quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Modalidades vs Ordenados em Atraso



Segundo publicado no SAPO DESPORTO

"Jogadores de andebol, hóquei patins e basquetebol reclamam vencimentos.

Atletas profissionais das modalidades do FC Porto afirmaram ao “Diário de Notícias” que existem «salários em atraso em todas as modalidades desde o início da temporada».
Sem quererem revelar a sua identidade, os jogadores dizem que no clube há «quem não tenha recebido um tostão desde que a época começou».
O mesmo jornal avança que na semana passada decorreu uma reunião entre a direção do clube e os capitães das várias equipas de modo a que a situação fosse resolvida. Do encontro saiu a promessa que até dezembro seriam pagos dois dos salários em atraso."


Nós já tinhamos esta informação há alguns meses, mas evitávamos comentar por pudor e respeito, tanto pelos atletas como pelo clube, mas já que veio a público resolvemos também tocar no assunto revelando até um pouco mais: Os ordenados vão a caminho do quarto mês em atraso.




O comentário que nos apraz até em tom de pergunta é: será que merecem os nossos campeões das modalidades passar por esta situação desprestigiante?



Por: Rabah Madjer

Campeonato Nacional de Iniciados: FC Porto 6 - Boavista 0


Um jogo entre Porto e Boavista seja em que escalão é sempre um jogo interessante de seguir face há rivalidade existente entre os dois clubes.

Neste escalão e face ao poderio até agora mostrado pela equipa de sub-15 não se adivinhavam grandes dificuldades para vencer o Boavista.

E como vem sendo hábito marcar muitos golos ás equipas que vão ao Olival, logo aos 5 minutos numa excelente jogada com uma assistência perfeita de Luis Mata para um dos melhores marcadores da equipa, apesar de ser médio, João Gonçalo de cabeça marca o primeiro golo.





Aos 14 minutos de jogo, numa jogada disputada no meio campo em que Leandro levanta o pé e atinge sem qualquer intenção o defesa contrário que baixou a cabeça numa tentativa de ganhar a bola teve como consequência o protagonismo do vaidoso árbitro Ivan Vigário.
Uma pequena mazela que não teve qualquer consequência para o jovem do Boavista a não ser um susto de sentir uma bota na cabeça eis que o Vigário do apito vai ao seu baú de estupidez e mostra o cartão vermelho directo a Leandro.

A partir daqui poder-se ia pensar que o jogo iria ficar estragado mas os meninos do Porto e do bessa mostraram a esse Vigário que estavam ali apenas para fazerem aquilo que gostam que é jogar futebol. Não houve de parte a parte qualquer picardia que ás vezes essas decisões provocam nos injustiçados com resposta também sempre pronta dos opositores. Mas estes miúdos deram uma lição a esse aspirante a árbitro de futebol e aos próprios pais que estavam nas bancadas.

Mas como um mal nunca vem só o aspirante quis de novo ser mais uma vez o artista do jogo. Num cruzamento para a área do Porto o avançado do Boavista cabeceia, com Gabriel a sair mal da baliza, mas a bola sai ligeiramente ao lado. Uma cabeçada normal e reacção normal dos miúdos do bessa em regressar ao seu meio-campo desolados pela não marcação do golo.

Como disse antes o aspirante quis ser de novo protagonista e eis que marca... um penalty. Inacreditável até para os miúdos do bessa.
O treinador Folha como consequência dos seus mais que justificados protestos é expulso. Sem qualquer dúvida a A.F.Porto tem de ter também observadores para analisar estes aspirantes a árbitros de futebol. Até final da primeira parte continuou o Porto a comandar as operações e o segundo golo chegou com toda a naturalidade e nasce de um livre directo marcado pelo pequeno grande jogador Paulinho (um nome fácil para fixar), o guarda-redes do bessa tem uma saída em falso e com a bola a entrar directamente é o central Sandro que em cima da linha toca na bola.

