terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Taça da Liga 1ª Jornada; Sporting 0 - 0 FC Porto: Mecânico e martelo.
Paulo Fonseca é um problema a adiado. Relembro o jogo em que escrevi. Foi após o nosso jogo frente ao Rio Ave, onde saímos de uma série negra. Foi um jogo onde a lógica imperou, mas que Paulo Fonseca logo avisou que não seria para repetir durante muito tempo. A andadura é algo lhe que custa a tomar e se se toma, pouco lhe dura. Lancei um apelo: mesmo que não perceba as vantagens de um meio campo estruturado, que as respeite!
Erro meu. Não é um problema adiado. É um problema camuflado, quanto muito, mas sempre presente.
Pois bem, voltamos ao duplo pivot. Em força.
Voltamos à miséria por onde insiste arrastar a equipa. Faz-me lembrar aquele mecânico incompetente, que sem perceber o problema do veículo ou a sua origem, pega logo no martelo para esmoucar algo. Assim é Paulo Fonseca. O duplo pivot é o seu martelo.
Não bastava o martelo, como ainda as imposições regulamentares da competição exacerbam as suas dificuldades. Tínhamos que jogar com dois jogadores formados localmente. Varela era óbvio. Sobrava Ricardo, Licá e Josué. A escolha foi à Paulo Fonseca. Tão quadrada como absurda. Mesmo passando a imposição de o ter que utilizar por 45 minutos, Paulo Fonseca segue em frente.
Assim quis, assim teve! Ele e nós! Tivemos um FC Porto absurdo a brincar com a sorte. Um FC Porto que leva a base do seu melhor onze e que sai deste jogo com o credo na boca. Um FC Porto que acaba o jogo acantonado na sua área à Paços de Ferreira. Um FC Porto que quase não chegou à frente. Que foi dominado desde que o Ghilas falhou a única oportunidade, aos 7 minutos de jogo, até o árbitro apitou para o fim. Só Fernando assustou pelo meio, mas após um canto. Tudo o resto foi incapacidade de o FC Porto chegar à frente, embora somando minutos de posse de bola, mais por não saber o que lhe fazer.
Voltamos a ser sofríveis no jogo flanqueado (sem meio campo estruturado é a primeira coisa a ir ao ar) e assistimos entrincheirados aos raides constantes dos laterais do adversário! Mais, vimos como Paulo Fonseca foi incapaz de corrigir essa deficiência.
Não perdemos, mas capitulamos. Isto não é FC Porto.
E se não bastasse o que se passou em campo, logo vem a conferência de imprensa. Onde Paulo Fonseca debita mais alucinações e Jardim lhe come as papas na cabeça.
Não tem remédio. Logo, remediado está.
Análises individuais:
Fabiano – Sai de campo como o homem do jogo. Boas defesas, algumas decisivas. Voltou a revelar fragilidade na saída a cruzamentos, mas no “tiro ao boneco” é brutal. Pareceu o típico guarda-redes de equipa pequena que engata frente a nós. Não é uma crítica ao Fabiano.
Danilo – Boa primeira parte, mas a segunda é um conjunto de atrapalhações. Quando entrou Carrillo sofreu, pois não havia extremo do seu lado que fizesse um vigésimo do que fazia o Peruano.
Alex Sandro – Mais constante que Danilo, sofreu das mesmas maleitas. Cédric aparecia sempre e não havia Licá que o parasse.
Maicon – Meteu Slimani no bolso. Montero? Entrou?
Mangala – Divide os méritos com Maicon. Os centrais mataram tudo.
Fernando – O FC Porto sentiu a sua saída. Mas continua a não ser usado em conformidade. É um 6 de excelência e Paulo Fonseca insiste fazer dele uma espécie de alucinado que, de vez em quando, arranca por ali fora.
Herrera – Custar o que custou e ter erros tão básicos, tão primários, tão grosseiros e tão miseráveis no plano técnico é surreal. Não sabe jogar em duplo pivot. Não sabe! Precisa de liberdade ofensiva, tudo o que fez de bom no jogo foi quando se libertou das rédeas de Paulo Fonseca. Mas é impressionante a quantidade de passes errados e alguns deles são inacreditáveis!
Carlos Eduardo – Foi mais vítima que réu. O meio campo atrás de si não funcionava e virou vítima fácil para a marcação que lhe foi movida. Ainda tentou cair nos flancos, mas por ali também só havia miséria.
Varela – Mais um jogo a roçar Licá. Tão fraquinho, como inoperante. Claro, aquele meio campo não ajuda ninguém. Mas não é desculpa.
