Neste sábado, o FC Porto terá pela frente uma deslocação a Coimbra, defrontando a Académica, em jogo respeitante à 11ª jornada da Liga ZON Sagres, isto numa altura, onde os dragões não vencem para esta competição desde a oitava jornada.
A Académica vem de um triunfo na Liga por uma bola zero sobre o Olhanense, num encontro onde os estudantes foram superiores ao longo dos 90 minutos, essencialmente em termos de controlo e gestão dos ritmos, até porque, em termos de resolução no último terço contrário, não foram muitas as oportunidades para concretizar e por norma assim tem sido nos seus desafios, isto é, a produtividade a nível ofensivo não tem sido de todo constante e não é por acaso que a briosa é nesta altura o pior ataque do campeonato, juntamente com Olhanense e Arouca.
Em 10 jogos realizados, a equipa da Académica se encontra na 11ª posição, registando 11 pontos. Nos jogos disputados no seu reduto, a turma orientada por Sérgio Conceição possui um saldo extremamente irregular, somando uma vitória, um empate e três derrotas, apontando somente dois golos. De momento, a Académica conta com alguns jogadores lesionados e poderiam dar outro contributo e sobretudo pujança ofensiva.
Em comparação com a época passada, temos uma equipa com maior qualidade no sector defensivo e intermédio. O lateral esquerdo Djavan tem sido uma das figuras da Liga nessa posição, assumindo uma capacidade atlética muito boa, que lhe permite fazer o corredor com relativa facilidade, procurando depois em termos defensivos ocupar bem o espaço e fechar por dentro com qualidade.
No meio-campo, Makelele e Fernando Alexandre fazem do jogo musculado as suas principais armas, dando tudo o que têm em campo, apresentando uma boa capacidade física, permitindo assim ao Cleyton - outra das figuras do clube - liberdade na criação e com pouca responsabilidade defensiva. Este médio brasileiro tem estado em evidência, faltando talvez nesta fase, outros elementos que o pudessem acompanhar, para assim criar situações de maior desequilíbrio na grande área contrária.
Defensivamente, o técnico Sérgio Conceição não deverá proceder a qualquer alteração. O Ricardo é garantia de qualidade na baliza, com a formação de Coimbra a apresentar uma dupla de centrais constituída pelo Aníbal Capela e o argelino Halliche. Nos corredores laterais, o já citado Djavan é igualmente indiscutível no seu posto, sendo que no lado contrário, o também brasileiro Marcelo Goiano, vai alternando boas com más exibições, apresentando-se algo débil nas tarefas defensivas, um ponto a ser explorado pela nossa equipa!
O sector ofensivo tem sido o elo mais fraco neste primeiro terço de Liga, sobretudo no que diz respeito ao ponta de lança. Jogadores como Edinho e Cissé (por vezes actuava sobre a esquerda do ataque) saíram e para o seu lugar, seja o Rafael Oliveira, Manoel ou Buval não têm correspondido ao esperado. As dificuldades são tantas, que até o jovem Magique foi a solução encontrada para o onze inicial no Algarve, marcando inclusive o golo que ditaram os três pontos para a Académica.
Para as alas a conversa é outra. Abdi e Ivanildo dão irreverência ao flanco e o normal será manterem um lugar na equipa, voltando o Marinho e o Diogo Valente a sentarem-se no banco de suplentes.
Depois de dois empates inesperados (Nacional e Áustria de Viena), existem muitas dúvidas no que ao onze a ser lançado por Paulo Fonseca diz respeito. Atendendo à boa resposta do brasileiro Maicon no jogo para a Liga dos Campeões, o argentino Otamendi deverá manter o estatuto de suplente, sendo que o internacional português Silvestre Varela é forte hipótese para uma das alas.
Acima de tudo se exige...vencer e manter desta feita a liderança isolada!
Por: Dragão Orgulhoso
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