Viseu por três bolas a duas.

No onze portista destaque para as chamadas de três jogadores da equipa principal. Otávio no meio campo e Kelvin e Ricardo nas alas. Ivo voltou a jogar no centro do ataque e Kayembe voltou a ser o lateral esquerdo. 
Mas a maior novidade e estreia absoluta foi a titularidade do guarda redes Raul Gudiño, habitual titular dos juniores.

O Porto voltou a apresentar-se no seu esquema mais produtivo, com três médios complementares. Tomás foi o médio mais defensivo, Tiago Rodrigues como médio box to box e Otávio foi o criativo de serviço. Na frente os três avançados portistas trocaram várias vezes de posição, num ataque móvel que criou sempre problemas ao Académico de Viseu.

A primeira parte foi assim completamente dominada pela equipa portista, que logo aos 13 minutos se adiantou no marcador por Kelvin, após jogada individual pela esquerda. Um momento inspirado do extremo portista e o início de uma exibição fantástica.

Foi apenas preciso esperar 2 minutos para ver novo golo do Porto B. Mais uma vez Kelvin pela esquerda troca as voltas ao adversário e cruza para uma entrada destemida de Ricardo, que marca um belo golo de cabeça.

As oportunidades sucediam-se. Kelvin, Ivo e Otávio remataram para grandes defesas do guarda redes visitante.

Este domínio perdurou até que o árbitro da partida vê um penalti muito duvidoso de Lichnovsky na área portista. No entanto, Gudiño defende e mantém a vantagem do Porto B.

Poucos minutos depois o árbitro da partida volta a inverter as regras ao marcar um livre indirecto sem que ninguém perceba porquê, para mais uma vez Gudiño se agigantar e negar o golo aos visitantes.

A partida chega ao intervalo com uma justa vantagem portista.

Na segunda parte o sentido da partida inverte-se e é o Académico de Viseu que domina. Logo no início, é mais uma vez Gudiño que nega o golo aos visitantes.

O Porto treme e as substituições de Luis Castro ainda pioram a situação. 
Francisco Ramos não entra bem na partida e Victor Garcia parece sem ritmo depois de várias semanas lesionado.

O Académico cresce e é contra a corrente do jogo que o Porto B chega ao terceiro golo. Otávio sofre falta na área e Ivo não falha na marcação do penalti.

No entanto, os visitantes não se ressentem e continuam a procurar o golo. Procura essa que acabou por ser recompensada, numa jogada em que a defesa portista não fica bem na fotografia e mostra fragilidades no jogo aéreo.

Já perto do final do jogo o Académico marca o segundo na sequência de um canto. Mais uma vez a surgir um jogador sem marcação na área portista.

O Porto B tremia e é Gudiño que nega o terceiro dos visitantes numa defesa gloriosa.

O resultado acaba por ser a vitória portista, num jogo que fica marcado por uma excelente primeira parte, mas também por uma má segunda parte.

Análise individual:

Gudiño: Poderia ter tido uma estreia melhor? Não. Sem culpa nos golos, defende ainda uma grande penalidade, faz duas grandes defesas e mais um par de boas intervenções.

David Bruno: Regular à direita, teve alguns problemas à esquerda.

Lichnovsky: Muitos erros, um deles grave num passe falhado em zona proibida.

Zé António: Alguns erros menores, mas uma boa exibição.

Kayembe: Esteve bem no ataque, muito participativo. Mas tem um erro grave na defesa ao perder uma bola em zona proibida.

Tomás: Segurou o meio campo com fibra. Foi agressivo no bom sentido e fez um bom jogo.

Tiago Rodrigues: Abaixo do seu melhor nível, ainda assim foi a sua saída que desencadeou a superioridade dos visitantes.

Otávio: Não foi o seu melhor jogo. Ainda assim o génio apareceu sobretudo na 1ª parte.

Kelvin: Melhor em campo. Quando está bem, Kelvin é ouro sobre azul. A fantasia que traz ao jogo é digna dos melhores palcos. Marcou o primeiro golo numa grande iniciativa individual e assistiu para o segundo. Esteve endiabrado e definiu sempre bem.

Ricardo: Não tão exuberante como Kelvin, mas com uma boa exibição. Marcou o segundo golo e no final foi essencial na ajuda que deu do lado direito.

Ivo: Tecnicamente é um monstro. Está noutro nível e a merecer uma chamada ao plantel principal. Viu o golo ser-lhe negado em duas ocasiões e acabou por marcar de penalti.


Francisco: Entrou mal e nunca se conseguiu impor no meio campo.

Victor Garcia: Sem ritmo, foi por várias vezes ultrapassado.

André Silva: Teve a missão ingrata de tentar inverter o rumo que o jogo estava a tomar. Alguns bons pormenores.
FICHA DE JOGO

FC PORTO B-ACADÉMICO DE VISEU, 3-2
Segunda Liga, 16.ª jornada
29 de Novembro de 2014
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Ricardo Baixinho (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Luiz e Pedro Pereira
Quarto árbitro: Pedro Miguel Ribeiro

FC PORTO B: Raul Gudiño; David Bruno (cap.), Lichnovsky, Zé António e Kayembe; Tomás Podstawski, Tiago Rodrigues e Otávio; Kelvin, Ivo Rodrigues e Ricardo
Substituições: Kayembe por Víctor García (53m), Tiago Rodrigues por Francisco Ramos (63m) e Ivo Rodrigues por André Silva (68m)
Não utilizados: Kadú, Diego Carlos, Leandro Silva e Frédéric
Treinador: Luís Castro

