Tarzan, o Boi da Selva, sente-se prejudicado
Pensa que três penaltis, são só obra do Diabo
Não existiram, evidentes; foram simulações
O Matic e o Maxi, não mereciam as expulsões!
Foi tudo ganho, limpinho, sem intervenção capilar
O Careca, num jeitinho, só lá esteve para apitar
Num critério largo, conveniente, pr’a Inglês ver
E o Regime, indiferente, tudo pode pr’a vencer!
Com placagens, com rasteiras, com pisadelas
À Inglesa, limpinho, limpinho, sem esparrelas
Sem penaltis, sem expulsões, com obras d’arte
Com Capelas, sem sanções: um mundo à parte!
Para o seu Regime vencer, tudo é possível
Inventa apitos, outras escutas sem combustível
Raivoso que está, naquele jogo das evidências
Finge que dá, um só penalti, pr’as conveniências
De tão indecoroso, este campeonato das encomendas
Escondem o nervoso, nos seus túneis de prebendas
É assim que ganham, em novas falácias mentirosas
Que bem s’amanham, nas suas naftalinas resinosas!
Vai ser um cheiro dos Diabos, quando isto findar
A poeirada, os cheiros bafientos que vão voar
Cachecóis, bandeiras, panos vermelhos, e reservados
Capelões, freiras, padres, evangelhos, e outros prelados!
Tudo a rezar, com a sua bíblia escrita em aramaico
O Jesus no altar, a professar no seu verborraico:
Tudo limpinho, sempre acarditei, neste momento!
Lá vai o Regime: fado, futebol, e o seu sacramento!
Por: Joker
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