Se falamos de hóquei em Patins, falamos de uma mistura inebriante, e quando é no Dragão Caixa quem manda é o FC Porto!
Se não há Edo, há Nelson Filipe, se não há Jorge Silva, há Rafa! E foi um FC Porto mandão, consciente do seu valor e da potência que é da modalidade que se apresentou em ringue e ao seu público oficialmente com turbo nas rodas.
Se o golo é o sumo de qualquer modalidade que tenha balizas, o Porto fez um cocktail de 10 ingredientes.
Com Vítor Hugo e Rafa (este de regresso à casa que o formou) em grande destaque, pois só eles valeram 6 golos, o Candelária pouco mais fez do que apreciar e aprender (como convidado de honra) com o bom hóquei que viu em ringue.
Tó Neves nesta estreia no campeonato foi de certeza um treinador/barman feliz. Ao intervalo já tinha o cocktail com sete ingredientes, contra zero do adversário, golos de todas as formas e feitios, doces e ácidos.
Na segunda parte a mistura continuou, embora em ritmo mais lento somando mais 3 e completando o seu shaker, com o candelária a deixar uma pedrinha de gelo para dar mais sabor.
Se como disse antes Rafa e Vitor Hugo marcaram juntos 6 golos, os restantes foram apontados por Pedro Moreira e Caio, com a turma dos Açores a marcar por intermédio de Edgar Pereira.
FICHA DE JOGO
FC Porto Fidelidade-Candelária, 10-1
Campeonato nacional, 1.ª jornada
4 de Outubro de 2014
Dragão Caixa
Assistência: 864 espectadores
Árbitros: Paulo Rainha e Rui Torres (Minho)
FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.), Pedro Moreira (cap.) (2), Hélder Nunes, Ricardo Barreiros e Rafa (3)
Jogaram ainda: Tiago Sousa (g.r.), Caio (2) e Vítor Hugo (3)
Treinador: Tó Neves
CANDELÁRIA: João Ferreira (g.r.), Tiago Resende (cap.), João Guimarães, Alan Fernandes e Pedro Afonso
Jogaram ainda: Edgar Pereira (1) e Bruno Botelho
Treinador: Hugo Gaidão
Ao intervalo: 7-0
Marcadores: Rafa (6m, 7m e 13m), Pedro Moreira (8m e 20m), Vítor Hugo (21m, 28m e 50m), Caio (23m e 50m) e Edgar Pereira (33m)
Disciplina: cartão azul a Alan Fernandes (13m) e Pedro Afonso (18m); cartão vermelho a Pedro Afonso (18m)
Por: Rabah Madjer
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