Na segunda parte o Boavista ainda tentou mas sem qualquer perigo chegar ao golo para poder, visto que estava a jogar contra 10, de novo discutir o jogo.
Mas uma substituição, ao intervalo, muito bem vista por Folha, tirando Paulinho e colocando Camará deu há equipa mais força e velocidade. Camará entrou muito bem no jogo e foi mantendo os centrais do Boavista sempre em sentido.
Aliada a esta boa substituição de Folha os extremos Luis Mata e Bruno Costa (os melhores em campo) não deixavam o ultimo reduto do Boavista sossegado.
A equipa ora ia trocando a bola de pé para pé ora com Mata ou Bruno nas iniciativas de jogadas de ataque ia criando oportunidades de golo umas a seguir ás outras. O quinto golo é desse um bom exemplo em que Bruno Costa fez o que quis dos adversários e ofereceu a Mata a possibilidade do golpe final. Mas Camará ainda teve tempo e engenho para fazer um merecido golo.

Vitória justíssima de uma equipa que jogou desde os 14 minutos de jogo reduzida a 10 unidades.

No Boavista merece também destaque Mesquita que ainda foi dando que fazer há defesa portista.


Ficha do Jogo:


Local: Centro de Treinos do Olival (Gaia)

Árbitro: Ivan Vigário (Porto)

FC. Porto: Gabriel; Francisco, Sandro Fonseca, Jorge e Ruben Barbosa; Varejão, Bruno Costa (João Bernardo, 63), João Gonçalo, (Fernando, 60) e Paulo Alves (Camará, int.); Leandro e Luís Mata.

Treinador: António Folha

Boavista: Nico; Hugo, Baldaia, Léo e Gonçalo (Diogo, 55); Nuno (João Oliveira, 54), Organista (Vítor, int.), Ricardinho (Paulinho, int.), Mabílio, Sousa e Mesquita.

Treinador: Miguel Aguiar.

Ao intervalo: 2-0. Golos: João Gonçalo (5, 52), Sandro (33), Luís Mata (40, 56)) e Camará (67).

Cartões amarelos: Varejão (14), Hugo (29), Bruno Costa (45)).

Cartões vermelhos: Leandro (14) e António Folha (treinador do F. C. Porto)

Por: Juary




terça-feira, 29 de novembro de 2011

3ª Jornada da fase regular do Campeonato Nacional de Basquetebol Lusitânia 60 - 105 FC Porto


Jogo em atraso da 3ª jornada devido à Humidade que se deparava no pavilhão do Lusitânia quando se deveria jogar nos Açores.


A equipa do Porto entrava para esta partida 100% vitorioso.

Entramos algo desconcentrados na defesa mas rapidamente recuperamos a agressividade defensiva e começamos a sair rápido para o contra-ataque. Carlos Andrade chega muito cedo às três faltas mas nem isso trava a equipa, com um Miguel Miranda muito forte no primeiro período, onde dominamos facilmente chegando a um resultado de 12-32, o que é um parcial excelente para primeiro quarto.

No segundo período a equipa continuou a jogar com grande eficácia de lançamento já se adivinhando o massacre final no resultado.

Com o FC Porto a subir de jogo para jogo este massacre torna-se quase normal estando os níveis de confiança altíssimos, o que evidencia um plantel por parte do nosso clube muito forte, um misto de jogadores experientes com outros muito jovens mas que já demonstram grande categoria.


Um jogo de grande capacidade defensiva e ofensiva da nossa equipa onde se dá um festival de bem jogar basquetebol, marcar e defender, com um treinador exigente que mesmo com grande predominância no marcador não permite relaxamentos.


Ao intervalo a partida encontrava-se já praticamente resolvido com parciais de 28 - 51.

Apesar da diferença no marcador o Porto entra para a segunda metade com tranquilidade mas a não querer baixar o ritmo, com a mesma vontade de somar pontos que tinha no inicio o que naturalmente levou ao avolumar do resultado até aos 60 - 105 finais para gáudio do Nosso Presidente presente no pavilhão.



