A máscara.
É daqueles jogos em que nem apetece escrever, porque a angustia e a decepção são tremendas. Não dá para acreditar no que foi o jogo e aquilo que resta dele é uma desilusão profunda. Tivemos a oportunidade de aproveitar o deslize alheio e, uma vez mais, falhamos! Já é recorrente. Até isso! Aliás, é um facto deveras estranho!
Dito isto, não é altura para esmorecer. Não podemos. No fundo, já todos sabemos que será mais um campeonato arrancado a ferros e que já temos a Champions por aí.
São as condicionantes que nos
vergam a isso. A maior parte delas são auto impostas (desequilíbrio do plantel
e liderança técnica), mas outras são externas. Este jogo é o culminar desse
conjunto de factores, a que ainda se somaram alguns bem bizarros. Melhor
dizendo, é daqueles jogos de “Twilight Zone”. O absurdo e o irreal são
possíveis e verosímeis: choveu pedra; Jackson falhou um penalti; Targino marca
no Dragão arrancando para a baliza antes da linha do meio campo e Sebá é a
primeira opção de Vítor Pereira a partir do banco. Tudo isto aconteceu e
ninguém acreditaria se o jurassem antes do jogo começar.
O que falhou? Caiu-nos a máscara.
Na realidade, foi só isso. A ausência de James tem vindo a ser bem disfarçada.
Hoje, não foi e a Olhanense soube explorar.
Outro factor importante foi
Jackson. Não fez um mau jogo, longe disso. Não é o que falhou que mais pesou,
por mais estranho que pareça. É que apesar do seu esforço, não fez o jogo
inspirador que costuma fazer. Não puxou a equipa para si. Foi um Jackson com
“jet lag”, o que leva o ataque do FC Porto a entrar, automaticamente, em
sub-rendimento ofensivo.
Caiu-nos a máscara e logo no
Carnaval. Sem James e com um Jackson mais longe do seu nível, voltamos à
ladainha de sempre:
1) O FC Porto tem profundas dificuldades em flanquear adversários que se fecham bem;
2) O FC Porto não tem um jogador que assuma a posição 10
3) O FC Porto não consegue imprimir criatividade e velocidade no último terço do terreno. Todas estas premissas são reforçadas perante equipas que se fechem bem e que reforcem a zona central à frente da defesa.
1) O FC Porto tem profundas dificuldades em flanquear adversários que se fecham bem;
2) O FC Porto não tem um jogador que assuma a posição 10
3) O FC Porto não consegue imprimir criatividade e velocidade no último terço do terreno. Todas estas premissas são reforçadas perante equipas que se fechem bem e que reforcem a zona central à frente da defesa.
É o que fez Cajuda? Luís Filipe e
Jander fecham os flancos defensivos e só sobem pela certa. À frente dos
centrais, mais um central. À frente deste, dois médios com capacidade de
defender e com boa saída de bola (Babanco e Terroso). Junta-se ainda mais um
médio (Rui Duarte) para dar alguma amplitude e um tipo para correr, à solta lá
na frente. No último jogo em casa chamava-se Hugo Vieira, neste foi o Targino e
no próximo chamar-se-á Yazalde. O que ganha a Olhanense, ou melhor, o que podem
ganhar todas as “Olhanenses” que nos enfrentam? Pelos flancos, o FC Porto vive
da amplitude que os seus laterais conseguem dar à equipa. De tal forma, que os
laterais portistas são forçados a esquecerem que são laterais e arriscam à
extremo! Se corre bem, lindo. Se corre mal, lá vai Targino (ou Vieira, ou
Yazalde, ou outro qualquer!). Pela zona central, sem James, não há quem consiga
jogar entre linhas, em velocidade e com criatividade. É o bloqueio total. Resta
esperar que haja sorte na saída para o contragolpe e que o FC Porto se mantenha
perro o máximo de minutos.
É uma proeza muito engraçada esta
de tentar construir um 4-3-3 quase sem extremos perante equipas que se fecham e
que espreitam o contragolpe. Faz falta um jogador que dê a volta a jogos como
este. E vamos bater nisto até ao fim do campeonato, porque não corrigimos em
Janeiro esta debilidade.
De Guimarães para o jogo de hoje,
nada mudou no onze. No entanto, as exibições são antagónicas. A resposta é simples.
Juntou-se a nossa desinspiração à manhozice táctica de nos dar a iniciativa e
fecharem-se atrás.
