segunda-feira, 22 de abril de 2013

Revista de Imprensa - 22 de Abril 2013


"Fizemos um grande esforço para segurar Moutinho"



  Pinto da Costa comenta a recusa de grandes propostas pelo médio João Moutinho

 Nesta segunda-feira, naturalmente, a vitória do clube da luz por 2-0, frente ao Sporting, em jogo da 26.ª jornada, ocupa as capas de todos os jornais desportivos. Os periódicos dão ainda destaque ao trabalho negativo da equipa de arbitragem liderada por João Capela e às críticas do Sporting.




O Jogo:

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- FC Porto: "Fizemos um grande esforço para segurar Moutinho", Pinto da Costa confirma recusa de "grandes propostas" pelo médio; "Jackson é o Dragão mais influente pós-Jardel", nem Falcão, Lisando ou McCarthy pesaram tanto no ataque



“Serenata de Gaitán à Capela"
- "Quim justifica continuar"


Record:

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- FC Porto: "Golos em 30 jornadas", Jackson perto de estabelecer novo recorde.


- "Leões queixam-se da arbitragem"
- "águia já cheira o título"



A Bola:

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- FC Porto: "Recusada proposta grande por Moutinho"


- "Não é fácil digerir tanto erro só para um lado", Bruno de Carvalho
- "Conseguimos três pontos importantíssimos, faltam quatro finais", Salvio



Notícias sobre o FC Porto:





Pinto da Costa: «Vencemos coisas impensáveis há 30 anos»

Odiado por muitos, amado por outros tantos, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa prepara-se para renovar o seu mandato à frente dos destinos do FC Porto. O dirigente máximo do emblema da Invicta concedeu uma entrevista ao sítio brasileiro Lancenet onde aborda os mais variados temas da atualidade desportiva. Pinto da Costa (PC) aproveitou ainda para deixar alguns recados à Liga de Clubes e também ao governo. PC não perdeu ainda a oportunidade para lembrar que «não há relação possível com o Benfica».

Pinto da Costa confessou que o seu clube mantem relações com «todos os clubes de Lisboa, exceto com um».

«Todos, exceto um. É uma relação normal, em que é possível conversar, negociar. É tudo possível, tudo normal, de colaboração, até em projetos comuns. Com o Benfica não existem relações», afirmou o líder dos dragões em entrevista ao site brasileiro Lancenet.

O líder portista falou também sobre a ligação entre futebol e política.

«Rivalidade política não há, não nos metemos em política. Quando o primeiro-ministro anterior, José Sócrates, fez um jantar de apresentação com os seus apoiantes, estava na direita o presidente do Benfica, e na esquerda o doutor Mário Soares, um dos pilares da democracia, isso demonstra a ligação que havia entre o clube e a política através do partido socialista, mostra que há uma grande identidade, não estava naturalmente como amigo, Sócrates nunca foi colega dele na faculdade», disse Pinto da Costa.


Adeptos do FC Porto prestam homenagem ao seu líder
E prosseguiu: «Mas isto, para lhe dizer que no FC Porto isto era impensável. Eu, no meu caso, não tenho partido, estou à vontade para votar em quem bem entender para os interesses da cidade, já votei em pessoas de vários partidos, sem qualquer propaganda, como não tenho partido, voto em quem a consciência me diz que é melhor.»
Pinto da Costa ainda não encontrou substituto

Líder emblemático do FC Porto, Pinto da Costa revelou na última semana que será novamente candidato a mais um ciclo à frente do clube da Invicta. Seja como for, o dirigente assume que no dia em que entender que deve sair, ou que os sócios queiram que ele saia, vai abandonar o cargo.

«Não. Não tenho de preparar [n.d.r substituto], isto não é uma monarquia. No dia em que entender que tenho de sair, ou que queiram que eu saia, saio. Quem quiser candidatar-se, os sócios vão escolher, sem que eu influencie. Quem vier, se vier às minhas costas, não terá a legitimidade nem a força e a independência. Se correr bem, vão dizer que fui eu, se correr mal, foi o novo que não foi capaz de fazer o mesmo. A ideia é não envolver-me em luta eleitoral», destacou.

Convidado a recordar a sua caminhada pelo clube portista, Pinto da Costa revela que teve alturas em que pensou «deixar o clube».

