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domingo, 1 de fevereiro de 2015

Meter os móveis na lareira...



O tempo é de regressar às vitórias! Depois de uma derrota na Madeira, mais do que nunca o FC Porto necessita de vencer, recebendo desta feita o Paços de Ferreira para a 19ªjornada, formação que encontra-se na sétima posição, estando a cinco pontos de um lugar que lhe possa dar acesso na próxima época às competições europeias.

O Paços de Ferreira vem com a motivação elevada, após levar de vencida o Benfica por uma bola a zero, regressando aos triunfos para a Liga, isto depois de ter estado quatro encontros sem vencer.

Este jogo no Dragão marca o regresso de Paulo Fonseca a um local onde não foi muito feliz, ele que actualmente está suspenso por 10 dias devido a expulsão na ronda anterior, fazendo com que o adjunto Nuno Campos lidere a equipa a partir do banco de suplentes. Atendendo à excelente resposta proporcionada pelo colectivo no jogo contra o Benfica, provavelmente a turma pacense irá manter o onze, continuando privado da utilização dos centrais Ricardo Ferreira e Rafael Amorim, fazendo com que Romeu Rocha seja adaptado ao centro da defesa.

Uma das novidades promovidas por Paulo Fonseca diz respeitante ao sistema táctico. Tradicionalmente, o Paços de Ferreira ao longo do anos se apresentava num 4-3-3 (alternando o meio-campo com um médio defensivo/dois pivot´s), no entanto, em 2014/2015, o 4-4-2 veio para ficar e foi precisamente esse o sistema lançado no jogo frente ao Benfica.
Assim sendo, o quarteto defensivo deverá manter-se com o Rodrigo Galo na direita e o Hélder Lopes sobre a esquerda, jogando à frente do guardião Rafael Defendi, os centrais Ricardo Ferreira e Romeu Rocha.

Sobre o meio-campo a dupla Sérgio Oliveira e Seri (curiosamente dois jogadores que jogaram juntos na equipa “B” portista) estão de pedra e cal no onze. Numa primeira fase de construção, o Sérgio Oliveira inicia a sua condução, ele que possui uma boa capacidade de passe e visão de jogo, como tal, o FC Porto terá que ter uma certa atenção, sobretudo nos lançamentos em profundidade para o sector ofensivo e igualmente aos esquemas tácticos ofensivos cobrados pelo jovem médio português. Quanto ao Seri, é essencialmente um atleta de muito trabalho, importante para as coberturas, sendo incansável na luta de meio-campo, procurando igualmente estar sempre bem posicionado, de forma a receber a bola e jogar de pronto para terrenos mais adiantados.

Nos corredores laterais, o açoriano Minhoca e o Vasco Rocha (irmão do Romeu Rocha) deverão ser as escolhas iniciais, sendo dois jogadores virtuosos com bola e que procuram constantemente movimentos interiores de forma a proporcionar desequilíbrios favoráveis à sua equipa. Como principal alternativa surge o peruano Hurtado, jogador muito rápido e competente sobretudo no momento de transição defesa/ataque. Quanto ao ataque, Edgar Farías fará dupla com o possante Cícero. É uma dupla interessante, sendo que o Farías serve como um “9,5”, conferindo bastante mobilidade no último terço, enquanto o Cícero faz valer e muito da utilização do seu físico, de forma a ganhar os duelos individuais.

FC Porto e Paços de Ferreira já se encontraram esta temporada, na altura num jogo a contar para a segunda jornada do campeonato, onde os dragões venceram na Mata Real o Paços de Ferreira por 1-0, cabendo o tento do triunfo ao goleador Jackson Martínez, golo esse que surgiu perto do final da primeira parte.

Quanto ao FC Porto, o técnico Julen Lopetegui deverá naturalmente proceder a diversas alterações no onze inicial – isto comparativamente ao jogo realizado para a Taça da Liga – sendo expectável mexidas em todos os sectores.Para este jogo o central Martins Indi não será opção devido a castigo, com o espanhol Marcano a perfilar-se como principal alternativa, formando dupla com o central Maicon. Contando com o regresso de Aboubakar.


