Falcao foi vendido ao Atlético de Madrid em Agosto de 2011. Para o seu lugar não foi contratado nenhum avançado, ficando o clube com Kleber e Walter como opções para a frente de ataque na época passada. Ora, se tivermos em conta que Walter pouco contava com AVB, e assim continuou com Vitor Pereira (nem na Champions foi inscrito), conclui-se que se pôs um peso enorme nos ombros dum jovem vindo do Maritimo, caso de Kelber. Foi-lhe pedido, “apenas”, para substituir o melhor ponta de lança da actualidade e, caso falhasse, não havia outra solução no plantel.
Kleber não aguentou a pressão e falhou, Walter contou para meia dúzia de jogos e voltou ao Brasil e foi Hulk a assumir a posição, deixando a equipa sem o seu melhor jogador na posição onde rende mais.
Em Janeiro chegou Janko para atenuar a situação, e o austríaco, mesmo sendo um jogador limitado tecnicamente, foi muito útil no titulo conquistado, principalmente porque permitiu a Hulk reassumir o seu lugar na direita do ataque portista.
No entanto o verdadeiro substituto de Falcao chegou apenas este Verão: Jackson Martinez.
O Cha Cha Cha custou perto de 9 milhões de euros, um valor recorde pago pelo clube por um ponta de lança.
Muitas vozes críticas se levantaram quando esta contratação se confirmou, mas a verdade é que o maior receio dos adeptos, neste momento, é ter o colombiano pouco tempo no Dragão.
Jackson adaptou-se rapidamente ao clube, e já tem uma excelente média de golos.
Mas a sua importância está longe de se resumir aos golos marcados: consigo em campo, o futebol da equipa de Vitor Pereira melhorou bastante, pois a equipa já tem alguém em quem confia para jogar na frente, que segura a bola, tabela, vem buscar jogo e finaliza.
Jackson tem poder físico, uma relação fantástica com a bola, facilidade de remate e um excelente jogo aéreo. É um avançado muito completo, ao qual só falta alguma velocidade. Exemplo disso mesmo são os golos marcados até ao momento no clube, para todos os gostos.
Tendo sido a falta de um ponta de lança de qualidade um dos argumentos usados para defender o futebol pobre apresentado pela equipa em muitos momentos da época passada, pode-se olhar para Jackson e vê-lo como a “peça” que faltava na máquina portista.
Se com ele a máquina vai continuar a funcionar melhor, cá estaremos para confirmar. Mas uma coisa parece já certa para os portistas: Jackson é craque!
Por: Eddie The Head
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