Queres assistência, querido?
Já vi que estás lesionado
Enrola-te aí um bocado
Qu’o jogo está divertido!
 
É o melhor do mundo!?
E nisso pode escolher
Que jogo vai resolver
Em cada metro ou segundo!
 
E nisso alud’à amizade
Qu’o liga ao de Carvalho
Desd’a faculdade, o trabalho…
Em risos de sinceridade!
 
E eis qu’entra o presidente
E estica-lhe o seu belo chispe 
Então, Proença já viste
A que cheguei como gente?
 
Nunca pensaste qu’o caloiro
Um dia te pudesse ascender
Mais qu’ao gestor, ao saber
O que na faculdade val’oiro!?
 
É verdade, sôr presidente
É preciso categoria
Pr’a aqui estar em pleno dia
Aos olhos de tod’a gente!
 
É que s’isto fosse no Dragão
E o Presidente entrasse…
E nesta cabine nos saudasse
Era motivo pr’a investigação!
 
Quiçá um novo mega-processo
Um novo apito-dourado!
Que depois do jogo finado
Já estava encontrad’o nexo!
 
Um golo em fora-de-jogo
Um pénalti com’os Clérigos!
Uma vitórias com tais méritos
Significaria a prova de fogo!
 
Mas aqui é boa prática!
Afinal são todos uns queridos
Uns fidalgos outrora tão ricos
Não corrompem como forma ou táctica!
 
É tudo cavalheirismo!
O Proença no programa da SIC
O de Carvalho em proeza chique:
O nacional-porreirismo!
 
Por isso a menção tão querida
Na arte da “fofura” arbitral!
O Proença da agressão brutal
Ser afinal, uma alma ferida!
 
Que sensível qu’é o nosso juiz
Qu’ao ver saltar o Jackson pr’a marcar
Viu um encosto em vez dum atropelar
E ao ser filmado sorriu por seu cariz!
 
Mas é um querido, o nosso Proença
Todos ajuda, por sua dedicação
Não s’entende aquela agressão!
Queres querido, mais assistência?
 
É uma vedeta este nosso árbitro
Tod’a uma equipa o acompanha
A SIC em manobra, campanha
Par’o prover de volta ao espectáculo! 
 
É um querido, disso não há dúvida
Os vários pénaltis gamados na luz
Mas o golo do Maicon, ainda traduz
O que bastava pr’a se pagar da dívida!
 
Que “carma” este que nos acompanha
Nos árbitros de Lisboa e Setúbal!
Doces com’o bom do moscatel
E queridos com’a bela gadanha!
 
Por isso o documentário traduz
Tod’a verdade do apelido:
Proença, foi-nos esclarecido
É um querido, tod’o um ser de Luz!

Por: Joker