Licá – A melhor forma que um extremo tem de ajudar a defender, é atacar. Um extremo que é perigoso, que é ameaçador, é meio caminho andado para impor respeito. Sobre Licá não tenho mais nada a escrever. Paulo Fonseca não percebe para o que serve, em que fase do jogo faz sentido a sua utilização e quais as suas limitações. Já quantas despedidas solenes da titularidade teve? Só Paulo Fonseca não as escuta.
Ghilas – Jogo ingrato. Falhou o único lance ofensivo da equipa, mas nada de escandaloso. Depois, amargou naquele deserto ofensivo do FC Porto. Andou a tentar apanhar balões com a oposição de Rojo e pouco mais. Como prémio, sai de campo e fica Licá. Ou seja, quando Ghilas poderia ser testado para ser solução no flanco, sai e entrega-se Jackson ao mesmo deserto. Brilhante.
Lucho – Boa entrada, mostrando que é o melhor 8 do FC Porto. É triste ver os jogadores forçados a tentarem dar sentido àquilo que é loucamente imaginado no banco. Foi isso que Lucho fez. Deu sentido, percebeu que tinha que jogar à frente do 6. E fê-lo.
Defour – Voluntarioso e cumpridor. Não aperta tanto como Fernando, mas não destoa.
Jackson – Tem mais qualidade que Ghilas, mas não faz milagres.
Ficha de Jogo:
Sporting: Marcelo Boeck, Cédric, Eric Dier, Rojo, Jefferson, William Carvalho, Adrien Silva, André Martins (Vítor, 77), Wilson Eduardo, Capel (Carrillo, 67) e Slimani (Montero, 63).
Treinador: Leonardo Jardim
FC Porto: Fabiano, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando (Defour,63), Herrera (Lucho, 59), Carlos Eduardo, Licá, Varela e Ghilas (Jackson Martinez, 77).
Treinador: Paulo Fonseca
Arbitro: Olegário Benquerença
Arbitro: Olegário Benquerença
Por: Breogán
domingo, 29 de dezembro de 2013
Segunda Liga, 23.ª jornada: Trofense 1 - 1 FC Porto B
No último jogo antes de umas mini-férias, o Porto B foi empatar ao terreno do Trofense a uma bola.
Num jogo muito equilibrado, mas sempre mal jogado, o Porto B voltou a apresentar uma equipa longe da sua identidade.
Com um meio campo composto por 2 trincos (Tomás e Pedro Moreira) e um médio de características defensivas (Leandro), faltou sempre criatividade, velocidade e transporte de bola. O meio campo tornou-se assim um ringue onde o desafio era mesmo quem fazia mais faltas, quem bloqueava mais o adversário.
Na frente Tozé estava (como já é costume) preso a uma ala, sempre rodeado de jogadores. André Silva completamente desaparecido (verdade seja dita: a bola raramente lá chegava). Apenas Kayembe (irreverente e
possante) dava um ar da sua graça com arancadas poderosas, roubos de bola e remates perigosos.
Na defesa, Tiago Ferreira e Quino tropeçavam um no outro e ajudavam à festa. Foi aliás pelo seu lado que nasceu o golo madrugador do Trofense (aos 3 minutos).
Na primeira parte, apenas 2 lances de perigo para o Porto B, primeiro num remate de cabeça de Kayembe e depois num remate fora da área de Leandro. O Trofense também teve as suas situações, na mais perigosa a bola foi embater na trave da Kadu.
Na segunda parte e sem alterações na equipa, o Porto B começou ainda pior. Perdeu a batalha a meio campo e era o Trofense que se instalava perto da área portista, criando mais 2 oportunidades de golo, uma delas negada por uma grande defesa de Kadu e outra pelo fiscal de linha que assinala fora de jogo quando a bola já tinha entrado (fora de jogo milimétrico, mas bem assinalado).
O jogo arrastou-se e até aos 72 minutos tudo parecia estar bem para Luis Castro que não mexia nem dava sinais de incómodo. Finalmente mexeu.
Tirou Leandro e entrou o avançado Caballero. Esta alteração não melhorou a equipa, porque ficou sem meio campo e só mais tarde com a entrada do sérvio Pavlovski a equipa se voltou a equilibrar.
E a partir daí foi uma equipa mais esclarecida e mais perigosa. Numa arrancada de Kayembe, Caballero ainda marcou (mas o golo foi mal anulado), mas foi mesmo a entrada do extremo Ivo que decidiu. Numa jogada pela esquerda Ivo é travado em falta na área. Tozé converteu o penalti e empatou o jogo.
