terça-feira, 20 de agosto de 2013

Jesus!



Estava sentenciado
E não por Pôncio Pilatos
Foi o povo chamado
A decidir sobr’os factos

E escolheram Barrabás
O ladrão assassino
Jesus ficou lá atrás
Condenado e sozinho

Foi entregue c’um beijo
Numa prova de “confiança”
Pois o seu grande desejo
Era ascender por cobrança

E este seu homónimo
Da realidade presente
Tem-se como seu antónimo
Foi entregue c’um aumento

Ao preço que se conhece
Num contrato leonino
Quem sabe nunca esquece
O seu futuro é pristino

Sairá ao preço fariseu
Dos vendilhões do templo
Condenado como judeu
Rico sairá nesse exemplo

Qu’a obstinação renovou
Por muito medo e cautela
E esse ordenado aumentou
Pr’a evitar a “escapadela”

Mas a ortodoxia vai vingar
Nessa liturgia oriental
Que Jesus pensou edificar
Na sua Igreja original

E condenado que está
Nessa decisão popular
Pilatos, deixa-o pr’a já
No templo que vai deixar

Contudo, a turba já s’ajunta
A execução está por horas
O preço é obra de monta
Do condenado, as melhoras!

E não há sentenciado feliz
Cuja execução o não derrote
Sabendo-se por um triz
Jesus já rico, não sofre….



Por: Joker

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