quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Quinas, não quinas?
Não sou adepto das “quinas” Da Selecção, a bem dizer Equipas de outras tintas: Verde e vermelho, a condizer Só duas cores me saúdam Nas quinas desta Nação! Azul e branco, s’escudam Por Portugal, seu pendão! Justiça, Lealdade e Pureza Nessa bandeira Monárquica Um Condado, por certeza Um Reino, nessa heráldica! Não me revejo Republicano Ou no vermelho do sangue O verde é mais humano… Na sua esperança exangue E por mais qu’a propaganda M’encha os olhos de “Pátria” A Selecção é de quem manda Do Ronaldo e da sua Kátia! Um Portugal do insólito Cujo herói é egocêntrico É saloio e bucólico.. E nisto apel’ao sentimento E na coutada do Mendes Esse empresário mundial Só lá calçam os suplentes Da senda organizacional! Um clube, a Selecção! Que não é de todos nós Tem no Paulo, a solução Nessa tranquilidade atroz! Ai, Santa de Caravaggio Dai-nos a luz do caminho Abençoa-nos c’um baccio Não vá Portugal de carrinho! Porque’o tuga é engraçado Faz sempre uma boa piada Nesse país, o seu fado É ser gozado com pitada! E a jogar como joga Por certo vai ser o foco Só o Ronaldo se topa Nessa Nação, com’um todo! Triste Nação de padeiros D’Aljubarrota à Lapa Esquecida dos seus escudeiros Vive daí à socapa! E neste novo herói Português Temos um reino governável Depois d’Eusébio, o borgonhês Temos Ronaldo, o condestável!
Por: Joker
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