Assim falava Zarathustra!
O deus desse Zoroastro
Dessa obra vetusta
Legado desse génio vasto
Numa peça foi musicada
Por Strauss, num tom sublime
Acabando por ser adaptada
A esse mesmo grande filme
2001, Odisseia no Espaço!
Um filme para gerações
Que vi, ainda no regaço
De obra para multidões!
Um crivo do fenomenal
O génio perpétuo, duradouro
A criação do sobrenatural
À nossa idade de ouro!
Nessa evolução desd’as cavernas
O homem cresce até à razão
E depois do uso de antenas
Acaba de comando na mão!
E lança-o pelo ar à água
Escondendo-o do uso d’outros
Para ter o exclusivo da saga
E nisso, recolher-se em louros!
Onde está o comando?
Pergunt’a espécie evoluída
Comando, qual comando?
Remat’o neenderthal, de fugida…
Vermelho, só quer ver vermelho
Os olhos desse homem-macaco
Só o benfica nesse aparelho
Lhe dá o cromossoma transacto!
E ele evolui nessa informação
O vermelho qu’entra na sua mente
E o comando sai da sua mão
Jogado d’encontro à corrente!
Só o vermelho lhe dá conforto
24 horas por dia!
Nietszhe, ainda qu’esteja morto
Prova a sua maior filosofia!
Os Deuses, nessa sua criação
Só servem pr’a nos manipular
E jogados nessa televisão
O comando está a’trapalhar!
Pois, a verdade é inequívoca
E só um prisma pode prevalecer
O benfica tv é a prova viva
Qu’este mundo está a escurecer!
Pois s’a realidade é vermelha
E o comando já está perdido
A tela é vista d’esguelha
E o resto do mundo esquecido!
E a música acab’a condizer
Nessa grande abertura
Strauss, por nunca esquecer
Que Zarathustra, perdura!
E esses Deuses Persas
Que hoje estão no Irão
Têm no Toni, as promessas
Doutros comandos na mão!
E se não chegar Zoroastro
Nietschze, por sua visão trágica
Reclama por outro emplastro
Mesmo que seja em estátua!
…
Tenho um comando em casa
Mas nã’o tenciono arremessar
Mesmo c’o benfica (tv) de graça
Sou o primeiro, a mudar!
Tenho a faculdade, o dom
De escolher por minha cabeça
C’o este canal pel’a Zon
Temo qu’a relação esmoreça
Pois não me sinto confortável
Em partilhar esse mundo
Ond’o comando é descartável
E jogado nesse seu fundo
D’ignorância crescente
Como escrev’o filósofo
Crendo, como antigamente
No novo Deus, seu homólogo!
Pois a TV, manipula
Como antes, a religião
E s’esse “bem”, bem perdura
Prefir’o comando, na MÃO!
Por: Joker
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