Até ao fim, foi o Porto B que esteve por cima, mas não conseguiu a vitória.
Mais uma vez, lamenta-se que a equipa esteja tão longe da sua identidade e apresente assim um futebol de fraca qualidade, quando tem matéria prima para fazer mais e melhor.
Análise individual:
Kadu: Uma grande defesa a evitar males maiores. Uma saída em vão.
Victor Garcia: Não comprometeu na defesa, mas está longe de ser o lateral possante do início da época.
Mikel: Um erro grave, quase a dar o ouro ao bandido. No resto do jogo até esteve bastante bem com alguns cortes providenciais.
Tiago Ferreira: Atrapalhado, faltoso, passes errados. O normal portanto.
Quino: Tem tremenda dificuldade em correr para trás, o que para um lateral é muito mau. Dos piores em campo e com culpas no golo sofrido.
Tomás: Lutou a meio campo.
Pedro: Lutou a meio campo ao lado de Tomás.
Leandro: Lutou a meio campo ligeiramente à frente dos outros médios. 2 bons remates.
Tozé: Sempre rodeado de jogadores. Marcou o penalti.
André Silva: A bola nunca lhe chegou e ele foi engolido pelos centrais do Trofense.
Kayembe: Melhor em campo. Sempre irreverente e inconformado. Arrancadas possantes tanto à esquerda como à direita. Recuperou imensas bolas e nunca se intimidou. Quase marcou e assistiu para um golo mal anulado.
Caballero: Boa entrada. Marcou um golo oportuno (mal anulado) e atirou ao poste num remate colocado.
Pavlovksi: Entrou e precisou de apenas 3 minutos para num grande passe isolar Quino. Foi um dos responsáveis pela reacção tardia da equipa.
Ivo: Mais uma entrada decisiva em jogo. Pela esquerda ganhou um penalti.
FICHA DE JOGO
Trofense-FC Porto B, 1-1
Segunda Liga, 23.ª jornada
28 de Dezembro de 2013
Estádio do CD Trofense, na Trofa
Árbitro: Jorge Faustino (Leiria)
TROFENSE: Conrado; Mesquita, Márcio, Dennis e Matheus; Tiago (cap.), Neves e Hélder Sousa; Mateus Fonseca, Rateira e Jhoan Viafara
Substituições: Mateus Fonseca por Maicon Assis (78m), Jhoan Viafara por Guevara (89m)
Não utilizados: Diogo Freire, Paulo Monteiro, André Viana, Rafinha e João Jesus
Treinador: Porfírio Amorim
FC PORTO B: Kadú; Victor Garcia, Mikel, Tiago Ferreira e Quiño; Tomás Podstawski, Pedro Moreira (cap.) e Leandro; Tozé, Kayembe e André Silva
Substituições: Leandro por Caballero (62m), Tomás Podstawski por Pavlovski (73m), André Silva por Ivo (80m)
Não utilizados: Matos, David Bruno, Zé António e Frederic
Treinador: Luís Castro
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Hélder Sousa (3m), Tozé (87m, g.p)
Cartões amarelos: Mesquita (17m e 86m), Mikel (67m), Victor Garcia (71m), Jhoan Viafara (80m), Márcio (88m), Tozé (88m), Quiño (89m)
Cartão vermelho: Mesquita (86m)
Por: Prodígio
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
O sistema
O jornal dos Calimeros
Traz a notícia d’arromba!
É o sistema, a sombra…
Qu’os impede por primeiros!
É uma máquina fechada
Cavernosa e corrupta!
Que não lhe permite a disputa
Numa arbitragem comprada!
E s’atentarmos nos jogos
Já disputados então
Verificamos a razão
Pr’a sentirem culposos!
Pois d’ajudas como estas
Só nos tempos do Jardel
De penaltis a tropel…
E campeões por arestas!
Há pois razões pr’a chorar
Nessas páginas de verdasco
O Bruno quer mais tabasco!
Pr’o seu bifinho mascar!
E na inventona dos árbitros
Solta o alarde da unha
No jeito à Dias da Cunha…
Que não se perdem os hábitos!
Por isso há que chorar
C’uma semana de luto!
Contr’o sistema corrupto
Com fumos de preto a’dornar!
Por: Joker
Que bela peça artística
Nesse jornal dos leões!
Escrevem tão bem prelecções
E são mestres em estatística!