O filme do jogo, infelizmente,
passa rápido. Aos 7 minutos, perda de bola de Alex Sandro na transição
ofensiva, recuperação de Babanco e saída de bola perfeita com passe de rotura
para Targino. O avançado da Olhanense cavalga pelo flanco de Alex Sandro e
ganha avanço sobre Mangala. Otamendi chega tarde e Helton tarda em sair da
baliza. Aproveita Targino e inaugura o marcador. Dez minutos depois, chove
granizo, mas nem as pedras de gelo acordam o Dragão. Aos 37 minutos, surge a
primeira ameaça séria do FC Porto. Mais de 30 minutos depois da desvantagem! O
que sublinha as tremendas dificuldades de criação de jogo. Passe picado de
Moutinho para Jackson. O colombiano mata no peito e num desvio acrobático à
meia volta, quase marca. Aos 43 minutos, é Alex Sandro a ficar próximo do golo
com um remate de ressaca fora da área após livre cobrado por Moutinho. E a
primeira parte foi isto. Um somatório de passes e cruzamentos falhados e total
inépcia para atacar com perigo!
A segunda parte é quase a mesma
coisa. O FC Porto entra melhor, mais pressionante, mas sem resultados práticos.
O golo surge ao minuto 55 e de bola parada. Canto de Moutinho, erro de Bracalli
perante a ameaça de Mangala. A bola bate em Varela e vai ao poste e fica à
mercê da linha de golo. Jackson aproveita e empurra para golo. Tal como o
granizo, caído do céu.
Após o golo, o FC Porto continua
a tentar pressionar o adversário, mas sem conseguir criar perigo. Acaba por ser
a Olhanense a ameaçar o segundo golo, ao minuto 60, com Terroso a desmarcar
Targino, perante a passividade de Mangala. Desta vez, Helton é mais lesto e sai
a preceito, defendendo com os pés.
Aos 65 minutos, oportunidade de
ouro para assegurar a vantagem a ser desperdiçada. Danilo conquista um penalti,
por mão na bola de Jander. Jackson falha a cobrança com um remate disparatado
sobre o travessão. Que mais poderia acontecer?!
A resposta veio no minuto
seguinte. No meio da anarquia defensiva portista , com Helton fora da baliza e
tudo (embora saindo bem ao lance, sublinhe-se!), a Olhanense volta a dispor de
uma oportunidade de se adiantar no marcador.
Com a saída de Babanco de jogo, a
Olhanense já não consegue sair para o ataque. Aproveita o FC Porto para se
instalar, finalmente, no meio campo defensivo da Olhanense. É no último quarto
de hora da partida que o FC Porto consegue criar perigo. Mais com o coração que
com a cabeça, é certo.
Aos 74 minutos, Mangala desvia de
cabeça ligeiramente ao lado, após cruzamento de Moutinho. Aos 78 minutos,
grande oportunidade! Jackson, servido por Lucho, remata forte à entrada da área
para defesa apertada do Bracalli. Danilo, isolado e de frente para a baliza, volta
a permitir a defesa de Bracalli na recarga. Ainda assim, a bola sobra para
Jackson que remata da mesma posição, mas por cima!
Ao minuto 85, Jackson volta a
cheirar o golo. Livre de Moutinho e Jackson a pentear a bola, ligeiramente ao
lado da baliza de Bracalli. Três minutos depois, de novo Bracalli a negar o
golo e por duas vezes. Primeiro, defesa apertada no livre cobrado por Moutinho.
Na sobra, mas com ângulo reduzido, Otamendi volta a testar Bracalli.
Até que, no último minuto,
Otamendi coloca a bola na cabeça de Lucho e este, em posição privilegiada,
permite a defesa de Bracalli.
Perdemos três pontos e tivemos
oportunidades de sobra. O que irrita ainda mais. Sobretudo, quando o grosso das
oportunidades são no último quarto de hora. Mais desespero que razão.
Infelizmente.
E aquele relvado? O que vale é
que já há um concerto marcado.
Análises Individuais:
Helton – Bem sei que não será unânime,
mas Helton podia e devia ter feito mais no golo de Targino. As outras duas
saídas, na segunda parte, corroboram a minha opinião. Esperou demais.
Danilo – Meteu o esforço todo,
mas fez um jogo demasiado errático. Na verdade, revela ainda algumas
dificuldades físicas e não consegue mostrar o seu futebol. Tecnicamente esteve
sofrível. Muito passe falhado e alguns exasperantes.
Alex Sandro – Um dos seus piores
jogos de azul de branco. A defender foi um desastre e a atacar foi muito
inseguro. A sua perda de bola no golo da Olhanense é terrível.
Otamendi – O único da linha
defensiva que jogou ao seu nível. Seguro e autoritário, ainda deu uma ajuda ao
futebol ofensivo nos minutos finais.
Mangala – Jogo muito fraco. Não
se deu bem com a correria de Targino e já não é a primeira vez que mostra esse
incómodo. Sofre muito no arranque dos lances. Algo que tem que corrigir e que
pelo qual já foi penalizado. Um jogo onde falhou muito na marcação e com lapsos
de concentração.