Exibição consistente ao longo dos 40mn, apesar das debilidades do adversario também merito do Porto, com grande jogo interior e exterior, sem nunca acalmar o ritmo nem o marcador, com a particularidade de todos os 12 jogadores a marcaram na equipa do porto e 5 acima dos 10 pontos, dando até para o luxo de David Gomes um jogador habituado a terrenos mais interiores marcar de 3 pontos.


Uma palavra para o Lusitânia  uma equipa que deve valer mais do que mostrou, onde para além de Mills e  Ricky, nada mais mostrou, o que vem provar que infelizmente ao nivel de equipas pequenas os Americanos não acrescentam grande valia.

Um reparo para o calendário da competição ser desproporcionado estando agora a equipa do FC Porto sem jogar em casa nos próximos 2 meses coisa que não se entende.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Lição que veio de Coimbra

A Lição que veio de Coimbra

Há bem pouco tempo o FCP foi justamente e com muito pena nossa eliminado da Taça de Portugal em Coimbra não podendo por esta razão defender o título conquistado no ano anterior, com uma exibição que nos deixou a todos nós portistas de coração, um pouco revoltados e desolados com a forma como a equipa se apresentou em jogo, denotando uma estranha apatia de todos os seus jogadores, sem brio e sem chama a que não estavamos habituados há bastante tempo.

Logo após este desaire os vários órgãos de comunicação social do costume, a que eu não vou enunciar aqui pela simples razão que não merecem que se faça qualquer tipo de publicidade aos seus ignóbeis representantes, antes pelo contrário devemos sim saber responder com firmeza e com vitórias, começaram logo a lançar farpas traiçoeiras no sentido de tentar destabilizar o FCP, e com isso tentar desunir o seio do clube e a sua equipa técnica, só que mais uma vez para mal dos seus pecados, vieram ao encontro de uma estrutura clubista forte e já experiente nestas velhas técnicas de artimanhas doentias e fanáticas de atacar o FCP na sua dignidade e historial do melhor clube português da atualidade, mesmo que isso doa a quem doer por ser a verdade nua e crua.

Todavia, e tendo em conta a postura da equipa em termos exibicionais não podemos dizer claramente que estamos satisfeitos com a atuação da nossa equipa, pois não será certamente esta a matriz habitual do nosso estilo de jogo, apesar de ainda continuarmos em primeiro por direito próprio, o problema é que quanto a mim ainda estamos bastante distantes da forma do ano passado, sendo sempre discutível a opção do Hulk como ponta de lança em detrimento de um jogador para aquele lugar, que todos nós já entendemos que neste momento não existe no plantel, perdendo-se desta forma um extremo de categoria muito acima da média, para além da contínua opção do Maicon como lateral direito, quando, apesar do seu empenhamento e utilidade, é também claro que não tem o perfil desejado para aquela posição, tendo em conta o estilo de jogo que o FCP tem patenteado em termos da subida dos seus laterais, como peças importantes na orgânica da equipa na fase ofensiva.

No entanto, a lição que levamos em Coimbra, ao contrário do que se poderia pensar, não foi ministrada por um grupo de “estudantes” vestidos de negro, foi sim dada e orquestrada pelo nosso mestre, mentor e eterno presidente, JNPC, que com a sua mestria e indiscutível classe que só ele é capaz de colocar em prática, por ser o melhor e o mais antigo presidente de clubes por esse mundo fora, conseguiu como um passe de magia bem ao jeito da assertiva técnica do coaching, catapultar a equipa para uma fase de melhoria evidente e de confiança nas suas próprias capacidades, o que por vezes só vem provar que uma lição bem dada e bem escutada, pode ser muito melhor do que mil treinos bem esquematizados ou orientados.

PS. – Aqui virei em breve com um conjunto de propostas para melhorar o futebol e colocar à colação dos leitores deste painel.

