Declarações do Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, em dia de apresentação do seu livro, onde revela algumas histórias até agora desconhecidas. Destaque dado pelo diário O Jogo.
Os restantes diários desportivos, dividem protagonismo entre o clube de alvalade e o da luz, este último em jornada europeia
Os restantes diários desportivos, dividem protagonismo entre o clube de alvalade e o da luz, este último em jornada europeia
O Jogo:
- FC Porto: "Ataquem pelas alas", Ricardo Costa, capitão do
Valência, diz que só há um caminho para a baliza do Atlético; colchoneros
sofrem metade dos golos na sequência de cruzamentos; "Não guardo para o
dia seguinte", conheça as 31 decisões preferidas de Pinto da Costa."
- "Montero até dá lições na Europa"
- "benfica - PSG às 19h45"
- "Montero até dá lições na Europa"
Record:
- FC Porto: "Nuno Campos: Record revela o perfil do fiel escudeiro de Paulo Fonseca."
- "Sporting líder parte I: Alvalade é um Jardim"
- "benfica - PSG às 19h45: "Há sempre uma esperança"
A Bola:
- FC Porto: "Regresso de Quaresma marcado para a Luz; Pinto da Costa pensava que ia "marar" quando foi operado ao coração."
- "Montero corre pela Bota de Ouro"
- "benfica - PSG às 19h45: "Ainda acredito"
- "benfica - PSG às 19h45: "Ainda acredito"
Notícias sobre o FC Porto:
Pinto da Costa: «Tomo decisões quando são precisas»
À margem da apresentação do seu novo livro, Pinto da Costa
afirmou, esta segunda-feira, que toma decisões «quando são precisas».
«Tomo decisões quando são precisas. Têm de ser tomadas no
momento exato, nem antes, nem depois. Se forem tomadas antes, podem ser
precipitações. Se forem tomadas tarde, podem ser remendos ou tentativas de
esconder as coisas. Não guardo decisões para o dia seguinte», afirmou o
dirigente, em declarações ao Porto Canal.
Pinto da Costa apresentou o seu novo livro, intitulado
"31 anos de presidência, 31 decisões".
Pinto da Costa: «Senti que ia marar», susto antes da
cirurgia ao coração
Com o Natal estrategicamente à porta, Pinto da Costa lançou
o seu segundo livro, onde fala das 31 decisões mais complicadas nos 31 anos de
presidência. As mais de 200 páginas foram escritas à mão pelo próprio, o que
chegou a assustar a editora de Lisboa que o tinha desafiado a resumir alguns
dos mais marcantes episódios à frente dos destinos dos azuis e brancos.
Ontem, perante uma sala cheia de amigos, Pinto da Costa
destacou duas decisões. A mais recente foi a operação a que foi submetido ao
coração, no ano passado. “Em bom português, senti que ia marar”, afirmou, com o
seu humor tão peculiar, revelando que chegou a tomar medidas concretas para o
caso de a cirurgia correr mal: “Escrevi quatro cartas, uma dirigida ao dr.
Sardoeira Pinto, presidente da assembleia geral do FC Porto, dando conta do que
eu entendia dever ser o futuro imediato do nosso clube”. Mas tudo correu bem e
o presidente não chegou a entregar nenhuma – as outras eram para o filho
Alexandre, para a filha Joana e para a mulher Fernanda –, queimando-as, de
imediato, quando abandonou o hospital.
Bem primeiro que isso, em 1981, Pinto da Costa pensou muito
antes de dar outro passo. “Candidatar-me à presidência foi um bocado loucura.
Todos sabíamos como estava a situação do clube. Fui empurrado, mas, dado os
resultados, o empurrão valeu a pena”, congratulou-se quem espera que estas 31
histórias sejam mais lidas do que a sua autobiografia intitulada “Largos dias
têm 100 anos”, que só na primeira semana vendeu mais de 80 mil exemplares.
Para ajudar ao sucesso do livro, Pinto da Costa alargou os
temas desde contratações de jogadores, transferências, entradas e saídas de
treinadores, assim como episódios insólitos que envolvem bombas ou possíveis
derrocadas do velhinho Estádio das Antas.Comecemos pelos jogadores:Fernando
Gomes era um símbolo do clube e resgatá-lo do Gijón era uma prioridade. Mesmo
sem dinheiro, em 1982, o presidente pediu a um amigo uma livrança avalizada no
valor de 100 mil euros e o goleador lá voltou...
Episódios
Um ano depois, o Sporting ia emprestar um jovem chamado
Paulo Futre e Pinto da Costa lembrou-se de o ter visto jogar 45 minutos
pelos... juniores. Perante tal oportunidade, o FCPorto avançou logo para a sua
contratação. O esquerdino deu nas vistas e o At. Madrid quis levá-lo. Pinto da
Costa soube e dobrou-lhe a cláusula de rescisão vendendo-o, horas depois, por 2
milhões de euros. Vítor Baía era outro talento puro. O Barcelona chegou a
oferecer 6 milhões, mas Pinto da Costa forçou até aos 9, admitindo que foi o
jogador que mais lhe custou ver partir...
Quem também merece destaque no livro é Octávio Machado,
primeiro por ter recusado o regresso de Jardel – acabou no Sporting e foi
campeão! – e, depois, pelas superstições nas escolhas dos hotéis antes dos
jogos. Entre tantos outros episódios, o roubo de Mourinho aos “vermelhos” é
outro capítulo a não perder.
Teles Roxo: «O Casagrande consome heroína», Presidente
relata alerta de antigo Vice
Uma das maiores revelações de Pinto da Costa no livro que
lançou ontem foi sobre o antigo avançado Walter Casagrande. O líder dos azuis e
brancos recordou uma conversa que teve com o responsável de futebol e
vice-presidente Teles Roxo, na época de 1986/87, pouco depois da histórica
conquista da Taça dos Campeões Europeus.
“Presidente, isto é grave e tem de ficar entre nós. O Casagrande
consome heroína e creio que nas veias”, terá dito o antigo e já malogrado
dirigente, após alguém de confiança o ter visto num bar onde era normal o uso
de heroína. Pinto da Costa nem queria acreditar e providenciou, de imediato, a
transferência do jogador. O internacional brasileiro rumou para o Ascoli, “para
mudar de hábitos”, e viria, depois, a brilhar na Fiorentina.
O principal objetivo foi alcançado e, mais uma vez, ficou
provada a solidez dos dragões:“A decisão tomada, de não permitir que o caso
viesse a público, foi realmente a melhor e ficámos felizes por voltarmos a
vê-lo a ser um grande homem.”
Há poucos meses, Casagrande escreveu um livro onde assumiu o
consumo de drogas, mas foi no mediático programa de Jô Soares que causou
impacto ao revelar que tinha sido obrigado a dopar-se nos seis meses que jogou
no Estádio das Antas, a primeira das quais logo na partida de estreia, por
indicação de um colega de equipa.
Sobre isso Pinto da Costa nada escreveu, acrescentando
apenas que só faz estas revelações porque foi o antigo avançado a trazer a
público o consumo de drogas no livro intitulado “Casagrande e seus demónios”. A
resposta do brasileiro não deve tardar...
Por: Cubillas
Sem comentários:
Enviar um comentário