sexta-feira, 26 de abril de 2013

A vaca volt’atacar!



A vaca voltou a atacar!
Agora, na flor de Bizâncio
Voltou no campo a pastar
Largando a bosta e ranço!
 
Não há mijo qu’assuste
Por isso defeca à vontade
O seu jogo é um embuste
Tem nos postes, a verdade!
 
E se não bastam os postes
Tem as traves pr’a roçar
Vaca leiteira, as hostes
Saúdam-te, no teu cagar!
 
E a vaca vai passeando
Linda, airosa, com traquejo
Uma campeã do caganço
Não passa sem o Melgarejo!
 
Só para dissipar o cheiro
Nauseabundo que repela!
Com’um odor de Malheiro
Em incensos de Capela!
 
E a vaca no seu percurso
Toma o gosto do joguete
Tem na caga, o seu recurso
Para ganhar o triplete!
 
E se a vaca não chegar
Também pode ser o João
Não interessa defecar
Sem ter o papel à mão!
 
E agora que se aproxima
A corrida do final
A vaca leiteira, já mima
Novo Capelão, pró Funchal!
 
Não vá a ilha afundar-se
Deixando a vaca à deriva
Com a bosta a’glutinar-se
Nesse cheiro de comitiva!
 
O campeão está escolhido
Garantido na leitaria
A merda é só um sortido
Qu’a vaca joga na lotaria!



Por: Joker

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