#FCPorto #Benfica #Sporting #Mouros #Calimeros
É nos pequenos pormenores
De que se decalcam os êxitos
Por cima de certos rumores
Que nos imputam, os textos
Escritos por escribas da bola
E por “letrados” do écran
Onde só conta a “escola”
Da teoria do “grande satã”
Onde qualquer Eduardo
Qualquer Goubern ou Silva!
Esquece o “governo” passado
Nas suas memórias d’escriba!
Mas depois de solt’a telha
Desse passado cinzento
Chega-nos o canto da velha
Em qualquer rajada de vento!
Pois tudo aban’a barraca
E foge-se à frente do lobo!
E o qu’essa história destaca
É que nem tudo o que (re)luz é ouro!
Pois quando o lobo surgiu
Soprand’a construção de palha
O primeiro porquinho fugiu
Pr’a uma outra casa falha!
E com outro sopro deitou
A barraca de troncos por terra!
No qu’aos porquinhos restou
Fugir pr’a outra casa “velha”!
Aquela que construída
Com trabalho e dedicação
Se viu como última guarita
De ser do lobo, a refeição!
E decalcada a fábula
Do lobo e dos três porquinhos!
Na actualidade, a rábula
Também tem ícones pequeninos!
Aconteceu a um outro glorioso
Que construíra uma casa enorme
Sem tempo pr’a outro gozo
Qu’um projecto algo disforme!
E pejado de betão pré-fabricado
Procurou construir melhor!
Um estádio todo emoldurado
Num anel pálido, sem cor!
Mas a grandiosidade impunha-se!
Era o estádio do regime!
E nisto, testemunha-se:
Esse maior crime!
Pois nas alcavalas dos terrenos
Com a EPUL e a câmara
Conseguiram construir com menos
Para se edificar com fama!
E tendo vários empreiteiros
Na presidência da instituição
Fizeram-se os arranjos costumeiros
Para se avançar na construção!
E grandioso ficou o estádio
Apesar da sua tez sem cor!
O Mário Dias virou um sábio
Por ter a 2ª circular ao redor!
Mas tudo o que se constrói à pressa
Cedo ou tarde mostr’a chaga!
Uma chuva que molha a travessa
Ou um vento que levant’a chapa!
E mesmo depois d’avisados
Nesse desligar da electricidade!
Ou a rega em trabalhos molhados
Que sozinha se ligou, de verdade!?
Eis que se soltam outras peças
Desse estádio da final europeia!
São chapas de zinco compressas
Que voam nessa casa cheia!
E o espectador incauto
Julgando estar num grande palco!
Lembra-se do porquinho-do-mato
Qu’ao lobo quase servia de repasto!
E saindo ordeiramente
Na expectativa de voltar ao jogo!
Na terça, fal’o dirigente!
O derbi far-se-á p’lo todo!
E ainda que certificados
Na garantia de tanta gente
Na fábula vêem-se recordados
No lobo que sopra diligente!…
II
E nessa cidade chuvosa
Onde grassam as ventanias
Uma casa dita ventosa…
Permanece segura, em mil dias!
E além da robusteza
Tem um semblante bonito!
Com cor, arquitectura, beleza…
Num ícone de força e mito!
E o dragão guard’a fortaleza
Que norteia esse rio Douro!
E não há vento qu’o vença…
E o Porto seguirá seguro!
Por: Joker
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