Por: Natachas

Em análise: FC Porto 3 – 2 SC Braga

Superado o desafio de Braga e superado o desafio mental de capitalizar a vitória de Donetsk.
Há melhorias notórias na equipa. Está mais solidária e mais incisiva na marcação. A nossa vitória passou, no essencial, no domínio que tivemos sobre o meio campo do SC Braga. Algo raro esta época. Ainda efeitos da visita de Pinto da Costa ao balneário…

Não houve segunda bola que não fosse ganha, ou transição defensiva que não fosse assegurada. Pelo menos até Vítor Pereira mexer na equipa. Essa solidariedade e capacidade de compensação da equipa, isolou o Lima da restante equipa do SC Braga e bloqueou a progressão pelos flancos da equipa Arsenalista. Neste particular, a acção do Djalma é muito meritória, dando sempre à equipa um ponto de equilíbrio táctico na passagem do jogo exterior para o interior.

A primeira parte da missão estava feita. A segunda parte ficou ao encargo de Hulk. Foi Hulk que esticou o nosso jogo pelo centro e pelos flancos. Sozinho deu conta de toda a defesa remendada do SC Braga (da qual só Ewerton está no nível exigível à equipa) e ainda fixou Djamal. Algo só ao alcance de um talento extraordinário.

Tivemos, então, um FC Porto que soube ser paciente no jogo. Soube extinguir a impetuosidade do SC Braga e aos 20 minutos de jogo, já manobrava a toda a largura do meio campo e varrendo a pressão a meio campo do SC Braga (abafando o criativo do SC Braga – Fran Mérida). Acelerando pelos flancos ou em movimentos verticais pelo centro, o FC Porto começou a colocar a defesa do SC Braga em contrapé. O primeiro golo é o resultado dessa capacidade de aceleração e da capacidade de Hulk em atacar o espaço entre os centrais.

Na segunda parte, o FC Porto entrou mais expectante, mas sempre controlador. O seu trio de meio campo proporcionava total controlo do jogo a meio campo mas tornava-se curto ao soltar-se para a ofensiva, mesmo com o esforço do Defour em se soltar das missões de sapa a meio campo. É aí Vítor Pereira mexe, debilitando o que a equipa tinha construído. A troca de Djalma por Cristian Rodríguez retira à equipa um ponto de equilíbrio táctico e capacidade de penetração pelo flanco. A troca de Defour por Souza obriga o meio campo recuar o que promove uma dificuldade crescente em articular o jogo a meio campo com a frente de ataque. Cumulativamente, perde-se muita competitividade a meio campo, o que faz com que o meio campo do SC Braga comece a ganhar mais bolas e a lançá-las no ataque.
Leonardo Jardim retribui o favor a Vítor Pereira e retira Djamal, oferecendo o meio campo, de novo, ao FC Porto. Dois golos de rajada e assunto resolvido. Ou quase, não fossem dois erros individuais venderem ao SC Braga uma ilusão de empate e um resultado final lisonjeiro para aquilo que fizeram no Dragão.



Análises individuais:

Helton – Muita segurança, nem um erro e nota artística na finta a Lima na pequena área. Oxalá saiam todas assim.

Maicon – Não é defesa direito. Todos de acordo. Mas soube capitalizar neste jogo a oportunidade num lugar que não é seu. Mostrou conforto com a bola e velocidade sobre a mesma. Falta-lhe ser mais competitivo e mais agressivo. Esta posição permitiu-lhe arriscar sem o mesmo dramatismo do erro fatal. Uma oportunidade para crescer.

Alvaro – Está de volta o defesa esquerdo que todos conhecemos. Ainda não completamente, mas este Alvaro já é reconhecível. Teve segurança defensiva, mas faltou-lhe maior acutilância ofensiva.

Rolando – O centro da defesa do FC Porto voltou a ser o seu ponto mais fraco. Ainda assim, controlou bem o Lima, não dando muitas oportunidades de fuga ao avançado.

Otamendi – Voltou a revelar a mesma arte para o fazer o muito bom e o mau. Ainda assim, transmitiu segurança e garra à equipa. Pena foi não ter acompanhado o Lima no segundo golo do SC Braga, deixando-se arrastar pelo movimento do Nuno Gomes para onde já estavam Rolando e Souza.

