terça-feira, 15 de janeiro de 2013

PINTO DA COSTA, IZMAYLOV E O SPORTING. (Por Natachas)




Já por aqui teci alguns comentários e desenvolvimentos de raciocínios sobre o estado do SCP, clube pelo qual até nutro uma grande estima e simpatia, não só por ter um historial que lhe permite continuar a ter um estatuto de um clube denominado de “grande”, mas também, pelo facto de não haver na sua vida desportiva suspeitas de qualquer indício ilícito, o que faz do clube de Alvalade um exemplo de cidadania desportiva e de um saber estar num meio por vezes controverso, apesar de algumas vozes já terem objetado que esta forma pouco ativa e desconexa de estar no topo do poder do futebol em Portugal, ter contribuído para o atual estado que neste momento o clube patenteia, pois na minha ótica para bater totalmente no fundo só lhe faltava este ano descer de divisão, o que eu não acredito nem desejo para o bem do nosso futebol interno demasiado bipolarizado e menos competitivo, e de todos os seus sócios sedentos de títulos que bem mereciam outro tratamento e respeito por parte desta e das antigas direções que têm gerido o clube.






Um dos graves problemas do SCP, ao contrário por exemplo do que acontece no seio do FCP, é que no universo leonino se fala a várias vozes gerando uma confusão generalizada, um conflito de interesses entre o poder e o contrapoder instalado e uma passagem ininterrupta de informações internas que deveriam de ser restritas ao clube para a opinião pública, que só prejudicam o próprio clube e a sã convivência dentro e fora da SAD e do Conselho Leonino. 




Destacando-se neste particular pela negativa o Presidente da Assembleia Geral, que não pondo em causa o seu enorme sportinguismo e empenho clubista, poderá até ser um ilustre e prestigiado cirurgião, mas terá que perceber de uma vez por todas, que de futebol e de tudo o que gira à sua volta enquanto órgão social do clube e também como comentador desportivo (no FCP este cenário era inconcebível), está a léguas de distância de perceber o que será o melhor para o clube e a forma mais assertiva de o servir.

Uma situação destas no FCP, não tenho qualquer dúvida que JNPC no preciso momento que algumas destas situações viessem a público, tomaria logo medidas radicais no sentido de erradicar de vez o princípio do “cancro”, uma vez que naquela casa não se brinca em serviço, e ao contrário do que acontece nas hostes leoninas, no FCP está instalado um sistema presidencialista a uma só voz, que apesar de ser por vezes objeto de alguma polémica ou discórdia por parte de algumas (poucas) individualidades ligadas ao clube, é imediatamente objeto de extermínio cortando o mal pela raiz para não dar frutos adversos, e o facto é que o sistema funciona em pleno como têm provado os sucessivos êxitos do FCP superiormente geridos pelo seu carismático presidente, que há quem diga que o sistema funciona como um autentico eucalipto, ou seja, tudo o que acontece ou gravita à sua volta que não seja da sua inteira vontade, seca automaticamente por impulso convulsivo e orientado de dentro para fora, não dando qualquer hipótese a ninguém de meter a foice em seara alheia.




Quanto ao que toca à troca de jogadores entre o FCP e o SCP, nomeadamente entre Miguel Lopes e Marat Izmaylov, apesar de não ser um ato isolado pois já em tempos tinha havido situações semelhantes, parece-me ser um bom e racional negócio entre as duas partes interessadas, tendo em conta que o FCP não costuma primar por ter jogadores no plantel acomodados ou que denotem extrema vontade de saírem, já que Miguel Lopes apesar de ser ainda relativamente jovem e selecionável, no momento Danilo não lhe dava qualquer hipótese de ser opção válida e queria jogar mais.




Enquanto no caso do Izmaylov no SCP, tinha-se esgotado um ciclo que não passava de inúmeros problemas físicos, disciplinares e psicológicos que nem se quer permitiam a sua natural convocação para qualquer jogo, e ainda com o agravante de o jogador auferir um ordenado demasiado alto para os despidos cofres de Alvalade, podendo com Miguel Lopes vir o SCP a tirar posteriormente algumas mais-valias com a eventual venda do seu passe, mesmo que o valor total de cada passe seja para dividir 50% entre os dois clubes.

