A vitória aos noventa!
O chouriço de Bruxelas
Esses golos, bagatelas…
A bola que sempre entra!
Só os nossos é que ficam
À distância duma nesga
Como’a Rua da Bestega
Ond’as praças se confinam!
E tanto valendo a vitória
Como o nosso triste empate
Todos os sinos a rebate
Tocam que se fez história!
Sempre ganharam aos Belgas
Pela primeira vez em Bruxelas
Que odes! Que coisas belas!
Se cantaram nessas vielas!
O Jesus afinal está salvo
O homem ressuscitou!
S’até o Grego se finou
No último minuto, no alvo!?
Mas dependendo de terceiros
Para seguirem em frente
Como se explic’a tanta gente
A euforia dos batoteiros?
Tenham calma, pois então
A vaca não dura sempre!
E o azar, tão recorrente
Mudará, em dia não!
E o Paulo só pode subir
Se não quiser descer
E nisso irá aprender
O caminho que pode vir….
E em situações idênticas
Já sabemos o qu’aí vai
A glória em todos s’esvai
Sem as vitórias autênticas!
Não aquelas de permeio
Que não conferem troféus
E só caucionam os réus
Que nesse final, eu já creio!
Qu’os deixem fazer a festa
Mandar foguetes e vivas!
Que soltem o bardo e cantigas
Qu’a contabilidade é esta:
Vão à Liga Europa, por certo
Apesar de “injustiçados”
Eram melhores, mais esforçados…
Só se lixaram p’lo Roberto!
E nas contas do Campeonato
É deixá-los encher o peito
Ganhando tudo-a-eito
Pr’a tudo perder c’o aparato!
E na festa da Taça
Vai o Jesus e o Cardoso
Jogar contra outro “colosso”
Perdendo com tod’a “raça”!
Por: Joker
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