I
Lá foi a instituição
Jogar a Alvalade
Aquilo que sabe…
Pois futebol, não!!
Jogando pr’o empate
Chutou três bolas!!?
E já fora d’horas
Logrou um remate!!!
Marcou o Jardel
Em desespero!
Jogando no erro
Da equip’a granel!
Por lançamento
Ou chuto pr’o ar!
O benfica é impar
No seu rudimento!
Que já no Dragão
Tiveram a sorte
Vencendo sem norte
O jogo d’então…
E nestes sinais
D’equipa banal
Not’o ritual
Em festejos iguais!!?
Aos da Madeira
Que já “campeões”
Saltaram, foliões
C’a vitória “caseira”!…
II
E pr’a lamentar
Vieram as claques
Tomar em destaques
O verbo “Matar”!?
Nessa apologia
Do assassinato!?
Lembraram o acto
Desse triste dia…
Também nesse clássico
Morreu um inocente
Aos olhos da gente
Num momento trágico!
E dessa memória
Se incit’a violência
Com total indulgência
Por essa “vitória”!
Lembrou-nos “A Bola”
A Sorte Grande
Escondendo a flagrante
Vergonha por fábula!
Se foss’a norte
Essa apologia
“A Bola” quereria
“Vingar-se” da morte…
Mas como são Diabos
Tal está integrado
Faz parte do estado
Pr’a que são criados…
E nisso a notícia
Não pode valer
Fazendo por ser
Caso de Polícia?
E qu’autoridade
Existe no Estado
S’o crime é recordado
Com esta “saudade”?
Violando-se a vida
Desonrando-se os mortos?
São estes os modos
Pr’a uma partida?
E qu’outra chegada
Se pode esperar
Se não se respeitar
A vida ceifada?
Não pode valer
Tudo por um jogo!!
Maquiavel é um logro…
Qu’o fim não é vencer!!
Pois acima da refrega
Exist’a consciência
Cuja maior referência
É a vida, por regra!!!
Os meios são éticos
Na paz ou na guerra!!
Qu’a morte não cerra
Os feitos, por épicos!
Que mesmo perdendo
Se pode vencer!!
E nisso ascender
Ao Olimpo, merecendo…
Qu’a maior covardia
Não é a rendição!
É a condição
Da ignomínia!!
E nisso a morte
Pode ser honrosa!
Mais qu’a presunçosa
Vida de má sorte…
Por isso vencer
Não é o maior sucesso
E qu’o seu inverso
Signifique perder…
Pois se para vencer
Tiver que me desonrar
Prefiro não ganhar!…
A ver o outro morrer!
Lá foi a instituição
Jogar a Alvalade
Aquilo que sabe…
Pois futebol, não!!
Jogando pr’o empate
Chutou três bolas!!?
E já fora d’horas
Logrou um remate!!!
Marcou o Jardel
Em desespero!
Jogando no erro
Da equip’a granel!
Por lançamento
Ou chuto pr’o ar!
O benfica é impar
No seu rudimento!
Que já no Dragão
Tiveram a sorte
Vencendo sem norte
O jogo d’então…
E nestes sinais
D’equipa banal
Not’o ritual
Em festejos iguais!!?
Aos da Madeira
Que já “campeões”
Saltaram, foliões
C’a vitória “caseira”!…
II
E pr’a lamentar
Vieram as claques
Tomar em destaques
O verbo “Matar”!?
Nessa apologia
Do assassinato!?
Lembraram o acto
Desse triste dia…
Também nesse clássico
Morreu um inocente
Aos olhos da gente
Num momento trágico!
E dessa memória
Se incit’a violência
Com total indulgência
Por essa “vitória”!
Lembrou-nos “A Bola”
A Sorte Grande
Escondendo a flagrante
Vergonha por fábula!
Se foss’a norte
Essa apologia
“A Bola” quereria
“Vingar-se” da morte…
Mas como são Diabos
Tal está integrado
Faz parte do estado
Pr’a que são criados…
E nisso a notícia
Não pode valer
Fazendo por ser
Caso de Polícia?
E qu’autoridade
Existe no Estado
S’o crime é recordado
Com esta “saudade”?
Violando-se a vida
Desonrando-se os mortos?
São estes os modos
Pr’a uma partida?
E qu’outra chegada
Se pode esperar
Se não se respeitar
A vida ceifada?
Não pode valer
Tudo por um jogo!!
Maquiavel é um logro…
Qu’o fim não é vencer!!
Pois acima da refrega
Exist’a consciência
Cuja maior referência
É a vida, por regra!!!
Os meios são éticos
Na paz ou na guerra!!
Qu’a morte não cerra
Os feitos, por épicos!
Que mesmo perdendo
Se pode vencer!!
E nisso ascender
Ao Olimpo, merecendo…
Qu’a maior covardia
Não é a rendição!
É a condição
Da ignomínia!!
E nisso a morte
Pode ser honrosa!
Mais qu’a presunçosa
Vida de má sorte…
Por isso vencer
Não é o maior sucesso
E qu’o seu inverso
Signifique perder…
Pois se para vencer
Tiver que me desonrar
Prefiro não ganhar!…
A ver o outro morrer!
Por: Joker
2 comentários:
brilhante
genial
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