sexta-feira, 24 de maio de 2013

“Pelo peixe morre a boca” *




Estava o chiclas conferente
No seu “prognóstico” final
Descrevendo, tristemente
Porque não ganhara, afinal!

Estivera em tod’as decisões
Tomara-o pr’o ano no mesmo
Certo, não foram campeões
Mas agira com civismo!

Em homenagem “sincera”
De joelhos se prostrou
Reconhecendo a austera
Conquista do que lhe ganhou!

Quase tirada a saca-rolhas
Mas ainda assim de fininho
O chiclas nas suas escolhas
Queri’o campeonato “limpinho”!

Mas não morrera na praia
Os outros é que se afogaram
Conversa de agrado d’arraia
Miúda, por certo ganharam!

Não contam pr’o Totobola
Os outros que nada venceram!
O inchaço é coisa da tola 
Por certo o melão, o comeram!

Pr’o ano é que vai ser d’arromba!
C’o chiclas a encher o baú
Dois anos, 8 milhões na sombra!
Campeonatos qu’é bom, nenhum!

Mas continuamos a “acarditar”
No “catedrático” do futebol
Equipas sempre a “melhorar”
Campeonatos num extenso rol!

Mas esteve em todas decisões!
Melhor que vencer campeonatos!
Há que enaltecer as sensações
De quem chora estes mandatos!

As prioridades é que era!
No início o ceptro nacional!
Depois? O que mais houvera!
O chiclas é o nosso maioral!

Mas há outro maior ainda
O grande presidente eleito
No mandato que não finda
Ainda há-de ganhar-lhe o jeito!

Nem que durem largos dias
E tenham bem mais de cem anos!
As nossas maiores alegrias
Virão na égide destes maganos!

Só faltam cinco pr’arrebatar
O ceptro do clube do regime
E um novo campeão aclamar
Na liberdade dum século insigne! 

* Título dedicado a esse grande pensador da língua portuguesa, Luís Filipe Vieira.




Por: Joker

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