"Calhou bem"
Três pontos mais numa caminhada segura para a qualificação para a próxima fase. É, sem dúvida, a melhor notícia da noite. Dever cumprido nos dois jogos em casa frente aos adversários directos e, no jogo fora, contra a equipa mais fraca do grupo.
Mas sai-se deste jogo com a sensação que a coisa “calhou bem”. Dizer que a vitória caiu-nos no colo é forte demais, mas foi algo do género. É o travo que fica de uma segunda parte muito soturna e onde o Dínamo poderia ter arrancado uma surpresa. Não arrancou (felizmente não tiveram qualidade para isso) e acabamos por ser nós a ganhar de novo a dianteira no marcador (e na qualificação) no único lance com “pés e cabeça” nesses 45 minutos.
Para além do dever cumprido, a outra grande notícia da noite não foi uma novidade, mas uma confirmação. Sobretudo, para os mais cépticos. Jackson é um ponta-de-lança de mão cheia. Talento a rodos e muita qualidade, mesmo sendo obrigado a sofrer pelo jogo da sua equipa. Cada vez mais adaptado, cada vez mais dentro do fuso horário deste lado do Atlântico, no Dragão ergue-se mais um matador para o Mundo do Futebol admirar.
O jogo foi um acto de mastigação contínua. Comecemos pelo adversário. O Dínamo veio ao ponto. Um ponto é muito bom e três pontos são o primeiro prémio da lotaria do fim de ano. Foi este o jogo dos de branco. Um realismo cínico. O FC Porto vai lançado no grupo, são bicampeões Europeus e o jogo é no Dragão, logo, 10 homens atrás da linha da bola e um ponta-de-lança “esquecido” para servir de motor de arranque aos dois ciclistas colocados nas alas.
Do nosso lado, as dificuldades do costume com este cenário, que é tão frequente na nossa liga. Agravadas, ainda, pela ausência de Alex Sandro (que dá muita profundidade ao flanco esquerdo). O jogo flanqueado foi muito escasso e criatividade pelo centro uma raridade. Consequência imediata é um ritmo de jogo muito baixo. Quem beneficia do “adormecimento” é quem vem contra-atacar. Quem vem ao ponto e não aos 3 pontos. Quem procura o erro alheio e não a construção dos seus próprios golos.
O plano ucraniano estava bem arquitectado e foi bem executado. Mas falhou. Falhou porque a qualidade individual dos jogadores portistas surgiu no momento certo e foi eficaz. Esse detalhe final hoje bateu no ponto. O que é raro. Esta eficácia é que salvou a noite. Eficácia de Jackson. Lá está, “calhou bem”. Com outro adversário e em noite sem igual capacidade finalizadora e seria uma história bem diferente.
Vítor Pereira colocou Mangala a defesa-esquerdo para suprir a ausência de Alex Sandro por lesão. Com esta alteração ao 11 inicial preferido de Vítor Pereira, o FC Porto volta a entrar em campo com Varela como o único flanqueador.
Os primeiros 15 minutos são de boa produção. O Dínamo entra em jogo de forma conservadora e entrega o meio campo ao FC Porto. Logo aos três minutos de jogo, combinação entre Moutinho, Lucho e James que por pouco não resulta. O Dínamo só responde de canto directo, por volta o minuto 13, mas Helton defende com segurança. Logo a seguir, o primeiro golo do FC Porto. Passe vertical de Lucho para Jackson. Jackson fixa a defesa do Dínamo e de calcanhar recoloca em Lucho, que ganha acesso à área pelo lado direito. Lucho cruza atrasado e Varela remata ao ângulo da baliza Ucraniana. O FC Porto ganha a dianteira no marcador ao minuto 15 e é premiado por 15 minutos de boa circulação de bola.