ACADÉMICO DE VISEU: Ivo; Tomé, Eridson, Pedro Santos (cap.) e Dalbert; Clayton, João Ricardo e Tiago Borges; Luisinho, Sandro Lima e Tiago Almeida
Substituições: Tiago Borges por João Coimbra (59m), Tiago Almeida por Paulo Roberto (69m) e Pedro Santos por João Carneiro (87m)
Não utilizados: Ricardo Ferreira, Tiago Gonçalves, Filipe Nascimento e Alex Porto
Treinador: Ricardo Chéu

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Kelvin (12m), Ricardo (17m), Ivo Rodrigues (61m), Clayton (70m) e Sandro Lima (85m)
Disciplina: cartão amarelo a Lichnovsky (31m), Eridson (61m), João Coimbra (76m) e Kelvin (90+4m)

Por: Prodígio 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A semana das Modalidades


ANDEBOL

Neste sábado o FC Porto terá pela frente uma deslocação bastante complicada pela frente, defrontando os espanhóis do Ademar Leon, num desafio respeitante à terceira eliminatória da Taça EHF, sendo que os azuis e brancos partem em vantagem nesta ronda, depois de terem levado a melhor na primeira mão por 29-24, numa segunda parte de nível elevado protagonizado pela equipa orientada por Obradovic.

Apesar da diferença registada, não será de prever facilidades para os dragões, até porque o Ademar é uma equipa que costuma apresentar-se muito forte e certamente fará de tudo para ultrapassar esta eliminatória, e, como tal o FC Porto terá que continuar a apresentar competência tanto no processo defensivo como ofensivo, de forma a evitar qualquer sobressalto, sendo que a equipa espanhola terá como principais armas na primeira linha, o central brasileiro João Silva e o espanhol Aguirrezabalaga, sem esquecer na segunda linha o ponta esquerda Carrillo Gutierrez, jogador muito rápido nas saídas para o contra-ataque.

Quem vencer esta eliminatória garante apuramento para a fase de grupos da Taça EHF.


BASQUETEBOL

Continua a caminhada triunfal para o conjunto orientado por Moncho López, sendo que após vitória robusta diante do Guifões, segue-se o Atlético, em jogo a contar para a 6ªjornada da Proliga.

O Atlético até ao momento em quatro encontros disputados conta com apenas uma vitória e três derrotas. E foi precisamente no último jogo realizado que o Atlético somou o primeiro triunfo no campeonato, batendo o Guifões por 82-54, com os experientes Jorge Afonso e Hugo Aurélio a serem os elementos mais valiosos da partida, contabilizando 26 e 19 pontos respectivamente, destacando-se no jogo interior, numa equipa que conta com o contributo do ex-internacional português João Manuel, jogador que em tempos chegou a ser considerado como uma das boas promessas da modalidade e ainda o também experiente Carlos Barroca.

Dragon Force e Atlético já se defrontaram esta temporada, com os dragões a superiorizarem-se por 72-60, numa partida a contar para o Troféu António Pratas. No Dragon Force, o plantel se encontra na máxima força, sendo de esperar uma equipa competitiva e rigorosa em todos os momentos do jogo.


HÓQUEI


O FC Porto recebe neste sábado a Juventude de Viana, num encontro respeitante à 9ªjornada, numa altura onde os dragões lideram o campeonato em igualdade pontual com o Benfica. Após ter levado de vencida a meio da semana o sempre difícil Turquel, segue-se a Juventude, formação que ocupa a quarta posição com 16 pontos, estando a seis pontos da liderança.

É certo que a turma de Viana do Castelo não apresenta um plantel capaz de lutar pelo título, no entanto, conta nas suas fileiras com jogadores interessantes e capazes de colocar o clube nos primeiros lugares da tabela classificativa. Uma das grandes figuras está no ataque, mais concretamente o veterano Luís Viana, que continua com a pontaria bastante afinada – já lidera de forma confortável a lista dos melhores marcadores – e será certamente um dos jogadores a requerer determinados cuidados, contudo, a Juventude de Viana acima de tudo vale pelo seu todo, apresentando um colectivo forte e determinado, capaz de fazer frente a qualquer adversário.
Curiosamente, a Juventude é uma das poucas equipas que no seu processo defensivo opta exclusivamente por defesa à zona, algo pouco habitual e que perante equipas de qualidade acima da média poderá ser um factor a ser explorado, até porque vai permitir a existência de maiores espaços em determinadas zonas do ringue.

No jogo a contar para a 8ªjornada, a Juventude de Viana empatou a três golos contra a Sanjoanense, com o jovem Diogo Fernandes em destaque, autor de três golos.


Por: Dragão Orgulhoso

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O Bandarra


#FCPorto #benfica #UEFA #Joker
Sinto-me tal qual o Bandarra
O Sapateiro de Trancoso
Por ter (ante)vist’o “Glorioso”
Cair no canto da cigarra!

C’a Liga dos Campeões
Não er’a sua prioridade
Que dai, a brevidade
Da passagem aos milhões!

E se nem a Liga Europa
Se revelava rentável…
Nesse percurso notável!!
Para quê ficar c’oa sobra?

Com aprumo, com qualidade
Sairam p’la porta grande!
Só um clube gigante!!
Perde com esta dualidade!?

E pr’a quê inventar
Com’o jornalista de serviço?
O Enzo que tem c’o isso?
Ele que teima em ficar?

Pr’a vencer o grande ceptro:
O campeonato de Portugal!
Qu’o erro dito normal
Pratica-se cá dentro!

E já que sem mora
Mesmo um gigante
No “erro” flagrante!
Fica de fora…

E o Luisão
Qu’até foi expulso!?
Que franco abuso
Em duplo cartão!?