Veja-se a razão dos factos
Nos golos em fora-de-jogo
Ou os penaltis do Rojo…
Que não se mencionam nos dados!?
Só falta virem clamar
Contra as regras do jogo
Que não é falta o estorvo
E qu’a mão se possa apoiar!
E continuando a chorar
Pela falta do Solimão
Sentem-se de plena razão
E disso se querem vingar!
No jogo que vem a seguir
Criando o clima perfeito
Pr’o árbitro fazer o jeito…
O Porto ficar como há-de ir!
Mas pode ser qu’o choro
Lhes traga outro sistema
Um Porto que não tem pena
E os traça sem decoro!
E depois da Taça da Liga
Ainda contem pr’o campeonato
Por mais um tempo, um hiato…
Enquanto o sistema des-liga!
Por: Joker
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Bruno de Carvalho borrou a pintura toda.
Confesso que desde a primeira hora que Bruno de
Carvalho, atual presidente do SCP, tomou conta dos desígnios do clube leonino
me deixou sempre uma boa impressão, não pela configuração estranha da sua voz a
roçar algo da área do canto lírico, acrescido de alguma arrogância e
prepotência no seu timbre de voz, mas pelo que em poucos meses de gestão
conseguiu trazer e devolver de positivo ao clube e ao seio da sua principal
equipa de futebol.
Resolvendo de imediato graves problemas de tesouraria a
curto prazo, reunindo a família leonina que estava demasiado dispersa e
desacreditada e projetando de novo o clube para os lugares de maior prestígio
da 1ª Liga portuguesa, feito que, e diga-se com algum ênfase, todos os seus
anteriores homólogos na presidência do clube não conseguiram, ou não foram
capazes de realizar na prática, todos os problemas emergentes do clube num
espaço muito mais alargado no tempo, tendo mesmo contribuído em bloco para o
agravamento do clube, quer em termos económicos quer no panorama desportivo.
A génesis de cada pessoa sempre nos indicou que não há
pessoas totalmente iguais, no entanto, Bruno de Carvalho no início do seu curto
ciclo diretivo, por vezes, assemelhava-se um pouco com os mesmos princípios e
orientações do presidente do FCP, Pinto da Costa, quando este há cerca de 31
anos foi eleito para dirigir os desígnios do clube azul e branco com o êxito de
que todos somos testemunhas, independentemente de se gostar ou não da sua forma
de pensar ou de agir em defesa do seu clube, pois também Bruno de Carvalho
começou por resolver os principais problemas de tesouraria, enquadrou-se com a
própria equipa sentando-se no banco, e por fim, estipulando no clube um regime
de um só comando ou de uma só voz para unificar a filosofia desportiva do
clube.
No entanto, quando Bruno de Carvalho compareceu na sala de imprensa de
Alvalade, logo após o final do jogo com o Nacional, onde fez duras criticas a
Manuel Mota, árbitro do encontro, pelo seu desempenho em jogo que me pareceu
até normal e correto, tendo em conta o que por vezes se vê por aí, não só no
golo que anulou por ter havido duas cargas pelas costas evidentes na mesma
jogada que só o presidente leonino não viu, mas também, por eu não descortinar
nenhum ato de violência merecedor de castigo disciplinar que Bruno de Carvalho
tanto contesta, para além de se "congratular" com os presidentes dos
rivais Benfica e FC Porto pela "conquista de dois pontos", Bruno de Carvalho burrou a pintura toda de um quadro
realista que de início parecia ser aprazível e respeitável, quando ainda no
jogo anterior tinha beneficiado de um penalti do campo do surrealismo puro, e
estranhamente, ou talvez não, neste particular e insólito episódio tudo pareceu
estar bem para as bandas de Alvalade.
Como diria um amigo meu no seu jeito brincalhão de
enfrentar os acontecimentos menos conseguidos, no que diz respeito a este
triste episódio, “há dias de manhã, que de tarde, não se pode sair à noite”.
Por: Natachas
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Sozinho em casa!
