Tarzan, o boi da selva, não gostava do Leão
Queria aquela reserva, apenas pra sua satisfação
Para falar, papagueando, as ideias do milhafre
E nisso ir anunciando, a sua imbecilidade de chofre
O Leão que se sentia, desgastado no
seu reinado
Ao tempo em que mais perdia, do que ganhava, coitado
Tinha ainda que viver, na sombra dum boi almiscarado
Que vivendo a vida a perder, se mostrava privilegiado
Aos olhos dum outro animal,
coordenador de rugidos
Que o calava, afinal, para ouvir os outros grunhidos
Emitidos por essa besta, de grandes hastes adornadas
Como se tivera uma testa, e nela merda às carradas
E invadindo aquele espaço, de
verborreia linguistica
Promovendo o embaraço, na sua pretensa conquista
O boi lá conseguiu enervar, aquele velho felino altivo
Obrigando-o a abandonar, aquele reino de seu crivo
Que fora edificado, por muitas e boas
discussões
Uma espécie de papado, sem grandes abjurações
Que um ruminante anão, não consegue conservar
Pois é grande o seu sermão, a esse ponto d’enervar
Um boi com tais cornos, tem muita
coisa a marrar
Não se fica por tais adornos, quer investir, atacar
Mas só não se basta ao Leão, tem que arranjar aliado
Só investindo na televisão, porque se sente apoiado
Por aquele grito falante, duma
eloquente aleivosia
Deixando o boi farsante, levar a sua carta a Garcia
Que nem o Dragão residente, se dispõe a contestar
Deixando pro dia seguinte, labaredas sem chamuscar
O boi reina na arena, como um Tarzan
na sua selva
Faz uns olhinhos de rena, anunciando a sua trégua
É um democrático animal! Muge ele em tom cordato
O Leão fica no lodaçal, e o Dragão sem campeonato
Porque o golpe é global, a expensas de
muita arte
Patrocinado sem mal, por quem trata disto em sorte
Arranjando soluções, como quem escolhe um João
Uma de muitas razões, pró Boi-Tarzan ser campeão!
Por: Joker
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