Se fosse no burgo
Não havia celeuma
Vencia-se à mesma
No erro já turvo…

Mas bem se compreende
Qu’o grupo era impossível
De todos o mais difícil:
C’o Mónaco supreende…

Que venh’o franco
Como segundo….
Jogar c’o “submundo”
O acesso ao banco!

Já garantidos
Quase vinte milhões
Por estes “ladrões”!
Seguiam “vencidos”!?

Pois só os vencidos
Têm o tratamento
Desse alheamento…
Lá fora esquecidos!?

Estamos habituados
“Ao serviço público”
Ao pensamento único
Desses “enviados”….

Por isso é vencer
Mesmo sem audiência
Qu’a concorrência
Gost’a do “perder”!

E lá se amontoam
Por esses derrotados
Que são encarnados
Mesmo que destoam!

Mas c’oa qualidade
Com que perdem a Europa
Entende-se a quota
Desta “Portugalidade”!…

Tal qual o Bandarra
Nas trovas proféticas
Assim estas métricas
Não levam guitarra!

Que tal não entoa
O fado tão triste
Do mal que se visse
Jogado em Lisboa….

Já qu’a hecatombe
Não se fica por aqui
Pois mais o que vi!!
Ali não s’esconde…

É que ao Leão
Que não o do Marquês
O vi outra vez
No outro escalão…

Pois qu’essa festa
Já antecipada…
Vai ser amargada
Na Europa que resta!

É a voz de bandarra
Que nisso, sem crédito
Gastando sem método
A vida errada…

Viveu em Trancoso
Recatado Judeu
Não sendo hebreu
Por ser cristão-novo…

Mas foi perseguido
P’la Inquisição
Safando-se então…
À triz, do Ofício!

Por ser adivinho
Por ser um “Messias”?
Em mãos tão vazias
Sem rico padrinho…

Mas aquelas rimas
Brotaram “riqueza”
(Não pão sobr’a mesa…)
Nas mentes pequeninas!

E então o “correcto”
Sentiu-se ofendido!
Portugal foi ferido
N’antevisão do “Encoberto”!

E ao dizer-se a verdade
Nem sempre é o “correcto”!?
O saberia o “Encoberto”
Ao perder com “qualidade”!

Por: Joker

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A minha GLÓRIA!

#benfica #FCPorto #Joker #TVs #BES



A minha GLÓRIA!

Que seja um defeito
(Obtuso, maniqueísta…)
Sou anti-benfiquista
De pleno direito!

Não contra alguém
No seu gosto e apego!
Mas eu não delego
O meu gosto, também!

Sou anti, e então
Não é positivo?
Sou obsessivo
No meu gosto do NÃO?

Desconfio sempre
De quem se diz grande!?
Pois nisso há quem mande
Juntar-se-lhes mais gente!

E criar “unanimismo”
Num país tão pequeno!?
Esquecido por pleno
No seu benfiquismo?

Não ter enviados
Ao jogo europeu?
Ao Porto, o seu!
Estamos habituados!…

Há que canalizar
As verbas pr’o share
O país assim quer!
Democratizar!?

Qu’interesse jornalístico
Se pode retirar
Qu’o Porto a ganhar
Na Europa, por título?

E há que poupar
Para o jogo na Rússia
Qu’aí vão à dúzia!?
Não há qu’enganar!

E se perderem a bola
No meio da neve…
Ninguém arrefece!!
Qu’o benfica consola…

E mesmo perdendo
Na Europa, a cara!
Por cá, se dispara
Um título estupendo!

Tiveram azar
Ou não os deixaram…
Por lá bem jogaram…
Qu’interesse em passar?

No burgo é que conta
O ceptro em disputa!
Que se não foss’a “fruta”
Perdiam a conta!

Abarcam o mundo
Em ceptros e sócios!
E contam os fósseis
Do túnel imundo!

Aqui tudo grita
Mas não por verdade!
Pois s’a realidade
Nisso é perita!?

E s’o mundo inverte
As nossas convicções
Forjamos acções
Qu’a vida prescreve!

E nisso já cremos
Julgando por ética!
E por dialética
Só nisso, perdemos!

São todos corruptos
E eles sem mácula!
Não passam da marca…
São absolutos!!

E ainda qu’o tempo
Recorde outras eras…
Em qu’as altas esferas
Decidiam por dentro!?..

Aí estal’a tinta
Aí esvai-se a celeuma!
“Qu’a época de sessenta
Não começou em trinta…”

Que não são regime…
Dizem-nos com convicção
Balbuciand’a razão
Qu’o benfiquismo define

Esquecendo a política
E a sociedade jacente
Onde só pensar diferente
Era caso de polícia…

Quanto mais vencer!?
Por oposição?
Como campeão?
Deitar tud’a perder?

Se até o símbolo
Nos quiseram sonegar!?
Como conseguir ganhar
Ao totalitarismo?

E esta mentalidade
Ainda existe, é certo!
Por isso sou “incorrecto”
Quando dig’a verdade!

Sou um faccioso
Um anti-benfiquista!
E isso é uma conquista!!
Num país “glorioso”!?…


Por: Joker

Bate Borisov 0-3 FC Porto - Primeiro lugar garantido!



O jogo não se afigurava um passeio. É certo que o adversário era o mais frágil do grupo e ter a passagem garantida à próxima fase poderia retirar alguma pressão à equipa e tornar o caminho para a vitória mais fácil.

Mas quer o estado (já esperado) do relvado, quer a vontade de não sofrer (mais) golos do Bate adivinhava um jogo de paciência tentando fazer vir ao de cima as nossas qualidades individuais e coletivas.