Depois desta época especial Do milagre do nascimento Apronta-se outro momento Na Liga do Pai Natal! Uma disputa em clássico Joga-se pr’a essa taça Qu’a este período dá graça A esta Liga do Jurássico! Que é coisa nunca vista A não ser noutras eras Ond’as verdes quimeras Tinham propósitos de conquista! E hoje com’uma prenda Oferecida por Santa Claus Têm-se os gatos por maus E em leões por encomenda! E vão afinando o rugir Pra vencer esta taça! Querem do Porto, a caça Par’o ano que há-de vir! Pois festejaram à grande Não o primeiro, o terceiro! O lugar mais corriqueiro Para o seu final de ano! E por isso pedem vingança Sobr’o jogo do Dragão Levaram três de ração Pr’a adornar a sua pança! E o Manha ainda exulta Por essa cruzada leonina No Rascord por lá afirma Qu’o Bruno ainda está na luta! Ho!Ho!Ho!Ho! Ri o Santo Por essas cartas de desejo Do Manha, este festejo É uma prenda e tanto!? Que luta contr’os rufiões Mas está sozinho em casa! O que nesse filme se passa É um “remake” dos leões!! E fala desses que vivem Na sombra dos seus sucessos Como se fossem travessos, e Não merendo que singrem! E apoia o menino Carvalho Como s’este fosse o Kevin! Pois o menino Kelvin… É um tremendo pirralho! Que lh’arrebatou o pio No tempo de descontos Deixand’o Manha, sem contos… Que não nos contasse, em fastio! Por isso é reviver Este filme todos os anos O Manha contr’os “sopranos”
No seu filme d’entreter!
Por: Joker
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013
O Natal da Tribuna!
Pai Natal, foi um ano perfeito! Ganhar daquela forma Tem outro peso, conforma Todo e qualquer sujeito! Não creio restarem dúvidas Sobre o nosso pan-portismo! Onde todo este meu lirismo Tem meras pretensões lúdicas! E apesar daquele “anónimo” Não gostar das minhas piadas Sei-o Batman, por pseudónimo! E sinto-lhe as asas/unhas cortadas! É uma águia escondida Ou um leão acossado E vinga-se a cada partida Não no jogo, no letrado! E por entender de poesia É refinado no gosto! Lê quadras pr’a seu desgosto! O tema dá-lhe malvasia! Mas pode continuar a ler Qu’o tema é inspirador E nesse espaço pode escrever Por onde lhe for maior a dor! S’a mesma vier do cotovelo Pode atacar de soslaio E nos comentários vou lê-lo Até esse findar de Maio! Pois conto lá festejar o tetra Como desejo deste Natal E a poesia se fará à letra D’acordo com o meu ideal! Pois não peço licença Pr’a escrever o que me suscita Sou o Joker, sem outra referência E o Porto é a minha musa da escrita! E conto por bem festejar Mais um campeonato nacional! E mais não posso desejar… Qu’outra prenda de Natal: O Valdemar a comentar Esse jogo decisivo… E ver a sua cabeça a inchar A cada golo sofrido! E ter a seu lado o Conduto A comentar na benfica Tv E com uma careta de luto Vergar-se aquilo que se vê! Não sou, nisto, muito exigente Um pouco como a minha poesia E só quero uma quadra coerente: A do Natal com ALEGRIA! FELIZ NATAL!
Por: Joker
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
O Natal Mouro.
Estava o “leão” em primeiro
Quando, eis que cheg’o Natal!
Ia de mota, matreiro…
Mas espalhou-se na nacional!
Pois queria qu’o Natal
Fosse festa do Islão
E nisso a festa ideal
Tinha a mão de Solimão!
Uma mãozinha marota
Que se usa pelas costas
É a mais pura batota…
Perdendo vê lá se gostas!?
E não contente c’o feito
Lá s’insurgiu no relvado!
“Ó Mota, foste comprado!”
Diz o “leão” de peito-feito!
E caminha pr’a outra sala
Pr’a continuar a refrega
À conferência s’entrega…
É o “Delegado” que fala:
“Queria “parabenizar”
Os outros dois presidentes
Qu’aqui nos vieram roubar
Pontos que nos são “indiferentes”!
Pois sabemos bem, (que)
Não contamos pr’o Totobola
E não interessa a ninguém
S’o Sporting até descola!
Nós só queríamos ser
Os líderes neste Natal!
E nessa prenda, crescer
Como uma criança normal!”
E neste discurso “cortês”
Reclama da “violência”
O qu’em Manel Machadês
Significa: incompetência!
E chor’o lugar perdido
No infantário d’Alvalade
Tanto menino sofrido…
Tanta infantilidade:
Chor’o “leão” Presidente
Chor’o “leão” Delegado
Chor’o Jardim, “coerente”:
“O árbitro foi o culpado!
Buá, foi-se o primeiro!
E o Natal já não é verde!?”
E tem-se o “leão” costumeiro
Nesse lugar que lhe serve!
O terceiro é garantido
Como prenda natalícia!
