Nada de muito novo
No Reino da Dinamarca
Onde só se destaca
Um novo rei já deposto…
E no penalti convertido
Por toque no “pé de trás”
O árbitro, é bom rapaz
Viu o Sulejmani agredido!
Só não anotou a matrícula
Do espírito qu’o rasteirou
E por esse lance, marcou!?
Na dúvida, é do benfica!!!
E mais um golo do Lima!
Que vale como pão pr’a boca
E dois retirados ao Arouca…
Ajudam a manter o clima!
De campeões anunciados!
O Marquês traja-se de verde
O Visconde está c’uma sede…
Vêm de Barcelos engalanados!
E já se comemora a vitória
Com grandes abraços, sorrisos
Ganharam de ressaltos míseros
E uma expulsão meritória!
Pois quando s’adivinhava o empate
Eis, quando senão, a expulsão
Que foi o seu ganha-pão!
Enquanto não toca a rebate!
Pois isto não está pr’a durar
E o mijo não dura sempre
Mesmo num WC reluzente
O Slimani vai-se enganar…
E quando a vaca faltar
Quem vai marcar, o Montero
Sem ressaltos, com esmero?
Acabam em 4º lugar…
O sétimo é que nunca mais!?
O sporting é muito grande
E por mais anos que ande
Não baixa aos distritais!
Por isso é deixá-los gritar
E comemorar enquanto podem
O Natal está à porta, e olhem
O presépio c’o leão a sonhar!
E neste tempo da cristandade
Ressalta o nome de Solimão
Paxá e princípe do Islão!
Na catedral da “verdade”…
É o acontecimento do ano!
Um penalti por forças ocultas
“O pé de trás”, ouve-se nas escutas…
Na televisão do maometano!?
Há que ser condescendente
Em nome da luz universal
Se é na luz, é natural
Haver um penalti transcendente!
E assim se acaba a jornada
C’o acontecimento pascal
O presente na catedral!
E a festa da “pequenada”!
Por: Joker
4 comentários:
estão cada vez mais fracas estas quadras
Neste bonito período de Natal
Onde os anónimos são simpáticos
Mostram-se, são catedráticos!
E tod'a rima lhes soa mal!
Estão muito acima do jeito
Qu'este mau poeta lhes traz
E se poetizam, que cartaz!
Nesse teclar tão perfeito...
É pena que não tenham "rosto"
Nem um simples alter-ego
Anónimo, eu não o nego
Em ti, eu punha um "Gosto"!
Feliz Natal pr'a ti também!
Se o outro "poema" estava fraquito, este dedicado ao natal e ao mau poeta está ainda pior
O que eu mais gosto nos "anónimos" é a "eloquência" da sua frontalidade. São tão francos, mas tão francos, que se esquecem, nessa sua virtuosa amostra, que se mostram na real compleição do que são: anónimos!
Boas Festas, e obrigado por ser um leitor, ainda que anonimamente atento.
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