No que concerne às dúvidas associadas à condição física do jogador russo, não me passa pela cabeça que o jogador venha para o FCP se não estivesse em condições físicas de ser utilizado no imediato ou no curto prazo, pois o departamento médico do clube decerto que deve ter dado o aval para a sua contratação nos exames médicos realizados, já que naquele clube não se brinca em serviço, outra coisa, serão posteriormente as razões que limitavam o jogador no seu anterior clube, que a vir a ser regularmente utilizado no FCP, certamente não irão vaticinar bons ventos quer para ele próprio em termos profissionais, quer sobretudo para a SAD do SCP como um bom ato de gestão desportiva se como eu vaticino, o jogador que tem bastante talento e potencial, começar a ter sucesso num clube que sempre soube dar um resposta cabal e adequada a estas situações.


Por: Natachas.

3 comentários:

rogério almeida disse...

Com todo o respeito por quem escreveu este post mas que raio são estas 5 primeiras linhas do 1º parágrafo?

O meu tempo de vida apenas me permitiu ver os tipos ganharem dois campeonatos, mas em qualquer um deles parece-me bastante claro em como se suportaram essas vitórias.

No 1º as famosas g.p. atrás de g.p. de Acosta, Duque e Cª, caídas do céu, juntando a vários jogos que de forma decisiva nos prejudicaram (Campo Maior, Luz, etc...).

No 2º, repetição do mesmo filme, desta vez foram "apenas" 17 ou 18 g. p., entre outras situações, conseguidas pelo Duque, Jardel, João Pinto e Cª.

A Taça de Portugal do Tiuí também parece-me clara a maneira como foi ganha.

O Tri, que seria o nosso primeiro, em 1979/80, e a forma como nos foi gamado. Não foi "apenas" o caso “Manaca”, houve várias outras situações em jogos anteriores que determinaram o campeão dessa época

A final e finalíssima da TP de 1977/78, em que fomos comidos duas vezes em duas semanas, a segunda delas pelo famoso “chinês”.

Se analisarmos com atenção as conquistas que eles conseguiram desde finais de 70 até hoje em dia (as últimas portanto), parece-me claro que quase todas elas têm muito por onde se "pegar" e muita história que contar.

Não se torna sequer necessário recuar para as décadas da ditadura.

João Rocha nos anos 70, Duque anos 2000, trataram e bem do assunto. Onde está a dúvida?

Sinceramente e com todo o respeito pela pessoa que escreveu o post, só muita ingenuidade ou tremendo desconhecimento pode levar a essa simmpatia e, pior ainda, acreditar na pureza que ali está descrita.

Esses tipos verdes são exatamente iguais aos vizinhos vermelhos, eventualmente até piores, pois sistematicamente arrogam-se de impolutos e de pertencerem a um clube diferente, de outra casta.

Eles têm ódio a nós. Uma leve consulta aos fóruns deles é suficiente para perceber a forma como somos tratados.

O que se passou por exemplo na célebre entrega da TP com o João Pinto e restante jogadores jamais deveria ser esquecido.

Simpatia por eles? Limpos?

Anónimo disse...

Não apreciei o post e nem vale a pena dizer porque.

Penta disse...

@ natachas

« o que faz do clube de Alvalade um exemplo de cidadania desportiva e de um 'saber estar' num meio, por vezes, controverso »

o Rogério já "disse" tudo.

confesso que, ao (re)ler aquela frase, lembrei-me de imediato do final da finalissima da Taça de Portugal da época 1993/1994.
as imagens
"falam" por si.

e, se dúvidas houver sobre o que os adeptos calimeros pensam de nós, basta consultar as caixas de comentários do "cacifo do paulinho
" (desculpem a má publicidade).
aprende-se muito por lá...

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