Só por ser um bem-nascido:
Um Visconde sem malícia!
E se o terceiro aí vingar
O Visconde ganh’ó título!
E a nobreza vai ganhar
Um Conde de triciclo!
Pois a voz grossa entoa
A imponência e tamanho!
O Bruno, é que não s’assoa…
E solt’a baba e o ranho!
Ainda é um fedelho
Que não contém o choro!
Queria ser o primeiro…
E ter um Natal…mouro!
Alah u' Akbar!
Por: Joker
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domingo, 22 de dezembro de 2013
Segunda Liga, 22.ª jornada: FC Porto B 1 - 0 Beira-Mar
Foi com naturalidade que o Porto B recebeu e venceu o Beira Mar.
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Foto: www.fcporto.pt |
No Porto B destacava-se à partida a ausência de Tozé (castigado) e o ingresso de dois jogadores da equipa principal: Ricardo e Fabiano.
No Beira Mar registavam-se as ausências de Batatinha, Wyllian e Dieguinho.
Este foi um Porto B algo diferente. Na defesa Mikel fez companhia a Zé António. No meio campo Tomás foi o trinco de serviço, com Pedro Moreira e Leandro com tarefas mais ofensivas. Na frente Kayembe completou o tridente habitual.
O jogo começou equilibrado, com um ligeiro ascendente da equipa portista. O meio campo funcionava bem na recuperação e circulação de bola, mas falhava o último passe.
Na frente Kayembe agitava as águas, mas nem a irreverência do jovem avançado desbloqueava o resultado.
O Porto B tinha as melhores oportunidades. Tomás num canto atira à trave, Kleber sozinho falha de cabeça e os remates de Leandro falharam por pouco o alvo.
Na defesa tudo tranquilo, tirando os dois erros infantis de Quino que iam traindo a equipa.
Chegou-se assim ao intervalo com um empate aceitável.
Na segunda parte o Porto B entrou mais forte, mais pressionante, mais ambicioso. E foram vários os lances de perigo. Perigo este que culminou no golo de Kayembe, que aproveitou uma bola perdida na área para encostar.
A partir do golo o jogo entrou mais uma vez numa toada equilibrada. Por esta altura Tomás segurava o jogo e passeava classe pelo campo.
Até ao fim não ouve muito mais a registar, apenas a única oportunidade de golo para o Beira Mar mesmo a fechar, com Fabiano a segurar o resultado.
Análise individual:
Fabiano - Uma saída dos postes mal medida podia ter causado dissabores. No final salvou o resultado com uma excelente defesa.
Victor - Não está na forma ideal. Parece mais lento, mas cumpriu sem deslumbrar.
Zé António - A segurança habitual.
Mikel - Foi central neste jogo e esteve muito bem nesta posição. Melhor que costuma estar na sua posição original. Sempre rápido, atento no corte e na antecipação. Excelente jogo.
Quino - Complicativo, a perder várias bolas (2 das quais em zonas proibidas). Saiu ao intervalo por lesão e a sua falta não foi sentida.
Tomás - Melhor em campo. Finalmente na sua posição predilecta mostrou os argumentos que fazem dele uma promessa. Classe, posicionamento
irrepreensível, iniciativa de jogo.
Pedro Moreira - Teve como missão ligar o jogo da equipa, mas nunca conseguiu ser eficaz. O seu jogo ganha quando recua no terreno.
Leandro - Uma das boas exibições da equipa, sobretudo na 1ª parte. Conseguiu ser o elemento sempre disponível. Sempre a pedir bola, sempre em desmarcação e a conseguir por 2 vezes aplicar o forte remate.
Kayembe - Um menino que traz muita irreverência. Embora se note ainda muita imaturidade, compensa com uma entrega incrível ao jogo. Bons cruzamentos e o golo oportuno que deu a vitória.
Ricardo - Muito apagado. Melhorou ligeiramente na segunda parte, mas sempre inconsequente.
Kleber - Um bom jogo do avançado. Muito importante a funcionar como pivot e a segurar a bola, libertando depois para os extremos.
Rafa - Entrou ao intervalo para o lugar de Quino e integrou-se com naturalidade na equipa. Boas subidas e bons cruzamentos. Pede mais tempo de jogo.
André Silva - Entrou para jogar numa ala. Dois bons remates em diagonais.
Tiago Ferreira - Nada a registar.