Lista de 18 convocados:

GR:
Helton e Fabiano

Defesas: Danilo, Maicon, Marcano, Reyes, Alex Sandro

Médios: Casemiro, Quintero, Evandro, Herrera, Óliver Torres, Rúben Neves

Avançados: Quaresma, Jackson Martínez, Tello, Ricardo, Aboubakar


Entram: Fabiano, Maicon, Alex Sandro, Casemiro e Abou

Saem: Ricardo Nunes, Martins Indi, José Ángel, Campaña e Gonçalo Paciência


Por: Dragão Orgulhoso

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Primeira liga: FC Paços Ferreira - FC Porto (Antevisão)

#FCPorto #PaçosFerreira #Quaresma #Lopetegui 



Após triunfo na estreia perante o Marítimo, o FC Porto desloca-se neste sábado à Mata Real, defrontando o Paços de Ferreira (jogo que será transmitido por stream AQUI), equipa agora orientada por Paulo Fonseca, que na temporada anterior não foi feliz na passagem pelo FC Porto e agora regressou ao conjunto pacense, ele que está ligado em termos históricos ao clube, até porque foi com Paulo Fonseca ao leme, que o Paços de Ferreira alcançou a melhor classificação de sempre na Primeira Liga, permitindo inclusive atingir o playoff da Liga dos Campeões.

Contrariamente a 2012/2013, dificilmente este Paços de Ferreira poderá ambicionar mais do que a manutenção no principal escalão do nosso futebol. Em termos de saídas, registar como principais baixas, os abandonos de Tiago Valente, André Leão e Bebé.

No sentido inverso, o médio Vasco Rocha (irmão de Romeu Rocha) acaba por ser nesta altura um dos principais reforços, sem esquecer os jogadores que regressam após empréstimo e serão certamente importantes ao longo da época. 


Na ronda inaugural disputada no Estádio da Luz, diga-se que o Paços de Ferreira montou uma boa estratégia e dificultou muitos dos pontos fortes do adversário com bola, bloqueando espaços na zona interior, sempre com a linha defensiva e intermédia próximas umas das outras, saindo para o ataque pela certa, onde aí faltou provavelmente outro tipo de dinâmica e intensidade.

Uma das novidades promovidas por Paulo Fonseca diz respeitante ao sistema táctico. Tradicionalmente, o Paços de Ferreira ao longo do anos se apresentava num 4-3-3 (alternando o meio-campo com um médio defensivo/dois pivot´s), no entanto, para 2014/2015, o 4-4-2 parece que veio para ficar e foi precisamente esse o sistema lançado no jogo frente ao Benfica. Atendendo à boa resposta dada por quase todos os jogadores que iniciaram a partida, é de prever que Paulo Fonseca mantenha grande parte do onze.

Assim sendo, o quarteto defensivo deverá manter-se com o Jaílson – foi provavelmente o elo mais fraco da defesa na Luz – na direita e o Hélder Lopes sobre a esquerda (se bem que mais cedo ou mais tarde o Nélson Pedroso deverá agarrar o lugar), jogando à frente do guardião Rafael Defendi, os centrais Ricardo Ferreira e Ricardo.

Sobre o meio-campo e ainda sem contar com o médio Romeu Rocha, a dupla Sérgio Oliveira e Seri (curiosamente dois jogadores que jogaram juntos na equipa “B” portista) estão de pedra e cal no onze. Numa primeira fase de construção, o Sérgio Oliveira inicia a sua condução, ele que possui uma boa capacidade de passe e visão de jogo, como tal, o FC Porto terá que ter uma certa atenção, sobretudo nos lançamentos em profundidade para o sector ofensivo e igualmente aos esquemas tácticos ofensivos cobrados pelo jovem médio português. Quanto ao Seri, é essencialmente um atleta de muito trabalho, importante para as coberturas, sendo incansável na luta de meio-campo, procurando igualmente estar sempre bem posicionado, de forma a receber a bola e jogar de pronto para terrenos mais adiantados.

Nos corredores laterais, o açoriano Minhoca não esteve particularmente feliz no primeiro jogo e pela melhoria da equipa após a entrada do tecnicista Rúben Ribeiro, esta poderá ser efectivamente uma das novidades no onze dos Paços. Na outra ala, o experiente Manuel José deverá ser o eleito, ele que está ligado de forma negativa ao desaire na Luz, uma vez que durante o primeiro tempo desperdiçou uma grande penalidade, isto quando o resultava acusava uma igualdade a zero golos.