Com poucas mudanças no onze, Marcano, Óliver e Quaresma foram escolhas normais para quem quer privilegiar a posse de bola e não tanto os passes em profundidade, devido ao esperado bloco baixo dos bielorrussos.

Sempre com mais bola e a tentar variar o mais rápido possível o centro de jogo, a 1ª parte foi de persistência, mas receber a bola aos repelões não nos ajudava. Pelo contrário, permitia ao Bate recuperar posições mais rapidamente e condicionar a nossa troca de bola.
Tarefa difícil para os nossos atacantes, que quando tinham a bola em condições decentes eram logo rodeados por 2 ou 3 bielorrussos.

Sem lances de grande perigo de ambos os lados, rapidamente se percebeu que o Bate só iria aparecer perto de Fabiano caso perdêssemos a bola em zonas proibidas, porque o processo de construção deles era quase inexistente.

Pedia-se um pouco mais de intensidade, arriscar um pouco mais na pressão à procura da 2ª bola porque o relvado/parede com bocados de relva não ia melhorar, tínhamos que ser mais proactivos. Manter a defesa atenta e aumentar a rotação no meio-campo, puxando o Casemiro e o Herrera para zonas mais avançadas do terreno.

Acabou por vir ao de cima a nossa qualidade técnica muito, mas muito, superior.

O nosso meio-campo respondeu às necessidades. Com Herrera em clara evidência, mas com um Casemiro cada vez melhor a recuperar bolas (precisa de melhorar no passe curto) e um Óliver sempre pronto a oferecer linhas de passe.

O primeiro golo surge de uma recuperação de bola e é um remate que define o nosso jogo. Prático, eficaz, mas sempre com belo efeito.
A partir desse momento, a estratégia do Bate caiu por terra.
Viraram-se uns para os outros: “E agora? Como é que se ataca?”

O Porto aproveitou este desnorte da equipa do Leste para rapidamente marcar ainda mais território e fazer o segundo golo que acabou definitivamente com o jogo. Toda a gente sabia que o Bate não dava para mais, até os próprios.

O tempo foi passando (sempre com bons pormenores técnicos da nossa parte), até que Tello aproveita o último passe de génio de Herrera para carimbar o resultado final. Mais 3 pontos, um milhão de euros para os cofres e um resultado que acabaria por garantir o excelente 1º lugar no nosso grupo (depois da vitória do Bilbao em Lviv). FC Porto, Chelsea e Bayern, as únicas equipas, para já, que se podem gabar deste feito.

Na Champions League a eficácia é a melhor arma.
Só mostra um nível competitivo muito elevado e experiência internacional. À FC Porto.


Análises individuais:

Fabiano: Um espectador. Ajudou na circulação de bola.

Danilo: Sempre seguro defensivamente e pronto a subir para apoiar o Quaresma, fez mais um jogo de vaivém. Cumpriu.

Indi: Muito seguro nas suas intervenções, é cada vez mais o patrão da defesa.

Marcano: Apenas teve um sobressalto quando fez uma falta perigosa à entrada da área ainda na 1ª parte. Tal como o parceiro do centro da defesa, não mostrou dificuldade para resolver os (poucos) problemas durante o jogo.

Alex: Menos interventivo do que o Danilo no panorama ofensivo, também não comprometeu defensivamente.

Casemiro: Cada vez a jogar melhor, a recuperar mais bolas e com mais confiança. Tem muita precisão nos passes longos para variar o jogo, mas tem que melhorar a assertividade nos passes curtos.

Herrera: MVP. Correu, jogou e fez jogar. Tanto o golo como as duas assistências são geniais (assim como o passe que Brahimi retribuiu antes de Jackson faturar). Fundamental no nosso estilo de jogo. Que continue assim.

Óliver: Sempre com pormenores de craque, ofereceu linhas de passe e tentava conduzir a bola para áreas mais avançadas do terreno. Sabe constantemente o que fazer à bola ainda antes de a receber.

Brahimi: Jogo de luta e persistência, tentando fugir à (super) marcação adversária. Bom passe para o Herrera no lance do 2º golo e saiu para gerir esforço.

Quaresma: Tentou muito, conseguia ganhar quase sempre o 1 para 1, mas o relvado pregava-lhe sempre uma partida na altura que ia tirar o cruzamento. Saiu de jogo quando já estava a baixar de rendimento.

Jackson: Muito lutador, sempre a “bater” nos centrais contrários e a procurar vir buscar jogo atrás. Mais um golo para a sua conta, 5 golos em 5 jogos!


Tello: Entrou para tirar partido da sua velocidade quando o Bate já não estava com marcações tão apertadas e correspondeu. Bela finalização a responder ao passe fabuloso do Herrera.

Ádrian: Toda a gente gostava que ele tivesse marcado hoje, é importante elevar os níveis de confiança a este jogador, que qualidade não falta. Que seja contra o Rio Ave!

Quintero: Com tão poucos minutos de jogo, ainda conseguiu mostrar a imensa qualidade técnica que tem nos pés.



Ficha de jogo:
Bate Borisov  0-3 FC Porto
UEFA Champions League, Grupo H, 5.ª jornada
Terça-feira, 25 Novembro 2014 - 17:00
Estádio: Borisov Arena

Árbitro:Ovidiu Alin Hațegan (Roménia).
Assistentes: Octavian Sovre e Sebastian Gheorghe; Alexandru Dan Tudor e Sebastian Costantin Coltescu (adicionais).
Quarto Árbitro: Radu Ghinguleac.

