segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Kharma

Pois...


Fonseca, porque esperas?
Não vês os teus resultados
Que nesses jogos, somados
T’exigem respostas sinceras?

Um futebol sempre igual
Demasiado previsível
Num rendilhado sofrível
De resultado tão frugal

Uma equipa sem extremos
Foi-se o Kelvin e o Iturbe
Ficámos c’o medíocre
Sem desequilíbrios, ao menos?

Um Lucho sempre cansado
Que quase s’arrasta em campo
E ainda assim é o decano
O abono do nosso enfado?

Um Jackson sempre sozinho
Sem municiamento de classe
Onde somente uma obra d’arte
Nos pode valer um golinho?

Um meio campo desgarrado
Sem compensações defensivas
Ond’as adversárias investidas
Nos deixam de peito arfado?

E o que dizer da defesa
Ond’o Otamendi enterra?
Há sempre um passe qu’erra!?
Deixand’o empate em proeza!?

S’até o Nacional
Depois do grande Belenenses!?
E nós absortos, indolentes…
Nesta postura boçal?

Há que dar um murro na mesa
Ou sais ou mudas o disco!
O nosso futebol não é isto!?
Um golo e pões-te à defesa?

E bem podes queixar-te da sorte
Pois a mesma protege os audazes
E se não a mereces, que fazes?
Prometes tornar-te mais forte?

Não… Dizes que foi esse desígnio
Qu´é uma injustiça o placar
Mereceste por certo, ganhar…
E nesse discurso és um génio!

Achas que com palavras te safas?
Ao ver o chiclas da bancada
Somar aos dois por jornada
E que sem resultados, disfarças?

O tetra é o nosso destino!
Que mesmo c’o Vitinho no banco
Contigo a seguir, que desplante!
Conseguimos vencer de fininho!?

O que mais precisamos provar
Que com amostras de treinador
Somos o maior benfeitor
Do futebol, sempre a “renovar”!…

Pois se vencemos com estes
Imaginem com treinadores a sério!?
Até onde iria o nosso critério
Um espanto, até para os chineses!

Qu’é pr’a lá que vamos exportar
O Fonseca depois de ser campeão
Um feito, daqui até ao Butão!
Que Buda nos irá ofertar!

Pois só por oferta lá vamos subir
Ao monte da nossa conquista
Qu’o feito o ponha longe da vista
E o mundo continue a evoluir…

E nesse seu desiderato
Faça mais um nível de treinador
Um campeão! E que lev’o tradutor!
Nem que seja pr’o sultanato!

E que paremos com os ensaios
Provado está que ganhamos
Com qualquer um, convenhamos…
Só falta treinar com um malaio!?

Que kharma este do vencedor
Que nesta evolução da terra
O Porto se fragilize em perda
Pr’a dar oportunidade a outro vencedor!?

E nem assim lá chegam os Mouros
Que depois do Vitó, ou o Fonseca
Nem c’o uma peregrinação a Meca!
Se vejam campeões duradouros?…






Por: Joker

2 comentários:

Sérgio disse...

Mais nada a acrescentar ao grande poeta azul!

Cumprimentos,

Joker disse...

Obrigado! Abraço!

>