Enquanto o Minhoca ou mesmo o Rúben Ribeiro, são jogadores com maior propósito ofensivo, já o Manuel José, além da profundidade que coloca no corredor, é um jogador que dá um bom auxílio ao lateral e quando necessário garante competência no fecho do espaço interior. Quanto ao ataque, o regressado Hurtado – recuperado e bem por Paulo Fonseca – fará dupla com o possante Cícero, outro jogador que se encontrava emprestado. É uma dupla que ainda não fez mossa, sendo que o Hurtado serve como um “9,5”, conferindo bastante mobilidade no último terço, enquanto o Cícero faz valer e muito da utilização do seu físico, de forma a ganhar os duelos individuais. 


No FC Porto, este encontro surge no intervalo da eliminatória de possível entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões e atendendo ao acumular de jogos num curto espaço de tempo, não seria de estranhar caso o técnico Julen Lopetegui proceda a alterações no onze inicial, isto apesar da saída de Quaresma da convocatória e quiçá do clube, até pela qualidade que o plantel apresenta, não seria algo descabido isso suceder.



Numa fase ainda tão precoce da temporada, acima de tudo é necessário vencer e fazer evoluir os processos que o treinador espanhol pretende implementar na equipa, para no futuro o FC Porto possa estar num nível elevado e que possa atingir os objectivos propostos para a nova época. 



Por: Dragão Orgulhoso

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Liga Zon/Sagres; 3ªJornada: Paços Ferreira 0 - 1 FC Porto, Nós.







Foi um jogo ingrato. Porque só uma equipa atacou, só uma equipa criou oportunidades (a outra aproveitou ofertas!), mas, sobretudo, porque todos nós chegamos a temer pela soma dos 3 pontos e os motivos são os mesmos do ano passado, mesmo com novo timoneiro.






Sejamos claros, este Paços de Ferreira da dupla Costinha e Maniche jamais acabaria qualquer campeonato em terceiro. Este Paços só a meio campo ainda retém algum do perfume desse Paços do ano passado. É, ainda por cima, um Paços acossado por derrotas atrás de derrotas. Por isso, que mais esperar deste Paços que tentar de todo o jeito e modo roubar um ponto ao FC Porto? Tentar não perder de novo, o que é substancialmente diferente de tentar ganhar. Costinha procurava hoje um balão de oxigénio. Roubar um pontinho ao Tricampeão e ganhar algum tempo (sim, será inevitável, é uma questão de tempo).

Qualquer projecção para este jogo só teria como cenário realista um Paços encolhido e alcantilado. Cabia ao FC Porto desmontar o móvel. Mas no FC Porto há um traço comum entre o passado e o presente. Algo que torna o jogo mais difícil do que realmente é e que periga, por vezes, até a soma de pontos.
Quando o FC Porto enfrente o jogo com um trio de meio campo tão débil em criatividade é ver um filme já visto. Lucho a 10 é um filme já visto. Quando se junta um extremo que é interior é um filme já visto. Tudo isto já vimos e revimos. Já sabemos como engasga. Como se torna penoso bater numa parede, ainda mais quando a parede não é uma obra bestial de engenharia, nem os seus tijolos de elevada qualidade.

Juntam-se mais dois nós nesta corda. Licá é forte nas diagonais, mas não tem um jogo exterior poderoso. Mas o maior nó está a meio campo. Defour está longe do nível de Moutinho. A saída de bola nem é comparável, tão pouco a inteligência táctica em não ocupar os espaços de Fernando. São nós auto atados a mais que esbatem a diferença de qualidade dos dois lados.

O jogo foi um espelho das dificuldades. Sentido único e com o FC Porto a somar e esbanjar oportunidades. Verdade. Mas estivemos sempre dentro do limite de contenção do Paços. Bem sei que alguns afirmam que é uma exigência desmedida pedir que o FC Porto seja avassalador ou sufocante. Até pode ser, mas também não é aceitável ser tão limitada a nossa capacidade de agarrar o jogo em criatividade e velocidade no último terço do campo.

O FC Porto entra forte no jogo e, em 10 minutos, Jackson desperdiça as primeiras duas oportunidades. O FC Porto encontra espaço para circular a bola a meio campo, mas à passagem do primeiro quarto de hora, o Paços começa a fechar a porta. Sérgio Oliveira fecha mais sobre André Leão e o FC Porto tem muitas dificuldades em criar embaraços ao médio defensivo pacense. Nem Lucho, nem Defour conseguiam vencer essa barreira. O jogo cai num ritmo mortiço. Só com as derivações interiores de Josué é que o meio campo do FC Porto conseguia ganhar o espaço entre a linha de meio campo e a linha defensiva do Paços. O meio campo não conseguia romper a parede pacense e os flancos viam Josué virar para zonas interiores e Licá ficar à espera de uma diagonal a seu gosto. Bem podia esperar.