Bate Borisov: Chernik, Olekhnovich, Gayduchik, Tubić, Mladenović, Volodko, Yablonski, Karnitski, Gordeychuk, Rodionov, Volodko.
Suplentes: Soroko, Aleksievich (72' Mladenović), Signevich (75' Rodionov), Pavlov, Baga (67' Karnitski), Polyakov, Yakovlev.
Treinador: Aleksandr Yermakovich.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Martins Indi, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Quaresma, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Andrés Fernández, Maicon, Quintero (90' Jackson Martínez), Tello (71' Quaresma), Adrián López (83' Brahimi), Rúben Neves, Vincent Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Herrera (56'), Jackson Martínez (65'), Tello (89').
Disciplina: Marcano (10'), Gayduchik (41'), Olekhnovich (45'), Yablonski (61')



Por: Dragão14

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Aterragem forçada…

#benfica #FCPorto #Joker

Têm trezentos mil sócios
Mas só um terço, pagantes!
E ainda mais assinantes
Que na TV dá bons negócios!

O maior clube do planeta!
Constatado p’lo Guiness
P’lo Bayern, p’lo Hoeness
Que não desconfiam da peta!

Qu’o dig’a Olivedesportos
Que oferecia mais milhões
Por aquelas transmissões…
E cinco milhões, são tremoços!

Pois é essa a diferença
Que se regista ao ano
E em cinco anos, que dano
Não fará tal (in)competência?

Ah, também tinham por objectivo
Destituir esse poder
E à Olivedesportos suceder
Como operador efectivo!

O resultado está à vista
Nessas linhas demarcadas
Umas são enviesadas
Outras marcadas à risca!

Mas o poder do dinheiro
Só na propaganda ajuda
Que nas contas, a taluda
Não lhes saiu por inteiro!

Por isso se compreende
Esta necessidade de ser grande…
Qu’a realidade desengane
Esse crescimento que mente!

A única coisa que aumenta
São os erros ditos “normais”
Que de tão habituais
Já ninguém os comenta!?

É este o estado da nação
Que de tão grande, impera!
E esse clube da Baviera
Já lá contest’a avaliação!

Como se pode duvidar
Qu’o clube do nosso regime
Não seja o maior, o insigne
Deste mundo a gravitar?

E amanhã se verá
A grandeza desse baluarte
Desd’a Terra até Marte…
Qu’em Petersburgo aterrará!?…


Por: Joker

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O perdão

#FCPorto #Benfica #Joker


Só por duas razões
Sai o Vítor Pereira da toca:
S’o Benfica mostr’a “batota”
E o obriga a declarações

Ou s’o Proença denuncia
A sua gestão d’arbitragem
E nisso fic’a imagem
Da liderança vazia…

Pois lá declara
Tão a propósito!?
Qu’o erro é lógico
E a regra clara!

Pois se nos embates
Dos jogos grandes
Não houve flagrantes(!?)
Erros, nos empates!?

Em Guimarães, em Alvalade
Erros cruciais
Por si tão “normais”
Não tiveram maldade!?

Foi o Valter Rufo
Foi o Benquerença…
Há nisto parecença?
Há nisto abuso?

Não, é o erro “normal”
Pois não influenciou
E o jogo acabou
Como começou, tudo igual!

É esta a lógica
Do Presidente dos árbitros
Desculpando os “estrábicos”
Por errar coisa módica!

Em outras partidas
Há erros inversos!
São erros complexos
Pr’a travar as subidas…

Qu’o dig’a o Rio Ave
No jogo da Luz
Ond’o Samaris, em cruz
Ceifou como sabe?

E viu o amarelo
Pois não é o Maicon!
E é pois de bom tom
Um grego sabê-lo!

Nesse historial
De gregas entradas
Cortand’as jogadas
Partindo, sem mal…

E os fora-de-jogo
Tirados a olho?
Na linha de fogo
A três metros do logro?

Por intuição
Marcou o assistente
Adivinhando a tangente
Desenhada na “televisão”!

Ou o “pé em riste”
Do jogador do Nacional!?
Outro erro normal…
C’a Paixão não resiste!

Ou o jogo do Estoril
Ond’o artista do Enzo
Em tudo bateu, e em suspenso
Expulsou por ardil?

Ou na entrada a matar
Ao atleta do Moreirense
Tudo feito, com ênfase
Pois não podia “travar”…

E o golo do Boavista
Anulado por off-side?
É normal, pois em braile
Lê-se golpe-de-vista!

E o pénalti do Lima
Sobre os Cónegos?
É dos cómicos
Pois até rima!!

E ontem na Taça
Novo pénalti “não visto”?
Vem cá baixo, ó Cristo!
Que ser cónego, não basta!

É tant’a normalidade
Que se vive n’arbitragem
Que lá fora, a clivagem
Resulta desta verdade!

Pois qu’habituados
A esta excelência
Qualquer outra ocorrência
Os deixa derrotados…

Que por cá, o “normal”
Chega para vencer!
Mas lá fora, perder
Já é sobrenatural…

“Não os deixam jogar”!
“Não os deixam vencer”!
E no “erro”, perder
É “saber” perdoar!?


Por: Joker

domingo, 23 de novembro de 2014

FC Porto 29 - 24 Ademar Leon - Segunda parte de luxo

#Andebol #EHF

O FC Porto conseguiu ontem uma importante vantagem para a 2ª mão desta 3ª eliminatória da Taça EHF que se realiza no próximo sábado. 

Previa-se um jogo difícil. O Ademar Leon é um nome grande da modalidade, mesmo já tendo vivido melhores dias. O 4º lugar da sua Liga já não é tão impressionante como seria há uns anos... Mas mesmo assim uma equipa com muito nével. Era importante ganhar e se possível com uma margem confortável. 

