sexta-feira, 7 de março de 2014

(M)Orfina

Lixo!...


Já juravam no jornal
Qu’er’o Marc’o escolhido!
O treinador-entretido
Pr’a partida de carnaval!

O registo da Cofina
Apressa-se a noticiar
Qu’o treinador vai treinar
Aquele clube “lá de cima”!…

E esquece-se d’enunciar
Qu’é a véspera da partida
Do Estoril à subida
Aquele terceiro lugar…

Mas só existe um senão..
O adversário em jogo!
Não se vá dar aquele logro
Do ano passado, então!?

Quando já viviam o título
No passeio Marítimo
Onde ao Estoril, o legítimo
Era ser o próximo fascículo!

Mas pr’a acautelar a festa
Deste ano anunciada
Nada como uma “Cofinada”
Pr’a adornar o que resta!

E anunciando o vínculo
Do treinador do Estoril
A esse Porto, o ardil
Está publicado no título!

É este grupo “comunicacional”
Por detrás desses correios
De tantos papeis porreiros
Que fazem prova de jornal!

Uma publicação irmã
Desse triste “Record”
Que nessa manha, encobre
O ditoso “Correio da Manhã”!

Tipos da maior seriedade
Que na pena são jornalistas
Directores e carreiristas
Que só perpetuam a verdade!

E como mexem em tod’a merda
Sabemos como gerem os Negócios
Que nas notícias fabricam sócios
Ao preço de tod’o zero-à-esquerda!

E é esta comunicação
Que dá cultura a este país
Tod’a informação de raiz
Na sua particular visão!

Nada que não se conheça
Nos trejeitos dos mentirosos!
Quais jornalistas honrosos (que)
Só publicam o qu’aconteça!

São sintomas dos tempos modernos
Ond’o que importa é noticiar
Não esse realidade, qu’a mostrar
Lhes daria audiências a menos!

Por isso há que desvirtuar
Os acontecimentos externos!
Procurando novos governos
A quem possam apoiar!

E nisso há que manter o status
Uma determinada verdade
Que escrita em repetida idade
Possibilita a criação de factos!

E nisto estamos “morfinados”
Por este lixo tóxico da Cofina
Que mesmo não o lendo, afirma
Que fazemos jus aos seus primados!

Por isso é vendido a eito
Não sei se como papel de jornal
O que numa emergência real
Daria pr’o limpar a jeito!





Por: Joker

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