FICHA DE JOGO
FC Porto B-Beira-Mar, 1-0
Segunda Liga, 22.ª jornada
22 de Dezembro de 2013
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia
Árbitro: Luís Ferreira (Braga)
Assistentes: Nuno Eiras e Pedro Fernandes
Quarto árbitro: José Gomes
FC PORTO B: Fabiano; Víctor García, Zé António, Mikel e Quiño; Tomás Podstawski, Pedro Moreira (cap.) e Leandro; Ricardo, Kléber e Kayembe
Substituições: Quiño por Rafa (46m), Kayembe por André Silva (72m) e Leandro por Tiago Ferreira (90m)
Não utilizados: Caio, Caballero, Pavlovski e Ivo
Treinador: Luís Castro
BEIRA-MAR: Rui Rego; André Nogueira, Luís Gustavo, Jaime (cap.) e Daniel Martins; Ricardo Dias, Hélder Tavares e André Sousa; Tiago Cintra, Luiz Phellype e Pité
Substituições: Pité por Nanu (70m), Hélder Tavares por Afshin (76m) e Tiago Cintra por Aleksei Kuchuk (85m)
Não utilizados: Samuel, Hugo Lopes, Guilherme e Balacó
Treinador: Jorge Neves
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Kayembe (54m)
Disciplina: cartão amarelo para André Sousa (14m), Pedro Moreira (15m), Jaime (54m), Luís Gustavo (77m) e Aleksei Kuchuk (90m+2)
Por: Prodigio
Já nasceu o “Salvador”?
Mais um Natal com Jesus…
Não é ele o salvador?
Que outro santo melhor
Para o nosso altar da luz?
Mais uma missa do galo
Rezada na consoada…
E títulos d’empreitada?
Túneis…Sabem do que falo?
Um milagre renovado
Em cada época natalícia
Pois qu’aí cheg’a notícia:
4 milhões, e de saldo!
Um santo milagreiro
Faz da água, o vinho
Sem ajuda do Vilarinho!
E multiplica o dinheiro!
É Natal sobre esta terra
Que campeonatos não vê
Mas é uma crença que se lê
Nesses “escritos” do Guerra!
E o menino vai nascer
Pr’a salvar a humanidade
Que na sua bestialidade
O vai ver de novo, perder…
Um ciclo que não acaba
Entre morte e nascimento
Sem qu’aprendamos qu’o tempo
É um dado que não s’apaga!
E por mal qu’o afloremos
Vemos crescer o passivo!
Sem que o futuro activo
Se multiplique, ao menos!
Pois a fé vai aumentando
Na difusão da mensagem
Que na TV, a percentagem
Já suplantou um outro tanto!
40 milhões ao ano!
Diz o Administrador-Delegado!
Isto nem ao Diabo
O lembraria, sacro-santo!?
Uma fé que não tem fim
Mesma na Liga dos Campeões
Jogada em casa dos lampiões!?
Era a promessa, enfim…
Não para ser ganha
Só pr’a jogar a final!
Celebrando este Natal
C’o os postais do Manha!
Pois a fé não se discute
É coisa do coração
E sabemos qu’a do lampião
É a estrela do azimute!
Qu’a anuncia o nosso Senhor
O nosso menino Jesus
Que na manjedoura, reluz
Da humanidade, o melhor!
Por isso é tão bem pago
Só para vir a jogo perder
E à humanidade benzer
No seu cíclico presságio…
* O autor respeita todas as convicções religiosas, nomeadamente a cristã e a sua festa natalícia, sendo que brinca com o nome Jesus, por razões meramente “futeboleiras”. Obrigado!
O "Natal" é quando o Manha quer!
Por: Joker
ABC 25 - 22 FC Porto - Díficil de explicar

O FC Porto deslocou-se a Braga este sábado para defrontar a equipa do ABC em jogo da 17ª jornada. Entrávamos nesta jornada na liderança, pelo que se esperava que tal se verificasse no fim da mesma. Tal não aconteceu e neste momento estamos em 4º lugar, embora a 2 pontos apenas da liderança.
Como referimos no título deste texto é um jogo díficil de explicar. Sabíamos que seria um jogo muito complicado, a equipa bracarense está em grande forma e é bem conduzida pelo nosso conhecido Carlos Resende. Somos melhores colectiva e individualmente, penso que é unânime.
Ontem isso não aconteceu, nem como equipa e foi uma noite má para alguns jogadores chave.