O que a 1ª parte nos mostrou é que eles não são nada fáceis de bater. Foram eles que inauguraram o marcador. Daymaro respondeu na jogada seguinte. As equipas pareciam muito similares, defesas em 6*0 e tentativa de saídas vertiginosas para o ataque. Até no estilo havia equilíbrio...

Com tantas semelhanças não é de estranhar a marcha do marcador. Aos 10 minutos, empate a 4 golos. Aos 20 empate a 7. A diferença no marcador raramente foi superior a 1 golo. Quando aconteceu foram favoráveis em exclusivo ao nosso emblema. 

Ao intervalo, e fruto de uns minutos finais a bom nível a equipa espanhola estava em vantagem, 15 - 16 era o resultado. 

O tempo no balneário fez bem à nossa equipa. Acertaram-se detalhes na defesa que foram fundamentais. Neste aspecto estivemos absolutamente espectaculares durante estes últimos 30 minutos. Todos estiveram em destaque mas temos de destacar alguns nomes. Daymaro está um brilhante defensor. Agressivo, atento, espectacular. O menino Miguel Martins, no alto dos seus 17 anos acabados de fazer a mostrar a sua valia. E para terminar Hugo Laurentino eficaz como sempre. 

Esta eficácia levou a que o Ademar não marcasse durante os primeiros 10 minutos. E isto com 3 exclusões nossas pelo meio. 

Esta eficácia defensiva levava a que o nosso andebol rápido se começasse a destacar. O nosso vigésimo golo foi o exemplo perfeito destes minutos iniciais. Defesa eficaz e saída rápida para o ataque. 

Também nos aspectos ofensivos um jogador se destacava. Gilberto Duarte. Estava com a mão quente novamente, quase tudo que atirava entrava. Mich Schubert também estava de regresso às tardes de goleador. Marcou de contra-ataque, 7 metros (3 em 3) e do seu posto especifico.

A diferença no marcador andava sempre à volta dos 3/4 golos depois deste inicio. 

E assim foi até aos 4 minutos finais. O resultado marcava um 26 -23. O cansaço já era visível em ambos os lados. Isso não impediu Gilberto de continuar a brilhar. Recuperação de bola do nosso número 5 e ele mesmo sai para o ataque. Golo! 4 de diferença.

Novo ataque e desta vez Laurentino e Alexis a brilharem na defesa. No ataque bastava aproveitar a mão quente do imparável Gilberto. Remate aos 9 metros e novo golo! Já eram 5 de diferença! Além do golo a reter o mergulho de Alexia para recuperar a bola. Que raça, que dedicação desta equipa!

Gilberto ainda não tinha terminado. Desta vez foi Daymaro a recuperar a bola. Entrega-a a Gilberto. Este remata em queda. Gooolo! Que jogo fez Gilberto! Fantástico!

O Ademar ainda marcou depois e ficaram apenas os 5 golos de diferença. Bom resultado. Não foi melhor ainda porque a 2ª parte demolidora teve de conviver com uma 1ª parte menos conseguida. Mas fica a confiança que somos melhores, queremos mais ganhar do que eles e que vamos passar!


FICHA DE JOGO

FC PORTO-ADEMAR LEÓN, 29-24
Taça EHF, 3.ª eliminatória, 1.ª mão
22 de Novembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1188 espectadores

Árbitros: Fabian Baumgart e Sascha Wild (Alemanha)


FC PORTO: Hugo Laurentino (g.r.); Gilberto Duarte (10), João Ferraz (1), Daymaro Salina (3), Alexis Hernandez (3), Ricardo Moreira (1) e Mick Schubert (7)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.), Nuno Roque, Yoel Cuni Morales (4), Edgar Landim, Wesley Freitas, Nuno Gonçalves e Miguel Martins
Treinador: Ljubomir Obradovic


ADEMAR LEÓN: Rogerio Roldan (g.r.), Thomas Kristensen (3), Predrag Vejin (3), João Francisco da Silva (2), José Gutierrez (6), Mikel Aguirrezabalaga (2) e Leonardo Almeida (2)
Jogaram ainda: Ignacio Garcia (g.r.), Sergio Sanchez, Rodrigo Arce (1), Diego Martin (2), Jorge Vega (2), Ricardo Villamanan e Alberto Martinez
Treinador: Diego Gonzalez

Ao intervalo: 15-16


 Por: Paulinho Santos







sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A semana das Modalidades

ANDEBOL

Depois de um triunfo excepcional frente ao Sporting e que possibilitou ao FC Porto permanecer invicto no campeonato, segue-se agora participação nas provas europeias, mais concretamente na Taça EHF, recebendo no seu pavilhão os espanhóis do Ademar Leon, num desafio respeitante à primeira mão da 3ª eliminatória da Taça EHF, numa eliminatória que se prevê bastante disputada e equilibrada.
O Ademar Leon actualmente encontra-se na quarta posição na Liga Asobal, registando cinco vitórias, três empates e três derrotas, numa Liga superiormente comandada pelo Barcelona. 

A equipa espanhola ao contrário do FC Porto já esteve em acção na 2ª eliminatória desta competição, levando a melhor sobre os suíços do Bern, vencendo em casa deste por 38-30 e no jogo realizado em Espanha, o Ademar voltou a ser mais forte, derrotando a turma suíça por 29-21. Face ao desnível criado no embate da primeira mão, no segundo jogo o técnico Daniel Rios pôde gerir o plantel, optando por rodar maioritariamente jogadores menos utilizados, mantendo na mesma uma equipa competitiva tanto na primeira como na segunda linha. 