Fernando – Mais um jogo tremendo. Anulou o factor surpresa do SC Braga e ainda puxou H. Viana para o seu vórtice. Nem Mérida teve chances de mostrar talento, nem Viana de meter bolas nos avançados. Engoliu quase todo o meio campo do SC Braga de uma golfada só. Critério na saída de bola e amplitude de movimento. De flanco a flanco.

Moutinho – De volta ao jogo miúdo de formiguinha. Jogo gigante que permitiu-lhe ser ele a fazer a assistência para o segundo golo no flanco direito. Com a saída de Defour foi ele quem assegurou a ligação do meio campo com a frente de ataque.

Defour – Jogo muito laborioso e sólido. É um grande jogador e tenta fazer sempre o que a equipa precisa. Muito inteligente a aproveitar os pontos de fixação de Djalma para ser ele a explorar o flanco. Ainda assim, o FC Porto necessita de um jogador mais criativo e explosivo para cumprir essa função. A imprevisibilidade do ataque do FC Porto seria constante.

Djalma – Está em crescendo. Irá percorrer, se o deixarem, o caminho natural de um recém-chegado ao FC Porto e á titularidade. Está crescer em confiança e entrosamento. Talento tem, qualidade táctica e técnica também e generosidade. Não se esconde, não se esquiva e não reclama o que não é seu. O maior elogio que se pode fazer é que hoje o FC Porto sentiu a sua substituição. Pena foi o tempo que se perdeu para encontrar este jogador no plantel.

James – É um jogador que respira liberdade criativa. Vive demasiadamente agarrado a um flanco e passa o jogo todo a fugir do mesmo para o meio. O seu futebol precisa do inverso. Dessa capacidade de inventiva. Com Hulk na zona central e sem uma referência na área para arrastar marcações o seu jogo ficou tolhido. Voltou a dar mostras de estar a crescer tacticamente. É cada vez mais solidário na transição defensiva.

Hulk – É um desequilibrador nato e um jogador inteligente. Nunca se deu à marcação e sobe ocupar o espaço entre a linha defensiva do SC Braga e o Djamal. Um talento que sustentou o FC Porto na fase ofensiva. Um talento que ganhou um jogo no qual o SC Braga apostava na marcação severa para lançar contra ataques. Um talento ganha jogos. E o Hulk é o maior de todos. No lance do penalti do Braga tardou em acompanhar o Salino e pagou demasiado caro por um erro defensivo. Que sirva de lição.



Rodríguez – Entrou com a intenção de meter disponibilidade. Mas a equipa perdeu acutilância e futebol com a sua entrada. Muito mal no segundo golo em que deixa para Maicon a responsabilidade de marcar dois jogadores do SC Braga.

Souza – Entrou fora de ritmo e não conseguiu acompanhar a equipa, nem dar-lhe o que precisava. Mostra vontade em corresponder ao ritmo imposto pelo jogo, mas falta-lhe disponibilidade. Está a chegar a fase em que terá que evoluir.

Kléber – A prova que uma equipa respira melhor com um ponta de lança de qualidade. Dois toques na bola e um golo. Eficácia e um jogo (quase) resolvido.


Artur Soares Dias e companhia têm um largo futuro. Por este caminho, rapidamente, chegarão às boas graças dos que nomeiam.




Por: Breogán

domingo, 27 de novembro de 2011

Campeonato Nacional de Juniores, Zona Norte 13ª jornada FC Porto 3 - 1 Rio Ave


Jogo interessante de seguir entre o comandante destacado da Zona Norte e uma equipa do Rio Ave mais fraca quer individual quer colectivamente. Um jogo de toada azul e branca, com domínio, profundidade e criatividade que valeu bem o tempo empregue.


Entrada forte do FC Porto permitiu marcar dois golos cedo com excelentes jogadas colectivas.

O primeiro de Alves surge de uma desmarcação excelente e na cara do guarda-redes com ângulo fechado obtém um golo de belo efeito. Poucos minutos depois e numa das melhores jogadas do encontro, numa troca de passes rápidos e ao primeiro toque aparece Thibaut Vion na boca da baliza a fazer o seu primeiro golo.