O Dínamo aumenta a pressão sobre Lucho e o meio campo do FC Porto começa a revelar problemas de construção de jogo. O jogo pelos flancos também é escasso e o encontro cai numa toada morna, com o FC Porto respaldado com a vantagem no marcador. Ainda assim, no minuto 20, James tem uma excelente abertura para a progressão de Danilo. O lateral direito entra na área contrária, finta Gusiev e é derrubado em falta. Vista grossa do árbitro do encontro. Logo depois, é Veloso que cria perigo para o Dínamo, com um remate de fora da área e sem pressão, para defesa apertada de Helton para canto. Do canto surge o empate do Dínamo. Canto batido por Veloso e Gusiev a cabecear solto entre Mangala e Maicon.
Dois golos em cinco minutos e o jogo volta a adormecer. Só voltará a ser acordado por novo golo do FC Porto. Aos 36 minutos de jogo, o FC Porto consegue montar uma jogada vertical. Fernando descobre o movimento de James para a posição 10 e coloca-lhe a bola. Este procura, de imediato, Jackson e em três toques, concluídos com um brilhante passe picado, coloca a bola redonda na sua progressão para a baliza. Jackson ganha a frente do lance, aguenta o choque do central contrário e coloca a bola na saída do guarda-redes. O marcador mostrava 2-1 e 10 minutos para jogar. O tempo escoou sem mais motivos de empolgamento.
Na segunda parte, o volume de jogo portista desceu para níveis perigosos. Como foi anteriormente referido, valeu-nos a eficácia e escassos momentos de inspiração.
Logo nos primeiros 5 minutos, dois avisos do Dínamo. Primeiro, é Gusiev a ganhar as costas a Danilo mas a centrar sem precisão alguma. Depois, Helton faz uma grande defesa após centro desviado de Taiwo.
Aos 54 minutos, o FC Porto cria o primeiro dos dois lances de registo na segunda parte. Lucho, Fernando e Moutinho a ganharem a posse de bola sucessivamente e Moutinho a descobrir Danilo no flanco direito. Centro atrasado de Danilo e Jackson, à meia volta, quase a meter a bola no ângulo contrário. Seria um golo de bandeira (mais um!). Cinco minutos depois, novo aviso do Dínamo, com Ideye a entrar na área do FC Porto, mas Otamendi a colocar autoridade e a ganhar o lance no último momento.
Vítor Pereira decide mexer. Ao minuto 65 faz a sua substituição regular. Retira Varela e coloca Atsu. Se Varela pouco ou nada se tinha visto após o golo, Atsu pouco acrescentaria. Ainda por cima, Vítor Pereira continuava a ver o FC Porto com tremendas dificuldades em flanquear o jogo.
Ao minuto 72, o Dínamo tem um canto a seu favor. Após alívio da defensiva do FC Porto, o Dínamo volta a bombear a bola para a área. Maicon atrapalha-se e surge o passe para Ideye já no coração da área. O remate sai pronto, mas Helton faz uma monumental defesa. Segundo aviso de Ideye.
Um minuto depois e o Dínamo volta a empatar a partida. Mau alívio de Otamendi após uma carambola e a bola sobra para Yarmolenko. Ideye foge a Otamendi e Maicon não é lesto a acompanhar a desmarcação. Yarmolenko coloca a bola no movimento vertical do seu ponta-de-lança e este faz o golo na saída de Helton.
Vítor Pereira volta a mexer. Retira Moutinho e coloca Defour aos 75 minutos. Defour juntar-se-ia um pouco mais a Fernando, libertando Lucho para o flanco direito e James para o centro. É desta amálgama estranha que surge o golo da vitória! Lá está, há dias em que “calha bem”. Aos 78 minutos, Danilo capta a desmarcação no flanco direito de Lucho. Com um passe a rasgar, serve Lucho que ganha vantagem sobre o seu opositor e centra rasteiro, mas tenso. Jackson foge ao seu opositor, ganhando posição ao segundo poste. Foi só encostar para o segundo da noite. Na única jogada construída por inteiro com “pés e cabeça”, imprimindo velocidade e flanqueando o adversário, o FC Porto marca e ganha vantagem no marcador.