Diríamos que o Ademar vale pelo seu todo. É certo que não apresenta o mesmo poderio de outros tempos, no entanto, existem individualidades que poderão fazer a diferença, sendo uma equipa a requerer cuidados sobretudo nas saídas para o ataque, contando com dois pontas extremamente rápidos, casos do Carrillo Gutierrez e o Vejin, isto sem esquecer o lateral Mikel Aguirrezabalaga, a estrela da companhia!
Dificilmente esta eliminatória ficará decidida no imediato, mas além de uma vitória, seria muito importante o FC Porto conseguir uma boa margem, de forma a dificultar a tarefa aos espanhóis quando jogarem no seu reduto perante os hexacampeões nacionais.

Para esta eliminatória, o FC Porto está na sua máxima força, sendo que o lateral João Ferraz regressou recentemente à competição.



BASQUETEBOL


No próximo sábado o Dragon Force recebe o Guifões para a 5ªjornada da Proliga. O Guifões não está a ter um bom início de campeonato, registando de momento um triunfo e dois desaires, o último dos quais na recepção ao Atlético, saindo derrotado por 82-54.

A equipa do Guifões conta com alguns atletas que já estiveram no FC Porto, casos de Fábio Fernandes e José Almeida, acrescentando experiência a um plantel que apresenta limitações tanto no jogo interior como exterior.

Curiosamente no início da temporada Dragon Force e Guifões defrontaram-se para o Troféu António Pratas, com os dragões a serem claramente superiores, derrotando a equipa do Guifões por 38 pontos de vantagem (75-37), numa partida onde o poste António Monteiro esteve em evidência somando 8 pontos e 10 ressaltos, surgindo logo a seguir o também reforço João Fernandes, autor de 10 pontos e 8 ressaltos.

Referir que esta partida terá acompanhamento em directo no Porto Canal, algo de salientar, até porque por norma os jogos do Dragon Force não costumam ter transmissão, algo que na temporada passada apenas sucedeu no jogo da final frente ao Illiabum.


HÓQUEI



Regresso da Liga Europeia com mais uma deslocação do FC Porto, desta feita a Espanha para defrontar o Vendrell. Os espanhóis em dois jogos efectuados para esta competição conta com uma vitória e uma derrota, estando em igualdade pontual com os italianos do Valdagno na segunda posição, num grupo liderado pelo FC Porto.

No campeonato as coisas não andam nada famosas para a equipa orientada por Pere Varias, somando apenas 8 pontos, fruto de duas vitórias, dois empates e seis derrotas. No último jogo realizado para a Liga, o Vendrell recebeu e perdeu diante do Voltregà por 5-3, valendo de pouco os tentos obtidos pelo Jordi Creus, Lluis Ferrer e Sergio Miras, sendo que este último é claramente a principal figura deste conjunto espanhol, ele que veio do Barcelona.

Caso o FC Porto consiga levar de vencida o Vendrell, fica praticamente apurado para os quartos de final desta Liga Europeia. 

Por: Dragão Orgulhoso

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Paixão!

#FCPorto #Benfica #Paixão #BluePunisher

Paixão poderia ser algo desejável e belo, no entanto não é esse nobre sentimento que motiva esta crónica. Bruno Paixão voltou aos “velhos bons tempos” prestando toda a vassalagem e auxílio ao clube do regime, que eu passarei a designar doravante por “colo colo de Carnide”.

Depois da vergonhosa e criminosa arbitragem deste “apaixonado avermelhado” em Campo Maior num célebre Campomaiorense x FC Porto só mesmo em Portugal um “árbitro desta tarimba” poderia continuar a arbitrar. O princípio é simples, prejudicou o FC Porto logo é promovido, “condecorado”, “premiado”, enfim, recebe as benesses e salamaleques de quem anda a bem com o “regime”.

A arbitragem em provas nacionais está doente, putrefacta, em queda livre, e parece não dar sinais de possível recuperação. De forma descarada e com uma precisão cirúrgica jornada após jornada tudo é feito para minimizar riscos e danos na “procissão que se quer triunfal” do colo colo de Carnide rumo ao título.
Assistimos a tudo isto incrédulos. Vemos uma passividade constrangedora perante estes acontecimentos dos dirigentes do FC Porto SAD. E imaginem, até fazemos pactos presidenciais com o colo colo de Carnide para salvar a Liga!

Ainda alguém irá explicar-me o que ganhamos com este pacto ou acordo ou como quiserem chamar com o colo colo de Carnide. O colo colo domina a seu belo prazer as arbitragens, os concorrentes diretos ao título continuam a ser prejudicados com gravidade jornada após jornada, não estou a ver porque é tão urgente salvar a Liga de Clubes.

Se a organização das provas desportivas de clubes passa-se para a Federação Portuguesa de Futebol ficaríamos pior do que estamos? Ou será que apenas tememos a definitiva centralização total do poder em Lisboa com uma “capitulação da Liga de Clubes do Porto”, a fazer lembrar o fétido regime de outros tempos?

Espero que de fato exista uma razão forte e inadiável para este estranho acordo, que mais parece feito de “antimatéria”. Deixo de qualquer forma uma análise detalhada do mesmo a quem tiver elementos que possam fazer luz sobre as razões e benefícios que estiveram na génese do impensável “acordo”.

Estou convencido de que a forma como o colo colo de Carnide andou nos últimos anos a “colocar pessoas de confiança” em instâncias desportivas e até noutros locais estratégicos (Ministério Público, polícia, governo, câmaras municipais, etc.), irá garantir-lhe um domínio da arbitragem nacional e das instâncias desportivas por muitos anos.

Teremos de ser não apenas melhores que o colo colo de Carnide mas muito melhores para conseguir conquistar campeonatos não nos iludamos do contrário. Para tal temos de fazer a nossa parte e bem, sem andar a dar tiros nos pés com erros de palmatória e outros tipos de facilitismo.

