quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A sentença!

#Benfica #Jesus #Guimarães #Sentença #risota



O homem foi sentenciado
Passado meio ano dos factos!
Vinte cinco mil ducados
Eis ao que foi condenado!

E o crime até compensa
Para quem vai tendo dinheiro!
O tribunal teve-o por ordeiro
E só o multou por sentença!

Se fosse o cidadão comum
A interpor-se à justiça!
E nisso visando um polícia 
Quanto lhe caberia em jejum?

Não se metam com a Instituição
Qu’é bem maior qu’o país
E nisso a sentença condiz
Com esta justiça de mão!

Quinhentos euros pr’o polícia
Por avaliação corporal
O grosso vai pr’acção social
Como exemplo de perícia!

E isto pr’a quem tem milhões
Só se ri da reincidência
Nessa sua maior apetência 
Suspensa nas suas acções!

Depois já pode voltar
Passado seis meses do pleito
A entrar de peito feito
Como faz questão de s’armar!

E com esta justiça que temos
Sendo-se da instituição
Quem não usaria da mão
Nessa sua “razão”, ao menos?

É qu’o chiclas tem-nas largas
Sabe que nada lh’acontece
Por isso tanto se mete
Em campo, nessas “entradas”!

E neste país o grande exemplo
É transmitido em horário nobre
Nesse registo tão pobre
Perpetuado p’lo tempo!

Pois ainda sai como herói
Quem obstruiu a justiça!
Ond’a sanção casuísta
Perdoa o estilo cow-boy!

E nesta maior impunidade
Como povo podemos saber
Que qualquer sujeito com poder
Sabe-se em maior “liberdade”!

É esta a justiça cega
Que se decalca dos códigos?
Desses artigos tão lógicos
À espera qu’algo aconteça?

A lei é geral e abstracta 
E aplica-se de modo objectivo
A qualquer sujeito passivo
Nessa previsão exacta!?

Mas o que vemos na prática
É a especial “qualidade”
Do autor, não d’autoridade!
Ou antes, do mestre da táctica!

Por isso a notícia é boa
E adequa-se ao país que somos!
E nesta justiça, os tomos
Não s’aplicam a “Lisboa”!


Por: Joker

1 comentário:

Anónimo disse...

"Carlos do Paulo, advogado de Jorge Jesus, não poupa críticas ao teor do comunicado emitido pela Procuradoria Geral Distrital do Porto sobre o processo movido ao treinador do Benfica pelos incidentes em Guimarães.

«O processo ainda não está concluído, o meu constituinte nem sequer foi notificado e nós entendemos extemporâneo e intempestivo a Procuradoria Geral Distrital do Porto vir dar explicações públicas de um processo que devia estar em segredo de justiça. Há uma suspensão provisória do processo que está a decorrer e o meu constituinte tem de cumprir uma série de injunções que o comunicado da Procuradoria Geral Distrital do Porto vem explicar quais são», reagiu Carlos do Paulo em declarações à Renascença.

«Não é agradável ouvir na praça pública que o meu constituinte foi condenado, porque não há uma condenação. Há um acordo entre todos os sujeitos processuais envolvidos para que o processo fique suspenso provisoriamente durante oito meses», frisou.
13-02-2014

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