quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Os bichos-adivinhos




bernard

Bernard e Fernando

O mesmo clube!
Revelado, c’o estrondo
P’lo boi Ápis, no youtube!

Nesse boi, a divindade
Qu’adivinha o futuro
Que ressalta da Trindade
Nesse painel, por seu pelouro

No dia seguinte, se confirma
Essas versões prenunciadas
E por esse boi, a maior sina
É ver as notícias confirmadas!

E adivinhou na Ucrânia
O Porto por essa confluência!
Esse boi, c’o porco manha
São deidades d’abrangência!

Animais muito importantes
Por sua escala, na sua quinta
São iguais, mas informantes
Logo se destacam nessa pinta!

E como animais que são
Já George Orwell o relatou
Têm na palavra o condão
Qu’a sua “verdade” publicou!

Animais de fraco porte
Mas de poderes sufragados
Apontam sempre a norte
Por caminhos enviesados

Por isso confundem a Ucrânia
Com o norte de Portugal
E nisso registam a façanha
Na sua adivinhação natural!

Como se fosse uma obsessão
Esse poder leva-os ao delírio
E no seu transe, a exclamação:
É o Porto, o meu martírio!

E nisto, Bernard e Fernando
Jogam no norte da Europa
Numa espécie de contrabando
Já qu’é no Porto, a sua tropa!

O adivinhou o boi Ápis
Em programa muito isento
Numa psicografia tirad’a lápis
Viu o Bernard no aposento!

Estava mesmo ali no estúdio
Trajado de azul-e-branco!
Foi um programa, um prelúdio
Uma tourada, um encornanço!…

Este boi Ápis, é um bicho-adivinho
E c’o porco manha, fazem parelha
Que, com animais deste pergaminho
Pegas, só as que forem de cernelha!

Por isso que continuem ‘adivinhar
Por seus elencos e sessões
Qu’a vida vem, sem se mostrar…
E só se revela, nas maldições!

Pr’a seus infortúnios e prognósticos
O Porto não assenta sobr’a estepe
É de granito, sem mais diagnósticos
E é Invicta, sem ser Donestk!




Por: Joker



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