Até final da primeira parte, só mais duas situações de perigo. Primeiro, Alex Sandro rompe pela esquerda e dá profundidade ao flanco, mas um corte oportuno impede que a bola chega a Licá. Já perto do fim, Josué vem a zona central fazer aquilo que só um 10 sabe. Mete a bola redonda diante de Jackson, mas este volta a falhar o alvo.





A segunda parte começa, de novo, com uma entrada viva do FC Porto. Mas, tal como na primeira parte, o efeito passa rápido. O FC Porto revolvia-se com os seus próprios nós. Cabia a Paulo Fonseca começar a desatar, pelo menos, alguns deles. Levou mais 15 minutos até a decisão sair do banco. Quintero a jogo, finalmente! Mas a opção de saída recai em Josué e o FC Porto, no fundo, fica na mesma. Um 10 ancorado ao flanco. Seriam precisos mais 10 minutos para Paulo Fonseca se resolver a desatar o nó de vez. Sai Defour e entra Ricardo.

O que ganhamos? Um 10 a 10. Um 8 a 8 (e que não fica perto de Fernando) e dois extremos abertos. Amplitude e criatividade. O FC Porto entra na sua melhor fase, somando oportunidades e chegando, finalmente, ao golo por Jackson.

A partir daqui foi controlar, embora um pouco mais de engenho para chegar ao 0-2 seria desejável.








Resta ver o que faz agora Paulo Fonseca. Irá continuar neste trilho já batido de uma equipa auto-amarrada? Irá continuar a começar os jogos cheio de nós para depois ter os desatar em contra-relógio? Iremos ter sequelas de filmes já vistos?






E a SAD? Irá ficar surda ao clamor por um extremo rompedor? Alguém que faça a diferença no flanco, mesmo que não seja “by BMG”? Quantos mais 10 iremos ter que martelar no flanco por falta de soluções sólidas para esse sector?




Análises Individuais:

Helton – Salvou a equipa com duas grandes defesas. Jogadas resultantes de aselhice e não de mérito alheio.

Danilo – Sai lesionado pouco antes do intervalo. Soube defender o seu flanco, mas não subiu com autoridade.

Alex Sandro – Foi ele que manteve o flanco esquerdo vivo durante largos períodos. Sólido a defender e expedito no ataque. Técnica assombrosa.

Otamendi – Duas fífias monumentais. Hoje o centro da defesa esteve longe de ser sólida. Dois cortes de elevada craveira, para equilibrar.

Maicon – Jogo de vedeta. Pouco autoritário, sempre um toque a mais. Ia deitando o jogo a perder e foi salvo por Helton. Muita soberba e pouca eficácia.

Fernando – Como um diesel que é, o começo das épocas são sempre em sofrimento. Esta em particular, com esta chatice de ter alguém ali ao seu lado na transição ofensiva. Fez um mau jogo, com perdas de bola e passes transviados. Mas também foi aquele empurrou o meio campo na primeira parte e o sustentou na segunda. Ou aproveitamos o grande jogador que o Fernando é, ou para continuar assim, nem temos um 8 em condições, nem um 6.

Defour – Corre. Corre sempre. Não tem dinâmica de um grande 8. Não tem a saída de bola de um grande 8. Não tem a inteligência táctica de um grande 8. Fica sempre aquém. Saiu tarde demais, mas ainda a tempo da equipa se estruturar melhor.

Lucho – Não dá. Quantas mais vezes irá jogar como o jogador criativo do meio campo? Lucho já perdeu esse perfume há muito. Hoje joga pela inteligência táctica que acumulou e por uma qualidade técnica de quem não arrisca, mas sabe o que faz. Enquanto esteve a 10, foi uma ausência. Já desgastado, quando passa para 8, o seu jogo elevou-se exponencialmente. Paulo, tu viste?

Josué – No Paços, muito bem, dava para ser falso extremo. Contra os grandes, quantos mais a meio campo, melhor! Contra os demais, ninguém dá dois passos atrás contra o Paços como dão contra o FC Porto. É um jogador de passe final, de finta curta e abertura genial. No flanco, o seu futebol morre. Sempre que veio ao centro do terreno, a sua casa, brilhou. Grande passe para o desperdício de Jackson.