     A Liga, que poderia ser aglutinadora, não faz rigorosamente nada« Estive para sair várias vezes, mas, por isso ou por aquilo, não saí. A última vez que eu quis sair foi quando se começou a pensar neste estádio em que estamos. Pensou-se que se eu saísse, o estádio não sairia. Então, entre a minha vida e depois ser acusado de não me meter no projeto, fiquei. Tive vários projetos de pessoas interessadas em determinados ramos, como um projeto com um amigo fantástico, mas, por não ter sucessor, abdiquei», recorda.
Pinto da Costa assume ainda que conquistou com o FC Porto coisas «impensáveis há 30 anos».


Pinto da Costa no Mónaco numa final da Supertaça europeia
«Vencemos coisas impensáveis há 30 anos. Nem eu pensava que venceríamos duas Ligas dos Campeões, a Liga Europa, uma Taça UEFA, Intercontinentais... o meu sonho era chegar a uma final europeia. Olhando para trás, na vida profissional e na empresarial, perdi grandes projetos, mas a vida é como é. A minha avó dizia que cada um é para o que é», sublinhou o dirigente de 75 anos.
A história de Pinto da Costa

Recados para a Liga de Clubes e governo

Nesta entrevista, Pinto da Costa aproveitou para deixar alguns recados à Liga de Clubes.

«A Liga, que poderia ser aglutinadora, não faz rigorosamente nada. A perspetiva não é animadora, mas quando vem uma tempestade, temos de tentar sair incólumes. Temos de investir na estrutura, cada vez mais vai ser necessário investir em talentos», avisa o presidente portista.

Entre os recados, o dirigente não deixou de enviar recomendações para o governo de Pedro Passos Coelho.

«Este governo faz um ataque feroz aos clubes com impostos. Os impostos nos bilhetes subiram 23%, os espetáculos pornográficos só pagam 6%. Se não fosse ferir (a suscetibilidade) as pessoas, iria pôr os jogadores de cuecas, para ver se incluía, ao invés de em programa desportivo, um programa pornográfico. Há uma insensibilidade do governo. O que é interessante é que quando a Seleção Nacional ganha os políticos aparecem na primeira linha, mas estão a atrofiar os clubes. (...) Estádios vazios, em más condições, a desaparecer, como o do Algarve, que não tem utilidade, o de Leiria, quase abandonado, com assistências reduzidas. E vai ser cada vez pior. As apostas, que aqui (em Portugal) são proibidas. São dificuldades, cada vez maiores. Temos de inventar soluções, ser rigorosos no que se gasta, temos de rentabilizar os jogadores, temos feito arte em valorizá-los»,apontou.

Pinto da Costa é de tal modo amado pelos seus adeptos que até tem direito a música e cânticos no estádio.

Os Superdragões, uma das claques do emblema portista, dedica-lhe, não raras vezes, um cântico.

Roberto Carlos é o único lamento de Pinto da Costa, brasileiro podia ter sido contratado

Pinto da Costa revelou ao Lancenet que tem pena de não ter trazido Roberto Carlos, que entre outros clubes jogou no Real Madrid, para o FC Porto. A escolha recaiu em Geraldão.

"Na época do técnico Artur Jorge poderíamos ter trazido dois jovens brasileiros, quase desconhecidos, mas só era possível um (...) Optámos, com muito sucesso pelo Geraldão", disse ao site brasileiro.

A história foi confirmada ao site brasileiro por Roberto Carlos: "Soube disso sim, mas cada um tem sua escolha e eu respeito muito Pinto da Costa, é um grande profissional".


Atsu despista-se e destrói carro de luxo

Christian Atsu foi protagonista de um aparatoso acidente, no domingo, na Via de Cintura Interna (VCI) do Porto, segundo avança o "Correio da Manhã" na edição desta segunda-feira. O carro do avançado ganês dos portistas, uma carrinha BMW) capotou e ficou imobilizado em cima de de um Fiat Punto.

De acordo com a publicação, o jogador seguia na viatura com uma mulher, no sentido Arrábida-Freixo, acabando por despistar-se junto à saída para o Amial, indo embater no separador central, terminando com o carro capotado.

Atsu, a mulher e a condutora do outro veículo foram levados para o hospital S. João mas tiveram alta pouco depois.








Por: Cubillas

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