O FC Porto recebeu e venceu com muita facilidade o Sporting
da Horta em jogo da 21ª jornada e penúltima nesta fase, mantendo assim a
liderança isolada. A diferença de 18 golos no final espelha a diferença de
andamento e qualidade entre as equipas.
Com consciência de que seria uma questão de tempo até
ganharmos vantagem, os tetracampeões entraram em campo com uma defesa menos
agressiva do que habitualmente e a cometer alguns erros técnicos na saída do
contra-ataque nada habituais em jogadores com a qualidade dos nossos. Talvez
por isso a primeira vantagem tenha surgido apenas a meio da 1ª parte com o
momentâneo 8 - 7.
Este inicio serviu de aviso e a partir daí os espectadores
presentes tiveram o privilégio de assistir a andebol que só a nossa equipa consegue
proporcionar em Portugal.
Quem conseguir rever o jogo aconselho a fazê-lo.
Vimos de tudo, assistências de Wilson para finalização fantástica de Tiago
Rocha aos 6 metros, golos de Spínola a concluir contra-ataques bem delineados
até um daqueles remates do João Ferraz bem longe ainda dos 9 metros.
Espetacular, divertido e eficaz.
Tão eficaz que a 10 minutos do intervalo a
vantagem era já de 6 golos (16-10). Bastou acelarar e defender como
habitualmente.
Ao intervalo o resultado de 22 - 15 só nos dava certezas.
Certeza que somos muito melhores, certeza que temos uma grande equipa, certeza
que a jogar como sabemos é muito dificil ganharem-nos. A única incerteza era
por quantos ganharíamos. Seria por 10 golos de diferença? 15?
A 2ª parte iniciou-se da mesma forma que decorreu a segunda
metade do primeiro tempo. Dominio avassalador dos atletas de Obradovic, defesa
concentrada, ataques bem conseguidos e golos a surgirem uns atrás dos outros.
Aos 5 minutos desta etapa atingimos pela 1ª vez uma vantagem de dois digitos. 5
minutos depois já era de 12/13 golos.
E, como é já habitual nas partidas com muita diferença, os
mais novos tiveram direito a muitos minutos. E como é também já habitual
corresponderam. Não pertencendo ao grupo dos "benjamins" temos de destacar
igualmente 2 jogadores. Daymaro Salina e João Ferraz estavam de mão quente,
tudo que tentavam acertavam. prova disso são os números com que terminam. O
cubano com 8 e o português com 7 golos marcados.
No final o marcador mostrava 46 golos marcados. Sem forçar
demasiado, o que diz muito da diferença entre os conjuntos.
Nota para a lesão de Hugo Laurentino no aquecimento. Não
pareceu nada de grave, no intervalo ainda fez uns exercicios com o responsável
médico, mas não chegou a entrar. Uma pequena curiosidade que diz muito do
ambiente e vontade dos nossos atletas. Hugo Laurentino tinha vontade de entrar,
não havia que forçar e a primeira atitude depois de se sentar no banco foi dar
ânimo a Quintana.
E finalmente umas palavras para a "claque" de palmo
e meio que marcou presença. Não só atrás da baliza norte (possivelmente de uma
escola) mas também meia dúzia de crianças que actuam no Dragon Force. Apoiaram
sempre, cantaram e disfrutaram. Bons sinais para o andebol portista...
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