Licá – Vive das diagonais. Vive das entradas ao segundo poste e até ao primeiro, meio em pezinhos de lã, sem que ninguém o veja. Vive de bolas em profundidade. Sem 10, sem um extremo do outro lado, nada disso há. Muito empenho, alguns momentos brilhantes, mas não foi o extremo que a equipa precisava.

Jackson – Falhou muitos golos. Fica devendo. Lutou, veio atrás buscar jogo e tentou ligar-se com quem podia dar-lhe jogo. Primeiro, com Josué. Depois, com Quintero, que quando passa a 10 dá-lhe um novo sopro de vida. Grande lance a abrir o jogo. Faltou o golo. Volto a repetir, fica devendo. Quatro jogos, quatro golos. Quem não está satisfeito, é porque exige a lua!


Fucile – O oposto de Danilo. Tenebroso a defender, perspicaz a atacar. No primeiro lance em que intervém a defender, tem uma perda anedótica para Caetano. Logo a abrir a segunda parte, tem uma paragem cerebral a defender e é amarelado. A atacar, soube esticar jogo pelo seu flanco. Aí sim, esteve à sua altura.

Quintero – Veio do banco a chave da vitória. Trouxe imprevisibilidade, trouxe criatividade, trouxe genica onde só havia gente parada e trouxe uma dor de cabeça para André Leão. Puxou o meio campo do FC Porto para a frente e aproveitou o empurrão de Fernando. Encontrou Jackson, deu-lhe vida e faz uma assistência. Tudo isto quando passou a 10.

Ricardo – Deu largura, meteu talento no flanco direito, embora sinta ainda o peso desta responsabilidade. A espaços, conseguiu ser o flanqueador que o FC Porto tanto precisava (e ainda precisa!!!). Mas é, ainda, um menino…



FICHA DE JOGO

Paços de Ferreira-FC Porto, 0-1
Liga – 3.ª jornada
1 de Setembro de 2013
Estádio Dr. Machado de Matos, em Felgueiras

Árbitro: Rui Costa (Porto)
Assistentes: Nuno Manso e Bruno Rodrigues

PAÇOS DE FERREIRA: Degrá; Rodrigo António, Ricardo, Gregory e Hélder Lopes; André Leão, Sérgio Oliveira e Vítor (cap.); Caetano, Hurtado e Carlão
Substituições: Rui Miguel por Vítor (62m); Manuel José por Hurtado (71m); Jaime Poulson por Caetano (79m)
Não utilizados: António Filipe, Nuno Santos, Filipe Anunciação e Romeu
Treinador: Costinha

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Maicon e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Licá, Josué e Jackson Martínez
Substituições: Fucile por Danilo (39m); Quintero por Josué (57m); Ricardo por Defour (67m)
Não utilizados: Fabiano, Abdoulaye, Herrera e Ghilas
Treinador: Paulo Fonseca

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Jackson Martínez (76m)
Disciplina: Cartão amarelo a Hélder Lopes (19m), Josué (45m), Fucile (46m), André Leão (60m), Otamendi (90m+4)





Por: Breogán

domingo, 1 de setembro de 2013

Liga Zon/Sagres; 3ªJornada: Paços Ferreira - FC Porto (Antevisão)









Com o empate registado no derby da Segunda Circular, o FC Porto poderá aumentar o fosso em relação aos seus adversários directos e para tal terá que derrotar em Felgueiras, a equipa do Paços de Ferreira, numa partida onde haverá de certa forma uma carga emocional tremenda de ambos os lados, uma vez que na turma pacense, o médio Sérgio Oliveira defronta a sua ex-equipa, enquanto o técnico Paulo Fonseca e o médio Josué, jogam pela primeira vez frente ao Paços, após as saídas do clube.







O Paços de Ferreira é uma das equipas "tradição" desta Liga e por norma revela bons jogadores e técnicos que depois têm dado saltos para projectos mais ambiciosos, como foi o caso de Paulo Fonseca. A época pacense foi única e será missão praticamente impossível alcançar novamente a terceira posição, ainda por cima com a saída de jogadores que foram elementos preponderantes para este feito histórico.

