Estava sentenciado
E não por Pôncio Pilatos
Foi o povo chamado
A decidir sobr’os factos
E escolheram Barrabás
O ladrão assassino
Jesus ficou lá atrás
Condenado e sozinho
Foi entregue c’um beijo
Numa prova de “confiança”
Pois o seu grande desejo
Era ascender por cobrança
E este seu homónimo
Da realidade presente
Tem-se como seu antónimo
Foi entregue c’um aumento
Ao preço que se conhece
Num contrato leonino
Quem sabe nunca esquece
O seu futuro é pristino
Sairá ao preço fariseu
Dos vendilhões do templo
Condenado como judeu
Rico sairá nesse exemplo
Qu’a obstinação renovou
Por muito medo e cautela
E esse ordenado aumentou
Pr’a evitar a “escapadela”
Mas a ortodoxia vai vingar
Nessa liturgia oriental
Que Jesus pensou edificar
Na sua Igreja original
E condenado que está
Nessa decisão popular
Pilatos, deixa-o pr’a já
No templo que vai deixar
Contudo, a turba já s’ajunta
A execução está por horas
O preço é obra de monta
Do condenado, as melhoras!
E não há sentenciado feliz
Cuja execução o não derrote
Sabendo-se por um triz
Jesus já rico, não sofre….
Por: Joker
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