Estava feita a festa. Restava gerir o resultado e queimar tempo. Lucho e Defour trocaram de papéis. Lucho ficou mais próximo de Fernando e Defour a fechar o flanco. Assim foi, até ao apito final.
Estes “apagões” exibicionais do FC Porto, quando o adversário joga para o ponto, tem duas grandes causas. Falta de criatividade na zona 10 e jogo flanqueado em qualidade e quantidade. A primeira tem cura no plantel. A segunda está bem mais complicado encontrar um jogador que garanta, pelo menos num flanco, uma produção consistente e coerente. Se calhar, em Janeiro, será uma lacuna a resolver.
“Calhou bem” e ainda bem. A qualificação está mais que alinhavada e resta apontar baterias ao Estoril.
Duas notas finais. Primeiro, as bolas paradas defensivas revelaram lacunas que não eram habituais. Segundo, aquele relvado não é o do Dragão! Parece importado dum campo grande em Lisboa!
Análises Individuais:
Helton – Três defesas de grande nível. Não defendeu mais porque não era possível. Muita segurança.
Danilo – Aqui e ali umas falhas defensivas nas quais tem que continuar a trabalhar. É notória a subida de forma em termos físicos. Ofensivamente, está muito mais disponível e eficaz. Uma das boas exibições da noite.
Mangala – Começou temerário e errático. Afinou e terminou com boa nota. Pedir mais a um jogador adaptado é complicado. Que siga os passos de Maicon e aproveite o tirocínio para crescer e afirmar-se como jogador.
Maicon – Jogo muito titubeante. Divide com Otamendi culpas no segundo golo e cabia-lhe a ele controlar o espaço aéreo nas costas de Mangala no primeiro golo. Além disso, somou pequenos erros. Já fez melhor. Até os livres directos já tiveram melhores dias!
Otamendi – Pecadilho no segundo golo não retira muito lustro a uma exibição de muito bom nível. Bem na marcação a Ideye.
Fernando – Bem que empurrou o meio campo para a frente, mas a este custava-lhe dar o passo em frente. Não deu espaço a Veloso.
Moutinho – O trabalho de formiguinha esteve lá, mas faltou-lhe rasgo. É verdade que ter um criativo à sua frente ajudaria mais, mas não foi uma noite muito inspirada.
Lucho – É um jogador de grande classe e aparece nos momentos chave. Duas assistências e algumas outras jogadas de bom nível. Pena é os longos períodos de “ausência”. Mas hoje, a sua classe ajudou a ganhar o jogo frente ao meio campo sobrepovoado.
James – Mais um jogo igual a muitos outros quem tem feito nesta posição híbrida. Uma exibição muito intermitente. Só brilhou quando passou pela posição 10. A assistência para o segundo golo é fantástica. Aquela passe picado quase que vota ao insucesso qualquer tentativa de corte. Após a entrada de Defour, decaiu de produção por limitação física.
Varela – Golaço e pouco mais. Varela foi imagem do jogo. Um momento de inspiração valeu o jogo.
Jackson – Não interessa discutir se é melhor que, ou pior que. É um monstro por si só. O seu primeiro golo é prova disso. Sofre a carga e não cede um milímetro. Posição é dele e ponto final!!! E o toque de calcanhar no primeiro golo? E o golaço que quase ia sendo? Ainda há dúvidas?!
Atsu – Entrou muito trapalhão e não contribuiu muito para o jogo. Deu mais velocidade de ponta, mas nem isso fez a diferença.
Defour – Acaba por estar ligado à mudança táctica que baralha as marcações do Dínamo no terceiro golo. De resto, ajudou no que podia.
Miguel Lopes – Um corte ao minuto 92 e algum tempo queimado.
