O FC Porto recebeu esta noite a Oliveirense para 12ª jornada
do campeonato nacional. Num jogo emocionante até ao fim, o nosso clube ganhou à
forte equipa visitante.
Perante uma boa casa, atendendo que era um dia de semana, Tó
Neves seleccionou a equipa prevista. Ainda sem o nosso capitão, ainda a
recuperar de lesão, Caio tem sido o escolhido para o 5 inicial.
Desde cedo nos encontramos em desvantagem. Ainda nem 2
minutos completos de jogo tinham passado e um remate de muito longe, quase no
meio campo colocou a equipa visitante a ganhar.
O jogo tornava-se mais díficil. Íamos construindo algumas
oportunidades de golo, a atitude estava lá, mas estava a falhar o último toque.
Nem de penalti... Foi o que aconteceu aos 8 minutos. Caio entra em velocidade
na área e é empurrado. Penalti claro. O mesmo Caio rematou ao poste com o
guardião adversário batido, tinha-se lançado para o lado contrário. Azar do
nosso 8.
Já diz o ditado, água mole em pedra dura tanto bate até que
fura. Felizmente esta pedra não demorou eternidades a ser furada, talvez um
minuto de hóquei depois do penalti. Uma grande jogada de Pedro Moreira, a rodar
por trás da baliza e na altura certa a endossar a Jorge Silva. Este fez o mais
"fácil", marcar. Golo.
O jogo desenrolava-se a um ritmo diabólico nesta altura.
Vamos comentar as incidências do jogo desses 60 segundos para perceberem. Bola
ao centro, recuperação nossa e saída veloz para o ataque. Estávamos 3 para 1,
vamos lá... A jogada é bem construída, Caio tem espaço e tenta o remate. o
guarda-redes adversário defende. A bola estava agora com a UDO que seguem para
o ataque. Gonçalo Alves entra na área a Edo comete penalti. O mesmo Gonçalo
cobra eficazmente e bate o nosso keeper. Tudo isto num minuto. Penalti nosso,
golo nosso, possibilidade do 2- 1 e o contrário, eles a fazerem o 1 - 2.
Uma pequena interrupção do jogo para falar do marcador do 2º
golo deles. Sabem que raramente sequer falamos de jogadores adversários. São
mesmo assim chamados, o adversário, não importa o nome. Levantamos hoje uma
excepção. Por alguns motivos. Um jovem que é um excelente jogador e sobretudo
pelo respeito que mostra pelo nosso emblema. Os seus festejos quando marca são
de alegria claro, mas respeito por nós. Ando a ficar farto que nos marque, tem
sido recorrente, mas fica aqui o elogio.
Voltando ao jogo, Tó Neves começa a rotação. Primeiro entra
Hélder Nunes, pouco depois Vitor Hugo. Boas opções, a equipa precisava de
assentar o seu jogo, estávamos intranquilos e a mudança trouxe melhorias. Isto
é fundamental numa equipa.
O ritmo continuava elevado. Deveríamos ter tido mais um
penalti mas o árbitro não assinalou um penalti sobre Pedro Moreira.
A Udo ainda marcaria de novo. Faltavam 11 minutos para o
intervalo quando Edo (sem hipótese de defesa) foi batido.
No entanto, estávamos por cima. As substituições, como dissemos, foram importantes. O desconto de tempo do nosso técnico igual. Acalmamos e
fomos para cima deles. A 5 minutos do intervalo, finalmente um golo nosso. E
que golo! Tiago Losna com um remate artistico, em movimento e pelo meio das
pernas a rematar... Lindo golo!
Na senda dos golaços, logo a seguir um de outro mundo. De
ângulo quase impossivel, Hélder Nunes picou a bola e rematou para o poste mais
distante. Golaço, golaço, golaço!!! Era o empate a 3. Grande recuperação.
E foi com este resultado que chegamos ao intervalo.
