No próximo sábado, os dragões deslocam-se a Santa Maria da Feira para defrontar o Feirense, para a 18ªjornada desta Segunda Liga, isto numa altura em que o FC Porto atravessa um momento excepcional neste campeonato.
O Feirense tem sido uma das desilusões do campeonato, sobretudo pela aposta forte que foi feita para regressar ao convívio dos grandes na próxima temporada. Ainda é possível a equipa de Santa Maria da Feira chegar aos primeiros lugares, mas para tal o rendimento fora de casa terá que melhorar substancialmente até porque o melhor que conseguiram até ao momento a jogar como visitante foi um ponto, e logo na deslocação a Rio Maior quando defrontou a equipa "B" do Sporting.
No Marcolino de Castro, o Feirense tem estado muito forte e a fazer uso da qualidade do seu plantel, contabilizando cinco triunfos consecutivos nos jogos efectuados no seu reduto, um das quais, um triunfo claro sobre o candidato Arouca por 5-0, o que diz e muito das dificuldades que o FC Porto terá nesta partida.
O Feirense esta temporada já trocou de treinador, fazendo regressar o técnico Quim Machado para o lugar do jovem Bruno Moura, sendo que com este regresso as vitórias começaram a surgir (se bem que fora de portas não está fácil).
Quanto à equipa a ser apresentada, estando Carlos Fonseca ausente devido a castigo (expulso no último jogo), o treinador deverá optar pela inclusão do jovem Ludovic sobre uma das alas, o experiente Jorge Gonçalves na outra (actualmente a marcar diversos golos), como jogador mais adiantado o goleador Pires, uma das principais aquisições para a nova época. Na baliza, o veterano Marcos surge como indiscutível entre os postes, completamente a defesa através dos laterais André Santos na direita e Marcelo sobre o lado esquerdo, cabendo a Oliveira e Luciano um lugar no centro da defesa.
Sobre o meio-campo, o incansável Sténio assume o lugar de pivot defensivo, como médios interiores Rafa e Diogo Cunha (pode igualmente jogar sobre uma das faixas), numa equipa que opta pelo futebol apoiado, onde raramente utiliza o jogo directo como recurso, onde se destaca a importância dos médios interiores na sua forma de jogar.
Destacam-se Rafa que está claramente em crescimento (primeiro ano sénior), e Diogo Cunhá já experiente nestas andanças, sendo um desequilibrador no último terço contrário.
Por: Dragão Orgulhoso
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