FICHA DE JOGO:
Liga dos Campeões, Grupo A, 3.ª jornada
24 de Outubro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 29.317 espectadores
Árbitro: Pavel Kralovec (República Checa)
Assistentes: Roman Slysko e Martin Wilczek
Quarto árbitro: Antonin Kordula
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho; Varela, Jackson Martínez e James
Substituições: Varela por Atsu (64m), João Moutinho por Defour (75m) e James por Miguel Lopes (90m+2)
Não utilizados: Fabiano, Castro, Kleber e Abdoulaye
Treinador: Vítor Pereira
DÍNAMO KIEV: Shovkovskiy; Betão, Mikhalik, Khacheridi e Taiwo; Miguel Veloso, Vukojevic e Garmash; Yarmolenko, Ideye Brown e Gusev
Substituições: Vukojevic por Kranjcar (84m)
Não utilizados: Koval, Mehmedi, Marco Ruben, Bogdanov, Haruna e Ninkovic
Treinador: Oleksiy Mykhaylychenko
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Varela (15m), Gusev (21m), Jackson Martínez (36m e 78m), Ideye Brown (72m)
Cartão amarelo: Garmash (81m), Betão (90m+3), Miguel Veloso (90m+4) e Maicon (90m+4)
Análise dos Intervenientes (www.fcporto.pt):
Vítor Pereira:
"Fazer nove pontos não está ao alcance de qualquer equipa"
Três jogos, três vitórias e nove pontos na Liga dos Campeões: a prestação do FC Porto na máxima competição futebolística europeia continua imaculada e Vítor Pereira sublinhou esse facto na conferência de imprensa após a vitória sobre o Dínamo de Kiev (3-2). Para o técnico, o triunfo foi de uma “inteira justiça” e materializa uma prestação que “não está ao alcance de qualquer equipa”.
Viu-se um FC Porto desnorteado e que demorou a reagir aos golos do Dínamo de Kiev?
Gostaríamos de ter proporcionado um jogo de grande qualidade durante 90 minutos, mas do meu ponto de vista isso é impossível quando sete dos titulares estiveram duas semanas e meia sem competir e caem num jogo da Liga dos Campeões, contra uma boa equipa, recheada de bons jogadores. Até ao primeiro golo do Dínamo apresentámos um futebol de grande qualidade. Depois, acusámos um bocado o golo. Voltámos a entrar bem na segunda parte, em que fomos uma equipa solidária e que soube reagir, mesmo após o 2-2. Julgo que é com inteira justiça que vencemos e somámos nove pontos nos três primeiros jogos, o que não está ao alcance de qualquer equipa.
À semelhança do jogo com o Paris Saint-Germain, mudou a face táctica da equipa e minutos depois chegou à vitória. É algo circunstancial ou que tem pernas para andar?
O jogo é para ser lido e percebido e devemos mudar algo quando sentimos que é correcto. Penso que se refere à mudança do James para dentro: não quis que ele se desgastasse tanto no processo defensivo, porque o sentia cansado e tinha necessidade de baixar muito no terreno. Precisávamos de um decisor no espaço entrelinhas. Muitas vezes, a intenção não tem efeitos práticos, neste caso não sei se foi uma consequência directa mas acabámos por fazer o terceiro golo e ganhar o jogo. A nossa estrutura base é o 4-3-3, mas circunstancialmente podemos tirar partido de um jogador da qualidade, como o James, no espaço entrelinhas.
Na segunda parte houve dois momentos: o golo do Dínamo e o golo do FC Porto. A resposta da equipa após o 2-2 dá garantias do ponto de vista emotivo e táctico?
O Dínamo é uma equipa que tem jogadores rápidos na frente. Quando permitimos lançamentos nas costas da nossa defesa tornam-se perigosos. Para que isso não aconteça, temos de fazer uma pressão forte, mas perdemos capacidade de pressionar alto e expusemos a nossa linha defensiva a muitas bolas na profundidade e uma delas deu golo. A leitura que faço é esta: não conseguimos fazer uma pressão mais alta e circular a bola como gostamos. Não é possível ter sete titulares só a treinar durante duas semanas e meia e preparar convenientemente um jogo da Liga dos Campeões. Não foi a linha defensiva que falhou no 2-2, mas o todo no processo defensivo.
