Estava tudo engalanado
Prontos para a recepção
Várias figuras do Estado
No acto de condecoração
Era a medalha dos mínimos
Mais a Taça de Portugal!
Jogada a vários ritmos
C’o vencedor natural…
O desenlace triplicado
Na época do desconsolo
A taça, o mal sonhado
Cereja no topo do bolo!
E naquele convívio, ali
Naquele parque d’Oeiras
Nem faltava o Paraty
Pr’a “apoiar” nas asneiras!
Qu’o bom do Jesus escutou
Enquanto subia ao Olimpo
“Saudado” no coro, pensou
Antes segundo que quinto!?
E todos o queriam “brindar”
Pela Vitória, pelo bom jogo
Que nisto se pôs a cantar:
El’é o Tacuara, el’é perigoso!…
As lágrimas, por fim verteu
Emocionado nesse aperto
Que cerimonioso, desapareceu
Sem ver a Taça, por perto!
E se foi o único a conviver
Com o dignatário da Nação
Por certo, vai suceder
A si próprio, como “campeão”!
Ele que tanto fora querido
Por milhares ali saudado
Não entendera o sucedido
De estar a ser contestado!?
Estivera em tod’as decisões
É certo qu’as não venceu
Os outros? Simples campeões!
Maior honra a de quem perdeu!
Isso é que tem de ser realçado
Não as taças “conquistadas”
O campeonato já é passado
Novo ciclo em próximas jornadas!
Venha de lá outro desafio
Qu’um glorioso não se rende!
Mesmo que perca com fastio
É casmurro, não aprende!
Por: Joker
1 comentário:
Excelente
Forte abraço e rumo ao tetra
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