Estreia muito boa deste francês que mostrou bons pormenores quer com a bola nos pés, quer nas suas movimentações.

Na esquerda o endiabrado Ebo (um autentico quebra-cabeças, pleno de técnica, drible e potência física), o melhor em campo nesta partida, não deixava a defesa vila-condense descansar.

Na segunda parte com um Rio Ave melhor o domínio continuou a ser Azul e branco.

O terceiro golo chegou com naturalidade por Ebo numa assistência perfeita do injustiçado central Tiago Ferreira (segunda expulsão consecutiva e injusta).

Até ao final do jogo o arbitro quis ser a figura ao usar critérios diferentes de analise para punir os jogadores que até à expulsão de Tiago tiveram um comportamento exemplar onde apenas tiveram como objectivo jogar (bom) futebol.

Perto do final do jogo ainda uma segunda expulsão desta feita de Mikel (desta vez na nossa opinião justíssima pois o jogador não pode entrar de forma dura como o fez sobre o adversário).

Destacamos de facto a exibição colectiva dos comandados de Rui Gomes, mesmo na parte final do jogo reduzidos a 10 e depois a 9 tiveram um bom teste com um excelente aproveitamento. não é comum ver uma equipa reduzida a 9 unidades jogar de forma tão tranquila, mérito do seu treinador.



Por ultimo realçar que o golo do Rio Ave surge de uma má entraga de bola por parte de Kadú bem aproveitada pela equipa adversária.
Kadú que pretende ter voz de comando, activa e pretende se assumir como um líder dentro de campo, com o tempo perceberá certamente que mais que show-off é importante transmitir sim tranquilidade e segurança à equipa.





Ficha do jogo:

FC Porto 3 - Rio Ave 1
(ao intervalo 2-0)

Golos: Alves (9), Vion (20), Ebo (52) e Daniel (63).

Cartões amarelos: Mikel (61m e 84m), Baldaia (73m), Kiki (75m), Alves (79m) e Diogo (80m)
Cartões vermelhos: Tiago Ferreira (56m)e Mikel (84m)


FC Porto: kadú, André, Hugo Basto, Tiago e Floro, Paulo Jorge (Mikel 59m), Alves e Tó-Zé, Fábio (Lima Pereira 59m), Vion (Fred 83m) e Ebo.
Treinador: Rui Gomes

Rio Ave: Moreira, Baldaia, João, Bruno, Gil (Hélder Maio, 79m), Bruno Nibra (Pedro Ribeiro, 59m), Kiki, Diogo, Alex (Daniel, 59m), Miguel Costa, Igor Lopes
Treinador: Pedro Cunha

                                                             

Por: Juary

sábado, 26 de novembro de 2011

Antevisão do FC Porto - SC Braga por parte do nosso treinador

                                                                   "Esperamos um grande ambiente"

Na antevisão da recepção ao SC Braga, o treinador Vítor Pereira considerou "fundamental" criar um "envolvimento forte" com a massa associativa para assegurar a vitória. Depois do triunfo por 2-0 em Donetsk, para a Champions League, o técnico frisou que se a equipa apresentar "empenho, agressividade, concentração e talento", então o público do Dragão funcionará como 12.º jogador.

Adversário de qualidade
"Este é um SC Braga competitivo, de qualidade e bem orientado. Nos últimos anos, tem-se afirmado no futebol português. É uma equipa complicada, que nos vai criar dificuldades, mas vamos estar preparados para elas e vamos adoptar a estratégia que acharmos conveniente para abordar o jogo."

Apelo aos adeptos
"Sinceramente nem tinha pensado na hipótese de podermos chegar aos 50 jogos sem perder no campeonato nacional. Estou focado unicamente na vitória, com o apoio da massa associativa. É fundamental criar um envolvimento forte, de grande emocionalidade, e sentirmos que a massa associativa está connosco. Esperamos um grande ambiente, um grande jogo e uma vitória. Temos de fazer o nosso trabalho e se o fizermos com empenho, agressividade, concentração e talento, de certeza que os adeptos estarão do nosso lado."

