segunda-feira, 13 de maio de 2013

Kelvin (Por Joker)





A temperatura estava ao ponto
Em boa ebulição termo-dinâmica
A constituição em boa mecânica
Grand'envolvência, par'o confronto!
 
Nem tinham faltado as bazófias
Do grande mestre do xadrez
Bem secundando, em altivez
Pelos campeões das facécias:
 
Os papagaios falantes
O presidente orelhudo
As Tv's do ruído...
Escribas comediantes!
 
Se até já se brindava!?
Com estátuas reservadas!?
Comemorações planeadas
Em tod'o país s'exultava!!?
 
O PIB, finalmente, crescia!!
A temperatura subia
A energia descia
Enriquecia, o Mexia!!!
 
Mas o país é unitário
Apesar de centralista
E o mérito joga-se à vista
Nesse Dragão libertário!
 
Favas contadas, já certas
O campeonato, o triplete
O Jesus em alta, joguete
Em mãos ávidas, desertas...
 
E a temperatura subiu
Em labaredas azuis
Depois do brinde, concluis
Isto é mais do que se viu!
 
Fatal destino de quem
Zomba sem condição
Festeja sem ter mão
E morre às mãos do além!
 
Pois só por justiça divina
Se permite tal desfecho
Um golpe fatal, no queixo
Nessa "vitória" rapina!
 
Que num estoicismo final
Não desistindo, presente
Persiste no sonho, latente
Frente ao destino Capital!
 
Não festejando, por certo
O campeonato em aberto
Paços, o destino incerto 
De quem só vence, desperto!
 
Mas a temperatura mudou
Um novo clima se respira
Sem naftalina, ou mentira
A estátua limpa, gritou:
 
Fui governante, o Delfim
D'El Rei D.José, seu sabujo
Não mereço, contudo, estar sujo
Ergam uma estátua...ao Kelvin!!!



 
Por: Joker

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