No inferno das estepes, com o vento gélido pela fronte
Entre as águias de Napoleão, e as bicéfalas czaristas
Do vermelho do Luisão, contra o branco dos spartakistas!
Tal qual o escravo Spartacus, o de Moscovo, revoltou-se
Desfeiteou Roma em pedaços, contra o poder, amotinou-se
E só com as suas legiões, pagas a bom peso com ouro
Conseguiu Octávio, as refundações, da eterna, a soro!
Coisa que o déspota general, pequeno mas propenso invasor
Sentiria, num abençoado invernal, igual sentimento de dor
Retirando como vitória, depois de conquistada a Moscovita
De rabo enregelado na Glória, provento de muita conquista!
Assim se lançaram as hordas de Mouros sobre a península
Contra os Cristãos Visigodos, postulados em questiúnculas
Aproveitando a divisão dos então bárbaros doutra memória
Se implementou o Islão, nos compêndios da nossa história!
No cruzamento histórico, que retrata em fundo, as invasões
Temos como elemento alegórico, as águias com seus brasões
Prova do belicismo infernal, numa envergadura opressora
Produto do mero eventual, ou de uma propensão violadora?
Prefiro ver no Dragão, as forças do império da sabedoria
Onde não se promete, de antemão, conquistas em alforria
Seja em vitórias no burgo, ou em guerras transfronteiriças
Um símbolo que seja em lurgo, sem novas guerras movediças!
Não se promete o que não se tem, só à laia ditatorial
Acusando outros como ninguém, num sistema inquisitorial
Só permitido em Nações, que acusam sectariamente alguns
Deixando outros, rufiões, garantindo o fim dos seus jejuns!
Por isso se saúda esta vitória, ganha por arrebatamento
Numa renovada oratória, em que se prometeu o acontecimento:
Uma vitória europeia e mais três campeonatos de rajada
Conseguidos em centopeia, em arquitectura bem planejada!
Pra isso se convidam os Eduardos, pra se juntarem aos Tarzans
Eleitos em forte petardo, lá avançarão sobre os Partisans
Que não aceitam as ditaduras, nem os tempos da outra senhora
E preferem viver em soltura, mesmo que não vejam nova aurora!
Por: Joker
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