Para o recomeço de jogo, o nosso treinador opta por uma
alteração em relação ao 5 inicial. Hélder Nunes, o homem do 3º golo mantinha-se
em campo. Este reinício foi parecido com os últimos da 1ª parte. Um hóquei
bonito, rápido, com tentativas rápidas e incisivas de ataque à baliza
adversária. Os pormenores de qualidade técnica sucediam-se, era um jogo para
craques.
Tivemos inúmeras chances assim. Logo nos primeiros momentos
Jorge Silva ficou mais recuado para receber a bola. Recepciona-a e arranca com
força e velocidade. Remate ao poste. Azar...
O golo surgiria aos 6 minutos. Jorge Silva, na recarga a um
remate de Hélder Nunes a dar-nos o nosso primeiro momento de vantagem. Foi
arrancado a ferros, após estar a perder por 2, finalmente a ganhar. Grande
equipa!
Continuava um jogo intenso. Como é normal em jogos
disputados assim, tornou-se igualmente um jogo de nervos. Os nervos devem ter
alastrado à dupla de arbitragem, o que eles viram quando nos marcaram a 9ª
falta só eles poderão explicar. Pode parecer um erro insignificante mas num
jogo renhido, de luta, carregar tão cedo uma equipa com faltas é deveras
prejudicial.
O 4 - 3 mantinha-se a 10 minutos do fim.
No minuto seguinte penalti claro sobre Losna. O próprio iria
tentar converter. Concentra-se, coloca a bola, olha para a baliza e remata.
Novamente ao poste... É preciso azar. Não faz mal, vamos a eles, é preciso
segurar a vantagem.
Pouco depois a nossa 10ª falta. Era Gonçalo contra Edo,
round 2. Confiança no nosso guardião. Incentivos da bancada. Gonçalo arranca
para a bola, simula e tenta fintar, remata e Edo defende. Grande guarda-redes,
esta foi festejada como um golo. Nas bancadas cantava-se o merecido "Edo
Bosch allez". Fundamental, como tantas vezes. Continuávamos a ganhar e a
barreira das 10 faltas tinha sido passada.
Fomos atrás do golo da tranquilidade. O guarda-redes da UDO
fez uma grande exibição. Até um penalti defendeu, o nosso 3º penalti falhado no
jogo. Isto aconteceu a 4 minutos do fim, após falta sobre Jorge Silva. Pedro
Moreira não conseguiu marcar.
A arbitragem bem tentou. nada de azuis. O nosso último
ataque durou 30 segundos antes de levantarem o braço... Não conseguiram. O
ansiado apito final chegou. Nós vencemos.
No próximo Sábado, dia 25, deslocação a um sítio de um clube
reles. Vamos defrontar aqueles seres que adoramos ganhar. Vamos a eles! Nós
somos os campeões, nós vencemos 11 campeonatos na última dúzia de anos. Nós
somos o Futebol Clube do Porto e vamos lá para ganhar!
FICHA DE JOGO
FC Porto Fidelidade-Oliveirense, 4-3
Campeonato Nacional, 12.ª jornada
22 de Janeiro de 2014
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.010 espectadores
Árbitros: Luís Peixoto, Joaquim Pinto e Sofia Ferreira
FC PORTO: Edo Bosch (g.r., cap.), Pedro Moreira, Caio, Jorge
Silva e Ricardo Barreiros
Jogaram ainda: Hélder Nunes, Vítor Hugo e Tiago Losna
Treinador: Tó Neves
OLIVEIRENSE: Diogo Almeida (g.r.), Tó Silva (cap.), Daniel
Oliveira, André Azevedo e Gonçalo Alves
Jogaram ainda: Gonçalo Suíssas, Nélson Pereira e Rúben
Pereira
Treinador: Nuno Resende
Ao intervalo: 3-3
Marcadores: André Azevedo (2m e 14m), Jorge Silva (9m e
32m), Gonçalo Alves (10m), Tiago Losna (21m) e Hélder Nunes (21m)
Por: Paulinho Santos
2 comentários:
O Reinaldo ?!
Aquele jovem Gonçalo Alves tem que regressar ao FCP.
hoje perdemos vergonhosamente contra o benfica
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