Calculo que deve ser difícil incutir num plantel composto na sua maioria por atletas de nacionalidade estrangeira, o espírito de guerreiros e de dar tudo pelo FC Porto até à última gota de suor e sangue.

Noutros tempos com vários atletas formados na casa com a particularidade de muitos deles fazerem parte do lote dos habituais titulares, era muito mais fácil conseguir a coesão, união, capacidade de luta e estofo de campeões que nos tem faltado nos últimos tempos.

Com o que temos e sabendo lidar com a realidade atual teremos de ser capazes de nos transcender e passar para outros patamares, que nos permitam efetivamente assumir as “rédeas de toda esta situação” e resistindo a tudo e todos fazer a nossa caminhada triunfal rumo à conquista do campeonato.

Não podem acontecer mais “Estoris”, “Boavistas”, “Guimarães”, entre outros incidentes, pois estamos perigosamente na eminência de deixar de depender apenas de nós próprios para atingir o objetivo principal assumido por todos que é o campeonato nacional.

Uma desvantagem de três pontos mesmo sem ainda terem ocorrido os confrontos directos com o colo colo, é muito perigosa, especialmente se tivermos em consideração o tipo de arbitragens que ocorrem jornada após jornada. Dificilmente nos deixarão vencer o colo colo, quanto mais pontuar duas vezes contra eles!

É bom que tenhamos os pés bem assentes na terra, temos andado “iludidos” com a excelente mais-valia do plantel do FC Porto que “tudo permite sonhar”, mas com a forma como estão a “inclinar-se campos neste país” nem o melhor plantel do mundo nos irá valer!

Só com a tal “mais-valia” do plantel parece-me que não chegaremos lá, precisamos de algo mais. Na minha opinião a resposta é, ressuscitar o melhor que o FC Porto dos tempos áureos sempre teve: Humildade, raça, determinação, abnegação, coragem e capacidade de luta, em todos os jogos do início ao fim, sem medos de nada nem de ninguém.

A Clube e os seus adeptos na sua grande maioria aburguesaram-se, se as vitórias operaram tantas alegrias e trouxeram um elã de magia ao Clube, também de certa forma nos “amoleceu”, “adormeceu”, “acomodou” quer queiramos admitir ou não.

Sendo certo que temos muitas e reais queixas das arbitragens não só desta época mas de há alguns anos a esta parte, não temos sido capazes de resolver certos problemas que temos “dentro da nossa casa” que requerem uma solução urgente.

A rever, é urgente encontrar um marcador ou dois de grandes penalidades com o grau de eficácia que um clube como o FC Porto tem de ter.

É urgente encontrar uma equipa base, com um modelo de jogo estável, quiçá rotinada para jogar em dois modelos táticos distintos consoante o adversário seja mais ou menos defensivo, não discutirei se é um 4-4-2 e um 4-3-3 ou outra coisa qualquer. Cabe ao treinador conhecendo os jogadores que tem, criar um sistema que funcione de forma eficaz com os mesmos. O sistema ou modelo de jogo tem de estar ao serviço dos jogadores e não o contrário.
A forma como os lances de bola parada são finalizados, em particular os pontapés de canto devem revistos e corrigidos, no futebol moderno cada vez mais este tipo de lances definem jogos e servem como uma espécie de “abre-latas” perante adversários ultradefensivos.

Trabalhar melhor “o jogo de pés” dos guarda-redes do FC Porto, que têm causado alguns calafrios ao adeptos e certamente ao colegas e equipa técnica do FC Porto.

Treinar afincadamente a precisão dos passes e cruzamentos, criando entrosamento, eficácia e inteligência nas manobras atacantes e defensivas da equipa.

Insistir até à exaustão na assimilação de princípios e mecanismos defensivos em jogadores de cariz puramente ofensivo (por exemplo ensinar o Quintero a vir “atrás” defender também).

Treinar até à exaustão nos mecanismos e rotinas necessárias para voltarmos a ter uma defesa “de betão”, como foi a imagem de marca dos melhores FC Porto do passado.

Ter um ou dois especialistas nos livres diretos, e evitar que esses lances sejam cobrados por um jogador que não o “tal especialista” só porque sabe fazer uns brilhantes “malabarismos com a bola” e caiu nas boas graças dos adeptos com “beijocas ao emblema do clube cosido na camisola” ou com declarações de amor eterno constantes. Sim estou a referir-me ao Quaresma!

Treinar para resolver de uma vez por todas a falta de eficácia atacante da equipa, nomeadamente a taxa de concretização de oportunidades de golo, continuamos de precisar criar muitas oportunidades para conseguir concretizar uma minoria das mesmas, algo está mal e tem de ser corrigido.

Impedir a entrada de órgãos de comunicação hostis ao FC Porto no Estádio do Dragão e em todas as instalações oficiais do Clube. Sim na nossa casa mandamos nós e temos de dar-nos ao respeito. Se não podemos impedir, façamos uma “sabotagem inteligente”, por exemplo, enquanto essa “amostra rasca de classe jornalística” estiver presente não iniciar conferências de imprensa, não responder a perguntas dessa “gentalha”, etc., usemos a criatividade!

E com estas sugestões que são na prática um plano de ação ficaremos com certeza menos “vulneráveis a paixões, rufos e capelas” e poderemos ter mais controlo sobre o nosso destino. O colo tem sido uma constante e parece que continuará a ser sem um final à vista, se não fizermos pela vida, acabaremos “atraiçoados pela vida”.

FC Porto a Vencer desde 1893!
A Chama do Dragão é Eterna!
FC Porto Sempre!


 Por: BluePunisher





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