Até ao momento o início da Liga por parte dos comandados de Costinha - a sua chegada ao clube não deixou de ser surpreendente - não tem sido de todo o mais favorável, contando de momento com duas derrotas em outros tantos jogos. Na ronda inaugural, a equipa do Paços saiu derrotado em casa perante o Braga por duas bolas a zero e na semana passada, não voltou a ser feliz, saindo derrotado na deslocação ao Algarve, perdendo frente ao Olhanense por 1-0, num resultado que até poderá ser considerado injusto, em virtude do largo domínio imperado pelo Paços ao longo dos 90 minutos, tendo desperdiçado inúmeras ocasiões para marcar, mas no final, acabou mais uma vez a ficar a zero e assim ser uma das cinco formações, que até ao momento não sabe o que é pontuar neste campeonato.

Quanto à equipa a apresentar pelo treinador Costinha, o sistema 4-2-3-1 é dado como garantido, apresentando um quarteto defensivo formado pelo Rodrigo António na direita e o Hélder Lopes sobre a esquerda, apostando no centro da defesa numa dupla experiente e rodada a este nível, casos de Gregory e Ricardo, com o guardião Degra a ocupar as redes.

Sobre o meio-campo, o André Leão surge como intocável - um dos melhores trincos do campeonato - sendo acompanhado pelo ex-portista Sérgio Oliveira e o Vítor (por enquanto ainda pertence aos quadros do clube), com o tridente ofensivo a ser ocupado nas alas pelo irrequieto Hurtado e o Manuel José, ocupando o brasileiro Carlão, lugar de destaque no centro do ataque.

No FC Porto, as grandes novidades acabam por ser os regressos de Abdoulaye e Ricardo, dois jogadores, que iniciarão certamente o encontro no banco, numa partida onde o central Mangala será a grande baixa, ele que saiu lesionado no confronto anterior diante do Marítimo, sendo substituído no onze pelo Maicon, que assim vai actuar ao lado do argentino Otamendi.


Por: Dragão Orgulhoso

sábado, 19 de janeiro de 2013

FC Porto - Paços Ferreira (Antevisão)







É na rota pelo primeiro lugar que o FC Porto recebe neste sábado a equipa do Paços de Ferreira, uma das equipas que melhor futebol tem praticado ao longo da temporada, e com isto, é de aguardar um encontro complicado para o FC Porto, num jogo onde parte naturalmente como favorito à conquista dos três pontos. 





O Paços de Ferreira além da qualidade do colectivo, apostou num treinador jovem, adquirindo o Paulo Fonseca ao Aves, que compete na Segunda Liga.

Esta aposta tem-se revelado assertiva, não só pela posição ocupada até ao momento na tabela classificativa bem como pelo fato de apresentar um futebol de qualidade, com uma sistema bem definido (4-2-3-1) tendo um onze base formado por Cássio na baliza, um guardião de qualidade mas que por vezes revela alguma irregularidade. À sua frente, jogam os centrais Tiago Valente (ganhou com mérito o lugar ao paraguaio Javier Cohene) e Ricardo, contando ainda com dois laterais que dão boa profundidade ao ataque (Tony e Antunes).

A zona intermédia é dos pontos mais forte desta equipa contando com três jogadores indiscutíveis, todos eles com capacidades para muito mais nas suas carreiras. São os casos de André Leão, Luiz Carlos e o “mágico” Vítor que após algumas épocas a brilhar no Penafiel, tem protagonizado exibições de grande qualidade e muitas das ações ofensivas do Paços são protagonizadas por este jogador. Quanto ao ataque tem sido tradição nestes últimos anos na turma pacense apostar forte na colocação de dois extremos puros (Manuel José e Hurtado) e um jogador de área que vem sendo ocupado e bem pelo Cícero.

Apesar de ter sido expulso no jogo contra a Académica para a Liga o central Ricardo estará apto para o encontro no Dragão uma vez que cumpriu jogo de castigo diante do Gil Vicente para a Taça de Portugal, assim não deverão existir surpresas no onze a ser lançado pelo técnico Paulo Fonseca. 

Nos bicampeões nacionais o treinador Vítor Pereira ainda não poderá contar com o lesionado James Rodríguez, sendo de esperar o onze que entrou de início no embate da Luz, ainda para mais numa altura onde as opções não são muitas, fazendo com o que o nosso técnico tenha de recorrer à equipa "B".


Por: Dragão Orgulhoso
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