Tão próximo da hegemonia
Tão longe da realidade
Tão perto da câmera vazia
Que nos enche de saudade
Nas bazófias anuais
Ditas por anos a fio
Em épocas sempre iguais
De campeonato “vazio”
Nessa hegemonia recente
Conquistada a pulso
O benfica ganha, indiferente
Às derrotas de percurso!
Por isso a máquina montada
Na campanha do Moniz
Já ilustrav’a argolada
Na alienação de raiz
Não há derrota qu’o vença
No seu estado psicológico
E mais um ano, de doença
Só o agravará, patológico!
Tal como dizia, Salieri
No seu internato final
Campeão, não é quem quer
E a mediocridade, cai mal
Por isso importa negar
Esconder a realidade
Jogar, e voltar a jogar (a ver)
S’o jogo muda a verdade!
Foi um orgulho sublime
Ter estado nas decisões
Não as ganharam, é crime?
Jesus teve as suas razões!
Ele não se disse hegemónico
Disse apenas estar perto
Um louco não se toma por crónico
Se só delira, incerto!?
Se em quatro ganhou um
E Perdeu três pr’o rival
Se não ganhasse algum
Era hegemónico total!
E na mensagem que vende
Essa Tv a dez euros
Vejam o muito que s’aprende
C’o Jesus, e seus erros?!
Pois bem, sendo hegemónico
A pavio está muito curto
E nem o Moniz, catatónico
Gosta de fazer figura d’urso!
Por isso a entrevista deriva
Para o bom do Tacuara
Ou ele sai, se retira…
Ou a disciplina sai cara!?
Pr’o ano é ao pontapé!
Depois do ano d’empurrão
O Cardoso não sai p’lo seu pé
Pois falta uma de mão!
Pr’o ano é que é, Campeão!
Depois de estar nas decisões
Vencer nem sempre é razão
Nas hegemónicas pretensões!
E nisto, o Rei está desnudado
Julgando-se em traje de gala
Sente-se potente, um primado
Qu’a sua loucura não cala!
Por: Joker
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