Rumores de saída do treinador
"Já disse, por mais do que uma vez, que ser treinador é conviver com isso e ser treinador de um clube como o FC Porto é conviver com isso de uma forma ainda mais exponenciada. É natural que surjam muitas notícias porque vendem. Acredito no trabalho que fazemos e acredito muito no talento dos jogadores. Numa estrutura como a do FC Porto, temos tudo para ganhar e mantermo-nos confiantes. Sou um treinador confiante no meu trabalho."

O "derby" Benfica-Sporting
"Sinceramente, a minha preocupação única e exclusiva é ganhar o nosso jogo, porque, se o fizermos, de certeza absoluta que vamos continuar na frente. Não me passa totalmente ao lado porque é um jogo que nos diz também respeito, mas o que nos interessa verdadeiramente é o FC Porto e o grande adversário que vamos ter pela frente."

De Coimbra a Donetsk
"Fizemos um jogo frente à Académica em que reconhecemos que não estivemos ao nosso melhor nível, em termos de agressividade e concentração. Frente ao Shakhtar tudo isso surgiu e o resultado foi diferente. O Presidente foi ao balneário porque o FC Porto, como estrutura, faz o que é possível para sermos competitivos e ganhar os jogos. Não se trata de nada de especial, penso que não acontece só no FC Porto mas sim em todos os clubes. Tratou-se da necessidade de assumirmos as nossas responsabilidades, só isso."

Mais confiança
"Uma vitória sobre o SC Braga pode dar-nos mais confiança, que nos permita potenciar melhor o talento de cada um. Esperamos ganhar para reforçar a nossa posição na frente do campeonato e a consistência dos nossos comportamentos. Estamos a tentar recuperar e para já não há ninguém impedido de jogar. Sabemos que fizemos uma viagem desgastante e tivemos um jogo igualmente desgastante, mas vamos estar de certeza preparados."


O jogo com o Braga é domingo, às 18h15, no Estádio do Dragão.

O árbitro é Artur Soares Dias, auxiliado por Rui Licinio e João Silva.

Lista de convocados:

Helton, Maicon, Alvaro, Belluschi, João Moutinho, Rodríguez, Kléber, Hulk, Fucile, Rolando, Varela, James, Djalma, Souza, Fernando, Otamendi, Bracali e Defour.


fcporto.pt

Por: Rabah Madjer

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Reboque

REBOQUE

É a palavra que melhor define o Porto actual.

Quais os “veículos” que estão em causa? Quatro.

     ·  Treinador
     ·   Estrutura (representada no Presidente)
     ·   Jogadores
     ·   Sócios e adeptos

Quem reboca e quem é rebocado?



Comecemos pelo mais importante neste momento. Treinador.

Mobiliza rebocando ou está sujeito a vontades alheias sendo rebocado?

A simples análise dos dois últimos jogos poderá atenuar a culpa de Vitor Pereira. É impossível que uma equipa jogue tão mal num dia e recupere a fibra e a garra inexistente de um momento para o outro.

Quando os jogadores não querem não há treinador que resista dirão muitos. A prova que o Vítor Pereira não é O culpado foi a transformação de um 0-3 contra uma equipa mediana para um 2-0 frente a um adversário de nível Champions.

Desvalorizando o facto de, qualitativamente, o jogo da Ucrânia não ter sido nada de extraordinário parece intuitivo perceber que a mudança não foi táctica mas sim de atitude perante o jogo.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Apresentação

Hoje, o universo do dragão conta com um novo espaço, a " Tribuna Portista".

Patrocinado por um grupo de amigos que tem como denominador comum a paixão pelo Futebol Clube do Porto. 
Num futuro próximo é nossa intenção abordar as mais diversas temáticas relacionadas com o nosso clube, assuntos do quotidiano, reportagens sobre futebol sénior, júnior, e modalidades sempre por um prisma isento.

Contamos com uma blogosfera atenta e critica que nos ajude nos desideratos a que nos propomos.
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