Eles foram melhores, tiveram mais garra, foram mais concentrados e souberam ultrapassar os obstáculos com que se foram deparando. Naquilo que nos interessa, a nossa equipa, só podemos lamentar o jogo de ontem. A ausência de Obradovic do banco não é justificação, Ricardo Costa sabe muito bem o que faz. O cansaço também não, já ultrapassamos períodos mais complicados e saímos vitoriosos. As lesões? Ontem Schubert até regressou... Quem nos costuma ler sabe a admiração que temos por esta equipa. Ela mantém-se obviamente. São talentosos, determinados e convém não esquecer somos penta-campeões. Por tudo isso, temos fé que este tenha sido apenas uma má noite.
Vamos ao jogo. Como quase sempre, um bom ambiente no Flávio Sá Leite. Os nossos adeptos a fazerem-se ouvir no apoio à equipa.
A partida inicia-se e desde cedo é jogado a um ritmo intenso. Os primeiros minutos são equilibrados. A nossa defesa distribuia-se no já habitual 6*0. A equipa bracarense inicia numa defesa 5*1.
Embora o jogo estivesse equilibrado, o ABC logo nos primeiros minutos conseguiu uma vantagem superior a 1 golo, com um 4 - 2. Hugo Santos com um remate aos 6 metros do seu posto reduziu logo no ataque seguinte. Foi assim que chegamos aos 5 minutos, com um 4 - 3 no marcador.
Notava-se que a nossa equipa estava ansiosa. Nota disso é o golo que nos fez ficar a perder por 3 pela 1ª vez. Estávamos nós no ataque. Um passe é executado à queima e o adversário faz uma intercepção. Segue para a baliza e facilmente consegue bater Laurentino. Era o 6 - 3.
A juntar a isso, sofríamos agora uma série de exclusões e 7 metros contra. Primeiro Alexis, logo a seguir Gilberto. Foram 4 minutos quase consecutivos a jogar apenas com 6. Se já estava complicado pior era assim. Contudo, a equipa ia-se aguentando. No fim destes minutos com menos jogadores o resultado era de 9 - 5.
A equipa bracarense tinha alterado o seu sistema defensivo, apresentava-se agora num 6*0. A nossaa equipa mostrava-se sem ideias para ultrapassar com sucesso esta muralha em ataque organizado, Pesqueira com sempre ia batendo e como habitualmente muito ia passando. Raríssimas vezes também o conseguíamos em contra-ataque.
Todos estes factores foram decisivos para o avolumar deste atraso no resultado. A desvantagem ia crescendo. Pouco depois dos 20 minutos de jogo atingiu os 6 golos (13 - 7). Podia até ser mais um, mas um desconto de tempo pedido por Carlos Resende anulou (bem) mais um golo sofrido.
Ricardo Costa não estava a gostar e tenta encontrar soluções. Quintana entra para a baliza, Schubert entra para o lugar de Hugo Santos e Hugo Rosário está presente também nos processos ofensivos.
O ontem treinador tentou, testou outras peças. Mas nem assim conseguíamos. Ao intervalo perdíamos por 5 golos (15 - 10). Tínhamos de ser uns gigantes para levar um bom resultado. Não era impossivel, o ano passado fizemos igual contra o mesmo adversário e igualmente num jogo fora.
Os primeiros minutos do segundo tempo continuaram a não correr bem. Nem um golo marcado até aos 5 minutos. Pior, como sofremos 1 a diferença era agora de 6 golos.
Temos de realçar que a nossa equipa nunca baixou os braços, entregou-se a esta luta. Bateram-se como puderam. A verdade é que paulatinamente, nos íamos aproximando no marcador. A 15 minutos do fim só 3 golos nos separavam. Ainda era possivel. Era uma luta intensa.
Esta diferença de golos foi-se mantendo quase sempre. Quando a podíamos baixar deparámo-nos com um Humberto Gomes ontem a bom nível. No final do tempo o resultado era de 25 - 22.
O campeonato sofre agora um interregno. A próxima jornada é apenas no dia 18 de Janeiro na recepção ao Ismai. Não estamos no lugar que ambicionamos mas estamos muito a tempo de o conseguir. Os adversários ainda vão perder pontos nesta 1ª fase, podemos até conseguir terminar o campeonato regular na liderança. Vamos à luta...
Equipa e marcadores:
Hugo Laurentino (gr), Gilberto Duarte (4), Wilson Davyes (1), Tiago Rocha (2), Hugo Santos (2), Ricardo Moreira (6) e Pedro Spínola (1).
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (gr), João Ferraz (1), Alexis Hernandez, Hugo Rosário (2), Miguel Sarmento e Mick Schubert (3)
Por:Paulinho Santos
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