Fernando – Também esteve bem
abaixo do seu nível. Não percebeu que a fonte de perigo era Babanco. Bastava
secar Babanco e a Olhanense ficava cega na saída para o ataque. Ainda assim, é
mal substituído. Já sem Babanco em campo, poderia ser ele a empurrar a equipa
para a frente, mesmo estando também muito errático no passe.
Moutinho – Foi o dínamo do meio
campo. O único que esticou o jogo até Jackson. Defensivamente, tentou auxiliar
ao máximo Fernando. Ainda assim, não foi noite de gala. Os passes não saíam
muito precisos na hora da definição.
Lucho – Já o escrevi, a cada jogo
que passa, Lucho fica mais longe do futebol ofensivo. Esta equipa precisa de um
jogador que alimente o ataque. Esta equipa precisa de James como de pão para a
boca. O seu esforço em prol da equipa é importante, mas não é suficiente.
Izmaylov – O mal dos jogadores a
tempo parcial é este mesmo. Quando a equipa mais precisa deles, já rebentaram.
O FC Porto precisava de um extremo no mercado de Inverno. Izmaylov não é
extremo e mesmo que o quisesse ser, não aguenta.
Varela – Depois de um breve
intervalo a lembrar outros tempos, ei-lo de volta. Inútil e inconsequente.
Jackson – Falhou. Pode haver quem
o penalize, eu não. Houve quem produzisse menos e falhasse mais na sua função.
Não foi inspirador e sem Jackson este FC Porto afunda ofensivamente. Maldito
jet lag.
Sebá – A culpa não é dele. Joga o
que sabe. Que o FC Porto o teste na B, emprestado pelo Cruzeiro? Ok. Que o FC
Porto o use como primeira opção a sair do banco, na equipa principal, é que
não! Não tem qualidade para isso e tenho sérias dúvidas que seja jogador para o
FC Porto. Mas esta situação de Sebá é só mais um sintoma do profundo
desequilíbrio do plantel. Não há extremos na equipa A e também não os há na
equipa B. Incrível! Sebá é mais um falso extremo encaixado a martelo no 4-3-3.
Não trouxe nada ao jogo, claro.
Tozé – Tal como na A, o 10 da B
também vai parar ao flanco. Um mal nunca vem só, certo?! Foi aí que Vítor
Pereira decidiu estrear o rapaz. Depois, passou-o para médio centro. Já sei que
vai ser criticado por ter tentado ser herói. É justo. Mas também é justo
reconhecer que foi o único suplente que melhorou a equipa e que com ele em
campo e numa posição central a nossa circulação de bola melhorou
substancialmente. A bola naqueles pés é redonda.
Liedson – Mais um jogador em
tempo parcial. Rico mercado de Janeiro!
Análise dos Intervenientes:
Vítor Pereira:
«Tentámos de todas as formas e feitios»
«O que faltou? Ter concretizado metade das situações quer tivemos. Não foi possível. Tentámos de todas as formas e feitios. O Olhanense apanhou-se em vantagem muito cedo, e depois não se desorganizou. Infelizmente perdemos dois pontos numa altura em que não o esperávamos.»
Houve mais mérito da defesa olhanense ou mais demérito do ataque portista?
«É sempre a combinação das duas coisas. Eles trabalharam muito, e há também algum demérito e falta de sorte da nossa parte.»
Com o empate do Benfica esperavam chegar à liderança isolada?
«Claro que sim. Independentemente do resultado dos outros, esperava ganhar o nosso jogo. Tudo fizemos para isso. Não foi possível. Há que continuar a trabalhar.»
Moutinho:
«A bola parecia que não queria entrar»
«Toda a gente viu o jogo, falhámos um pouco na finalização. São coisas que acontecem. O que fizemos foi o suficiente para conseguir a vitória, apesar do Olhanense se ter batido bem. Vieram com a lição bem estudada, conseguiram em alguns momentos parar o nosso jogo, mas criámos oportunidades. A bola parecia que não queria entrar. Desilusão só pelo nosso resultado, não pensamos nos resultados dos outros. O que interessa é o nosso jogo, o que temos de fazer dentro do campo.»
