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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Aterragem forçada…

#benfica #FCPorto #Joker

Têm trezentos mil sócios
Mas só um terço, pagantes!
E ainda mais assinantes
Que na TV dá bons negócios!

O maior clube do planeta!
Constatado p’lo Guiness
P’lo Bayern, p’lo Hoeness
Que não desconfiam da peta!

Qu’o dig’a Olivedesportos
Que oferecia mais milhões
Por aquelas transmissões…
E cinco milhões, são tremoços!

Pois é essa a diferença
Que se regista ao ano
E em cinco anos, que dano
Não fará tal (in)competência?

Ah, também tinham por objectivo
Destituir esse poder
E à Olivedesportos suceder
Como operador efectivo!

O resultado está à vista
Nessas linhas demarcadas
Umas são enviesadas
Outras marcadas à risca!

Mas o poder do dinheiro
Só na propaganda ajuda
Que nas contas, a taluda
Não lhes saiu por inteiro!

Por isso se compreende
Esta necessidade de ser grande…
Qu’a realidade desengane
Esse crescimento que mente!

A única coisa que aumenta
São os erros ditos “normais”
Que de tão habituais
Já ninguém os comenta!?

É este o estado da nação
Que de tão grande, impera!
E esse clube da Baviera
Já lá contest’a avaliação!

Como se pode duvidar
Qu’o clube do nosso regime
Não seja o maior, o insigne
Deste mundo a gravitar?

E amanhã se verá
A grandeza desse baluarte
Desd’a Terra até Marte…
Qu’em Petersburgo aterrará!?…


Por: Joker

quinta-feira, 13 de junho de 2013

O Correio do Manha.


Quer um tal correio
Fazer crer a ceguetas
Que tudo fizemos, de permeio
Usando notícias, e tretas
Por cinco milhões anuais
Comprar Jesus e apóstolos
Mais prémios integrais
Livres d’encargos e impostos…

Notícias desse pasquim
De mentiras e desgraças
Cujo móbil e maior fim
É mais vender as trapaças
A este povo ignaro
Condescendente, absorto
Que tem na escrita d’escarro
A emergência, o socorro!…

Como s’um Jornal de lixo
Pudesse educar, informar
Um povo levado ao nicho
Da insuficiência de estar
Em cujas páginas mancha
A sangue e vísceras, papel
Uma violência que cansa
Na “literatura” de cordel

Nas redacções de manhosos
De grossos e delgados
D’artigos engenhosos
Em prol dos encarnados
Numa cortina informativa
De Jornais e Televisão
Onde a verdade concisa
Se extrai da sua própria mão…

Um atestado de estupidez
Uma certidão do insólito
Uma tiragem da mudez
Qu’invade o nosso opróbrio
Um reflexo desta cultura
Laxista, caduca, tacanha
Neste espírito que perdura
Em Portugal, como façanha!

Uma prova de maledicência
De mesquinhez, de inveja
Um rasgo de incoerência
Em simples notícias, que seja
Um registo obituário
Obtidos por resenha
Uma capa do mostruário
Desse Correio do Manha!



Por: Joker

domingo, 28 de abril de 2013

O Bacharel (Por Joker)




Afinal, teve Bom Mais
Ainda vai a a Bacharel
Um aluno, neste papel
Vê o futuro por sinais!

Estudioso aplicado
Sabe das leis do jogo
Só as aplica, no todo
Se não apitar o encarnado!
Fora disso, é à inglesa

Deixa correr o marfim
Estuda o jogo, sem fim
Decidindo à portuguesa!

Isto é, não julgando
Tudo permitindo no campo
Penaltis, agressões, um espanto!
Um tratado em Esperanto!

E nisto, a boa avaliação
Só podia vir de Coimbra
Cidade do Conhecimento, ainda…
Na qual aprendeu a lição!

Aí o critério foi diferente
Marcou logo, sem hesitar
Expulsando, nesse apitar
Quem d’azul era gente!

Um aluno tão congruente
Merece esse destaque
Bom Mais, d’almanaque!
Bom futuro, certamente!

Vai figurar no quadro d’honra
Em destaque no camarote
Vai ombrear c’o Calabote
Em dedicação e arromba!

Um frangueiro assalariado
Desse seu orelhas mentor
Depois d’árbitro, vai a redactor
Do velho Pravda, comó Delgado!




Por: Joker
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