Aconteça o que acontecer, altere-se o que se entender, ou simplesmente se vá no caminho de se inventar novas e melhores regras, em termos de polémica de casos de arbitragem, teremos sempre nos meios de comunicação social e em tudo que envolva os árbitros e as suas decisões, um retrato de desagrado permanente, de controvérsia obsessiva, de visão parcial e doentia e de dualidade de interpretação dos lances julgados de capitais, ou que poderão, eventualamente, alterar o rumo dos acontecimentos de qualquer resultado final num jogo de futebol.
Nestas circunstâncias, deparamo-nos todas as semanas pelos palcos do mundo da bola, com decisões de arbitragem erradas umas vezes, e por outro lado, com decisões ajustadas e em conformidade com as imagens que os lances nos proporcionam, todavia, para os amantes do futebol, e essencialmente, para os fervorosos adeptos de cada clube, cada lance terá sempre uma explicação diretamente conjugada com os seus próprios interesses e cores, raramente havendo lugar a julgamentos imparciais ou despidos das camisolas que os seus jogadores trajam.
Neste propósito, uma falta cometida no primeiro ou no último minuto de jogo, deveria de ter a mesma interpretação das regras de arbiragem por todos os árbitros, assim como, qualquer intenção de tocar a bola com a mão, também deveria de ser sempre objeto de punição com um cartão amarelo, independentemente de a infração ter sido cometida no meio do campo, ou junto a uma qualquer linha lateral ou final.
Porém, e ao contrário do que na minha ótica seria preferível e recomendável, o que assistimos nos nossos estádios de futebol, são atuações de árbitros de acordo com um determinado perfil ou personalidade, no que concerne a aplicar as regras de arbitragem, sendo por esta razão que por vezes se comenta que o árbitro A seria melhor opção do que o árbitro B para um determinado jogo, e assim sucessivamente, o que não pode trazer à competição a tal imparcialidade de critérios que eu apregoo e gostava de ver implementada, resultando posteriormente deste cenário contraditório, situações de jogo iguais com critérios diferentes por parte do quadro de árbitros, com prejuízo inequívoco do próprio espetáculo futebolístico.
Por: Natachas.
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