FICHA DO JOGO:
FC Porto-Olhanense, 1-1
Liga portuguesa, 18.ª jornada
10 de Fevereiro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 26.809 espectadores
Árbitro: Cosme Machado (Braga)
Assistentes: Inácio Pereira e Alfredo Braga
Quarto árbitro: António Augusto Costa
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Izmaylov
Substituições: Izmaylov por Sebá (58m), Varela por Tozé (66m) e Fernando por Liedson (71m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Castro e Abdoulaye
Treinador: Vítor Pereira
OLHANENSE: Bracali; Luís Filipe, André Micael, Maurício e Jander; Vasco Fernandes, Tiago Terroso e Rui Duarte (cap.); Babanco, Targino e Evandro
Substituições: Evandro por David Silva (59m), Babanco por Lucas (66m) e Luís Filipe por Nuno Piloto (76m)
Não utilizados: Ricardo, Nuno Reis, Leandro e Francesco
Treinador: Manuel Cajuda
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Targino (7m) e Jackson Martínez (55m)
Cartões amarelos: Jander (64m), Fernando (72m), Nuno Piloto (78m), Targino (80m), Rui Duarte (83m) e Lucas (83m)
Por: Breogán
4 comentários:
Ontem estive no Dragão a assistir ao FCPORTO-Olhanense,e vi de facto chover pedra,vi Jackson marcar um golo e falhar mais dois ou três, inclusive uma grande penalidade,vi Sebá;naquela altura do jogo,substituir com vantagem para a equipa o apagado Ismaylov,vi o miúdo Tozé entrar naquela fogueira e não se queimar,vi diversos jogadores do FCPORTO falharem golos feitos,vi a equipa adversária fazer três incursões à baliza do FCPORTO em que numa marcou e nas outras duas com sorte,mas mesmo com muita sorte, poderia ter feito estragos,e para terminar vi que bastava o Jackson não falhar o penalti,ou uma das "milhentas"oportunidades de golo tivesse sido concretizada,esta crónica era um absurdo ser publicada!É apenas a minha opinião e quando não quiserem ouvir(ler)as verdades digam que eu deixo de ler as vossas atoardas!
efectivamente dá muito trabalho apoiar a Equipa pela positiva e não ao sabor da maré...
(o que não é o caso de muitos de nós, indefectíveis portistas dos quatro costados que estão sempre com a nossa equipa do coração, mesmo nos maus resultados e não "atiramos a toalha ao chão" ao primeiro revés...)
ps:
excelente análise ao jogo (como sempre). e dos poucos cronistas da bluegosfera que conseguiu perceber o jogo do Tozé sem o massacrar com críticas que, de tão injustas, nem merecem mais comentários...
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II
@ Carlos Ribeiro
É com agrado que leio a sua opinião, mesmo quando apelida a minha de atoarda. Já percebi que é algo característico em si, não ofende.
Se a crónica seria mais doce se tivéssemos ganho? Sim, de certeza que sim. Para mim, o FC Porto é paixão, por mais frio e analítico que pretenda ser, ganhar ou perder não me é indiferente.
Mesmo assim, o teor da crónica seria no essencial o mesmo, ouso afirmar. Porque a nossa primeira parte foi muito má e só conseguimos encostar a Olhanense atrás no último quarto de hora. Mais por desespero que por arte, tivemos nesse período oportunidades de sobra para ganhar, mas infelizmente, ontem a bola não entrava.
Creio, também, que esse último quarto de hora do FC Porto muito se deve à saída de Babanco. É um excelente médio e a Olhanense bem sentiu a sua falta. Nem isso conseguimos aproveitar. É pena.
Não concordo consigo sobre a apreciação que faz da entrada de Sebá. Creio que nos teria trazido mais vantagem se Vítor Pereira repetisse a substituição que efectuou ao intervalo em Setúbal. Bem sei que a perder e meter um central é algo que cai mal nas bancadas, mas um Treinador (tê maiúsculo) tem que estar acima disso. Infelizmente, a opção foi por Sebá, que para quem o conhece da equipa B, sabe o que pode dar à equipa.
No resto, plenamente de acordo.
Só não tiro a mesma conclusão. Para mim, absurdo é tentar jogar frente a autocarros sem extremos e sem 10.
@ Penta
Dá trabalho, mas é preciso não esmorecer. É fundamental não esmorecer. Na segunda circular até já se diz que se abdica da liga europa se preciso for.
Foi um tropeção amargo. Sobretudo, porque há repetição de erros, como a substituição de Fernando e porque aconteceu tudo o que era estranho. Mas temos que avançar e recuperar quem faz falta. Isso é que é preciso.
Também já reparei no massacre generalizado ao Tozé. Sim, o rapaz quis entrar em grande. Quis logo sair em ombros. Mas tive pena que quando entrou não fosse para jogar nas costas de Jackson. A música teria sido outra. Deu qualidade ao nosso meio campo. Isso é inegável.
Confesso que nao concordo com uma certa comparaçao deste jogo com muitos outros que tivemos durante a primeira volta.
Ontem a equipa, nao jogou mal, mesmo estando numa noite profundamente desinspirada, tentou das mais variadas formas chegar ao golo, criando oportunidades mais do que suficientes para ter saido de lá com a vitória.
Penso que estao a existir demasiadas cabeças quentes nas análises, mais pelo facto do nao aproveitamento da escorregadela do nosso adversário do que ao empate propriamente dito e sobretudo à exibiçao.
Cumps
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