segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Ininteligível Castigo de Óscar Cardozo









Tendo em conta o que se passa na sociedade onde todos estamos inseridos, e certamente que o futebol não será por essa razão exceção à regra, haverá sempre quem tenha um currículo ou cadastro disciplinar imaculado de que se possa orgulhar pela vida fora e que sirva de exemplo para toda a comunidade social e desportiva, assim de igual modo, outros porém, estarão ao invés daqueles e em contraciclo com o recomendado para este tipo de situações, e encontrar-se-ão numa posição melindrosa e atravancada com currículos repletos de histórias de falta de disciplina ou de não-conformidades, que não se poderão dar ao luxo de se ensoberbecer.






Serviu este pequeno intróito para estabelecer uma ligação direta com o castigo de 1 jogo de suspensão aplicado pelo Conselho de Disciplina ao jogador do SLB, Óscar Cardozo, e de tudo o tem girado à volta desta decisão ininteligível, bizarra e no mínimo injustificável, tendo em consideração o que o mesmo CD tem arbitrado precedentemente no espírito da Lei para outros casos análogos a este, indo mesmo ao ponto de afirmar peremtoriamente que não me recordo de qualquer outra admoestação com um cartão vermelho direto, que algum jogador tenha sido punido com apenas 1 jogo de suspensão, quando na verdade para estes casos é usual aplicar-se pelo menos 2 jogos de castigo, ou até mais se o jogador em causa como é este caso concreto tiver antecedentes do foro disciplinar.

Tendo também em conta o que tem corrido pelos bastidores dos órgãos de comunicação social, no que concerne a este caso estar diretamente ligado com outro de circunstâncias bem diferentes deste, independentemente de quem tenha razão ou não em termos da interpretação da jurisprudência dos Regulamentos que tutelam a Taça da Liga de clubes, não me parece de bom-tom nem minimamente sensato e sério, que um organismo que deveria primar pela isenção, coerência e igualdade entre todos os clubes participantes naquela prova aja nesta conformidade, no caso de haver aqui alguma veracidade e uma espécie de acordo tácito e de conveniência entre as três partes interessadas.

Neste propósito, tenho que considerar e recordar as palavras do Dr. Dias da Cunha, quando um dia em direto na RTP num programa da especialidade, declarou para quem o quis ouvir que existia no futebol português um tal de “Sistema”, porém, a serem tomados como verdadeiros estes factos só terá pecado por defeito, pois dá a nítida impressão que existem muitos outros “Sistemas” e não apenas um associado só com um certo clube, e por essa razão não se poderá imputar a responsabilidade dos factos sempre para o mesmo lado da barricada, pois este princípio terá como principal e único objetivo tentar desviar, culpar e direcionar a opinião pública e tutelar para responsabilidades só de uns em detrimento de outros.


Por: Natachas.

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