Uma equipa como o FC Porto, com grandes qualidade, marcou três golos mas teve poucas oportunidades. Foi devido à grande qualidade dos jogadores ou à sorte?
A sorte dá muito trabalho.
Falou na paragem do campeonato e na falta de ritmo. Porque não optou por dar ritmo aos titulares na Taça?
Jogar uma eliminatória da Taça contra o Santa Eulália – com todo o respeito que me merece a equipa, que nos criou inúmeras dificuldades – não é um jogo que proporcione transferência para este, da Liga dos Campeões. O ritmo de que falo é também do ponto de vista competitivo. Não acredito que isso pudesse ter dado ritmo ou preparado os jogadores para este encontro.
Que dificuldades espera na Ucrânia?
O Dínamo é uma boa equipa, recheada de belíssimos executantes. Vão criar-nos dificuldades, mas vamos tentar apresentar o mesmo espírito ambicioso. Por isso, fomos capazes, como equipa, mesmo em dificuldades, de fazer o terceiro golo. Talvez nessa fase só a própria equipa tenha acreditado, Com essa união, fomos capazes de vencer. Em Kiev, com outro ritmo e depois de corrigir alguns comportamentos, pretendemos jogar a um nível elevado durante mais tempo.
Varela:
«Foi um sentimento de alegria e felicidade por ter ajudado a equipa a chegar à vitória. Foi um lance rápido, tive de decidir rapidamente e acabei por ser feliz. Estamos numa boa posição no grupo mas nada está resolvido, temos de continuar a trabalhar»
Sobre a sua utilização mais regular esta época: «Nunca baixei os braços, continuei a trabalhar e assim farei. Um jogador, quando joga mais, as coisas acabam por ir ao si e fica-se com mais confiança, penso que é melhor.»
Maicon:
«O objetivo foi
conseguido e agora vamos já pensar no jogo com o Estoril. Foi difícil, o
Dínamo
de Kiev tem uma boa equipa mas felizmente
conseguimos manter o ritmo chegar à vitória. Ainda não está nada
garantido, faltam
jogos importantes e temos de manter o nível,
temos de ficar focados. Foi uma coisa do momento, não se passou nada de
mais.
O Miguel Veloso é um grande jogador, não tenho
nada contra ele, admiro-o como jogador, já falámos no balneário e está
tudo
certo.»
Por: Breogán
5 comentários:
Só não compreendo as declarações do nosso técnico: "Os jogadores estiveram muito tempo parados, sem competir e, naturalmente, não conseguimos ser tão fortes na segunda parte. A paragem é prejudicial, não era o jogo com o Santa Eulália que nos daria ritmo para um jogo destes."
Ou poupam-se jogadores porque andam muito cansados ou diz-me que não jogam bem porque têm jogos a menos.
Gosto bastante do site! Para quando a cronica do FCPorto B 1-1 Sp. Covilha? Saudaçoes,
Ao fim da tarde.
Nao vale a pena repetir as mesmas coisas todos os jogos. As limitaçoes do nosso jogo sao visiveis, sendo resolvidas quase em exclusividade pelo talento dos jogadores.
A segundo parte foi mais do mesmo do que tem acontecido em quase todos os jogos: depois de chegarem à vantagem fecham a loja e estao prontos para o banho. O mais engraçado é que VP consegue sempre "sacar" uma justificaçao, ou sao jogos a mais ou jogos a menos ou...
Mas nao posso deixar de destacar a confirmaçao de Jackson, que foi o melhor em campo e este em praticamente tudo de bom que o Porto fez em termos atacantes.
Cumps
Vou repetir me, mais uma boa cronica.
O FCP necessita de em Janeiro arranjar pelo menos mais uma solução ofensiva.
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